A Polícia Civil identificou cinco suspeitos de envolvimento na morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Um deles é segurança, lutador de jiu-jitsu e tem passagem pela polícia por furto, associação criminosa e ameaçaA Polícia Civil identificou cinco suspeitos de envolvimento na morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo. Um deles é segurança, lutador de jiu-jitsu e tem passagem pela polícia por furto, associação criminosa e ameaça
Segundo a Polícia Civil, investigadores constataram que os nomes de dois funcionários ligados à segurança do evento e que exerciam funções de liderança não foram colocados na lista fornecida pela empresa à polícia, o que acendeu um alerta.
Com isso, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta-feira (18) na capital paulista. Quatro pessoas foram conduzidas à delegacia para serem ouvidas. O quinto suspeito não foi encontrado. Os investigadores apreenderam cinco notebooks e sete celulares, que serão periciados.
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Ainda segundo a polícia, um dos suspeitos ouvidos nesta sexta é lutador de jiu-jitsu e tem antecedentes criminais por furto, associação criminosa e ameaça. Ele é um dos nomes que não estava na lista fornecida pela empresa como funcionário.
Durante o cumprimento do mandado, foram encontradas 21 munições de calibre 38. Indagado, o homem não soube explicar o motivo de ter as munições dentro do imóvel. Ele foi autuado em flagrante, mas pagou fiança e foi liberado depois de ser ouvido.
“É um caso complexo, temos que investigar com calma e hoje a Polícia Civil deu um passo nas investigações. Foram conduzidas quatro pessoas, sendo um representante da empresa e três pessoas ligadas à segurança. Estranhamente duas dessas pessoas não estavam na lista que a empresa forneceu. Eles estavam na posição de mando. Conseguimos uma outra lista que não bateu com a lista que a empresa forneceu”, afirmou o secretário-executivo da Segurança Pública, Nico Gonçalves, durante coletiva de imprensa.
Por G1