Bolsonaro pode pegar até 43 anos de prisão, segundo alegações finais da PGR ao STF

A peça da PGR lista cinco crimes atribuídos a Bolsonaro, com respectivas penas previstas no Código Penal

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou as alegações finais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontando possibilidade de penas que somadas podem chegar a 43 anos de prisão. O documento foi protocolado na noite de segunda-feira 14 pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação penal trata do chamado “núcleo 1” da trama golpista, que envolve os principais líderes do esquema investigado por tentativa de ruptura do Estado Democrático de Direito. A PGR reforçou que Bolsonaro exerceu papel central na articulação de atos que, iniciados em 2021, culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

A peça da PGR lista cinco crimes atribuídos a Bolsonaro, com respectivas penas previstas no Código Penal. A soma das penas máximas pode alcançar até 43 anos de prisão, caso a Primeira Turma do STF opte por aplicar a punição mais severa para cada crime.

Confira os crimes apontados e as penas correspondentes:

Organização criminosa armada
Associação de quatro ou mais pessoas, com divisão de tarefas, para cometer crimes com uso ou acesso a armas de fogo.
Pena prevista: de 3 a 8 anos de prisão, podendo chegar a 17 anos com agravantes, como participação de servidor público.

Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
Ato de tentar, com violência ou grave ameaça, abolir o estado democrático de direito e restringir o exercício de poderes constitucionais.
Pena prevista: de 4 a 8 anos de prisão.

Golpe de Estado
Tentativa de depor o governo legalmente constituído por meio de violência ou ameaça.
Pena prevista: de 4 a 12 anos de prisão.

Dano qualificado pela violência ou grave ameaça
Destruição ou dano a bens públicos ou privados com emprego de violência ou ameaça.
Pena prevista: de 6 meses a 3 anos de prisão.

Deterioração de patrimônio tombado
Dano causado a bens históricos, culturais ou ambientais protegidos por lei.
Pena prevista: de 1 a 3 anos de prisão.

As acusações ainda estão sendo analisadas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro nega todas as acusações.

por Agora RN

PGR pede condenação de Bolsonaro e mais 7 por tentativa de golpe de Estado

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou no final da noite desta segunda-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais que incluem o pedido de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O parecer de 517 páginas foi protocolado no sistema do STF faltando menos de 14 minutos para o fim do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. A manifestação integra a etapa final da ação penal contra os integrantes do chamado “núcleo 1” ou “núcleo crucial” do processo e antecede o julgamento de mérito pela Primeira Turma da Corte.

“As ações de Jair Messias Bolsonaro não se limitaram a uma postura passiva de resistência à derrota, mas configuraram uma articulação consciente para gerar um ambiente propício à violência e ao golpe”, disse Gonet.

Além de Bolsonaro, outros sete réus foram formalmente acusados: o ex-ministro Walter Braga Netto; o tenente-coronel Mauro Cid; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira.

Bolsonaro responde por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, participação em organização criminosa, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado. As penas, somadas, podem ultrapassar 40 anos de reclusão.

Gonet pede que o ex-presidente seja condenado pelos cinco crimes atribuídos a ele. Ramagem foi beneficiado pela decisão da Câmara dos Deputados, que sustou parte da ação penal, e teve as duas acusações por danos ao patrimônio retiradas da acusação.

Após a manifestação da PGR, Moraes deve abrir prazo de 15 dias para que o delator, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, envie seu memorial, seguido do mesmo prazo para as defesas dos demais réus. A expectativa do STF é concluir essa fase até 15 de agosto e iniciar o julgamento em setembro com sessões extraordinárias. Com isso, estima-se que as condenações ou absolvições de parte dos réus sejam definidas ainda em setembro e outubro.

por Gazeta do Povo

Rogério Marinho coordena oposição na CPMI do INSS

O senador Rogério Marinho (PL-RN) confirma a indicação do seu partido para suplente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que, a partir do segundo semestre, vai apurar os desvios de recursos de aposentados e pensionistas do INSS, mas vai atuar como coordenador da bancada da oposição no decorrer das investigações: “Por razões até éticas, entendi que não deveria estar como titular, mas também não devo me furtar a fazer discussão e apresentar argumentos, inclusive estarei no papel de coordenação dos deputados e senadores que fazem a oposição na Casa, entendendo que essa não é uma ação de um governo, isso é uma política de estado, estamos falando de proventos de alimentos de milhões de brasileiros que passaram a vida contribuindo pra terem uma velhice segura”.

