Oposição destaca “aula jurídica” de Luiz Fux com voto de mais de 11 horas

A bancada federal do Partido Liberal no Rio Grande do Norte enaltece o voto técnico do ministro Luiz Fux pela incompetência da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgar os atos de 08 de janeiro de 2021. O líder da oposição no Senado Federal, senador Rogério Marinho, disse que o voto de Fux “tem a ver com a garantia do Estado de Direito, mas é bom lembrar que ele é o único juiz concursado entre os 11 ministros do Supremo”.

Rogério Marinho avaliou que Luiz Fux proferiu voto “respaldado na lei, na jurisprudência, que põe por terra uma narrativa que foi engendrada desde o princípio de que houve um suposto golpe de Estado. E que esse golpe foi perpetrado no dia 8 de janeiro, que era um domingo, quando as pessoas estavam nas suas respectivas residências, com cidadãos desarmados, mulheres, crianças, idosos, armados de bíblias e de bandeiras, sem nenhuma hierarquia militar, sem tropas”.

“É uma narrativa que é absolutamente inverossímil, ela não se põe de pé”, resumiu Rogério Marinho.

O deputado federal General Girão (PL) disse que todo brasileiro precisa ouvir o voto dado por Fux. “Se não ouvir todo o voto dele, mas apreciar a aula jurídica que ele dá, pouca gente sabe que o ministro Fux foi dos poucos, talvez o único da atual composição do STF, que foi juiz”.

Girão afirmou que Fux “fez um aprendizado, teve uma uma infância jurídica, foi advogado, fez o concurso para o magistrado, passou, foi juiz de primeira instância e depois foi subindo os degraus até chegar ao STF”.

Então, segundo Girão, quando Fux “abre a boca para apresentar argumentos jurídicos respaldados na Constituição e nas leis, ele o faz com tranquilidade, não esboça raiva, imparcialidade, não esboça outra coisa que não seja o papel dele, que é cumprir o que está previsto na lei”.

Na avaliação do deputado federal Sargento Gonçalves o ministro Luiz Fux “deixou muito claro, o STF não tem competência para julgar Jair Bolsonaro por ser um ex-presidente da República. E, como presidente, a competência não seria da 1ª Turma, mas sim do Plenário do STF.

Sargento Gonçalves disse que “esse foi o primeiro ponto, que o julgamento é passível de nulidade, como bem disse o juiz, técnico de carreira, o Luiz Fux”.

Outra questão levantada por Gonçalves está relacionada a suspeição dos julgadores, o ministro Alexandre de Moraes “é vítima, promotor e juiz. Imparcialidade passa longe desse julgamento! Inclusive, imparcialidade tem sido quebrada quando outro ministro da Turma, Flávio Dino, é militante, comunista de carteirinha, e amigo de Lula”.

Gonçalves também critica a atuação do ministro Cristiano Zanin por ter sido advogado do atual presidente Lula mo inquérito da Lava-Jato, “pedindo e lutando pela descondenação. Inclusive, de forma muito sábia, várias teses defendidas pelo ministro Luiz Fux, utilizou emprestadas. São as teses utilizadas pelo próprio ministro Zanin, à época que era advogado de Lula”.

Para Gonçalves, “o verdadeiro golpe existiu e foi denunciado na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal pelo Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, um gabinete paralelo, o verdadeiro gabinete do ódio. De lá saíam todas as ordens para perseguir cidadãos brasileiros inocentes, verdadeiros patriotas porque usavam verde e amarelo”.

Sargento Gonçalves defendeu que “é preciso, de fato, que se apurem as fraudes processuais denunciadas por um braço direito de Alexandre de Moraes”.

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Deputados debatem na ALRN sobre voto de FUX

O deputado Coronel Azevedo (PL) disse, no plenário da Assembleia Legislativa, que o voto do ministro Luiz Fux pedindo a anulação do processo contra o presidente Jair Bolsonaro “foi a comprovação da maior farsa jurídica na história do Brasil”.

“Trata-se de uma posição corajosa do ministro Fux, pois afronta o desejo de um perigosíssimo grupo de esquerda que busca anular a voz de Jair Messias Bolsonaro para que ele não participe das eleições de 2026, como há sete anos tentaram retirar Bolsonaro da eleição através de uma facada”, alertou Azevedo.

