Dos 10 produtos mais exportados do RN para os EUA, só 2 escaparam do tarifaço de Trump

Entre os principais produtos exportados do RN para os EUA que serão taxados, estão pescados, sal marinho, frutas e confeitos. Só óleo de petróleo e pedras de construção ficaram de fora

Dos dez produtos mais exportados do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos no ano passado, só dois escaparam do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump. São eles: óleos de petróleo e pedras de construção, como o granito. Os demais produtos passarão a ser submetidos a uma taxa de 50%, o que praticamente inviabilizará a entrada desses itens potiguares no mercado americano.

Os dois produtos que escaparam do tarifaço estão em uma lista de 694 exceções que o governo americano definiu para a sobretaxa sobre as mercadorias brasileiras. Fora esses itens, o restante vai receber uma tarifa adicional de 40%, elevando o valor total da sobretaxa para 50% —considerando os 10% anunciados em abril. As taxas devem entrar em vigor em 6 de agosto, segundo anúncio da Casa Branca.

Entre os principais produtos exportados do RN para os EUA que serão taxados, estão pescados, sal marinho, frutas e confeitos (como caramelos, pirulitos e pastilhas). A Casa Branca informou que a castanha-do-pará está entre as exceções – há uma dúvida se isso inclui castanha de caju, que está também entre os itens mais exportados do RN para os EUA.

Em 2024, no total, o RN exportou US$ 67,1 milhões em produtos para os Estados Unidos. Neste ano, antes do anúncio do tarifaço, as vendas estavam em alta. De janeiro a junho de 2025, segundo a Federação das Indústrias (Fiern), foram exportados US$ exatamente 67,1 milhões – ou seja, em apenas seis meses, o volume de exportação foi equivalente ao ano passado inteiro.

Drama dos setores de sal e pesca

Segundo a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), sal, pescados e confeitos representam cerca de 80% de tudo o que é exportado do Estado para o mercado americano. “O desafio agora é buscar uma reversão nesse pequeno período (até 6 de agosto). A gente tem essa esperança, acredita que isso possa ser resolvido com uma relação diplomática inteligente”, afirmou o presidente da Fiern, Roberto Serquiz, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira 31.

No caso específico do sal, quase metade do que é exportado do RN para fora do Brasil vai para os Estados Unidos. São cerca de 550 mil toneladas por ano, segundo o Sindicato da Indústria do Sal do RN (Siesal).

O presidente do Siesal, Airton Torres, afirma que o setor emprega 4 mil pessoas diretamente e que essas vagas estão ameaçadas. Ele conta que há poucas opções de novos mercados para o sal potiguar. Por se tratar de produto de baixo valor, a mercadoria não é competitiva para exportar para longas distâncias. Além disso, a Europa, que poderia ser uma opção, já é autossuficiente em sal e importa pouco.

A pesca também passa por uma situação delicada. Segundo Arimar França Filho, presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), o segmento contrata cerca de 1.500 trabalhadores – que também estão com os empregos ameaçados. Ele afirma que um potencial mercado para os pescados brasileiros seria a Europa, mas o continente aplica um embargo aos produtos brasileiros desde 2018. “Precisa de um trabalho do Governo Federal para que isso seja mudado”, declarou Arimar, em coletiva de imprensa também nesta quinta-feira.

Enquanto uma solução não é apresentada, embarcações já não vão para o mar nos próximos dias. Ele diz também que o próprio abastecimento interno poderá ser afetado, pois todo o setor fica prejudicado com a saída do mercado principal (os EUA).

“A exportação para os Estados Unidos é responsável por 80% da exportação de pescados do Rio Grande do Norte. No caso da pesca industrial (oceânica, de atum) é 100% Estados Unidos. Além disso, os EUA representam entre 70% e 80% do faturamento das empresas. O tarifaço vai inviabilizar a saída dos barcos. Nessa próxima rodada, a maioria das embarcações já estão em terra. E vai inviabilizar, porque os outros 30% do faturamento eram agregados à exportação. Se não tem mercado principal, não tem como as embarcações saírem”, declarou Arimar.