Para o senador Rogério Marinho, “mesmo aqueles que fazem parte da base do governo, o que esperamos é que tenham espírito público e entendam que nós precisamos punir os responsáveis para que isso não se repita no futuro”.


Rogério Marinho disse na segunda-feira (14), numa entrevista no canal do portal Metrópoles no Youtube, que já ocorre processo de negociação com os presidentes da Câmara Federal e do Senado da República, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), no sentido “da necessidade de equilíbrio nessa CPMI, caso alguém ligado ao governo seja presidente daquela comissão, o relator seja alguém que tenha isenção, não necessariamente de oposição, queremos alguém que tenha independência, espírito público e, sobretudo, não tenha conceitos prévios, porque da nossa parte nós não temos o que esconder”.

Marinho disse que a oposição e principalmente o PL “estão absolutamente tranquilos, porque viemos de um governo que combateu a corrupção institucionalizada dentro da Previdência”.


Além disso, Marinho lembrou que o próprio ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, admitiu na sexta-feira (11), que “o Estado falhou, porque nunca se fez o batimento daquelas listas de aposentados que autorizavam ser descontados em folha que as associações remetiam para o INSS”.


Segundo Marinho, por ocasião da CPMI “vai ficar cada vez mais claro o que ocorreu. Nós terminamos o ano de 2022 com um pouco mais de 2,6 milhões, 2,8 milhões associados. Chegamos em meados de 2025 com 9,6 milhões. Um acréscimo de mais de 7 milhões de novos associados que de repente descobriram, quanta ironia, que essas associações tinham vantagens extremas para os aposentados”.


No entendimento de Marinho, “na verdade, houve um roubo sistemático, planejado, e a República Sindical foi extremamente beneficiada. Eu falo das associações ligadas a sindicatos, que convenientemente estão fora dessa investigação seletiva que o governo promove”.


Mas a CPMI, diantou Marinho, “vai colocar à luz do dia o que ocorreu, e eu não tenho dúvida que os responsáveis serão punidos, e provavelmente não se repetirá no futuro”.


Em razão disso, o senador potiguar espera que haja equilíbrio por parte do Congresso Nacional, e que a apuração seja isenta e possamos identificar esses malfeitores, e puni-los, independente do viés político, ideológico, de quem quer que seja, porque isso é um crime, eu diria, contra a humanidade, porque retiraram recursos de pessoas fragilizadas do ponto de vista de entendimento do que está acontecendo, porque foram aqueles mais frágeis do ponto de vista de escolaridade, até de um analfabetismo formal ou informal, foram enganados no final das suas vidas”.


Rogério Marinho afirmou, ainda, que “há um certo desespero, assistimos tentativas do governo de evitar que ocorresse a CPMI, e agora como um fato irreversível, a tentativa de ocupar a CPMI com uma tropa de choque que eventualmente possa evitar que a apuração e as investigações ocorram com a profundidade e com a responsabilidade que a sociedade brasileira espera. A CPI é um instrumento da oposição, por isso que ela foi criada”.


Marinho declarou que o povo brasileiro espera – “não tenho dúvida que é o sentimento de todos os aposentados e todos aqueles que se indignam com esse tipo de prática deletéria que ocorre contra o país e contra os aposentados, é que nós temos isenção e imparcialidade e que tenhamos aí o espírito público de todos aqueles que vão ingressar nessa comissão”.


E concluiu: “Eu não vejo como normal que alguém se proponha, mesmo do governo, a entrar nessa comissão para evitar que nós possamos chegar ao âmago da questão, ou seja, identificar os culpados”.

por Tribuna do Norte

Prefeito Ricardo Brito pede ao governo medidas concretas para segurança pública de Pureza.

Nesta segunda, 14 de julho, o prefeito Ricardo Brito, na companhia do Deputado Estadual Coronel Azevedo estiveram em reunião com o Secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), Coronel Araújo, e o secretário adjunto, delegado Osmir Monte.

“Nosso objetivo é claro: buscar soluções concretas para fortalecer a segurança pública de Pureza, ampliando a proteção da nossa população e reforçando o trabalho das forças de segurança em toda a região” Disse Ricardo.