Agora, continuou Azevedo, tentam tirar Bolsonaro da disputa eleitoral “por uma via judicial transversa, um verdadeiro absurdo. O voto de Fux é um sopro de justiça em meio a tempos de perseguição política”.

Riscos

A deputada Isolda Dantas (PT) disse que o Brasil “ vive um dos momentos talvez mais importantes da sua história, porque nós estamos acompanhando o julgamento de algo que inclusive não aconteceu em 1964”.

Para Isolda Dantas “o julgamento é muito importante, porque inclusive foi feito dentro, como dizia o próprio que está sendo julgado, das quatro linhas da Constituição, e nós sabemos que a impunidade, ela é cúmplice da violência. E se quem pensou, quem arquitetou, não for punido, nós teremos sérios riscos de não estarmos aqui”.

por Tribuna do Norte

Oposição aposta em anistia e a base comemora

O secretário-geral do Partido Liberal, senador Rogério Marinho, emitiu nota sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF): “É um duro golpe contra a democracia e contra as liberdades no Brasil”.

Para o senador potiguar a sentença é “uma condenação injusta de um inocente, conduzida em um processo onde faltou imparcialidade, sob a sombra do chamado inquérito das “fake news”, que virou instrumento de perseguição política e precisa ser imediatamente encerrado”.

Marinho acrescentou, na nota, que “o Brasil precisa de paz, e a solução está no Congresso Nacional, a quem cabe — com competência privativa — aprovar a anistia ampla, geral e irrestrita”.

Por fim, defendeu “uma medida de justiça e pacificação, que contemple não apenas Bolsonaro, mas todos os perseguidos pelos eventos de 8 de janeiro. É hora de virar a página dessa escalada autoritária”.

O deputado Zucco (PL-RS), criticou o voto da ministra, categorizando Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes, relator do caso, como “promotores de acusação” e Flávio Dino como “político”. “Não estamos surpresos com o resultado, já era esperado. Saímos daqui com a certeza que não houve o devido processo legal”, afirmou o líder da oposição.

O deputado do PL ainda acredita que a formação da maioria para condenar o ex-presidente Bolsonaro fortalece a oposição.

Após a ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), formar maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado, parlamentares que acompanhavam o voto na Primeira Turma se manifestaram.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que “hoje é um dia histórico para a democracia brasileira”.

O deputado ainda elogiou o voto da ministra e definiu como sendo “contundente”. Com a maioria formada, o líder do PT acredita que anistia precisa ser “enterrada”.

por Tribuna do Norte

MDB anuncia filiação do deputado estadual Ivanilson Oliveira

vanilson Oliveira se filia ao MDB e disputará reeleição em 2026 pelo partido liderado por Walter Alves

O MDB do Rio Grande do Norte anunciou nesta quarta-feira 10 a filiação do deputado estadual Ivanilson Oliveira. O parlamentar vai deixar o União Brasil. Em nota, o MDB informou que o parlamentar aceitou o convite do vice-governador e presidente estadual da legenda, Walter Alves, e vai oficializar sua entrada no partido.

Por ser deputado estadual, Ivanilson Oliveira precisa de autorização do seu atual partido, o União Brasil, para se filiar a outra sigla. A saída sem aval pode resultar na perda do mandato. Segundo o MDB, Ivanilson vai fazer a solicitação formal da carta de anuência ao presidente da sigla, José Agripino Maia. Caso não receba o aval, ele terá de aguardar até março de 2026, quando será aberta a janela partidária – quando parlamentares podem trocar de legenda sem receberem punição.

Com a filiação, Ivanilson confirma que disputará a reeleição em 2026 pela nominata do MDB.

O presidente estadual do MDB, Walter Alves, destacou a importância da chegada do parlamentar. “Ivanilson é um ótimo reforço para os quadros do MDB. Temos certeza de que sua atuação contribuirá ainda mais para o fortalecimento do nosso partido e para a defesa dos interesses do Rio Grande do Norte”, afirmou.

Ivanilson Oliveira foi eleito deputado estadual para o primeiro mandato nas Eleições 2022 quando obteve 27.426 votos, pelo União Brasil. “Estou feliz em fazer parte do MDB, um partido com história e força no Rio Grande do Norte. Chego para somar, contribuir com o projeto do partido e continuar trabalhando em defesa da população potiguar”, disse o deputado.

por Agora RN

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Câmara pauta MP da tarifa de energia gratuita para 18 milhões

Em reunião de líderes partidários nesta terça-feira (9), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou aos colegas que pautaria apenas projetos em que haja consenso entre os partidos em meio ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista.

