Procon Saúde: Natal firma parceria para novo modelo de defesa do consumidor

A Prefeitura do Natal lançou um novo modelo de atuação na defesa do consumidor na área da saúde. O município assinou um termo de cooperação técnica com uma rede de hospital privado que atua na capital, dentro do programa Procon Saúde, que cria canais diretos de comunicação com operadoras de planos de saúde. O objetivo é oferecer soluções rápidas e sem burocracia para os usuários.

Com o acordo, o Procon Saúde passa a contar com canais exclusivos, como WhatsApp e e-mail, além do suporte de pré-postos da Hapvida, destinados a encaminhar e resolver diretamente as demandas dos consumidores. A expectativa é reduzir drasticamente as filas de reclamações relacionadas à saúde que chegam ao órgão, ampliando a resolutividade das queixas.

A solenidade de lançamento foi realizada nessa sexta-feira (29) no Salão Nobre do Palácio Felipe Camarão e contou com a presença do prefeito Paulinho Freire, da diretora-geral do Procon Natal, Dina Pérez, além de representantes da Hapvida — Daniel Soares, diretor regional Nordeste, e Fernando Pinto, jurídico estratégico da empresa. O vereador Léo Souza participou da cerimônia representando a Câmara Municipal.

Durante o ato, o prefeito Paulinho Freire afirmou que a iniciativa fortalece a política municipal de defesa do consumidor e garante maior agilidade na resolução de conflitos: “Esse é um passo fundamental para darmos mais celeridade ao atendimento da população. O nosso objetivo é reduzir a burocracia e oferecer soluções eficazes, especialmente em um setor tão sensível quanto a saúde”.

A diretora-geral do Procon Natal, Dina Pérez, explicou que a ação inaugura um novo padrão de atendimento: “Estamos implantando um modelo em que o consumidor não precisa enfrentar burocracia. Agora, ele terá acesso a canais diretos que garantem respostas rápidas e justas. Essa parceria significa mais qualidade de vida e segurança para milhares de famílias que dependem da saúde suplementar”.

A Hapvida é a primeira operadora a aderir ao Procon Saúde. A Prefeitura espera expandir o projeto, envolvendo outras empresas do setor, e consolidar Natal como referência nacional na defesa do consumidor na área da saúde.

por Tribuna do Norte

Brasil inicia ação para usar Lei de Reciprocidade contra os EUA

Ela permite ao Brasil contramedidas tarifárias em situações como a atual

O governo brasileiro deu mais um passo visando a aplicação da Lei de Reciprocidade econômica contra os Estados Unidos, em resposta ao tarifaço de 50% aplicado pelos EUA contra produtos brasileiros.Brasil inicia ação para usar Lei de Reciprocidade contra os EUA - Agora RNBrasil inicia ação para usar Lei de Reciprocidade contra os EUA - Agora RN

A aplicação da lei – aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em abril pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva – possibilita ao Brasil uma resposta a eventuais medidas unilaterais adotadas por outros países contra produtos brasileiros.

Ela permite ao Brasil contramedidas tarifárias em situações como a atual, em que o EUA sobretarifam importações prejudicando a competitividade das empresas de outros países.

Ajuda para negociação

Diante da situação, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) – órgão colegiado de 10 ministérios, responsável por formular, implementar e coordenar as políticas de comércio exterior – foi provocada, dando início a um processo que tem, entre suas etapas, a de notificar os Estados Unidos sobre a resposta brasileira ao tarifaço.

Antes de embarcar de volta ao Brasil, após missão oficial ao México, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que a Lei de Reciprocidade pode ajudar o Brasil na negociação com os EUA.

“Espero que isso até possa ajudar a gente acelerar o diálogo e a negociação. Essa é a disposição que o Brasil sempre teve. Precisamos lembrar que temos 201 anos de parceria e amizade com os Estados Unidos e que temos uma boa complementariedade econômica”, disse Alckmin.

