Se o Senado achar que a PEC da Blindagem não é interessante, que arquive, diz Motta

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que houve uma distorção da discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e que, caso o Senado considere que o projeto não deve prosperar, que o arquive.Play Video

“Ver toda essa discussão ser distorcida, PEC da Blindagem, PEC disso e daquilo, não é correto. Enquanto presidente da Câmara, respeito a posição que o Senado vai ter em relação à PEC. É um dever do Senado. Se o Senado achar que a PEC não é interessante, que vote contra, arquive”, declarou durante a conferência Macro Day, realizada pelo banco BTG Pactual, nesta segunda-feira, 22, em São Paulo.

Motta disse que há um “avanço” do Judiciário nos mandatos dos congressistas e citou que há deputados processados por crimes de opinião, pelo uso das redes sociais e por discursos na tribuna da Câmara. Segundo ele, a Câmara apenas retomou regras previstas na Constituição de 1988 e das quais o Legislativo abriu mão. Para ele, a proposta não tem o objetivo de blindar parlamentares mas proteger seus mandatos de “absurdos”.

“Desde a aprovação da Constituição, em 1988, nenhum Poder, a não ser o Legislativo, abriu mão de suas prerrogativas. Nem o Poder Executivo nem o Judiciário abriram mão. Com razão. O Poder Legislativo abriu mão, sim, do texto constitucional originário, por um fato pontual, foi ali no ano de 2001, que decidiu mudar o modelo de autorização para sustação da ação penal”, falou.

A Câmara aprovou na semana passada a “PEC da Blindagem”, sob a relatoria do deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Votaram 353 votos favoráveis e 134 contrários no primeiro turno da votação e 344 favoráveis e 133 contrários no segundo. Eram necessários 308 votos.

A PEC resgata a “licença prévia”, dispositivo que dava ao Congresso Nacional a possibilidade de barrar a abertura de processos criminais contra seus membros. O mecanismo constava na Constituição de 1988 e foi retirado em 2001.

Com a “PEC da Blindagem”, o Congresso volta a ter a prerrogativa de autorizar ou não, por meio de votação secreta, não a abertura de um processo ou uma ordem de prisão.

por Estadão Conteúdo.

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Motorista será indenizado em R$ 2,4 mil após acidente no túnel de Neópolis

Um motorista deverá receber indenização de R$ 2.470,00 após ter o carro atingido por outro veículo na saída de um túnel no bairro de Neópolis, zona Sul de Natal. A decisão foi proferida pelo juiz Agenor Fernandes da Rocha Filho, do 1º Juizado Especial Criminal e de Trânsito da Comarca de Natal.Play Video

Segundo os autos, o autor do processo relatou que seguia pelo túnel de acesso à Avenida das Alagoas quando o outro condutor, sem respeitar a preferência de quem já trafegava na via, ingressou de forma abrupta, provocando a colisão.

O réu negou ter sido o responsável pelo acidente, alegando que não estava no local e questionando a complexidade da causa pela ausência de perícia técnica. No entanto, o magistrado destacou que cabia ao acusado apresentar provas que afastassem as alegações, o que não ocorreu.

A decisão levou em conta registros de vídeo, relatos das partes, danos no veículo e o Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito (BOAT), que reforçaram a versão do motorista prejudicado. O juiz ressaltou que o condutor que causou a batida desrespeitou os artigos 28 e 34 do Código de Trânsito Brasileiro, que tratam da atenção e da preferência na circulação de veículos.

“Nesse ponto, diante dos elementos constantes nos autos, mormente a versão do autor e as provas carreadas aos autos, é induvidosa a culpa da parte demandada”, explicou o juiz.

Com base nos artigos 186, 927 e 944 do Código Civil, o magistrado determinou o pagamento da indenização. O responsável pelo acidente terá 15 dias, contados a partir do trânsito em julgado, para quitar a dívida voluntariamente. Caso contrário, o valor será acrescido de 10% de multa.

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Hospitais do RN estão sem comida por falta de pagamentos; entenda

Os hospitais públicos do Rio Grande do Norte enfrentam uma situação crítica no fornecimento de alimentação devido à greve de trabalhadores terceirizados, motivada por atrasos salariais e de benefícios. Com a paralisação, alguns hospitais enfrentam a suspensão das refeições, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde/RN). Nesta segunda-feira (22), os profissionais da saúde vão fazer uma paralisação em frente ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, às 10h, em Natal.Play Video

Segundo a categoria, os funcionários terceirizados do Walfredo Gurgel estão sem receber o salário referente ao mês de agosto e têm cerca de cinco meses de auxílio-alimentação atrasados. Em razão disso, parte dos serviços foi paralisada, afetando diretamente a distribuição de refeições. “A situação é crítica para os acompanhantes de pacientes, em sua maioria vindos do interior, sem condições financeiras. Há relatos de pessoas que não comem há dois dias e de famílias que precisam dividir uma única quentinha entre três pessoas”, afirmou o sindicato.

