Ataque cibernético paralisa check-in em aeroportos da Europa e causa atrasos e cancelamentos

Empresa informou que “o impacto se limita ao check-in eletrônico do passageiro e ao despacho de bagagem e pode ser mitigado com operações de check-in manual”

Um ataque cibernético contra sistemas de check-in e embarque da Collins Aerospace interrompeu operações em grandes aeroportos da Europa neste sábado 20 incluindo Heathrow, em Londres, o mais movimentado do continente. O incidente resultou em atrasos e cancelamentos de voos.

A RTX, controladora da Collins, confirmou em comunicado que houve uma “interrupção relacionada à segurança cibernética” em seu software, afetando aeroportos selecionados. A empresa informou que “o impacto se limita ao check-in eletrônico do passageiro e ao despacho de bagagem e pode ser mitigado com operações de check-in manual”, acrescentando que trabalha para resolver o problema o mais rápido possível.

No Aeroporto de Bruxelas, os sistemas automatizados ficaram inoperantes desde a noite de sexta-feira (19), obrigando o uso de procedimentos manuais. Em comunicado no site oficial, a administração informou: “Isso tem um grande impacto na programação dos voos e, infelizmente, causará atrasos e cancelamentos”. Até a manhã deste sábado, 10 voos haviam sido cancelados e a média de atraso registrada foi de uma hora para partidas.

O Aeroporto de Berlim também relatou falhas no sistema e informou tempos de espera mais longos no check-in. O Aeroporto de Frankfurt, o maior da Alemanha, não foi afetado.

Passageiros enfrentaram incertezas nas áreas de embarque. A jornalista Tereza Pultarova, que tentava viajar de Heathrow para Amsterdã, relatou à BBC News: “Infelizmente, a companhia aérea com a qual trabalho não tem um balcão de atendimento aqui, então ficamos no escuro. Tem sido um caos enorme e bastante frustrante para a maioria das pessoas aqui”.

Em Berlim, viajantes também relataram dificuldades. Kim Reisen disse à Reuters que foi informado apenas de “uma falha técnica”. Outro passageiro, Siegfried Schwarz, comentou: “Eu acho inexplicável que, com a tecnologia de hoje, não haja como se defender de algo assim”.

Companhias aéreas reagiram de forma distinta. A EasyJet afirmou que suas operações seguem normalmente e que não espera impacto no restante do dia. A Delta Air Lines declarou que espera impacto mínimo nos voos partindo dos aeroportos atingidos, explicando que já implementou uma solução alternativa. A Ryanair e a IAG, dona da British Airways, não responderam aos pedidos de comentários.

Segundo o governo da Polônia, não há indícios de ameaças a aeroportos do país. O vice-primeiro-ministro e ministro de assuntos digitais, Krzysztof Gawkowski, confirmou a informação. Já a ministra britânica dos Transportes, Heidi Alexander, disse que está recebendo atualizações regulares sobre a situação.

por CNN

Trump manda repórter ficar quieta e a chama de “irritante” em coletiva na Casa Branca

Jornalista questionava o presidente sobre planos para Memphis, cidade governada pelo Partido Democrata, quando foi interrompida

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mandou uma repórter ficar “quieta” e a chamou de “irritante” durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira 19 no Salão Oval da Casa Branca.

A jornalista Ebony Mcmorris, da American Urban Radio Networks, questionava o presidente sobre planos para Memphis, cidade governada pelo Partido Democrata, quando foi interrompida. “Senhor presidente”, disse a repórter.

“Silêncio… você é muito irritante”, respondeu Trump, utilizando a palavra “obnoxious”, que também pode ser traduzida como “desagradável” ou “insuportável”.

A repórter insistiu. “Não sou irritante, mas estou tentando perguntar quais são os seus planos para Memphis.” Trump encerrou a interação. “Você é muito irritante… Eu não vou falar com você até eu citar você”, declarou, passando a palavra para outro profissional presente.

Durante a coletiva, Trump também assinou uma ordem que altera regras de imigração e impacta o setor de tecnologia. O documento determina que os Estados Unidos passem a cobrar uma taxa de US$ 100 mil (cerca de R$ 532 mil) para emissão de vistos do tipo H-1B.

Esse tipo de visto é destinado a estrangeiros de alta qualificação contratados temporariamente por empresas norte-americanas. Indianos e chineses, que compõem a maior parte da mão de obra estrangeira contratada por empresas de tecnologia nos EUA, são os principais afetados pela nova cobrança.

por Agora RN

Copa do Mundo 2026: ingressos podem ser os mais caros da história e chegar até R$ 36 mil

A primeira fase da venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2026 começou nesta semana com uma novidade que vai deixar os preços bem mais altos. Para o Mundial, a Fifa vai adotar o modelo de preço dinâmico, o mesmo usado no Mundial de Clubes deste ano. Esse sistema consiste em um ajuste nos valores de entrada conforme a demanda pelos ingressos.

