Manifestação afeta trânsito em rodovia federal na Grande Natal

Ato acontece na manhã desta segunda-feira (21) na BR-406 em São Gonçalo do Amarante.

Manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) causaram lentidão no trânsito e uma longa fila de veículos na BR-406, na altura de São Gonçalo do Amarante, na manhã desta segunda-feira (21).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o grupo faz uma caminhada iniciada no km 161 da BR-406, em São Gonçalo do Amarante, em direção a um ginásio poliesportivo na RN160 na cidade.

A caminhada ocupa uma das faixas de rolamento da rodovia, no sentido do interior para Natal. Em pelo menos um dos cartazes, o grupo cobra reforma agrária.

“Equipes da PRF estão no local realizando o acompanhamento da manifestação com o objetivo de garantir a segurança viária, preservar a fluidez do trânsito e assegurar o direito de manifestação previsto constitucionalmente”, informou a PRF.

por g1 RN

Julgamento do STF sobre cautelares contra Bolsonaro termina nesta segunda

Analisado na Primeira Turma, caso tem quatro votos para manter medidas restritivas contra ex-presidente; falta apenas manifestação do ministro Luiz Fux

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) encerra às 23h59 desta segunda-feira (21) o julgamento virtual sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes de impor medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais e da permanência em casa entre 19h e 6h nos dias de semana e integralmente em finais de semana e feriados.

Na sexta-feira (18), o colegiado formou maioria com os votos dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia favoráveis a Moraes. Resta apenas a manifestação de Luiz Fux.

O julgamento ocorre após Moraes autorizar a Polícia Federal cumprir mandados de buscas e apreensão na casa do ex-presidente e na sede do Partido Liberal, em Brasília. Os agentes apreenderam cerca de US$ 14 mil na casa do ex-presidente.

Bolsonaro é investigado pela PF pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.

A investigação foi instaurada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiros, em razão da suposta perseguição política contra Bolsonaro.

Na decisão que determina as cautelares, Moraes justifica que o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram contra a soberania nacional, para instigar e auxiliar “o governo estrangeiro a prática de atos hostis ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América”.

O que diz Bolsonaro

Por nota, a defesa do ex-presidente afirmou que “recebeu com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra ele, que até o presente momento sempre cumpriu com todas as determinações do Poder Judiciário”.

No dia em que colocou tornozeleira eletrônica, o ex-presidente ainda disse à imprensa que estava vivendo uma “suprema humilhação”.

por CNN

Lula desembarca no Chile para reuniões com líderes de esquerda

Presidente deve ter jantar com chefes de Estado chileno e uruguaio ainda neste domingo (20)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (20) no Chile, onde participará de reuniões com líderes de esquerda.

Ainda neste domingo, Lula deve ter um jantar com os líderes de Chile, Gabriel Boric, e Uruguai, Yamandú Orsi.

O evento principal, marcado para esta segunda-feira (21), deve ter presença dos presidentes do Chile, Colômbia e Uruguai, além do primeiro-ministro da Espanha.

A reunião acontece em meio à decisão dos Estados Unidos em taxar em 50% as exportações de produtos do Brasil e revogar o visto de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Em discursos e entrevistas sobre o tema nesta semana, Lula defendeu assiduamente a soberania nacional brasileira.

por CNN

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Rio de Janeiro decreta luto oficial de 3 dias pela morte da cantora Preta Gil

Cantora e empresária faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, após batalha contra um câncer colorretal. Ela estava em tratamento experimental nos Estados Unidos

Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento experimental contra um câncer colorretal. A artista lutava contra a doença desde janeiro de 2023, tendo se submetido a diversas sessões de quimioterapia e radioterapia no Brasil.

Durante seu tratamento, passou por uma cirurgia complexa que durou mais de 20 horas, na qual foram removidos seis tumores. Apesar dos procedimentos realizados no Brasil, o câncer continuou se espalhando, levando-a a buscar tratamento experimental nos Estados Unidos.

Legado no Carnaval carioca

Nascida no Rio de Janeiro em 8 de agosto de 1974, Preta deixou uma marca significativa na cultura carioca. Seu bloco de carnaval, criado em 2009, tornou-se um dos maiores da cidade, alcançando um público recorde de 760 mil pessoas em 2018 no Centro do Rio. A artista também fez história ao desfilar como rainha de bateria da Mangueira, desafiando padrões estéticos estabelecidos.

Voz ativa contra preconceitos

Ao longo de sua trajetória, Preta Gil destacou-se como uma voz importante na luta contra diversos tipos de discriminação, incluindo machismo, gordofobia, racismo e homofobia. Durante seu tratamento contra o câncer, também contribuiu para desmistificar o uso da bolsa de colostomia, conscientizando sobre o procedimento.

Com uma carreira artística que inclui seis álbuns, Preta também se destacou como empresária, sendo sócia da agência Mindy, especializada em influenciadores digitais. Ela deixa um filho, Francisco, e uma neta, Sol.

Diversos artistas manifestaram pesar pela perda. Carolina Dieckmann, que esteve com Preta nos últimos dias nos Estados Unidos, Angélica, Luciano Huck e Ivete Sangalo foram algumas das personalidades que prestaram homenagens à artista. A família está nos Estados Unidos cuidando da repatriação do corpo.

por CNN

Tarifa do transporte intermunicipal aumenta no RN; veja novos valores

Reajuste de 5,35% entrou em vigor neste domingo (20) e afeta viagens entre cidades do interior e da Região Metropolitana de Natal.