Aço e carvão

Ele citou como exemplo o setor do aço. “Nós somos o terceiro comprador de carvão siderúrgico dos Estados Unidos [utilizado para a fabricação de aço]. Fazemos o semiplano e vendemos para os Estados Unidos, que fazem o aço para o automóvel, para o avião, para as máquinas. Você tem uma complementariedade, uma integração. Essa é a lógica do comércio exterior”, argumentou.

Dessa forma, acrescentou o vice-presidente, “quem ganha é o conjunto da sociedade com produtos mais baratos que beneficiam a sociedade”. 

por Agora RN

Vacina contra herpes-zóster pode reduzir risco de infarto e AVC, aponta estudo

Meta-análise global sugere queda de até 18% nos eventos cardiovasculares; especialista alerta que dados ainda são observacionais e reforça necessidade de mais pesquisas.

Um estudo global apresentado nesta quinta-feira (28) no Congresso Europeu de Cardiologia (ESC 2025), em Madri, aponta que a vacinação contra o herpes-zóster — popularmente conhecido como cobreiro — está associada a uma redução significativa no risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

A pesquisa avaliou dados de quase duas décadas de estudos e encontrou uma diminuição de 18% nos eventos cardiovasculares em adultos acima de 18 anos e de 16% entre pessoas com mais de 50 anos.

O que mostra o estudo

A meta-análise reuniu 19 trabalhos científicos (incluindo ensaios clínicos e estudos observacionais) e é a primeira a compilar evidências globais sobre o impacto da vacina do zóster na saúde cardiovascular.

De acordo com os pesquisadores responsáveis pelo estudo, a aplicação da vacina — seja a versão recombinante ou a atenuada — foi associada a 1,2 a 2,2 eventos cardiovasculares a menos por mil pessoas vacinadas por ano. Na prática, isso significa que, a cada mil pessoas vacinadas, de 1 a 2 casos de infarto ou AVC deixam de acontecer por ano.

Apesar dos resultados, os autores destacam que a maior parte das evidências vem de estudos observacionais, sujeitos a viés. Isso significa que, embora exista associação, ainda não é possível afirmar que a vacina seja a causa direta da redução de infartos e AVCs.

Como isso acontece?

Para o médico infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o trabalho reforça um conceito já observado com outras vacinas, como a da gripe:

“Essas doenças virais podem aumentar a resposta inflamatória do organismo e desencadear complicações cardiovasculares. Prevenir essas infecções é também uma forma de proteger o coração.”

Segundo ele, o processo inflamatório gerado por vírus como influenza, coronavírus, vírus sincicial respiratório e o próprio herpes-zóster pode desestabilizar placas de gordura nas artérias, favorecendo o desprendimento e levando a eventos graves como AVC e infarto.

Ainda assim, Kfouri pondera: “É preciso considerar que se trata de um estudo financiado pelo produtor da vacina, o que exige uma leitura crítica. Mas é um dado importante que fortalece a visão de que a vacinação é parte da estratégia de prevenção cardiovascular”.

Situação no Brasil

Atualmente, a vacina contra o zóster está disponível no Brasil apenas na rede privada. A SBIm recomenda a aplicação rotineira a partir dos 60 anos e considera a partir dos 50. Já para pessoas imunocomprometidas — como transplantados, pacientes em diálise ou que usam imunossupressores — a indicação pode começar aos 18 anos.

A inclusão no Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda não tem previsão. “É uma vacina cara e, se for introduzida, provavelmente começará pelos grupos mais vulneráveis, como os imunossuprimidos e idosos”, explica Kfouri.

Por que isso importa

Doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte no mundo, responsáveis por mais de 3 milhões de óbitos por ano, segundo a Sociedade Europeia de Cardiologia.

A entidade publicou em 2025 um consenso clínico defendendo que as vacinas passem a ser consideradas o “quarto pilar” da prevenção cardiovascular, ao lado de medicamentos contra hipertensão, colesterol e diabetes.

Por g1

Haddad diz que megaoperação contra PCC conseguiu chegar ‘ao andar de cima’ do crime organizado

Ministro da Fazenda participou de entrevista coletiva nesta quinta-feira (28) para dar informações sobre ações realizadas em 10 estados contra uma rede ligada ao PCC que adulterava combustíveis e lavava dinheiro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou a megaoperação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC), realizada nesta quinta-feira (28), como exemplar.