Considerando que a procura por ingressos da Copa do Mundo costuma ser alta, os valores devem subir de forma significativa com a aproximação da data de início do evento. As entradas mais baratas disponibilizadas para essa primeira fase são U$S 60,00 (na cotação atual, R$ 327,00). Enquanto as mais caras, para um lugar privilegiado na final, podem chegar a U$S 6,730 (cerca de R$ 36,7 mil).

Essa será a primeira Copa do Mundo masculina a usar o sistema de preços dinâmicos. Segundo a Fifa, essa modalidade é uma forma da organização se adaptar ao mercado interno dos Estados Unidos e do Canadá, sedes da Copa de 2026, onde a prática é comum e o público já é familiar com esse sistema.

Como funciona a venda de ingressos para Copa do Mundo?

A primeira fase da venda de ingressos para a Copa do Mundo começou na quarta-feira (10). Os torcedores podem escolher os ingressos por seleção ou por sede, além de aderir a pacotes de hospitalidades, que já estão disponíveis no site oficial do evento. A Fifa prometeu lançar uma plataforma para revenda de entradas.

A próxima fase de ingressos está prevista para outubro após o sorteio oficial que definirá os grupos da Copa.

Catar teve Copa do Mundo mais cara até aqui

A Copa do Mundo de 2022 teve ingressos quase 40% mais caros que a edição de 2018 na Rússia. Para a final do Mundial no Catar, as entradas da categoria 4 (a mais barata para torcedores) custavam 750 rials (moeda local) — cerca de R$ 1.000 —, e da categoria 1 (a mais cara) saíam por 5850 rials —cerca de R$ 8.680.

Em 2018, os ingressos para a Copa do Mundo custaram, em média, 214 libras (na cotação atual, R$ 1571,2). Neste século, o Mundial de 2006 na Alemanha teve os ingressos mais baratos, com custo médio de 100 libras (cerca de R$ 734,20) por jogo.

R7

Trump se diz surpreso com condenação de Bolsonaro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (11) que ficou surpreso com a condenação do ex-mandatário brasileiro Jair Bolsonaro (PL).

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Bolsonaro e mais sete réus por crimes ligados a uma trama golpista para manter o presidente no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

“Eu achei que ele foi um bom presidente do Brasil. E é muito surpreendente que isso possa acontecer. Isso é muito parecido com o que tentaram fazer comigo, mas não conseguiram de jeito nenhum, mas só posso dizer o seguinte: eu o conheci como presidente do Brasil”, declarou o republicano, segundo informações divulgadas pela Bloomberg e a Reuters.

O magnata foi questionado sobre o ex-presidente brasileiro pouco antes de embarcar para Nova York, onde acompanhará uma partida de beisebol.

Apesar de ter mostrado surpresa com a condenação de Bolsonaro, Trump não mencionou se aplicará sanções ao gigante sul-americano em virtude do resultado do processo no STF.

Os EUA fizeram recentemente ataques contra a economia e a Justiça brasileiras, que incluíram um tarifaço de 50% contra mercadorias do país. Para justificar a medida, Trump usou como principal desculpa uma alegada “caça às bruxas” contra Bolsonaro. .

por terra

Como o 11 de Setembro transformou a geopolítica mundial

Atentados de 2001 deixaram quase 3 mil mortos e os impactos ultrapassaram o território americano

Na manhã de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos enfrentaram um ataque que mudaria a história. Às 8h46, o voo 11 da American Airlines atingiu a torre norte do World Trade Center, em Nova York. Vinte minutos depois, às 9h03, outro avião, o voo 175 da United Airlines, se chocou contra a torre sul, revelando ao mundo que não se tratava de um acidente.

Em pouco mais de uma hora, os símbolos do poder econômico americano ruíam diante das câmeras de televisão.

A torre sul, mesmo atingida por último, foi a primeira a desabar, às 9h59. A torre norte veio abaixo às 10h28. Imagens de pessoas saltando de andares inalcançáveis marcaram a cobertura da imprensa internacional e registraram, em tempo real, o horror de uma nação sob ataque.

No total, quase três mil pessoas morreram. Só em Nova York, foram 2.753 vítimas, incluindo 343 bombeiros, 23 policiais municipais e 37 oficiais da Autoridade Portuária.