Sobre possíveis demissões, ele afirma que o momento é de cautela. “A gente não quer demitir. A gente está conversando com a Delegacia Regional do Trabalho, discutindo uma forma de fazer afastamento, treinamento para o pessoal por um período. A gente acredita que, nos próximos meses, isso será revertido. Ou ao menos um pouco aliviado”, concluiu.

Entenda a taxação

A sobretaxa de 50%, que havia sido anunciada por Donald Trump no dia 9 de julho, foi confirmada nesta quarta-feira 30 através de um decreto presidencial. Está entre as maiores implementadas para países que exportam aos EUA e possui motivação mais política que econômica.

O decreto que implementa as tarifas cita o nome de Jair Bolsonaro (PL) e diz que o ex-presidente —réu no STF (Supremo Tribunal Federal) em processo que apura trama golpista em 2022— sofre perseguição da Justiça brasileira.

Em comunicado, a Casa Branca disse que a medida oficializada nesta quarta visa “lidar com as políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”.

“Membros do governo do Brasil têm tomado medidas que interferem na economia dos EUA, infringem os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos norte-americanos, violam os direitos humanos e minam o interesse dos Estados Unidos em proteger seus cidadãos e empresas.”

O texto diz ainda que políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA. Também acusa o Brasil de violar direitos humanos.

por Agora RN

Campanha de vacinação antirrábica começa nesta sexta (1º) em Natal

Cães e gatos a partir de três meses, inclusive fêmeas gestantes ou em período de amamentação, devem ser vacinados. Haverá vacinação porta a porta e em unidades básicas de saúde.

A campanha de vacinação antirrábica 2025 terá início nesta sexta-feira (1º), em Natal. Devem ser vacinados cães e gatos a partir de três meses, inclusive fêmeas gestantes ou em período de amamentação.

A ação coordenada pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) e pela Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) continua até o dia 30 de setembro, e tem o objetivo de prevenir a raiva, uma doença infecciosa grave, de letalidade próxima a 100%.

A vacinação em domicílio será realizada de segunda a sábado, das 7h às 13h. As equipes percorrerão inicialmente os bairros com maior risco de transmissão: Pajuçara, Alecrim, Nossa Senhora da Apresentação, Ponta Negra e Felipe Camarão.

Durante todo o período da campanha, haverá atendimento nos seguintes locais:

  • UBS Pajuçara – Rua Maracaí, s/n, Pajuçara.
  • USF Panatis – Rua Milton Servita Brito, 994, Potengi.
  • UBS São João – Av. Romualdo Galvão, 891, Tirol.
  • Policlínica Oeste – Av. Pernambuco, 251, por trás da UPA da Esperança.
  • UBS Satélite – Rua das Carnaúbas, Pitimbu.

A principal forma de transmissão da raiva é o contato com a saliva de animais contaminados, especialmente por mordidas. A infecção também pode ocorrer por arranhões ou contato da saliva com mucosas ou feridas abertas na pele.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) reforça que a vacina é a única forma eficaz de proteção contra a raiva, que não tem cura.

Segundo a SMS, em 2025, dois casos da doença foram confirmados em morcegos nos bairros de Pitimbu e Barro Vermelho. Os morcegos, mesmo os que não se alimentam de sangue, são reconhecidos como importantes transmissores do vírus, o que reforça a necessidade de imunização dos animais domésticos.

A secretaria lembra ainda que a população deve evitar contato com animais que apresentem comportamento agressivo ou suspeito e acionar imediatamente a UVZ por meio do WhatsApp (84) 3232-8235.

Por g1 RN

Força-Tarefa apreende pistolas, munições e carro blindado em operação contra comércio ilegal de armas de fogo

Três pessoas foram presas em flagrante e mandados de prisão por homicídio e tráfico de drogas foram cumpridos em um dos endereços alvo da ação.

Armas, munições e até carro de luxo blindado foram apreendidos em uma operação deflagrada nesta quinta-feira (31) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (Ficco) na Grande Natal e em Pernambuco.

A força-tarefa comandada pela Polícia Federal investiga suspeitos de integrar uma organização criminosa oriunda do Rio Grande do Sul envolvida com comércio ilegal de armas de fogo e outros crimes. Três pessoas foram presas em flagrante por posse de arma de fogo ou acessório de uso restrito.