Na pauta liberada no início da tarde de hoje, está prevista a análise e votação da Medida Provisória (MP) 1.300 de 2025, que cria a nova tarifa social para energia elétrica, com gratuidade para as famílias inscritas no CadÚnico que consumam, por mês, até 80 quilowatts-hora (kWn). 

O governo calcula que 4,5 milhões de famílias foram beneficiadas pela gratuidade, o que representa aproximadamente 18 milhões de pessoas. Outras 17 milhões de famílias, que já têm direito à tarifa social, não pagarão pela energia até os 80 kWn.

Por outro lado, não entrou na pauta de votação o projeto de lei (PL) que isenta do Imposto de Renda (IR) os trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês e que aumenta a contribuição daqueles que recebem acima de R$ 50 mil por mês. A proposta é considerada prioritária pelo governo.

Reunião de líderes

A reunião de líderes ocorreu na residência oficial do presidente da Câmara, local onde os parlamentares entram e saem dentro de carros, impossibilitando a abordagem direta de jornalistas.

A única liderança que falou com a imprensa foi a deputada Talíria Petrone, líder do PSOL na Câmara, que destacou que Motta decidiu por uma pauta consensual no contexto do julgamento da trama golpista no STF.

“Ele [Motta] apenas reforçou que essa é uma semana de pautas consensuais. Entendo que isso é um respeito a um momento histórico que nós estamos vivendo, com o julgamento que está em curso no Supremo nesse momento”, disse a liderança.

Ainda segundo Talíria, o Partido Liberal (PL) voltou a defender como prioridade o projeto de lei que concede anistia aos condenados pelo STF por tentativa de golpe de Estado. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), saiu da reunião sem falar com a imprensa.

A oposição tem insistido em um projeto que dê perdão ao ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de liderar um movimento golpista para anular o pleito presidencial de 2022 para se perpetuar no poder. O ex-presidente nega as acusações.

A deputada Talíria defendeu que anistiar acusados por crime contra a democracia seria um ataque do próprio Parlamento à democracia.

“Pela primeira vez, um ex-presidente e a cúpula das Forças Armadas, acusados de dar um golpe de Estado no Brasil, de criar um Estado de exceção, estão sentados no banco dos réus. Se avançasse, neste momento, a ajuda da anistia, isso acirraria uma crise institucional entre Executivo, Legislativo e Judiciário, e isso também seria um ataque à democracia feito pelo próprio Parlamento”, afirmou Talíria.

Outros projetos

Ainda estão na pauta da Câmara dos Deputados nove pedidos de urgência para projetos de lei, entre eles, o PL 3050 de 2020, que cria regras para “herança digital”, disciplinando a sucessão de contas na internet de quem faleceu. 

Também há pedidos de urgência para PLs sobre segurança pública; sobre Política Nacional de Minerais Críticos; sobre destinação de imóveis de origem ilícita para fins sociais e esportivos; sobre conservação do bioma Pantanal, sobre direitos das pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outros.

Além dos pedidos de urgência e da MP 1.300, o plenário da Câmara pautou o PL 2.205/2022, que regulamenta a alimentação escolar; o PL 7.323-A de 2014, que cria o crime do exercício ilegal da profissão de médico veterinário; o PL 2.874 de 2019, que cria o Selo Doador de Alimentos; o PL 1.312/2025, que autoriza a criação da Fundação Caixa, entre outros.

Por Agência Brasil

César Maia nega ter sido procurado por Kátia Pires para tramar cassação de Nilda em Parnamirim

Presidente da Câmara de Parnamirim negou articulação com a vice-prefeita sobre cassação de Nilda Cruz e afirmou que denúncia apresentada contra a gestão foi arquivada por não atender requisitos formais.

O presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, vereador César Maia (MDB), negou ter sido procurado pela vice-prefeita Kátia Pires (União) para tratar de eventual articulação em torno da cassação da prefeita Nilda Cruz (Solidariedade). Em entrevista  nesta terça-feira 9, César Maia disse que mantém boa relação com Kátia, mas que não tratou desse assunto com a vice-prefeita.

