Doenças respiratórias representam 44% dos casos de internação de crianças no RN
Situação é tida como controlada no momento.
Segundo Sesap, a média de internados por doenças respiratórias considerando todos os leitos é de 14%.
As doenças respiratórias representavam, nesta quarta-feira (28), 44% dos casos de internação de crianças e adolescentes em leitos pediátricos na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte.
Os dados foram repassados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
De acordo com a Sesap, na média geral dos leitos – considerando os adultos e neonatal, além dos pediátricos – os doentes respiratórios representavam 14% do total das internações.
Apesar da proporção maior nos leitos pediátricos, a pasta informou que a situação é tida como controlada no momento.
No Rio Grande do Norte, nesta quarta (28), havia 84 crianças internadas em leitos pediátricos na rede pública de saúde do RN com doenças respiratórias, segundo a Sesap. Dessas, 21 estavam em UTIs e 63 em enfermarias.
🔎 No Brasil, as doenças respiratórias avançaram em alguns estados. Nesta quarta (28), Pernambuco decretou estado de emergência após o aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) em crianças e pela superlotação dos leitos pediátricos na rede de saúde do estado.
🔎 No Rio Grande do Sul, o aumento de casos respiratórios graves também gerou um decreto de emergência neste mês, assim como em Minas Gerais. No Maranhão, por exemplo, o aumento de casos fez alguns municípios adotarem medidas para evitar o contágio.
O Regula RN, plataforma que monitora as regulações no Rio Grande do Norte, mostrava que não havia pressão sobre os leitos da rede pública de saúde nesta quarta: havia 45 leitos críticos disponíveis e 78 leitos clínicos.
➡️ Contexto: A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de síndrome gripal mais agressivos que comprometem a respiração e podem levar à internação por causarem febre, dores, dificuldade de respirar e tosses por um período mais prolongado. As causas podem ser vírus respiratórios, bactérias, fungos e outros agentes. Se não tratado ou em pacientes mais frágeis, como idosos, pode levar à morte.
Fonte: g1