Durante a Operação Bate Lata, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas da Justiça do RN — dois em Extremoz (RN) e dois na Ilha de Itamaracá (PE).

Em um dos endereços das buscas, também foram cumpridos dois mandados de prisão sendo uma preventiva por homicídio qualificado e outra de condenação por tráfico de drogas.

Armas e carros apreendidos

Carros de luxo, um deles blindado, foram apreendidos na Grande Natal — Foto: PF/Divulgação

No cumprimento dos mandados, foram apreendidas uma pistola Glock .45 com seletor de rajada, uma pistola Arex 9mm, um kit de adaptação de arma, grande quantidade de munições e carregadores, além de veículos de luxo — um deles blindado — bolsas, joias, mídias e documentos.

De acordo com a polícia, a investigação já havia identificado e apreendido, no dia 14 de julho, em Alhandra (PB), uma remessa expressiva de armamento, incluindo 12 carregadores de pistola e fuzil, quatro pistolas, um revólver, dois coletes balísticos e 2.455 munições de diversos calibres.

Em Extremoz, na Grande Natal, vizinhos de uma das casas alvo da operação relataram que a Polícia Federal chegou por volta das 5h30.

“A gente não conhece, não tinha contato com eles. A gente via a movimentação de carros de luxo, como os que foram apreendidos hoje, mas a gente não sabe com o que trabalham, quem são. Às vezes faziam festinhas, chegava bastante gente ai, mas a gente não tem mais informação do que isso”, disse um morador da região.

Outra moradora relatou que os policiais arrombaram a casa e que uma das pessoas na casa era uma mulher com sotaque gaucho. “A moça quebrou um dos celulares para a polícia não pegar as informações”, contou.

Ainda de acordo com a vizinha, armas e carros de luxo foram apreendidos no local.

Operação da Ficco RN cumpriu mandados no RN e PE nesta quinta (31) — Foto: PF/Divulgação

As apreensões ocorreram na mesma região onde Marcelo Pica-Pau, apontado como criminoso mais procurado do Rio Grande do Norte, morreu em confronto com a polícia no último fim de semana.

Por g1 RN

Planos de saúde vão atender pacientes do SUS a partir de agosto; entenda

A partir de agosto, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão ser atendidos por hospitais e clínicas da rede privada vinculada a planos de saúde. A medida faz parte do programa Agora Tem Especialistas e busca reduzir filas no SUS utilizando a estrutura da rede privada.

Nesse primeiro momento a expectativa é de que, cerca de R$ 750 milhões em dívidas de ressarcimento acumuladas por operadoras de saúde com o SUS sejam convertidas diretamente em atendimentos à população. Os serviços serão concentrados em áreas com maior demanda: oncologia, cardiologia, ginecologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia.

A iniciativa foi oficializada na última segunda-feira (29), por meio de uma portaria conjunta do Ministério da Saúde, Advocacia-Geral da União (AGU) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Como vai funcionar o atendimento?

Os atendimentos serão realizados na rede conveniada aos planos de saúde que aderirem ao programa. A participação das operadoras é voluntária, mas para participar será necessário comprovar capacidade técnica e estrutura compatível com as demandas do SUS.

Estados e municípios poderão solicitar os serviços conforme suas necessidades locais. O governo vai disponibilizar uma lista, como uma espécie de “prateleira” de atendimentos especializados, com os procedimentos oferecidos pelas operadoras. A partir de então, os hospitais conveniados aos planos de saúde já poderão iniciar os atendimentos.

O modelo prevê que os atendimentos sigam pacotes completos, chamados de Ofertas de Cuidados Integrados (OCIs), que incluem a consulta, os exames e eventuais cirurgias. As operadoras só serão remuneradas após a conclusão do ciclo completo de atendimento.

Adesão dos planos

As operadoras deverão solicitar adesão ao programa por meio da plataforma InvestSUS, do Ministério da Saúde. A proposta será analisada com base na capacidade de atendimento, na adequação da oferta à demanda local e na regularidade fiscal da empresa.

