Ato acontece na manhã desta terça-feira (22) na capital potiguar. Segundo PRF, cerca de 500 pessoas participam de caminhada.
Uma nova manifestação promovida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afeta o trânsito em Natal, na manhã desta terça-feira (22).
A passeata começou em São Gonçalo do Amarante e seguiu pela BR-101. Por volta das 8h, o grupo passava pela Ponte de Igapó, em direção à superintendência regional do Incra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a manifestação ocorre em uma faixa de rolamento no sentido crescente da rodovia e conta com a presença de aproximadamente 500 manifestantes.
Manifestantes do MST fazem caminhada em Natal — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi
“A atuação da PRF visa prevenir acidentes, minimizar os impactos no tráfego e garantir a convivência segura entre os manifestantes e os demais usuários da rodovia”, informou a corporação.
Ainda de acordo com a polícia, o monitoramento será mantido durante todo o percurso, com agentes posicionados em pontos estratégicos para orientar o fluxo de veículos e assegurar a ordem no trânsito.
O grupo realizou um primeiro ato nesta segunda-feira (21), quando saiu em caminhada do km 161 da BR-406, em São Gonçalo do Amarante, em direção a um ginásio poliesportivo na RN160, na mesma cidade. Os manifestantes passaram a noite no local.
Segundo Márcio Mello, dirigente do MST no Rio Grande do Norte, o movimento cobra orçamento para a reforma agrária e o assentamento de cerca de 5 mil famílias no estado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou, pela primeira vez à imprensa, na segunda-feira (21), a tornozeleira eletrônica que colocou por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta (18). O dispositivo está na perna esquerda do ex-mandatário. Bolsonaro também mencionou que confia na lei de Deus.
“Não roubei cofres públicos, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso é o símbolo da máxima humilhação do nosso país. Uma pessoa inocente. (…) O que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse na saída de um encontro que teve com aliados na Câmara.
A reunião em questão foi convocada pelo Partido Liberal (PL). O encontro, organizado pelo líder do partido na Casa, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), reuniu mais de 50 deputados e dois senadores, além de parlamentares de siglas como Republicanos, PP, PSD, União Brasil e Novo. O objetivo foi discutir as recentes decisões do STF e a operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na última sexta-feira (18/7), que teve o ex-presidente como um dos alvos.
Durante o encontro, Cavalcante anunciou a criação de três comissões para articular a reação da oposição às medidas impostas a Bolsonaro. Uma delas ficará responsável por alinhar a comunicação dos parlamentares, sob o comando de Gustavo Gayer (PL-GO).
Outra atuará em mobilizações internas no Congresso, liderada por Cabo Gilberto (PL-PB). A terceira terá foco em ações externas para “dar voz ao ex-presidente”, coordenada por Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Zé Trovão (PL-SC).
Entrevistas
Moraes determinou que Bolsonaro está proibido de participar de transmissões em redes sociais próprias ou de terceiros, incluindo entrevistas para veículos de imprensa. A medida faz parte das cautelares impostas no inquérito que investiga supostos ataques à soberania nacional.
O ministro também já havia imposto ao ex-presidente recolhimento domiciliar noturno (das 19h às 7h), restrição de comunicação com embaixadores e outros investigados, entre eles o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos. Devido a essas determinações, Bolsonaro cancelou uma entrevista ao Metrópoles que estava prevista para o mesmo dia. Segundo assessores, ele temeu que a transmissão ao vivo no YouTube e no X violasse as restrições judiciais.
O Projeto Rota 22 chegou em Passa e Fica (RN) e o encontro foi na pousada Manaím, nesta terça-feira (22). Foi o momento para trocar ideias, compartilhar conhecimento e construir juntos um futuro melhor para o RN, como foco na região Agreste. Nesta quarta-feira (22) o encontro ocorre em Goianinha (RN), no Mirante do Vale Restaurante.