No Pentágono, em Washington, outras 184 pessoas perderam a vida quando o voo 77 da American Airlines foi lançado contra o prédio. Na Pensilvânia, o voo 93 da United Airlines caiu em um campo após passageiros reagirem aos sequestradores — impedindo que o avião atingisse outro alvo. Entre passageiros e tripulantes, mais 40 pessoas morreram.

Torres do World Trade Center após ataques • Getty Images
Torres do World Trade Center após ataques • Getty Images

Consequências globais

Os impactos ultrapassaram as fronteiras do Estados Unidos. As estruturas de inteligência e defesa foram rearticuladas em todo o mundo, com reflexos na vida cotidiana — dos controles de segurança em aeroportos a medidas de vigilância digital.

No campo da política externa, os EUA lançaram a “guerra ao terror”, invadindo o Afeganistão em 2001 e, dois anos depois, o Iraque.

O resultado foi um novo cenário geopolítico, marcado pela ascensão de guerras prolongadas e por debates sobre segurança, privacidade e direitos civis. Como destaca Magnotta, “o 11 de Setembro reorganizou o cotidiano do cidadão comum e a estratégia global de combate a ameaças”.

Atualmente, no local onde ficavam as Torres Gêmeas funciona o Memorial e Museu do 11 de Setembro, espaço dedicado às vítimas e à preservação da memória do maior ataque terrorista já registrado em solo americano.

Museu e Memorial do 11 de Setembro, em Nova York, no local onde ficavam as torres atingidas do World Trade Center • 9/11 Memorial and Museum/Wikipedia
Museu e Memorial do 11 de Setembro, em Nova York, no local onde ficavam as torres atingidas do World Trade Center • 9/11 Memorial and Museum/Wikipedia

Impacto econômico

500 mil dólares – Esta é a quantia estimada que se acredita ter custado para planejar e executar os ataques de 11 de setembro.

123 bilhões de dólares — Esta é a perda econômica estimada durante as primeiras duas a quatro semanas após o colapso das torres gémeas do World Trade Center em Nova York, bem como o declínio das viagens aéreas nos próximos anos.

60 bilhões de dólares — O custo estimado dos danos no local do WTC, incluindo danos nos edifícios circundantes, infraestruturas e instalações de metrô.

40 bilhões de dólares — Este é o valor do pacote emergencial antiterrorista aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos em 14 de setembro de 2001.

15 bilhões de dólares — Foi o pacote de ajuda econômica aprovado pelo Congresso para resgatar companhias aéreas.

9,3 bilhões de dólares — O valor dos reclamações de seguros decorrentes dos ataques de 11 de setembro.

Ataque às Torres Gêmeas em 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos • CNN/Reprodução
Ataque às Torres Gêmeas em 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos • CNN/Reprodução

Cronologia dos eventos

  • 11 de setembro de 2001 (horário do leste dos Estados Unidos)

8h46 — O voo 11 da American Airlines (viajando de Boston para Los Angeles) atinge a torre norte do World Trade Center na cidade de Nova York.

9h03 — O voo 175 da United Airlines (viajando de Boston para Los Angeles) atinge a torre sul do World Trade Center na cidade de Nova York.

9h37 — O voo 77 da American Airlines (viajando de Dulles, Virgínia, para Los Angeles) atinge o prédio do Pentágono em Washington.

9h59 — A torre sul do WTC desaba em aproximadamente 10 segundos.

10h03 — O voo 93 da United Airlines (viajando de Newark, Nova Jersey, para São Francisco) cai em um campo perto de Shanksville, Pensilvânia.

10h28 — A torre norte do WTC desaba. O tempo entre o primeiro ataque e o colapso das duas torres do World Trade Center é de 102 minutos.

por CNN

Egito revela vestígios de cidade submersa com mais de 2 mil anos

Local pode ser extensão de Canopo, destruída por terremotos e avanço do mar; parte das peças ficará no sítio.

O Egito apresentou, nesta quinta-feira (21), vestígios de uma cidade submersa em frente à costa de Alexandria, que incluem edifícios, tumbas, tanques para peixes e um cais, todos com mais de 2 mil anos.

Segundo as autoridades, o sítio, localizado na baía de Abu Qir, pode corresponder a uma extensão da antiga cidade de Canopo, importante centro da dinastia ptolemaica – que governou o Egito por quase três séculos – e, posteriormente, do Império Romano, que permaneceu ali por aproximadamente 600 anos.

Mergulhadores observam enquanto um guindaste puxa uma estátua das águas da baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas — Foto: Khaled DESOUKI / AFP

Com o tempo, uma série de terremotos e o aumento do nível do mar submergiram a cidade e o porto vizinho de Heracleion.