ENTENDA:

Na última semana, a governadora Fátima Bezerra se reuniu com os prefeitos da região e anunciou a criação de um batalhão da Polícia Militar na cidade de Ceará Mirim para assim aumentar o número do efetivo que hoje é limitado e assim não tendo como dar assistência às cidades vizinhas como Pureza.

Assim, o prefeito Ricardo Brito foi até a secretaria cobrar ação imediata do governo no sentido de colocar em prática o que foi prometido a ele e os colegas prefeitos que se fizeram presentes na governadoria semana passada.

Redação CaféComMessias

PGR pede condenação de Bolsonaro e mais sete por suposta tentativa de golpe

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu nesta segunda-feira (14) a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete réus por organizar uma suposta tentativa de golpe de Estado.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), as alegações finais na ação penal contra o “núcleo 1” da trama golpista, que inclui os líderes do esquema.

Na avaliação de Gonet, além de Bolsonaro, devem ser condenados os ex-ministros Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Anderson Torres, Walter Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira; o ex-ajudante de ordens Mauro Cid; e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier.

No documento, Gonet reforça o papel central exercido por Bolsonaro na tentativa de ruptura democrática, em atos que tiveram início em 2021 e culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Segundo o procurador-geral, desde o recebimento da denúncia pela Primeira Turma do STF e, consequentemente, da abertura da ação penal, foram colhidas uma série de provas que justificam a condenação. Ele, no entanto, não estimou o cálculo das penas.

Gonet diz que o grupo — formado não só integrantes do governo, mas também das Forças Armadas — executou um plano progressivo e sistemático para enfraquecer as instituições democráticas e impedir a alternância legítima de poder após a derrota nas eleições de 2022, o que incluía até mesmo o assassinato de autoridades.

Em um documento de 517 páginas enviado ao Supremo no limite do prazo, Gonet negou as alegações dos advogados dos réus de que a denúncia tivesse por base meras “suposições frágeis”. O PGR diz que a própria organização criminosa fez questão de documentar quase todas as etapas do plano.

“Não há como negar fatos praticados publicamente, planos apreendidos, diálogos documentados e bens públicos deteriorados. Se as defesas tentaram minimizar a contribuição individual de cada acusado e buscar interpretações distintas dos fatos, estes não tiveram como ser negados”, argumentou.

Ainda de acordo com o procurador-geral, o próprio ex-presidente, na ocasião do seu interrogatório, fez uma “clara confissão de seu intento antidemocrático” ao afirmar que “buscou alguma alternativa” para contornar medidas judiciais do TSE (Tribunal Superior Eleitorais) com as quais ele não concordava.

“O réu deixou evidente que não se submeteria ao rito constitucional, ao acionar diretamente os Comandantes das Forças Armadas para apresentar as medidas de exceção”, diz Gonet. “O inconformismo com medidas judiciais jamais poderia servir de fundamento para a cogitação de medidas autoritárias.”

As alegações finais citam que os depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica confirmaram a existência da chamada “minuta do golpe”, que teria “consequências impensáveis” para a democracia.

“É certa, também, a realidade da convocação do Alto Comando do Exército para apresentação, pelo presidente da República, de medidas de exceção que impediriam a posse do novo governo eleito. Provam-no depoimentos, registros de entrada no Palácio da Alvorada, minutas apreendidas em poder dos acusados e conversas de WhatsApp sobre as reuniões de apresentação do decreto golpista”, defende Gonet.

As evidências também apontam, na visão da PGR, para o aparelhamento da estrutura estatal com o objetivo de dar lastro ao golpe — caso da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O documento diz que a Abin foi usada para monitorar autoridades, atacar adversários do governo e espalhar informações falsas que desacreditavam o sistema eleitoral. Já a PRF teria atuado para dificultar a locomoção de eleitores em redutos eleitorais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Gonet também diz que Bolsonaro tem vinculação direta com os atos de 8 de janeiro, na medida em que era o líder “enaltecido” pelos manifestantes, que replicavam seu discurso radical de fraude nas urnas.

Para o Ministério Público, a organização criminosa contribuiu com a manutenção doa acampamentos e tinha interlocuções diretas com os manifestantes, o “afasta qualquer ideia de um mero paralelismo de circunstâncias” ou um simples alinhamento ideológico.