O prefeito de Passa e Fica, Flaviano Lisboa, em sua fala, na oficina, chamou atenção para um dos propósitos do Partido Liberal (PL) a profissionalização dos jovens. “Isso para que tenham autonomia e busquem empreender. Para que não dependam do assistencialismo e sejam donos da própria vida”, disse.
O prefeito de São José do Campestre, Eribaldo Lima, participou da oficina e lamentou a demanda por água potável. “O município, principalmente, na área rural tem uma situação muito delicada”, relatou. A secretária Municipal de Saúde de Passa e Fica, Elizabete Sousa, lamenta o não cumprimento da pactuação no atendimento SUS por parte do governo. “É uma dificuldade permanente para quem está na ponta que é o município”, disse.
Maria Célia, secretária Municipal de Educação, comemora que apesar do Rio Grande do Norte constar um último nos números do Ideb, Passa e Fica se destacou na região Agreste.
O Projeto Rota 22 completa o ciclo de oficinas esta semana, desta vez na região Agreste. No dia 2 de agosto haverá o grande Seminário, em Santo Antônio, reunindo lideranças do Agreste, Trairí e Potengi. Na agenda do Projeto Rota 22, ainda tem oficina em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e Seminário da Região Metropolitana, em Natal, no dia 16 de agosto.
O Rota 22 é uma iniciativa do PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, que fechou o primeiro semestre com 20 eventos realizados no Estado, sendo 16 oficinas e 4 seminários abrangendo todas as regiões do RN.
Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.
Foi sancionada a Lei nº 12.275/2025, de autoria do deputado estadual Gustavo Carvalho (PL), que obriga a instalação de câmeras de monitoramento em clínicas e centros de reabilitação que atendem pessoas com deficiência no Rio Grande do Norte.
A medida visa garantir mais segurança, transparência e qualidade nos atendimentos, sem comprometer a privacidade. As imagens, sem áudio, devem ser armazenadas com segurança por pelo menos seis meses e só poderão ser utilizadas para fins de controle ou segurança, com consentimento prévio por escrito do paciente ou responsável legal. “Essa é uma vitória das famílias que buscam um atendimento mais digno e protegido para pessoas com deficiência. É um passo importante na defesa dos direitos desse público”, destacou Gustavo Carvalho.
A lei também permite que pais ou responsáveis acompanhem ao vivo os atendimentos de crianças com deficiência, respeitando as diretrizes terapêuticas. Caso o paciente não aceite o monitoramento, deverá ser oferecida alternativa sem prejuízo ao tratamento.
Para quem descumprir a norma, estão previstas advertência, multa ou suspensão das atividades. A nova lei entra em vigor em 90 dias.
A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Norte (Cosems-RN) e secretária municipal de Saúde de Doutor Severiano, Maria Eliza Garcia, participou nesta segunda-feira (21), no Centro Administrativo do Estado, da solenidade de entrega, renovação e ampliação da frota de ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no RN. Ao todo, 25 novas ambulâncias foram destinadas a municípios de diversas regiões do Estado.
O evento contou com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) e auxiliares, de secretários municipais de saúde, prefeitos de municípios contemplados e outras autoridades. Durante a cerimônia, Maria Eliza destacou a importância da iniciativa para os municípios potiguares. “Para nós, que fazemos parte do Cosems e atuamos como secretários municipais, este é um momento de privilégio.”, ressaltou.
Ela também enfatizou que os serviços do SAMU vão muito além da simples disponibilidade de ambulâncias. “Estamos falando de uma regulação diferenciada e de um serviço qualificado, que visa atender com excelência às necessidades da população. Com essa expansão, quem ganha são os municípios e, principalmente, os cidadãos que dependem desse atendimento urgente e essencial”, concluiu.