Nesta quinta-feira, guindantes retiraram várias estátuas. “Há muitos elementos embaixo d’água, mas o que podemos recuperar é limitado; são apenas peças selecionadas de acordo com critérios rigorosos”, declarou o ministro de Turismo e Antiguidades, Sherif Fathi.

“O restante permanecerá como parte integral de nosso patrimônio subaquático”, acrescentou.

As descobertas incluem edifícios de pedra calcária que teriam servido como locais de culto, casas ou estruturas comerciais e artesanais.

Artefatos recuperados são exibidos na baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP

Artefatos recuperados são exibidos na baía de Abu Qir, em Alexandria, no dia 21 de agosto de 2025, como parte de um evento organizado pelo Ministério do Turismo e das Antiguidades para recuperar antiguidades submersas. — Foto: Khaled DESOUKI / AFP

Também foram identificados depósitos e tanques escavados na rocha, destinados tanto à aquicultura quanto ao armazenamento de água para consumo doméstico.

Entre as peças mais notáveis estão estátuas reais e esfinges anteriores ao período romano, incluindo uma parcialmente preservada de Ramsés II.

Foram encontrados, ainda, um navio mercante, âncoras de pedra e um guindaste portuário no local onde ficava um cais de 125 metros, utilizado como porto para embarcações menores durante as épocas romana e bizantina.

Ameaça atual

Sítio de grande riqueza arqueológica, Alexandria está atualmente ameaçada pelas mesmas águas que submergiram Canopo e Heracleion.

A cidade costeira afunda mais de três milímetros por ano e está entre as áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas e ao aumento do nível do mar.

Mesmo no cenário mais otimista elaborado pela ONU, um terço de Alexandria estará submerso ou inabitável em 2050.

Por France Presse

Brasil só perde para a Venezuela entre países com pior eficiência governamental

O Brasil é o vice-líder entre os países com pior eficiência governamental, ficando atrás apenas da Venezuela, de acordo com os dados do Ranking de Competitividade Global. Foram analisados dados de 69 países. O Brasil está na 68ª posição e a Venezuela, em 69º lugar. Os líderes neste quesito são Suíça (1º), Singapura (2º) e Hong Kong (3º).

O índice foi elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).

Além da eficiência governamental, o relatório considera outras categorias, como infraestrutura, eficiência empresarial e performance econômica. Considerando todos os quesitos, o Brasil avançou quatro posições no Ranking de Competitividade Global, saindo o 62º para o 58º lugar entre os países mais competitivos.

Dentro do quesito eficiência governamental, há diversas subcategorias para classificar o desenvolvimento dos países analisados.

O Brasil é o pior país no quesito custo de capital (69º). Está na vice-liderança entre os piores no subitem protecionismo (68º) e figura em 67º lugar em finanças públicas, legislação trabalhista relacionada ao desemprego, e adaptabilidade das políticas.

Entraves persistentes

Para Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da FDC e responsável pela divulgação do índice no Brasil, os dados revelam um cenário de entraves persistentes que afetam diretamente o ambiente de negócios e o desenvolvimento social.

“O governo brasileiro gasta muito e deveria fazer uma análise da qualidade deste gasto com impacto na atividade econômica e nos benefícios percebidos pela sociedade”, avalia.

por InfoMoney

Avião misterioso dos EUA que pousou em Porto Alegre transportava diplomatas, diz PF

Polícia Federal informou que fez o controle migratório e que os diplomatas foram para consulado na capital do Rio Grande do Sul.

A aeronave da Força Aérea dos Estados Unidos que pousou no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na tarde de terça-feira (19), transportava diplomatas americanos.

A informação é da Polícia Federal, que afirmou que fez o controle migratório na ocasião. Os diplomatas, ainda segundo a PF, foram para o consulado de Porto Alegre.

A Embaixada dos Estados Unidos, por sua vez, afirmou que a aeronave “ofereceu apoio logístico à Missão Diplomática dos Estados Unidos no Brasil” e que sua chegada foi permitida pelas autoridades brasileiras competentes.

A presença da aeronave chamou atenção porque não foi divulgado oficialmente o motivo da escala no Brasil, apesar de ter autorização do Ministério da Defesa brasileiro

Avião militar

O avião é um Boeing C-32B de matrícula 00-9001, modelo militar usado pela Força Aérea dos EUA. A aeronave pousou em Porto Alegre às 17h13 de terça, vinda de San Juan, em Porto Rico.

O avião decolou às 19h52 e pousou horas depois no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, onde permanecia até a última atualização desta reportagem.