Para participar, os planos precisam oferecer no mínimo 100 mil atendimentos por mês. Planos de menor porte, em regiões com baixa cobertura, poderão ser autorizados com volume mínimo de 50 mil atendimentos mensais.

A ANS manterá a fiscalização sobre as operadoras. O governo afirma que o programa não afetará o atendimento dos clientes privados. “Não há qualquer espaço para que operadoras deixem de atender sua carteira de clientes para priorizar o SUS”, disse a diretora-presidente da ANS, Carla de Figueiredo Soares.

“Pelo contrário, é do interesse das operadoras que aderirem ao programa ampliar sua capacidade de atendimento, beneficiando tanto os usuários dos planos quanto os pacientes do SUS”, complementou a diretora.

Sobre o ressarcimento

O ressarcimento ao SUS ocorre quando um paciente de plano de saúde é atendido pela rede pública e a operadora não cobre o custo. Atualmente, esses valores são destinados ao Fundo Nacional de Saúde. Com o novo modelo, passam a ser compensados com prestação de serviços, beneficiando diretamente os usuários do sistema público.

“É a primeira vez na história do SUS que implementamos um mecanismo como esse. As dívidas que antes iam para o Fundo Nacional de Saúde, mas não se convertiam em atendimento, agora viraram ações concretas para reduzir tempo de espera por atendimento e dar dignidade a quem mais precisa”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Após os atendimentos, as operadoras receberão um Certificado de Obrigação de Ressarcimento (COR), que será usado para abater as dívidas existentes com o sistema público.

por Tribuna do Norte

O 5º Seminário do Projeto Rota 22 acontecerá no próximo sábado, 2 de agosto

O 5º Seminário do Projeto Rota 22 acontece no próximo sábado, 2 de agosto, na cidade de Santo Antônio, a partir das 8h, no LL Recepções, abrangendo as regiões Agreste, Trairí e Potengi.

Oportunidade em que lideranças do Partido Liberal (PL) irão apresentar o diagnóstico das ofinas do Rota 22 realizadas em São Paulo do Potengi, Tangará,  Passa e Fica e Goianinha, com o propósito de fortalecer os laços entre a sociedade civil e o partido, valorizando o diálogo e a construção coletiva de propostas para superar as dificuldades do Estado, por região. 

“Trata-se de uma base sólida de informações que eleverá o debate em torno de ações concretas que irão impactar na vida de quem mais precisa de políticas públicas”, enfatiza Rogério Marinho, secretário-geral do PL e presidente estadual da legenda, explicando os objetivos do projeto Rota 22, uma iniciativa do PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle,  sob a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).  

O Rota 22 tem o foco em levantar os principais gargalos locais e propor soluções com base em evidências, diálogo e experiência administrativa. Mas também apresentar ações concretas do Partido Liberal e em parceria com o senador Rogério Marinho.

“Na região Agreste foram mais de R$ 230 milhões destinados no governo Jair Bolsonaro e pelo nosso mandato para transformar a vida de milhares de pessoas. É assim que o PL trabalha: com ação, presença e compromisso com o povo do RN. O Agreste sentiu a diferença. E a mudança não vai parar por aí”, disse Rogério Marinho.

Foram mais de R$ 5,6 milhões para assistência social, R$ 16,5 milhões para infraestrutura urbana, R$ 20 milhões para levar água para 54 mil pessoas, R$ 2,6 milhões investidos em creches, R$ 80 milhões para moradia beneficiando três mil famílias, R$ 13,6 milhões em máquinas e equipamentos agrícolas, R$ 28,2 milhões para saúde e R$ 71 milhões investidos em pavimentação.

As regiões do Trairí e Potengi estão se transformando com o trabalho do PL e de Rogério Marinho, que juntos destinaram R$ 225,3 milhões nas duas regiões. Foram R$ 18,4 milhões investidos em desenvolvimento regional e esportes, R$ 2,6 milhões em educação infantil, R$ 56 milhões, em investimentos habitacionais, R$ 11,1 milhões em máquinas e equipamentos, R$ 39 milhões em infraestrutura e mobilidade, R$ 24,1 milhões em saúde, R$ 32,2 milhões para o enfrentamento da pandemia e R$ 41,9 milhões em sistemas de abastecimentos de água beneficiando 70 mil pessoas. 