O Sindsaúde informou que hospitais como o Giselda Trigueiro e o Hospital de São José de Mipibu estão sem fornecimento de alimentação desde 15 de setembro. No Walfredo Gurgel, o serviço foi suspenso em 16 de setembro, e no Hospital Santa Catarina, no dia 18.

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EUA sancionam Viviane Barci, esposa de Alexandre de Moraes, com a Lei Magnitsky

O governo Donald Trump, nos Estados Unidos, estendeu as sanções da Lei Magnitsky à advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e ao instituto Lex, ligado à família do ministro. A lei já atinge Moraes desde 30 de julho.Play Video

A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro norte-americano.

A Lei Magnitsky é um mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior. Entre outros pontos, a medida bloqueia bens e empresas dos alvos da sanção nos EUA.

Entre as sanções previstas estão o bloqueio de contas bancárias, de bens e interesses em bens dentro da jurisdição em solo norte-americano, além da proibição de entrada no País.

A decisão do governo dos Estados Unidos foi tomada 11 dias após a condenação do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe. O relator do processo que levou à condenação de Bolsonaro é o ministro Alexandre de Moraes.

por Agência Brasil.

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Netanyahu reage a reconhecimento da Palestina e afirma que “não haverá estado palestino”

Declaração foi feita neste domingo 21, após Reino Unido, Canadá e Austrália anunciarem reconhecimento formal; premiê israelense disse que decisão premia o terror

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo 21 que “não haverá estado palestino”, em resposta à decisão do Reino Unido, Canadá e Austrália de reconhecerem formalmente a Palestina.

“Tenho uma mensagem clara para os líderes que reconhecem um Estado palestino após o horrível massacre de 7 de outubro: vocês estão dando um prêmio enorme ao terror”, declarou Netanyahu.

Segundo o premiê, ele resistiu a pressões internas e externas para impedir a criação de um estado palestino. “Fizemos isso com determinação e sabedoria diplomática. E, ainda mais, dobramos os assentamentos judaicos na Judeia e Samaria — e continuaremos nesse caminho”, afirmou, usando o termo adotado em Israel para se referir à Cisjordânia ocupada.

Netanyahu acrescentou que novas medidas serão anunciadas após sua viagem aos Estados Unidos. “A resposta à mais recente tentativa de impor um estado terrorista sobre nós no coração da nossa terra será dada após meu retorno dos Estados Unidos. Aguardem”, disse.

por Agora RN

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Rafael Motta deixa hospital e comemora retorno para casa após acidente de kitesurfe em Natal

O ex-deputado federal Rafael Motta está de volta a Natal depois de quase um mês hospitalizado devido a um grave acidente de kitesurfe ocorrido no dia 22 de agosto, na Praia do Forte, zona Leste da capital potiguar. Em um vídeo publicado nas redes sociais neste sábado (20), Motta apareceu cantando, tocando ukulele e emocionado ao agradecer o apoio que recebeu durante o período de internação.Play Video

“Como é bom chegar em casa, chegar em Natal. Obrigado a todos pelo carinho, pelo cuidado e pelas orações. Aos poucos vou retomando a rotina e, em breve, com recuperação plena. 🙏🏻💙 #SouumMilagreEestouAqui”, escreveu o ex-deputado.

No dia do acidente, Rafael Motta praticava kitesurfe quando sofreu uma forte queda. Ele foi socorrido ainda na praia e levado ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde passou por uma cirurgia torácica emergencial e permaneceu intubado e em coma induzido até 25 de agosto.

Devido à gravidade das lesões, Motta foi transferido para São Paulo em uma unidade aérea de saúde para dar continuidade ao tratamento. O diagnóstico apontou lesão brônquica e múltiplas fraturas, incluindo coluna, esterno, antebraço esquerdo e face.

Após quase três semanas internado em São Paulo, Rafael recebeu alta médica em 12 de setembro. Desde então, segue em processo de reabilitação e deverá continuar o tratamento de forma ambulatorial.

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EUA deixam de ser convidados para evento sobre democracia liderado por Brasil, Espanha e outros 3 países

Reunião sob o mote ‘Em defesa da democracia, combatendo os extremismos’ será realizada em paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Diferentemente de 2024, EUA não foram chamados.

Os governos de Brasil, Espanha, Chile, Colômbia e Uruguai realizarão um evento paralelo à Assembleia Geral da ONU, na próxima semana em Nova York, para discutir formas de fortalecer a democracia contra os extremismos. A reunião será nos moldes da realizada em 2024, com a diferença de que, neste ano, os Estados Unidos não foram convidados.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva embarcam para Nova York às 10h deste domingo (21). Na terça-feira (23), ele fará o discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU.