Em um movimento que busca amenizar os impactos do chamado “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos, uma comitiva de senadores brasileiros articula uma visita oficial a Washington, marcada para a última semana de julho. O grupo tem como principal objetivo abrir um canal institucional de diálogo com congressistas norte-americanos e discutir a taxação de 50% sobre produtos brasileiros.
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A iniciativa é liderada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado. Em entrevista, Trad destacou que a missão não pretende atravessar o papel do Itamaraty, mas sim complementar os esforços diplomáticos do Governo Federal. “Nosso propósito é plantar uma semente de diálogo, entendimento e equilíbrio. Queremos abrir horizontes e buscar soluções para essa crise”, afirmou.
A visita ocorre em meio à tensão comercial entre os dois países e tem o apoio formal do Governo Federal, incluindo o vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera o comitê de negociações junto aos norte-americanos. Além do diálogo político, a comitiva pretende defender os interesses estratégicos do Brasil em temas como comércio exterior, investimentos, cadeias produtivas, agricultura e segurança jurídica. A missão também busca fortalecer a imagem do país junto ao Congresso dos Estados Unidos e garantir que o setor produtivo brasileiro não seja ainda mais penalizado pelas barreiras comerciais. A composição da comitiva inclui nomes de diferentes espectros políticos, entre governistas, defensores do agronegócio e membros da oposição, o que reforça o caráter institucional da missão. A expectativa é que a comitiva contribua para uma reaproximação entre os dois países e atue na construção de um ambiente mais favorável ao diálogo e à cooperação bilateral.
Veja os senadores confirmados: Nelsinho Trad (PSD-MS) – presidente do grupo, Tereza Cristina (PP-MS), Marcos Pontes (PL-SP), Jaques Wagner (PT-BA), Esperidião Amin (PP-SC), Rogério Carvalho (PT-SE), Fernando Farias (MDB-AL) e Carlos Viana (Podemos-MG).
A pouco mais de três meses do prazo-limite para utilização dos recursos destinados a ações e políticas públicas voltadas à implementação e abertura de vagas para escolas em tempo integral, o Rio Grande do Norte executou apenas 41% do volume total recebido para esse fim, de R$ 80,9 milhões. Os municípios e o Estado conseguiram usar R$ 33,1 milhões do Programa Escola em Tempo Integral. Restam R$ 47,8 milhões. Os recursos podem ser perdidos, caso não sejam utilizados no prazo.
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O montante é a soma destinada às redes estadual e municipais de ensino e deve ser aplicado, de acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até o dia 31 de outubro. Caso não sejam utilizados, os recursos devem ser devolvidos até o dia 31 de dezembro. A situação preocupa a União dos Dirigentes Municipais da Educação no RN.
Com o objetivo de orientar gestores estaduais e municipais sobre a correta execução dos recursos do Programa Escola em Tempo Integral (ETI), o FNDE, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), promove até a quarta-feira (23) um ciclo de capacitações virtuais em todo o País, com foco na execução financeira do programa. Ao todo, serão realizados 17 encontros: um de abrangência nacional, que contou com a parceria da Undime e outros 16 regionais, voltados às especificidades de cada unidade da federação. No RN, a capacitação ocorreu na quarta-feira passada (16).
De acordo com o FNDE, dos R$ 80,9 milhões destinados ao RN, R$ 47,8 milhões ainda estão em caixa. Foram executados, portanto, cerca de R$ 33 milhões. O presidente da Undime-RN Petrúcio Ferreira explicou que, de acordo com a legislação vigente, os recursos devem ser devolvidos à União caso não sejam devidamente executados dentro do prazo estabelecido pelo ETI. “É por isso que a Undime/RN tem atuado de forma preventiva, promovendo capacitações e orientações técnicas para apoiar os municípios na correta e efetiva utilização desses recursos, dentro dos parâmetros legais e prazos estabelecidos”, disse Ferreira.