Na segunda-feira (18), o avião partiu de uma base aérea em Wrightstown, Nova Jersey (EUA), foi para Tampa, na Flórida, e depois seguiu para San Juan, em Porto Rico, antes de vir ao Brasil.

A Fraport, que administra o Aeroporto de Porto Alegre, confirmou o pouso e informou que a aeronave partiu com destino a Guarulhos.

Já a GRU Airport, concessionária de Guarulhos, confirmou a chegada do avião e destacou que a operação ocorreu normalmente, com autorização do Ministério da Defesa.

O avião é uma versão militar do Boeing 757-200, configurada para transportar autoridades norte-americanas, como presidente, vice-presidente, líderes militares e membros do gabinete. Tem capacidade para 45 passageiros e alcance de até 5,5 mil milhas náuticas sem reabastecimento.

por g1

Trump adia início de tarifas no Brasil e no mundo; mercados reagem

Alíquotas recíprocas reajustadas devem entrar em vigor no dia 7 de agosto; sobretaxa de 50% ao Brasil começa no dia 6

Após repetir reiteradamente que o dia 1º de agosto seria o prazo final e inadiável para aplicação do tarifaço, o governo dos Estados Unidos jogou para semana que vem a data em que entrarão em vigor tarifas recíprocas reajustadas por Donald Trump.

Em ordem executiva assinada nesta quinta-feira (31), o republicano impôs alíquotas que variam de 10% a 41% a dezenas de países. O decreto pontua que as taxas entram em vigor sete dias após sua publicação, no dia 7 de agosto, próxima quinta-feira.

O Brasil aparece na lista com uma alíquota recíproca de 10%. Na véspera, quarta-feira (30), o republicano confirmou, já considerando esta taxa base, que iria subir em 40 pontos percentuais a tarifa aplicada contra os importados brasileiros, totalizando 50%.

O decreto desta quinta trata de reajustar as tarifas anunciadas pelo republicano em 2 de abril, que ficou conhecido como Dia da Libertação.

Uma semana mais tarde, porém, Trump anunciou uma pausa de 90 dias ao tarifaço para que os EUA pudessem negociar com seus parceiros comerciais.

O período foi marcado por uma escalada de tensão com a China; o vai e vem de tarifas contra o México e Canadá; acordos vagarosos com o Japão e a União Europeia; e ameaças a países que adotassem posturas anti-americanas, segundo Trump.

A princípio, o tarifaço voltaria a vigorar em sua plena magnitude no começo de julho. Naquela época, o republicano começou a sinalizar o andamento de algumas tratativas, novamente adiando a entrada em vigor das alíquotas.

Como todo episódio de instabilidade provocado pela guerra comercial de Trump, este também abalou com o movimento dos mercados.

Na Ásia, por volta das 23h de Brasília, o índice acionário japonês Nikkei 225 recuava 0,43%. Na Coreia do Sul, o Kospi registrava baixa de 3%. Já o Hang Seng, de Hong Kong, caía 0,09%; enquanto o SSE Composite Index, de Shangai, tinha baixa de 0,08%.

Enquanto isso, no mercado futuro, antes da abertura das negociações, o Stoxx 600, da Europa, recuava 0,75%; e as bolsas norte-americanas tinham queda de 0,11% (Dow Jones) a 0,21% (Nasdaq).

por CNN, em São Paulo

Brasil enfrenta problemas com Ucrânia e Israel enquanto lida com EUA

No campo diplomático, movimentações apontam para um maior distanciamento entre o Brasil e os países comandados por Zelensky e Netanyahu
Em paralelo aos esforços para conter a crise com os Estados Unidos, após a polêmica tarifa de Donald Trump, o governo brasileiro enfrentou uma semana de problemas diplomáticos com Ucrânia e Israel.

No campo diplomático, recentes movimentações apontam para um maior distanciamento entre Brasil e os países comandados por Volodymyr Zelensky e Benjamin Netanyahu, devido a posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as guerras que envolvem Ucrânia e Israel.

Na segunda-feira (21/7), Volodymyr Zelensky definiu o nome de 16 novos embaixadores ucranianos, que vão ocupar postos no exterior. Conforme adiantado pelo Metrópoles, o governo da Ucrânia expandiu a presença diplomática na América Latina, com a abertura de embaixadas no Equador, na República Dominicana, no Panamá e no Uruguai.

Apesar disso, o governo ucraniano decidiu não indicar um embaixador para a embaixada do país em Brasília. A decisão foi tomada após o governo Zelensky criticar algumas falas e gestos do presidente Lula, vistos como favoráveis à Rússia.

por Metrópoles