No ano passado, Lula já havia organizado o evento “Em defesa da democracia, combatendo os extremismos” em parceria com outros países. Na ocasião, os EUA, sob a presidência do democrata Joe Biden, enviaram representantes.

Neste ano, segundo auxiliares do governo, nenhum dos organizadores da reunião nem sequer cogitou convidar os EUA para participar — tampouco a administração do presidente Donald Trump demonstrou interesse.

Em julho, os países organizadores fizeram uma prévia do encontro em Santiago, no Chile.

Brasil e Estados Unidos vivem um momento de crise em suas relações. Trump impôs tarifas de 50% sobre uma série de produtos brasileiros que entram nos EUA.

Uma das justificativas dadas pelo presidente americano é que a Justiça brasileira está, em sua visão, perseguindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump.

Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por ter tentado dar um golpe para permanecer no poder mesmo depois de perder a eleição de 2022.

Após a condenação, no último dia 11, autoridades dos EUA prometeram novas sanções contra o Brasil.

por g1

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Assembleia Geral da ONU deve expor contrastes entre Lula e Trump

Ao defender multilateralismo, cooperação e soberania, Brasil deve se contrapor aos Estados Unidos na semana de alto nível em Nova York

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve adotar um discurso centrado na soberania nacional, no multilateralismo e na defesa de uma ordem internacional baseada em regras na abertura da Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (23).

Os posicionamentos serão um contraponto ao que o presidente americano Donald Trump deve pronunciar ao subir ao mesmo púlpito sob os olhares do mundo todo.

Desde 1955, o Brasil é o primeiro país a discursar na Assembleia Geral, tradição considerada pelo Secretariado da ONU como “prática estabelecida”.

De acordo com fontes do governo, Lula deve enfatizar três tópicos principais: a defesa da soberania nacional e a rejeição a medidas coercitivas unilaterais; o fortalecimento da cooperação multilateral e a busca de soluções diplomáticas para conflitos, com foco na crise humanitária em Gaza.

por CNN

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Alessandro Vieira, contrário à PEC da Blindagem, é escolhido como relator da proposta no Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, Otto Alencar (PSD-BA), escolheu o Alessandro Vieira (MDB-SE) para ser o relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) da Blindagem.

A escolha, segundo Alencar, se justifica por Vieira ser um dos primeiros a se posicionar contra a PEC. “Vamos ter que enterrar isso”, afirmou Alencar.

Vieira já disse que é “1000% contra” essa proposição. “A PEC da Blindagem prova que no Brasil o absurdo virou cotidiano. Sou 1000% contra essa ideia vergonhosa de criar ainda mais barreiras para evitar que políticos sejam investigados e processados”, escreveu, em publicação em rede social.

Na noite desta sexta-feira, 19, Vieira disse que fará um relatório contra a PEC. “Minha posição sobre o tema é pública e o relatório será pela rejeição, demonstrando tecnicamente os enormes prejuízos que essa proposta pode causar aos brasileiros” afirmou.

Na própria quinta-feira, o líder do MDB – partido de Vieira – no Senado, Eduardo Braga (AM), disse que os senadores do partido serão contra a PEC.

Assim como Vieira, Otto já disse que a PEC – que dificulta a prisão de parlamentares e a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir processo criminal, tudo isso em votação secreta – não prospera no Senado.

Mais cedo, ainda nesta sexta-feira, 19, Otto esteve com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e dizem que não farão a PEC prosperar.

“O trabalho vai ser para sepultar a PEC da Insanidade Parlamentar”, disse Alencar ao Estadão. A PEC da Blindagem, aprovada na Câmara nesta semana, foi ao Senado e já foi encaminhada à CCJ.

Segundo o presidente do colegiado, nada será feito de forma apressada. “Eu não faço isso (votar propostas de forma acelerada). Ele (Vieira) vai fazer o relatório, dar o conhecimento aos senadores e no momento próprio a gente vai avaliar isso”, disse Alencar.

por Estadão Conteúdo.

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Plano de carreira dos servidores administrativos da Educação é aprovado na ALRN

Em unanimidade, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte aprovou em sessão plenária nesta quinta-feira (18), o Projeto de Lei Complementar nº 16/2025, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do pessoal administrativo da Educação. A votação foi acompanhada por representantes da categoria, que comemoraram a aprovação nas galerias do plenário.

Durante a discussão da matéria, que busca valorizar os servidores, organizando a progressão funcional e as condições salariais de categorias, os deputados ressaltaram a relevância do projeto, que trata-se de um antigo pleito dos servidores administrativos da Educação. O texto teve aprovação por unanimidade dos 14 parlamentares que estavam presentes na sessão.

Para os deputados, a medida representa um avanço na valorização dos trabalhadores que atuam no apoio à rede estadual de ensino, reconhecendo sua importância para o funcionamento das escolas públicas

por Tribuna do Norte

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