Segundo ele, para reduzir o risco de perda de recursos a Undime tem feito articulações com o MEC. “Existe, sim, um risco [de perdas], principalmente se não houver agilidade e segurança na tomada de decisão dos gestores. Esse risco pode ser mitigado com ação rápida, orientação técnica adequada e apoio institucional. Por isso, temos intensificado a articulação com o MEC e realizado capacitações como a do último dia 16, para garantir que os recursos permaneçam nos municípios e sejam revertidos em melhoria real da oferta de tempo integral nas escolas públicas”, falou.
Petrúcio Ferreira afirma que as redes de ensino enfrentam dificuldades para o uso dos recursos. Dentre elas, o presidente da Undime-RN cita a burocracia dos processos licitatórios, especialmente para municípios com estruturas administrativas reduzidas, bem como limitações técnicas das equipes locais, principalmente em municípios de menor porte, que muitas vezes acumulam funções e não possuem equipe exclusiva para a gestão de programas federais.
Também são desafios, conforme Ferreira, os prazos apertados, considerando o volume de planejamento, contratação e execução que o programa exige, além da dificuldade de interpretação das normativas federais, o que pode gerar insegurança jurídica na aplicação dos recursos. “Esses fatores, somados acabam por comprometer a agilidade e a eficiência na execução orçamentária”, disse.
Para tornar a execução dos recursos eficiente, Petrúcio Ferreira aponta que os gestores precisam de planejamento estratégico, capacitação de equipes técnicas capacitadas alinhadas às normativas, articulação entre as áreas pedagógica, administrativa e financeira das secretarias de educação, e a busca de apoio de órgãos de controle e instâncias como a própria Undime, que tem disponibilizado suporte técnico.
“A capacitação do dia 16 foi uma ação prática nesse sentido, aproximando os gestores dos esclarecimentos técnicos e das boas práticas para acelerar a execução”, explicou Petrúcio Ferreira. Informações publicadas na edição da TRIBUNA DO NORTE de 22 de maio deste ano mostram que a rede estadual de ensino recebeu R$ 16 milhões para implementação de vagas de ensino integral, mas havia executado apenas cerca de R$ 3 milhões. Já o volume destinado aos municípios somaram R$ 64 milhões dos quais 40% haviam sido utilizados. À ocasião, R$ 51 milhões estavam em caixa.
Secretarias
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, foram executados, até o momento, R$ 5,9 milhões relacionados ao programa, enquanto R$ 3,4 milhões serão usados em breve. A nota não cita a utilização do restante dos recursos. A pasta esclareceu que os recursos “serão utilizados dentro do prazo estipulado” em “obras, reformas, compras de utensílios, formações” e demais investimentos.
Já a Secretaria Municipal de Educação de Natal (SME/Natal) explicou que estão “sendo executados R$ 2 milhões, de um total de R$ 6,4 milhões, na manutenção dos prédios” direcionados ao referido modelo de ensino.
“A SME está trabalhando para utilizar os recursos até outubro e acredita que isso seja possível. No entanto, existem desafios relacionados aos trâmites licitatórios. Para contorná-los, a pasta está desenvolvendo ações que incluem a manutenção das unidades já em funcionamento e a finalização de processos em fase conclusiva, como a aquisição de brinquedos, eletrodomésticos (linha branca), materiais de papelaria, colchonetes, instrumentos musicais, equipamentos para hortas, e itens de limpeza”, disse o secretário de Educação Aldo Fernandes.
Além disso, de acordo com Fernandes, estudos estão sendo realizados para tornar as atividades mais dinâmicas e atrativas, a exemplo do uso da gamificação como metodologia ativa e como forma de engajar os estudantes no processo de aprendizagem. “A SME de Natal está comprometida em garantir a execução eficiente e a permanência dos recursos destinados pelo governo federal, mesmo diante dos desafios existentes”, falou o secretário.
O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou contra o uso de tornozeleira eletrônica e a aplicação de outras medidas cautelares a Jair Bolsonaro (PL). O magistrado abriu divergência com a maioria já formada na Primeira Turma, que confirmou a decisão do ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente.