Segundo ele, a operação conseguiu chegar “ao andar de cima” do crime organizado.

“Essa operação é exemplar, porque ela conseguiu chegar na cobertura do sistema, no andar de cima do sistema”, afirmou.

🔎Mais cedo, um força-tarefa do Ministério Público de São Paulo, Ministério Público Federal e polícias Federal, Civil e Militar cumpriu mandados em 10 estados contra rede ligada ao PCC que adulterava combustíveis e lavava dinheiro. Os alvos são investigados por fraudes fiscais, ambientais e econômicas.

Haddad informou que R$ 52 bilhões de organizações criminosas transitaram por “fintechs” ligadas ao crime organizado nos últimos quatro anos.

Ele avaliou que a identificação e sequestro de recursos e bens irregulares pelo governo, ou seja, a chamada “desmonetização”, é um passo importante no combate a organizações criminosas no país.

🔎 As fintechs são empresas que usam a tecnologia para oferecer serviços financeiros de forma mais simples e rápida que bancos tradicionais.

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Sofisticação do crime

Haddad ainda mencionou que o Estado conseguiu “sofisticar a sua atuação contra o crime organizado” — que sempre busca formas de burlar as leis.

“A fiscalização da Receita Federal tem que ser colocada à disposição dos órgãos de combate ao crime organizado, porque a sofisticação do crime organizado hoje, ela exige da parte da Receita que nós consigamos decifrar o caminho do dinheiro, que é muito sofisticado, justificou.

Segundo o ministro, o esquema utilizado pelo crime organizado era altamente sofisticado do ponto de vista financeiro, com “muitas camadas” de proteção que tiveram de ser abertas pela atuação conjunta da Receita Federal e órgãos de segurança pública.

“Vejo na PEC [da Segurança pública] o caminho para que coordenação [com os estados] seja organizada. O Brasil com isso lidera e fortalece as instituições, protege o consumidor, e também a concorrência leal entre os vários atores do mercado de combustíveis”, declarou.

Em sua avaliação, essa foi a maior ação de combate ao crime organizado da história do Brasil, que “inaugura” uma nova forma de trabalhar, com mais troca de informações entre os vários órgãos do Estado brasileiro. “Contra o crime organizado, tem de dar uma resposta organizada”, pontuou.

Haddad participou de uma entrevista coletiva no Ministério da Justiça para divulgar informações sobre as ações realizadas de forma coordenada para combater os crimes.

por g1 — Brasília

Megaoperação mira esquema bilionário de combustíveis ligado ao PCC; prejuízo em sonegação chega a R$ 7,6 bilhões

Esquema incluía importação irregular de metanol altamente tóxico e inflamável

Uma operação de grande porte foi deflagrada nesta quinta-feira 28 para desarticular um esquema bilionário de sonegação e adulteração de combustíveis com participação do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o grupo criminoso movimentou mais de R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, sendo R$ 7,6 bilhões apenas em tributos sonegados. Ao todo, cerca de 1.400 agentes cumprem mandados contra mais de 350 pessoas e empresas em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A ação, batizada de Operação Carbono Oculto, é conduzida pelo MPSP, por meio do GAECO, com apoio da Polícia Federal, Polícias Civil e Militar, Receita Federal, Secretaria da Fazenda paulista, ANP e Procuradoria-Geral do Estado.

O esquema incluía importação irregular de metanol altamente tóxico e inflamável, desviado do Porto de Paranaguá (PR) e usado na adulteração de combustíveis. Postos ligados ao grupo também praticavam fraudes quantitativas — vendendo menos combustível do que o registrado nas bombas — e qualitativas, com produtos fora dos padrões da ANP.

A investigação revelou ainda que uma fintech paralela, controlada pelos criminosos, movimentou sozinha R$ 46 bilhões para ocultar beneficiários finais. Os recursos foram lavados por meio de empresas de fachada, fundos de investimento e aquisições de usinas e distribuidoras de combustíveis. Proprietários de postos que tentaram cobrar valores de vendas não pagos relataram ameaças de morte.