INTERAÇÃO 

Fique conectado com o Rota 22 — acesse o site plrota22.com.br e confira quando o projeto passará por sua região. Mais informações também estão disponíveis nas redes sociais, pelos perfis @pl22rn e @plnacional22, e no canal de WhatsApp do Rota 22 no Rio Grande do Norte: canal.plrota22.com.br.

Na agenda do Projeto Rota 22, ainda tem oficina em Parnamirim, no dia 6 de agosto, em Extremoz, no dia 7 de agosto, e Seminário da Região Metropolitana, em Natal, no dia 16 de agosto.

por Rota 22

Parnamirim promove 5ª Formação para mediadores de leitura

A Prefeitura de Parnamirim está promovendo, nesta quinta-feira (31), mais uma edição da Formação de Mediadores do Programa Rio Leitura. O encontro acontece no auditório da Biblioteca Municipal Professora Elienai Cartaxo e tem como tema central “O livro literário e sua contribuição formativa cognitiva e afetiva do leitor”.

A formação, que está na sua quinta edição em 2025, é ministrada pela professora Fabíola Medeiros, da Editora Paulinas, especialista em Educação Literária e Ensino de Literatura e Língua Portuguesa. Na ocasião, foram abordados elementos éticos e estéticos presentes na literatura, bem como referenciais teóricos contemporâneos que contribuem para a mediação da leitura nas escolas.


Participam do encontro professores mediadores das escolas da rede municipal, além de membros da comunidade, que também puderam acompanhar a programação. A iniciativa é promovida por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME).

Postado por: Juliana Grace

Perdas de mandato mudam bancadas na Câmara; veja quem ganha

Ato de Hugo Motta, que acata determinação do STF, trocou sete deputados federais, alterando o tamanho das bancadas partidárias

Mesa Diretora da Câmara dos Deputados declarou a perda de mandato de sete parlamentares, em cumprimento a determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta quarta-feira (30), ato assinado por Hugo Motta (Republicanos-PB) formalizou a medida e convocou os novos deputados a tomarem posse.

decisão do STF a que se refere o ato de Hugo trata das novas regras sobre as chamadas “sobras eleitorais”. Em março deste ano, a Corte decidiu que o entendimento de que todos os partidos deverão participar da divisão das sobras eleitorais valeria também para as eleições gerais de 2022.

Assim, a determinação da Corte atingiu a composição da Câmara dos Deputados já na atual legislatura. Com a mudança, formalizada por Hugo nessa quarta, a bancada do Partido Liberal (PL) na Casa legislativa, por exemplo, saiu de 89 deputados para 87. Já o PDT aumentou em um deputado a bancada.

Veja tamanho das bancadas a partir da mudança:

  • PL: 87 deputados (antes, 89)
  • PT: 67
  • União Brasil: 59 (antes, 60)
  • PP: 52 (antes, 51)
  • PSD: 45
  • Republicanos: 43 (antes, 44)
  • MDB: 43 (antes, 44)
  • PDT: 16 (antes, 17)
  • PSB: 16 (antes, 15)
  • PODE: 17 (antes, 15)
  • PSOL: 14 (antes, 13)
  • PSDB: 13
  • PCdoB: 9 (antes, 8)
  • Avante: 8
  • Solidariedade: 5
  • PRD: 5
  • Novo: 5
  • PV: 4
  • Cidadania: 4
  • REDE: 1

Os deputados que perderam os mandatos são:

  1. Silvia Waiãpi (PL-AP);
  2. Sonize Barbosa (PL-AP);
  3. Professora Goreth (PDT-AP);
  4. Augusto Puppio (MDB-AP);
  5. Lázaro Botelho (PP-TO);
  6. Gilvan Máximo (Republicanos-DF);
  7. Lebrão (União-RO).