“As ações de Jair Messias Bolsonaro não se limitaram a uma postura passiva de resistência à derrota, mas configuraram uma articulação consciente para gerar um ambiente propício à violência e ao golpe”, afirma.

Segundo Gonet, o controle da máquina pública, a instrumentalização de recursos do Estado e a manipulação de suas funções foram usados para fomentar a radicalização e a ruptura democrática.

A PGR aponta Bolsonaro como “principal coordenador da disseminação de notícias falsas e ataques às instituições”, utilizando da estrutura do governo para “promover a subversão da ordem”.

Em relação ao plano “Punhal Verde e Amarelo”, que buscava “neutralizar” autoridades públicas, Gonet destaca que o documento foi impresso nas dependências do Palácio da Alvorada (residência oficial da presidência da República) e só não foi executado por falta de apoio do Alto Comando do Exército.

“Toda a ação progressiva executada, com divisão de tarefas, entre julho de 2021 e janeiro de 2023, e fartamente comprovada nos autos, materializa a consolidação de
organização criminosa que se uniu, de forma estável e permanente, em
torno de um fim comum – um projeto autoritário de poder, violentamente acintoso dos limites impostos pela Constituição”, escreve Gonet.

A respeito dos benefícios da delação premiada de Cid, Gonet defendeu que seja afastada a opção de perdão judicial. E que a redução da pena seja a mínima possível, diante das omissões e contradições em seus depoimentos, considerados pela PGR “superficiais e pouco elucidativos”.

Gonet ponderou, entretanto, que a delação ajudou a apontar caminhos e que o comportamento de Cid pode causar prejuízos apenas para o próprio réu, “sem nada afetar o acervo probatório desta ação penal”.

Por CNN

Lula regulamenta Lei da Reciprocidade, que pode ser reação a Trump

O decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade e cria um comitê para desenhar a reação à taxação de 50% aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos será publicado nesta terça-feira (15/7). O Planalto garantiu que a publicação do decreto no Diário Oficial da União (DOU) sairá antes das reuniões com os setores produtivos do Brasil mais atingidos pela medida anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

A Lei de Reciprocidade Econômica foi aprovada com o apoio do agronegócio brasileiro como forma de se contrapor a restrições da União Europeia a produtos brasileiros, mas só foi aprovada pelo Congresso em abril, como reação ao primeiro tarifaço de Trump. Ela dá ao governo federal a possibilidade de adotar ações comerciais em resposta a medidas unilaterais de outras nações ou blocos econômicos.

A publicação do decreto dará segurança ao governo para realizar as reuniões com a indústria e com o agronegócio nesta terça. O vice-presidente Geraldo Alckmin será o coordenador do comitê e ouvirá os setores mais afetados pela tarifa de 50% anunciada por Trump ao Brasil. A medida foi uma retaliação do estadunidense ao andamento do inquérito do qual o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado, é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de oficializar Geraldo Alckmin como coordenador, decreto também deve fixar no comitê os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Ministério das Relações Exteriores), e Fernando Haddad (Ministério da Fazenda). Titulares de outas pastas serão chamados para reuniões temáticas do grupo.

Segundo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços indústria, empresas estadunidenses serão convidadas. “Há a integração de cadeia. Somos o 3º comprador do carvão siderúrgico dos EUA. (…) As empresas americanas também serão atingidas. Então vamos conversar com as companhias, entidades e Câmara Americana de Comércio (Amcham)”, disse.

Por Metrópoles

PT pede ao STF cassação de mandato de Eduardo Bolsonaro

O Diretório Nacional do PT (Partido dos Trabalhadores) protocolou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tenha seu mandato cassado.

No documento enviado a Corte no domingo (13), o partido acusa Eduardo de atuar para articular sanções econômicas dos Estados Unidos contra o Brasil, o que, segundo a sigla, ataca a soberania nacional.

“Requer-se o recebimento e processamento da presente notícia de fato, a fim de que sejam adotadas as providências necessárias para responsabilização de Eduardo Bolsonaro, bem como que sejam tomadas as medidas necessárias, junto à Câmara dos Deputados, para que se promova a cassação de seu mandato de deputado federal”, diz trecho do documento.