Além da responsabilização criminal, o CIRA/SP (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de São Paulo) vai pedir o bloqueio de bens para garantir a recuperação dos R$ 7,6 bilhões sonegados.

por Agora RN

Bolsonaro freia Tarcísio e movimentação da “Direita 2.0” antes do julgamento

Antes do julgamento do ex-presidente, familiares tentam conter avanço de Tarcísio e de outros nomes da chamada “Direita 2.0”

Às vésperas do julgamento de Jair Bolsonaro (PL), a família do ex-presidente iniciou um movimento para frear o avanço do que bolsonaristas chamam de “Direita 2.0”, formada por governadores cotados para a disputa presidencial de 2026, como Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Ratinho Júnior (PSD) e Tarcísio de Freitas (Republicanos). A preocupação central é que a mobilização precoce desses líderes comprometa a defesa de Bolsonaro, tanto nos Estados Unidos quanto entre eleitores de direita no Brasil.

Nos bastidores, aliados do ex-presidente avaliam que a pressão por uma candidatura neste momento enfraquece a estratégia de defesa de Bolsonaro caso seja condenado. O protagonismo do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem gerado desconfiança, pois ele tem adotado um discurso nacional e recebido apoio de dirigentes do MDB e do PSD.

Tarcísio, no entanto, afirma que só será candidato a presidente com o apoio de Bolsonaro. “Sou grato e fiel a Bolsonaro”, garante. Apesar disso, seu movimento antecipado é visto como um risco para a coesão do grupo bolsonarista.

A família do ex-presidente discute a mobilização de um movimento nacional em defesa de sua liberdade, com adesões dentro e fora do país. O foco, segundo aliados, deveria ser exclusivamente a defesa do ex-presidente neste momento, e não a antecipação da corrida eleitoral.

O diagnóstico interno reforça que a estratégia correta seria manter a unidade em torno de Bolsonaro, evitando que nomes da centro-direita assumam protagonismo e criem fissuras entre eleitores conservadores.

por Agora RN

Justiça determina fiscalização urgente de aeroporto em Mossoró após incêndios criminosos

Município, Estado e empresa privada devem adotar medidas preventivas para evitar novos crimes no Campo de Pouso Dix-Sept Rosado

A Justiça do Rio Grande do Norte determinou que o Campo de Pouso Dix-Sept Rosado, em Mossoró, seja fiscalizado para impedir novos incêndios criminosos. A decisão envolve o Município, o Estado e a empresa Infracea, responsável pela gestão do aeroporto.

A medida foi tomada após uma advogada, moradora da região há mais de 26 anos, comprovar que criminosos ateavam fogo no local. Ela apresentou fotos, certidões do Corpo de Bombeiros e boletins de ocorrência da Polícia Ambiental e Polícia Civil. A autora pediu ainda a construção de um muro de proteção e a intensificação da vigilância.

Na primeira instância, a ação foi considerada improcedente. O 4º Juizado Especial entendeu que não havia provas suficientes dos incêndios. No recurso, a 3ª Turma Recursal reconheceu os fatos e determinou que os réus adotem medidas preventivas sob pena de multa.

A empresa Infracea tentou questionar sua responsabilidade por meio de embargos de declaração, mas a Justiça rejeitou o pedido. O relator destacou que, se a empresa quisesse discutir a legitimidade, deveria ter usado outro recurso.

A decisão reforça que órgãos públicos e empresas privadas que administram áreas de risco têm dever de proteger a população e prevenir crimes, garantindo segurança aos vizinhos do aeroporto.

por Agora RN…

RN é destaque e cresce em ranking de competitividade no país

O Rio Grande do Norte é o estado que mais avançou – oito posições, no Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado anualmente pelo CLP (Centro de Liderança Pública). Em sua 14ª edição, o estudo mostra que o RN subiu do 24º para o 16º dentro os 26 estados e o Distrito Federal no país.
Em relação ranking regional, o Rio Grande do Norte subiu cinco posições, era o nono colocado em 2024 e este ano é o quarto.
Segundo o estudo, o RN manteve as mesmas posições nos indicadores de inovação (11º) e infraestrutura (17º), mas subiu dez posições em sustentabilidade ambiental, seis em eficiência da máquina pública e cinco em segurança pública.
“A segurança pública, que é um dos pilares com maior peso no ranking, influenciou a evolução. Tanto o Rio Grande do Norte quanto Sergipe deram grandes saltos no quesito”, disse Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP.