No lugar deles, devem entrar:

  1. Paulo Lemos (PSOL-AP);
  2. André Abdon (Progressistas-AP);
  3. Rodrigo Rollemberg (PSB-DF);
  4. Aline Gurgel (Republicanos-AP);
  5. Tiago Dimas (Podemos-TO);
  6. Rafael Fera (Podemos-RO);
  7. Professora Marcivania (PCdoB-AP).

por CNN

Sobre a paulada americana em Alexandre de Moraes

A paulada em Alexandre de Moraes é vingança bolsonarista. Mas seria salutar refletir sobre o que andaram fazendo com o Estado de Direito

A paulada em Alexandre de Moraes foi violenta, mas o exercício de certo jeitinho pode mitigar a Lei Magnitsky no Brasil, a julgar pelo que transpira nos jornais.

Leio que os departamentos jurídicos dos bancos examinam se a manutenção de uma conta de Alexandre de Moraes tem o potencial de lhes causar problemas. Parece existir a possibilidade de o ministro conseguir manter as suas correntes em bancos nacionais, ainda que essas instituições tenham filiais e negócios nos Estados Unidos.

Obviamente, se fôssemos eu ou você, seríamos convidados a encerrar a nossa conta imediatamente. Não valeríamos qualquer risco. Mas autoridade é autoridade, e nenhum banco quer ter problemas com o STF, desde que eles sejam contornáveis por meio de jurisprudências que passam ao largo dos cidadãos comuns. A ver.

Ao ser alcançado pela Lei Magnitsky, o ministro figura ao lado de criminosos da pior estirpe, entre corruptos, traficantes e terroristas. Para ficarmos com a prata da casa, o PCC foi enquadrado em 2021, assim como o chefe de um grupo supremacista branco, um certo Ciro Daniel Amorim Ferreira.

Incluir Alexandre de Moraes em elenco tão selecionado é vingança bolsonarista concretizada pelos sócios trumpistas, além de ser tentativa vã de livrar imediatamente Jair Bolsonaro dos seus processos.

No entanto, ao ler os motivos que levaram Donald Trump a incluir Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky, é inescapável constatar que boa parte deles é verdadeira, embora nenhum seja suficiente para medida tão drástica da parte do presidente americano. Está-se falando de censura, intimidação e prisões preventivas arbitrárias.

O modus operandi de Alexandre de Moraes não nos foi revelado por Washington: vem sendo objeto de crítica dos jornalões paulistas, por exemplo, em editoriais e colunas assinadas por colaboradores. Ambos batem na mesma tecla: o bolsonarismo delinquente não pode ser pretexto para cancelar os direitos individuais garantidos pela Constituição Federal.

O autoritarismo do ministro é velho conhecido, e seria salutar que os mandachuvas dos três poderes aproveitassem este momento de crise para refletir sobre o que andaram fazendo com o Estado de Direito, o verdadeiro.

Não se trata de se dobrar a Donald Trump, mas às evidências, como as desses inquéritos abertos de ofício pelo STF, uma verdadeira aberração jurídica. Condene-se Jair Bolsonaro, e não vou entrar no mérito, mas não se arrebente a democracia com excepcionalidades que não a fortalecem, muito pelo contrário.

por Metrópole

Brasil enfrenta problemas com Ucrânia e Israel enquanto lida com EUA

No campo diplomático, movimentações apontam para um maior distanciamento entre o Brasil e os países comandados por Zelensky e Netanyahu
Em paralelo aos esforços para conter a crise com os Estados Unidos, após a polêmica tarifa de Donald Trump, o governo brasileiro enfrentou uma semana de problemas diplomáticos com Ucrânia e Israel.

No campo diplomático, recentes movimentações apontam para um maior distanciamento entre Brasil e os países comandados por Volodymyr Zelensky e Benjamin Netanyahu, devido a posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as guerras que envolvem Ucrânia e Israel.

Na segunda-feira (21/7), Volodymyr Zelensky definiu o nome de 16 novos embaixadores ucranianos, que vão ocupar postos no exterior. Conforme adiantado pelo Metrópoles, o governo da Ucrânia expandiu a presença diplomática na América Latina, com a abertura de embaixadas no Equador, na República Dominicana, no Panamá e no Uruguai.

Apesar disso, o governo ucraniano decidiu não indicar um embaixador para a embaixada do país em Brasília. A decisão foi tomada após o governo Zelensky criticar algumas falas e gestos do presidente Lula, vistos como favoráveis à Rússia.

por Metrópoles