O PT afirma que Eduardo, que está nos EUA, teria agido junto ao presidente Donald Trump para influenciar na imposição da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada na última semana.

O partido alega também que a conduta representa um atentado à soberania do país e uma tentativa de obstruir a Justiça brasileira por meio de sanções estrangeiras.

“É imprescindível a adoção de medidas que levem à cassação de seu mandato parlamentar, por absoluto desrespeito de seus deveres e incoerência com o exercício de suas funções”, complementa o pedido.

O pedido foi protocolado em um inquérito contra Eduardo por supostamente atuar nos Estados Unidos contra o Judiciário brasileiro. A ação foi aberta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após a PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitar a investigação do deputado.

Na quinta-feira (10), o líder do partido na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), e o presidente interino da sigla, senador Humberto Costa (PT-PE), apresentaram uma petição complementar ao Conselho de Ética da Câmara para reforçar o pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro.

Por CNN

PL segue crescendo no RN e recebe filiação do prefeito e vice de Senador Georgino Avelino

O prefeito de Senador Georgino Avelino, Antonio Freire, oficializou neste sábado (12) sua filiação ao Partido Liberal (PL), durante evento realizado na Câmara Municipal da cidade. Na oportunidade, o vice-prefeito do município, Jorge da Rocha, também se filiou ao maior partido do Brasil. A cerimônia contou com a presença do senador Rogério Marinho, presidente do PL no Rio Grande do Norte, do deputado estadual coronel Azevedo (PL), e do presidente da Femurn, Babá Pereira (PL), além de diversas lideranças políticas da região, como os prefeitos Bergson Íduino (Arez); Luciano Cunha (Lajes Pintadas), Gustavo Santos (Nísia Floresta) e Antônio Neto (Montanhas), e o ex-prefeito de Nísia Floresta, Daniel Marinho.

A chegada de Antonio Freire ao PL reforça o crescimento da legenda no Rio Grande do Norte, que vem ampliando sua representação no Estado sob a condução do senador Rogério Marinho. Com mais de 80% de aprovação popular, o prefeito destacou, em discurso, que sua decisão foi tomada com responsabilidade e motivada pelo compromisso com o futuro do município.

Em seu pronunciamento, Rogério deu as boas-vindas ao prefeito, enfatizando o papel do PL no debate das pautas mais importantes do país. Além disso, ressaltou que a legenda tem se dedicado a ouvir a população com o projeto Rota 22, com o objetivo de apresentar propostas para todas as regiões do Estado. “É grave a situação do RN. Temos estradas destruídas, hospitais sem insumos básicos, filas intermináveis de cirurgias, escolas públicas deterioradas”, disse o senador.

Rogério ainda destacou os números divulgados pelo Centro de Liderança Pública, que mostram o Rio Grande do Norte como o 27º do país em competitividade no ano de 2024 – era o 16º em 2018. No Nordeste, era o 4º, hoje está na última posição. O RN também é o 27º do Brasil em solidez fiscal, Ideb (qualidade do ensino), sustentabilidade ambiental e taxa de investimento público. Além disso, ainda acumulamos maus resultados em eficiência da máquina pública e potencial de mercado, ambos na 22ª posição.

“É hora de estar ao lado de um partido que tem força no estado e em Brasília, com capacidade de abrir portas para investimentos e conquistas reais para o povo de Senador Georgino Avelino”, afirmou o prefeito Antonio Freire. Ele também ressaltou o papel de Rogério Marinho no fortalecimento das cidades do interior. “Rogério é um parceiro de verdade, que caminha junto, escuta e apoia. É com esse espírito que queremos seguir.”

O prefeito reafirmou ainda que seguirá investindo em áreas essenciais como saúde, educação, infraestrutura e agricultura, e concluiu destacando a expectativa para o novo ciclo: “Vamos juntos escrever um novo capítulo para nossa cidade, com trabalho, respeito e esperança.”…

Ministro muda slogan de governo e vai usar estratégia nacionalista por popularidade de Lula

A um ano e três meses das eleições de 2026, o governo Lula vai mudar o slogan, na tentativa de mostrar que sua identidade não pode ser confundida com a do Centrão. O mote “União e Reconstrução” será substituído agora pela ideia de que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem lado.

A estratégia para recuperar a popularidade perdida consiste em focar a propaganda oficial na seguinte mensagem: combater privilégios significa abrir espaço para que mais gente prospere na vida. Na prática, o governo quer ir além da toada “ricos contra pobres”.