RANKING
O Ranking de Competitividade dos Estados é realizado há 14 anos pelo CLP. No início, foi produzido em parceria com a EIU (Economist Intelligence Unit), vinculada à revista britânica “The Economist”. Depois, passou a ser elaborado pelo próprio centro.
Na edição 2025, foram analisados 100 indicadores, distribuídos em 10 pilares temáticos: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.

Pilares e Indicadores
-Ranking Geral 16º +8
-Sustentabilidade Ambiental 17º +10
-Capital Humano 19º +1
-Educação 19º +2
-Eficiência da Máquina Pública 16º +6
-Infraestrutura 17º
-Inovação 11º
-Potencial de Mercado 19º +3
-Solidez Fiscal 26º +1
-Segurança Pública 4º +5
-Sustentabilidade Social 13 º -1
Fonte – CLP

MPRN quer apurar por que Brisa classificou “Rolé Vermelho” como “festa tradicional e festejo popular do município de Natal” para destinar emenda parlamentar

Uma das questões levantadas pelo MPRN na portaria que determinou a abertura de inquérito civil contra a vereadora do PT Brisa Bracchi é sobre a natureza do evento para o qual foi destinada a emenda parlamentar no valor de R$ 18 mil.

A classificação do item orçamentário usada para justificar a destinação da emenda parlamentar para o ‘Rolê Vermelho’ está descrita no Diário Oficial do Município como “apoio a festas tradicionais e os festejos populares do município de Natal”.

No entanto, emendas individuais impositivas, por serem verbas do orçamento público, devem seguir os critérios de interesse público comum. Por critérios estabelecidos em lei, recursos do Fundo Partidário é que podem servir à movimentação partidária e ideológica.

Para averiguar esta questão, o MPRN determinou diligências junto à Fundação Cultural Capitania das Artes (FUNCARTE) a fim de confirmar se as contratações dos artistas que se apresentaram no evento no evento ‘Rolê Vermelho – Bolsonaro na Cadeia’  tiveram suas despesas efetivamente realizadas, com empenho, liquidação e pagamento.

Possivelmente, foi por esta razão e na tentativa de se defender e se livrar de uma eventual denúncia e consequente condenação por Improbidade Administrativa, que Brisa chegou a anunciar em entrevista que os artistas solicitaram a anulação dos cachês via Fundação Capitania das Artes (Funcarte).

A distribuição dos valores que totalizaram R$ 18 mil foi a seguinte:

– R$ 15.000,00 para a cantora Khrystal e banda;
– R$ 2.500,00 para a banda Skarimbó;
– R$ 500,00 para o DJ Augusto.

“Os artistas todos me procuraram e, em solidariedade aos ataques que o mandato tem recebido, decidiram doar as suas apresentações. Eles estão pedindo a anulação dos cachês via Funcarte, porque reconhecem o compromisso que o mandato tem com a cultura”, afirmou Brisa em entrevista.

por Blog do BG

Prefeitura de Parnamirim e MP se reúnem para alinhar políticas públicas

A prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz, se reuniu nesta quarta-feira (27), na sede da Prefeitura, com as promotoras Dra. Graziela Esteves (Educação), Dra. Rosane Cristina (Saúde) e Dra. Gerliana Rocha (Infância), do Ministério Público do RN, com o presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, César Maia e com a secretária de Educação, Eliza Toscano, em um encontro pioneiro na história do município. Pela primeira vez, uma chefe do Executivo parnamirinense dialoga diretamente com representantes do MP/RN sobre temas tão sensíveis, com o objetivo de fortalecer a parceria institucional e aprimorar as políticas públicas voltadas para a educação e para a infância, reforçando o compromisso da gestão com a construção de uma cidade mais justa e inclusiva.