“Não, não. Não teve nenhuma articulação entre a vice-prefeita e o presidente da Câmara Municipal”, afirmou.

No mês passado, Nilda e Kátia romperam politicamente após vir à tona a revelação de que a vice estaria supostamente articulando a cassação da prefeita. Segundo os relatos, Kátia teria procurado vereadores para buscar apoio para que uma denúncia contra a gestão municipal avançasse na Câmara. Com o rompimento, Nilda exonerou Carol Pires e Fábio Falcão, filha e marido de Kátia, das duas secretarias que eles ocupavam. Outros cargos ligados ao grupo da vice-prefeita foram eliminados da gestão.

O presidente da Câmara fez questão de reforçar que não manteve contato sobre o tema. “Eu não tive nenhum contato com a vice-prefeita Kátia Pires. É até importante falar isso, sobre esse processo. Nossa relação é a nível institucional. Tenho amizade, tenho uma boa conversa com Kátia Pires, respeito a pessoa dela, inclusive a sua história política, mas não conversamos sobre isso”, declarou.

Denúncia arquivada

César Maia também comentou sobre a denúncia que estaria no centro da discussão sobre a possível cassação. Ele disse que o documento foi protocolado na Câmara por um cidadão comum. O vereador explicou que o processo foi analisado, mas acabou arquivado por falta de requisitos formais.

“Foi protocolado na Câmara Municipal um processo que tramitou dentro da Câmara, e a gente não pautou porque o Regimento Interno manda que, para pautar um processo desse, a gente precisa cumprir alguns requisitos. Como não cumpria esses requisitos, a gente precisou arquivar”, disse César Maia.

Ele lembrou que Kátia foi vereadora e conhece o Regimento Interno. Por isso, segundo ele, não faria sentido a vice-prefeita procurá-lo para tratar da cassação porque ela saberia que a denúncia não teria como seguir adiante. “Se fosse o caso (de ela ter procurado), Kátia foi vereadora por cinco mandatos. Ela é detentora do conhecimento do Regimento Interno da Câmara Municipal”, declarou César Maia.

O presidente frisou que não há provas de que a denúncia partiu da vice-prefeita. “O dado que nós temos é justamente esse documento que foi protocolado na Câmara Municipal, mas foi um cidadão de Parnamirim identificado, qualificado dentro do processo. Não posso afirmar se foi realmente a vice-prefeita que estava conspirando”, pontuou.

De acordo com ele, o material apresentado não tinha consistência. “A denúncia é uma denúncia que ele juntou basicamente informações de rede social, não tinha nada concreto. Os vereadores tiveram conhecimento desse processo, a gente deu publicidade dentro da Câmara Municipal, tramitando junto aos procuradores para que a gente também tivesse a segurança jurídica de que estávamos fazendo dentro da legalidade”, explicou.

César Maia reforçou que a decisão seguiu critérios técnicos. “Não há segredo para administrar: a gente tem um Regimento Interno dentro da Câmara, e a gente precisa cumprir. É a Casa que faz as leis. Nada mais justo do que você cumprir a maior lei que nós temos, que é o Regimento Interno da Câmara Municipal”, completou.

por Agora RN

“O nosso plano é o Bolsonaro candidato”, afirma Valdemar Costa Neto

Presidente do PL descarta plano B e defende anistia aos réus do 8 de Janeiro

À frente do maior partido do Congresso, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que aposta no retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro à disputa eleitoral em 2026. “Não temos plano B. O nosso plano é o Bolsonaro candidato”, disse em entrevista ao Correio Braziliense.

Valdemar defendeu a aprovação da anistia aos réus do 8 de Janeiro e declarou ter certeza de que haverá 300 votos para aprovar o projeto que isenta os envolvidos de punição. “Todos (congressistas) têm o mesmo interesse na próxima eleição. O centro estará junto com a direita, e nós vamos ganhar a Presidência da República”, afirmou.

“Eu acho que quando a anistia vier, vai vir para valer, e o Bolsonaro vai poder ser candidato”, falou.

Críticas ao STF

O dirigente criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que a anistia seria justa. “Eles (réus do 8 de Janeiro) estão sendo processados em uma instância incorreta. Eles estão processando no Supremo, mas teriam que estar processando todo esse pessoal na primeira instância”, argumentou.