A ordem é bater na tecla de que programas lançados recentemente, como os que preveem linhas de crédito mais baratas para a reforma de casa e para microempreendedores, também beneficiam a classe média.

Ministros têm sido orientados a destacar em entrevistas que o principal adversário do País é o sistema de desigualdade, montado para favorecer 1% da população contra 99%. Para exemplificar esse raciocínio, devem dizer que, enquanto a maior parte dos brasileiros enfrenta uma jornada pesada, fila de ônibus e trânsito, impostos que levam mais de 20% dos salários de professores e até de pequenos comerciantes aliviam a carga de quem nasceu cercado por privilégios.

O Palácio do Planalto encomendou pesquisas qualitativas, que medem as percepções dos eleitores, para definir o novo slogan do governo e as consultas ainda estão em andamento. Já se sabe, porém, que o lema vai misturar os conceitos de trabalho, justiça social e enfrentamento aos privilégios com a defesa do Brasil. O toque nacionalista ganhou força após a ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o País.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, tem conversado com os colegas sobre essa nova linha, que recebeu sinal verde de Lula. Nos bastidores, auxiliares do presidente afirmam que um governo de coalizão – no qual cada um puxa para um lado – acaba sem identidade. É por isso que, hoje, todas as iniciativas de ministros têm de passar pelo crivo da Secom.

Levantamentos do Planalto e do PT revelam que eleitores estão desencantados porque esperavam mais de Lula do que a reedição de programas como o Bolsa Família, o Farmácia Popular e o Minha Casa, Minha Vida. No diagnóstico dos entrevistados, essas ações já “fazem parte da paisagem” e é preciso ir muito além disso.

A troca do slogan “União e Reconstrução” por um mote que indique o rumo da segunda metade do governo e aponte para 2026, quando o presidente deve disputar novo mandato, já vinha sendo planejada por Sidônio.

Tudo foi acelerado, no entanto, após a crise entre o governo e o Congresso por causa do decreto que prevê o aumento de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Partidos que ocupam 14 ministérios e não pretendem apoiar o PT nas eleições de 2026 – a maioria deles do Centrão – ajudaram a derrubar o decreto de Lula, que, por sua vez, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alega que a equipe econômica precisa dos R$ 10 bilhões previstos com as mudanças no IOF para fechar as contas públicas.

Uma audiência de conciliação entre as partes foi marcada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para terça-feira, 15. O magistrado suspendeu todas as decisões tomadas até agora. O imbróglio estremeceu a relação entre Lula e a cúpula do Congresso, principalmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Nessa queda de braço, uma campanha do PT nas redes sociais martelou que Lula quer cobrar mais tributos do “andar de cima”, chamado agora de BBB (Bilionários, Bancos e Bets), para levar adiante a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda. Monitoramentos feitos pelo Planalto indicaram que a tática foi bem-sucedida.

Na quarta-feira, 9, após Trump anunciar a taxação de 50% sobre produtos brasileiros e justificar a medida sob a alegação de que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe não deveria ocorrer, Lula voltou a usar o boné com o slogan “O Brasil é dos brasileiros”.

Publicitário que comandou a campanha petista, em 2022, Sidônio completa seis meses à frente da Secom na segunda-feira, 14. Neste período, enfrentou uma crise atrás da outra, atuou como bombeiro, mas também comprou muitas brigas, até mesmo com Haddad.

Por Estadão

Paulinho Freire prestigia Álvaro Dias em leilão e reforça laços de amizade

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, aceitou o convite do ex-prefeito Álvaro Dias para participar do tradicional Leilão de Sant’Ana, que será realizado neste sábado (12), na Chácara Caiçara, em Caicó — propriedade do próprio Álvaro.

O evento, que marca um momento de fé e religiosidade, reúne amigos e convidados em clima de confraternização. A presença de Paulinho Freire reforça os laços de amizade e proximidade política com Álvaro Dias, que é pré-candidato ao governo do estado.

A Festa de Sant’Ana, padroeira dos caicoenses, terá início oficialmente no próximo dia 16 de julho, com uma programação religiosa e cultural que atrai milhares de fiéis e visitantes à cidade de Caicó.

Por Robson Pires…

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