Fux ficou isolado no julgamento, que terminou com o placar de 4 votos a 1. Além de Moraes, votaram a favor das medidas os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
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O ministro afirmou que a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-geral da República (PGR) não apresentaram novas provas de “qualquer tentativa de fuga empreendida ou planejada pelo ex-presidente” e que, portanto, “não se vislumbra nesse momento a necessidade, em concreto, das medidas cautelares impostas”.
Fux acrescentou ainda que a proibição do uso de redes sociais, de forma prévia e abstrata, “confronta-se com a cláusula pétrea da liberdade de expressão”.
“A amplitude das medidas impostas restringe desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares”, afirmou.
O ministro é visto com simpatia por aliados de Bolsonaro. Pessoas que acompanham as discussões sobre as recentes sanções impostas pelo governo dos EUA a ministros do STF afirmam que Fux foi poupado da revogação de visto aplicada a Moraes e outros integrantes da corte.
No julgamento da suposta trama golpista, Fux tem questionado a confiabilidade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, além de ter criticado a tramitação do caso na Primeira Turma da corte.
No voto divergente, Fux disse que, apesar da acusação de que Bolsonaro e seu filho que está nos Estados Unidos, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), fazem uma articulação com o governo dos EUA para pressionar o STF no julgamento da suposta trama golpista, os integrantes do tribunal não são permeáveis a “pressões dos setores que manifestam desagrado com as suas decisões”.
Para o ministro, “juízes julgam conforme a sua livre convicção, em análise dos elementos fáticos e jurídicos constantes de cada caso”.
Na sexta-feira (18), Moraes autorizou uma operação da Polícia Federal contra o ex-presidente e impôs medidas contra ele, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de comunicação com Eduardo.
O STF está em recesso até o fim do mês, mas a sessão extraordinária foi marcada poucas horas depois da operação.
Na decisão, Moraes lista publicações nas redes sociais e entrevistas de Jair e Eduardo, além de uma manifestação do presidente americano Donald Trump citando o ex-presidente, e diz que as condutas “caracterizam claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões da prática dos atos criminosos”.
O ministro cita as tarifas impostas por Trump como parte de uma articulação envolvendo Jair e Eduardo para praticar os crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e atentado à soberania.
O preço médio da gasolina comum na semana terminada no último sábado (19) ficou em R$ 5,93 nos postos de combustíveis de Natal. É o que consta no Levantamento de Preços de Combustíveis, divulgado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Conforme as últimas pesquisas, trata-se da terceira redução consecutiva do preço da gasolina, em média.
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A pesquisa foi feita em 18 postos de combustíveis distribuídos pela capital potiguar. O preço mínimo encontrado foi de R$ 5,75, enquanto o máximo foi de R$ 6,19, de acordo com o levantamento.
Quedas consecutivas no preço
Na semana entre os dias 22 e 28 de junho, o preço médio do combustível era de R$ 6,49. No período dos sete dias seguintes, esse valor caiu para R$ 6,26 e depois para R$ 6,09 na semana subsequente.
No período de três semanas, a gasolina caiu de R$ 6,49 para R$ 5,93, em média – uma redução de 56 centavos. Um dos fatores que contribui para essa redução é o custo do combustível na refinaria potiguar Clara Camarão, que está no seu menor patamar desde 2023: R$ 2,820, o litro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (21/7) que os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestem esclarecimentos, em até 24 horas, sobre o suposto descumprimento de medidas cautelares pelo ex-mandatário.
Na decisão, Moraes advertiu que, caso a defesa não se manifeste no prazo estipulado, poderá decretar imediatamente a prisão de Bolsonaro, conforme prevê o artigo 312, §1º, do Código de Processo Penal.
A Procuradoria-Geral da República foi notificada sobre a decisão.