Liderança de Bolsonaro

Segundo Valdemar, a direita seguirá unida em torno do ex-presidente ou de um nome indicado por ele. “Quem vai decidir quem será o nosso candidato do PL, ou apoiado pelo PL, vai ser o presidente Bolsonaro, porque ele colocou o nosso partido no patamar em que estamos hoje”, declarou.

Para o presidente do PL, mesmo em caso de impedimentos jurídicos, Bolsonaro continua sendo referência política. “O Bolsonaro já virou um mito. Você só vê assunto de Bolsonaro na televisão, mesmo com a imprensa martelando contra ele. Bolsonaro vai ser lembrado daqui a 30, 40 anos, não tenha dúvida disso”, disse.

Eleições de 2026

Valdemar também projetou o desempenho da legenda no próximo pleito. “Tenho certeza de que em 2026 nós vamos fazer a maior bancada no Senado e a maior bancada na Câmara. Vamos continuar nosso trabalho. Nós temos que ter um entendimento, não podemos viver constantemente nessa briga, nessa guerra. Isso não é bom para o país. Nós queremos paz, queremos tocar o país para a frente”, concluiu.

por Agora RN

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Justiça Eleitoral cassa mandatos do prefeito e da vice de Marcelino Vieira

A Justiça Eleitoral da 65ª Zona Eleitoral, sediada em Pau dos Ferros, cassou nesta sexta-feira (5) os mandatos do prefeito de Marcelino Vieira, Hindemberg Pontes de Lima, conhecido como Dibed (Podemos), e da vice-prefeita Juliana Emídia do Nascimento Costa (PL). A decisão, assinada pelo juiz Osvaldo Cândido de Lima Júnior e publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), também declarou a inelegibilidade do ex-prefeito Kerles Jácome Sarmento, o “Babau”, pelo período de oito anos.

Na sentença, o magistrado concluiu que houve abuso de poder político e econômico nas eleições de 2024, apontando especialmente a contratação em massa de servidores e diaristas pouco antes do pleito, sem comprovação de necessidade, com o objetivo de favorecer a chapa eleita. O juiz destacou ainda o aumento considerado “exorbitante” das despesas com diárias a partir de julho de 2024, conforme dados do Portal da Transparência.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi movida pela coligação “Marcelino Vieira para Todos” (Federação Brasil da Esperança – PT/PCdoB/PV – e PSD), que teve como candidato o Dr. Geraldinho.

Dibed Pontes foi eleito em 2024 com 3.135 votos, o equivalente a 50,57% dos válidos, contra 3.064 votos (49,43%) do adversário, uma diferença de apenas 71 votos.

Apesar da decisão, prefeito e vice permanecem nos cargos até o julgamento dos recursos. Caso seja mantida pelas instâncias superiores, o presidente da Câmara Municipal assumirá interinamente a prefeitura, até a realização de novas eleições, a serem convocadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN).

por Tribuna do Norte

Apoio de Garibaldi mostra “harmonia” entre PT e MDB para 2026, diz Cadu Xavier

Em evento do PT, ex-governador confirmou aliança para 2026 com Cadu Xavier e Fátima Bezerra

Cadu Xavier, atual secretário da Fazenda no Rio Grande do Norte, comemora o apoio do ex-governador Garibaldi Alves Filho (MDB) à sua pré-candidatura como governador e de Fátima Bezerra ao Senado nas eleições de 2026. Garibaldi declarou o apoio publicamente nesta quinta-feira 4, durante uma plenária sobre a conjuntura nacional organizada pelo PT, em Natal, na sede do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN.

Garibaldi Filho representou o vice-governador Walter Alves, seu filho e presidente estadual do MDB, que cumpria agenda em Brasília. A declaração confirma a manutenção da aliança político-eleitoral entre MDB e PT. Pelo acordo, Walter Alves assumirá o comando do Governo do Rio Grande do Norte em 1º de abril de 2026, quando Fátima Bezerra deixa o governo para concorrer ao Senado. Walter Alves não será candidato para apoiar Cadu Xavier.

O pré-candidato Cadu Xavier afirma ter recebido a notícia “com muita alegria, muita honra e muito orgulho”. Para ele, o anúncio vindo de uma figura política representativa do estado e do MDB, sigla que tem um grande número de prefeitos e parlamentares atuando no RN, indica a formação de uma forte coligação para o próximo pleito.