Na oportunidade, a prefeita fez um breve relato de como encontrou a situação do município, recebendo a gestão com uma situação financeira descontrolada, muitas dívidas e serviços descontinuados. Ela reforçou que o início foi bastante difícil, mas com muito empenho e dedicação está conseguindo recolocar Parnamirim no trilho do desenvolvimento. A chefe do poder executivo municipal lembrou ainda das melhorias executadas na saúde com as reformas na Unidade de Pronto Atendimento de Nova Esperança, o abastecimento das unidades com insumos e remédios, o fim da fila de espera de pacientes em diversos serviços, bem como a requalificação do CER.

A educação também mereceu um destaque especial, uma vez que a atual gestão também já garantiu diversos benefícios na área como a inauguração de três Centros Municipais de Educação Infantil, a reforma de outras dez escolas, o pagamento do piso salarial do magistério e a convocação de duas turmas de novos professores. Por fim, Nilda agradeceu a visita das promotoras e disse que a sua gestão está aberta ao diálogo e tudo o que vier com o objetivo de melhorar a vida da população será bem-vindo.

“Pela primeira vez o poder executivo de Parnamirim recebe a visita de membros do Ministério Público do RN  para discutir o fortalecimento, o incremento das políticas públicas em áreas fundamentais para a sociedade. Essa união só vai gerar benefícios e avanços para a cidade, pois todos os envolvidos estão imbuídos do mesmo propósito que é o de buscar e trabalhar em busca do melhor para a população de Parnamirim”, disse Nilda Cruz.

Postado por: Ana Carla Dantas

Auxílio Gás será ampliado para botijão ser acessível em todo o país

Diferença de preço entre regiões deixa benefício atual insuficiente

O governo federal lançará, na semana que vem, um programa para reformular o Auxílio Gás. A ideia é garantir, às famílias de baixa renda, o acesso ao botijão de gás de cozinha (GLP), em vez de apenas transferir um valor baseado no preço médio nacional.Auxílio Gás será ampliado para botijão ser acessível em todo o país - Agora RNAuxílio Gás será ampliado para botijão ser acessível em todo o país - Agora RN

A proposta foi adiantada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, nesta quarta-feira (27), durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“O programa está pronto e será lançado na semana que vem. Ele vai crescer gradualmente. Em março, chegará a 15,5 milhões de famílias [mais de 46 milhões de pessoas]”, disse o ministro. 

O benefício é destinado a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda igual ou inferior a meio salário mínimo. Atualmente, são contempladas cerca de 5,6 milhões de famílias, número que, segundo o governo, deverá chegar a mais de 20 milhões. Para o ano que vem, estão previstos R$ 13,6 bilhões em recursos.

Cada família beneficiada recebe, no modelo atual, R$ 108 a cada dois meses. O valor corresponde a 100% do preço médio do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg. Com a mudança, as famílias ganharão um vale crédito, explica o ministro

“Elas [as famílias] receberão uma espécie de vale crédito [a ser usado em distribuidoras cadastradas de revenda] para comprar o gás, bastando apresentar o CPF”, destacou o ministro:

Preço varia de acordo com a região

No modelo atual, o benefício é apenas um subsídio financeiro. O problema, segundo o ministro, é que esse valor fixo, que supostamente equivaleria à média do preço nacional, não é suficiente para comprar o botijão de gás em muitos casos.

Segundo Rui Costa, há localidades onde o preço cobrado pelo botijão de gás está R$ 60 acima do valor médio.

“Estamos falando de um valor médio, no Brasil, entre R$ 105 e R$ 109 o botijão, sendo que ele é vendido em algumas localidades a R$ 160 ou R$ 170. Há uma disparidade muito grande de preço, a depender da distância; da localização da cidade; da região”, argumentou.