“Esse apoio do MDB vai dar muita capilaridade ao nosso projeto. É um partido grande, e esse posicionamento do ex-governador Garibaldi Filho é muito importante para esse processo. Isso fortalece muito a nossa pré-campanha e mostra que nós estamos no caminho certo”, afirma.

Xavier também aponta que o posicionamento reforça a relação com a gestão atual. “Esse anúncio do ex-governador Garibaldi Filho mostra que o clima de harmonia e união que hoje norteiam o Partido dos Trabalhadores e o MDB, assim como a governadora e o vice-governador Walter Alves”, diz, mencionando que o processo de transição para Walter assumir o governo já foi iniciado na indicação de novos secretários.

Francisco do PT cita MDB como “aliado importante”

O deputado estadual Francisco do PT lembra que a aliança entre PT e MDB já teve sucesso em 2022, quando Walter Alves foi lançado como vice-governador de Fátima. “O MDB já é um aliado importante do nosso governo, tendo inclusive nos ofertado o atual vice-governador Walter Alves, que tem tido uma postura muito respeitosa e colaborativa com o governo da professora Fátima Bezerra”, diz.

Para o deputado, a palavra de Garibaldi tem muita força. “Trata-se de um partido aliado e que participa do governo Lula. Dito pelo ex-governador Garibaldi, presidente de honra do Partido e importante liderança política em razão da sua trajetória e seus mandatos, [o apoio] significa muito para construção do projeto político em curso para 2026”.

O ato contou com a presença da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e da ministra das Mulheres, Márcia Lopes, além de partidos da Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e quadros do MDB, Rede, PSB, PDT e PSOL.

Enquanto o evento ocorria em Natal, o vice-governador Walter Alves participava, na capital federal, da posse dos novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Marluce Caldas Bezerra e Carlos Augusto Pires Brandão, representando o Governo do RN.

por Agora RN

Silvio Costa diz ser contra anistia e que estará ao lado de Lula em 2026

Em entrevista à CNN, ministro de Portos e Aeroportos disse que apoiar a reeleição do atual presidente da República “é a melhor opção para o Brasil”

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), disse em entrevista à CNN nesta sexta-feira (5), que é contra a pauta da anistia aos condenados pelos atos do 8 de janeiro de 2023.

“Eu sou contra a anistia, eu acho que é um sinal muito ruim que o Congresso Nacional poderá dar a setores da sociedade brasileira. O que eu acho que devemos discutir, até porque na minha avaliação há excessos, é a tipificação da pena, e é nesse sentido que eu espero que o Congresso Nacional possa trabalhar”, declarou o ministro. 

No entanto, Costa Filho esclareceu que confia na decisão do presidente da Câmara dos DeputadosHugo Motta (Republicanos-PB), que na última quarta-feira (3), se reuniu com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) para discutir o projeto de lei da anistia. 

Quando questionado sobre uma possível candidatura deo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro afirmou estar “ao lado do presidente”, “por entender que é a melhor opção para o Brasil”. 

“Eu tenho muita confiança que o presidente Lula chegará muito fortalecido nas eleições de 2026, o presidente Lula vai se reeleger presidente da República, porque nós chegaremos fortalecidos do ponto de vista econômico e do ponto de vista social”, disse Costa Filho. 

por: CNN

Governo aposta em Alcolumbre para barrar anistia a Bolsonaro no Senado

Avaliação é de que Alcolumbre reflete a posição da maioria dos senadores

O Palácio do Planalto vê no presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a principal peça para conter o avanço do projeto de anistia que pode beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Enquanto na Câmara dos Deputados a aprovação do texto é tratada como uma possibilidade concreta — com articulações lideradas pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), em diálogo com nomes da direita como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) —, o governo aposta que a proposta enfrentará resistência no Senado.

A avaliação é de que Alcolumbre reflete a posição da maioria dos senadores e não apoiaria uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, defendida pela oposição. O senador, no entanto, admite discutir alternativas que diferenciem organizadores e financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro dos participantes de menor envolvimento, diante de penas consideradas excessivas.

A movimentação da oposição se intensificou nos últimos dias, em meio ao julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) e às articulações da direita com foco em 2026, quando Tarcísio de Freitas é visto pelo PT como o nome mais competitivo contra o projeto de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

por Agora RN