“O que o governo vai fazer, portanto, é entregar o botijão às pessoas. Com isso, além dos efeitos econômicos de possibilitar que a pessoa tenha dignidade para cozinhar seus alimentos, vamos reduzir muito o índice de queimaduras de crianças e mulheres em acidentes domésticos que, na busca por alternativas ao botijão de gás, usam líquidos como álcool para cozinhar”, complementou.

´por Agora RN

Adultização: Senado aprova regras para proteção de crianças na internet

Relator, senador Flávio Arns (PSB-PR), propôs ajustes no texto, que teve amplo apoio no plenário e segue agora para sanção presidencial

Senado aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto sobre a proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais, o chamado “PL (Projeto de Lei) da adultização”.

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O texto, aprovado com amplo apoio e de forma simbólica, segue agora para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Casa já havia aprovado a proposta no fim do ano passado, mas, por ter sofrido mudanças na Câmara, a matéria retornou para a análise dos senadores.

O relator, senador Flávio Arns (PSB-PR), propôs poucos ajustes no texto. Segundo ele, a Câmara “aprimorou muito”.

A proposta cria regras para a garantia de direitos e proteção de menores de idade na internet. Para isso, estabelece diretrizes e obrigações para as plataformas digitais.

Entre as mudanças, o relator retirou artigo incluído na Câmara que tratava de “caixas de recompensas” (loot boxes) em jogos eletrônicos. O mecanismo permite a compra de prêmios virtuais, que pode envolver recompensas aleatórias.

Para o senador, a prática se assemelha a jogos de azar e pode estimular o vício. “Não existem limites seguros para que crianças e adolescentes utilizem este tipo de ferramenta”, afirmou o relator no parecer.

A versão aprovada pela Câmara dos Deputados permitia o uso das loot boxes, desde que respeitadas determinadas condições. Arns optou por retirar completamente o trecho e retomar o texto inicial do Senado.

Arns também inclui no projeto a obrigação de empresas removerem e comunicarem autoridades sobre conteúdos de “aparente exploração, de abuso sexual, de sequestro e de aliciamento detectados em seus produtos ou serviços, direta ou indiretamente”.

O projeto original é do senador Alessandro Vieira (MDB-SE). O texto foi aprovado no fim de 2024. Na Câmara, o texto recebeu o aval dos deputados na semana passada, mas, por ter sido alvo de mudanças, voltou para a análise dos senadores.

O tema da “adultização” ganhou destaque no debate público após denúncias feitas pelo youtuber e influenciador Felipe Bressanim Pereira, o Felca, sobre conteúdos nas redes sociais que expõe a sexualização de menores de idade.

por CNN

Amamentar é como morder um sanduíche: entenda o segredo da pega correta para mães e bebês

Durante o Agosto Dourado, mês dedicado à conscientização sobre a amamentação, a fonoaudióloga e consultora de amamentação, Lorena Magalhães, esclarece um aspecto essencial do aleitamento materno: a pega correta. Para explicar de forma prática, ela compara o ato de amamentar ao simples movimento de morder um sanduíche.

“Quando vamos morder um sanduíche maior que a boca, damos uma amassada para facilitar e abocanhamos de baixo para cima. Assim como fazemos com o sanduíche para facilitar a mordida, as mães devem pressionar levemente o peito para ajudar o bebê a fazer a pega correta, que deve ser de baixo para cima, com o queixo próximo ao seio e o nariz livre para respirar”, detalha Lorena Magalhães.

Segundo a especialista, a pega correta evita dores e fissuras nos seios da mãe e garante que o bebê consiga retirar leite suficiente para se desenvolver. Já a pega incorreta, chamada de superficial, pode trazer problemas tanto para a mãe quanto para a criança. “Se o bebê pega apenas o mamilo, além de causar dor e até sangramento, ele não estimula a produção de leite de forma adequada. Isso pode levar à redução da produção do leite materno e à dificuldade de ganho de peso do bebê”, explica.

Além da nutrição, a pega correta contribui para o desenvolvimento motor e cognitivo da criança. Durante a sucção, o bebê exercita músculos faciais importantes para a mastigação, a fala e até a respiração. “Quando não há estímulo suficiente, pode ocorrer flacidez nos músculos do rosto, impactando na alimentação e favorecendo a respiração pela boca, que prejudica a oxigenação adequada do cérebro”, acrescenta a consultora de amamentação.

Lorena Magalhães orienta que sinais como boca bem aberta, lábios voltados para fora, queixo encostado no seio e nariz livre indicam que a mamada está acontecendo da forma correta. Ela também lembra que o início da amamentação pode ser desafiador: “No começo parece que não vai dar certo, que a dor nunca vai passar e que o bebê nunca vai pegar correto. Mas mãe e filho estão aprendendo juntos. Com paciência, prática e apoio, as coisas vão se ajustando.”

A fonoaudióloga reforça a importância da rede de apoio no período do puerpério. “Se a mãe deseja amamentar, é essencial que familiares e pessoas próximas ofereçam suporte emocional e prático. E, caso a dificuldade na amamentação persista, procurar um profissional capacitado faz toda a diferença”, ressalta.

O Agosto Dourado lembra que a amamentação é fundamental para a saúde do recém-nascido e fortalece os vínculos entre mãe e filho, sendo a pega correta um dos pilares para tornar esse processo mais saudável e prazeroso para ambos.

por Tribuna do Norte

Moraes autoriza polícia penal a fazer vigilância integral de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (26) a polícia penal do Distrito Federal a realizar vigilância integral na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A decisão foi tomada pelo ministro após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e ocorre às vésperas do julgamento do ex-presidente pelas acusações da trama golpista, previsto para começar no dia 2 de setembro. Bolsonaro já cumpre prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

O parecer foi enviado ontem ao STF após o ministro receber uma cópia do pedido inicial de monitoramento integral do ex-presidente, que foi enviado pelo deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) ao diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. Segundo o parlamentar, o aumento da vigilância é necessária para garantir a “aplicação da lei penal”.

Apesar de não citar risco de fuga, a procuradoria disse que “é de bom alvitre que se recomende” o aumento do policiamento preventivo.

De acordo com a decisão, o monitoramento do ex-presidente deverá ser feito por equipes da Polícia Penal “sem exposição indevida”.

“O monitoramento realizado pelas equipes da Polícia Penal do Distrito Federal deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, sem adoção de medidas intrusivas da esfera domiciliar do réu ou perturbadoras da vizinhança; ficando ao seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem”, decidiu Moraes.

Pedido de asilo

Na decisão, Moraes citou o documento de pedido de asilo político à Argentina encontrado no celular de Bolsonaro no âmbito das investigações sobre o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil. O documento estava salvo no aparelho desde 2024.

“Assim, considerando a proximidade do julgamento de mérito da AP 2.668/DF [denúncia do golpe] e o fundado quanto à suficiência das medidas cautelares decretadas, verifica-se adequado e necessário o monitoramento do réu e investigado Jair Messias Bolsonaro”, completou o ministro.

por Agência Brasil

André Mendonça é o novo relator do inquérito sobre descontos do INSS

Inicialmente, investigações foram para ministro Dias Toffoli

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi escolhido relator da investigação sobre os descontos ilegais de mensalidades associativas dos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).André Mendonça é o novo relator do inquérito sobre descontos do INSS - Agora RNAndré Mendonça é o novo relator do inquérito sobre descontos do INSS - Agora RN

O caso começou a ser investigado em abril deste ano na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Após o avanço das investigações, parte da investigação foi remetida ao Supremo após a PF constatar a presença de um deputado federal na condição de suspeito. Com base no foro privilegiado, o caso foi parar na Corte.

Inicialmente, as investigações foram remetidas ao ministro Dias Toffoli. Em seguida, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu que a investigação fosse enviada para outro ministro por entender que Toffoli não estava prevento (competência automática) para analisar a questão.

Coube ao presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decidir a questão. Mais cedo, Barroso determinou a redistribuição do caso, e André Mendonça foi escolhido o novo relator.

Devolução

A devolução dos valores descontados irregularmente começou no mês passado.

por Agora RN