A tarifa dos ônibus intermunicipais no Rio Grande do Norte está mais cara desde domingo (20). O reajuste de 5,35% foi autorizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN) com base na inflação acumulada entre julho de 2023 e junho de 2024.

A medida faz parte de um acordo firmado com as empresas de transporte em 2023.

No Anel I, que abrange linhas semiurbanas com características semelhantes ao transporte urbano de Natal, a tarifa continuará sendo a mesma do sistema de ônibus da capital.

Já no Anel II, que inclui cidades como Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Macaíba, as tarifas foram ajustadas de acordo com a distância percorrida, conforme a tabela a seguir:

Novos valores do Anel II

De 11 a 20 kmR$ 5,50
De 21 a 29 kmR$ 5,80
De 30 a 38 kmR$ 7,65
De 39 a 44 kmR$ 9,60

Fonte: Diário Oficial do Estado

Algumas linhas tiveram ajustes específicos, como a passagem de Natal para São José de Mipibu (via UFRN), que agora custa R$ 8,45, e a de Natal para Barra do Rio (via Contendas), que passa a R$ 7,00.

O DER informou que as tarifas das linhas que partem do interior serão calculadas conforme a distância e o tipo de estrada (asfalto ou terra). Os ônibus alternativos (opcionais) também seguirão a nova tabela de preços, desde que realizem os mesmos trajetos das linhas regulares.

Segundo o DER, um estudo técnico elaborado em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do RN (Fapern) apontou uma defasagem de 50,42% nas tarifas até então praticadas.

A atualização, de acordo com o órgão, busca recompor a capacidade operacional das empresas e manter o equilíbrio econômico-financeiro do sistema.

por g1RN

Setor produtivo projeta avanços no RN com nova lei de licenciamento

Aprovado na madrugada do último dia 17 pela Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2159/2021 estabelece um novo marco legal para o licenciamento ambiental no Brasil. Com novas categorias de licença, prazos definidos para análise dos pedidos e maior autonomia para estados e municípios, o texto aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O setor produtivo do Rio Grande do Norte avalia que a proposta representa um avanço para destravar investimentos e garantir mais previsibilidade nos processos.

Entre outras proposições, o projeto cria a Licença por Adesão e Compromisso (LAC), que poderá ser concedida com base em autodeclaração do empreendedor, e a Licença Ambiental Especial (LAE), voltada a empreendimentos estratégicos. Também flexibiliza a exigência de Estudos de Impacto Ambiental (EIA) em alguns casos, autoriza a emissão de licenças únicas ou corretivas para atividades em operação sem autorização e estabelece prazos entre 3 e 10 meses para análise, dependendo do tipo de licença.

Além disso, o texto aprovado dispensa o licenciamento para determinadas atividades, como obras de manutenção em estruturas já existentes, empreendimentos militares e práticas agropecuárias com propriedades regularizadas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Também retira a necessidade de manifestação de órgãos como Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) quando não houver impacto direto em seus campos de atuação, desde que respeitado o prazo máximo de 45 dias para resposta. As mudanças propostas no novo marco do licenciamento ambiental repercutem de forma direta na indústria potiguar, especialmente nos segmentos que lidam com obras estruturantes, uso de recursos naturais e instalação de empreendimentos de médio e grande porte. Com a introdução de novas categorias de licença, como a LAC e a Licença Ambiental Única (LAU), além de prazos mais definidos para análise e menor exigência de estudos complexos em determinadas situações, o setor produtivo enxerga um cenário mais claro e favorável à atração de investimentos e à viabilização de projetos que antes esbarravam na lentidão e na burocracia dos processos.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) avalia que o novo marco representa um ganho de clareza, segurança jurídica e agilidade. “Considero como um avanço importante para o país, porque traz regras mais claras e proporcionais ao risco ambiental. Além disso, amplia a previsibilidade e segurança jurídica e simplifica processos para atividades de menor impacto”, afirma o presidente da instituição, Roberto Serquiz.

Segundo ele, setores como energias renováveis, mineração, petróleo e gás, indústria manufatureira, fruticultura, pescado e salineira devem ser diretamente beneficiados com a nova configuração legal. Um dos exemplos citados é a exploração dos campos maduros de petróleo, que poderão migrar para a LAU – Licença Ambiental Única. “São áreas já exploradas pelo homem que, com a nova legislação, poderão migrar para LAU, simplificando o processo de licenciamento, dando maior agilidade”, acrescenta. A LAC também deve beneficiar especialmente os pequenos empreendimentos industriais, de acordo com Serquiz. “Essa modalidade de licença irá beneficiar, especialmente, as micro e pequenas empresas dos mais diversos segmentos. Entre eles, é possível destacar o segmento de corte e costura, o setor fotovoltaico, o de alimentos, entre outros”, afirma.

Ele ressalta ainda que a ausência de prazos definidos era um entrave histórico. “Hoje não há estimativa, não há prazo definido. Essa queixa é recorrente em vários setores. De fato, com a nova legislação, poderemos ter essa previsibilidade – o que será um ganho de extrema importância para o desenvolvimento do Estado”, completa o presidente da Fiern.

Agro prevê licenciamento mais flexível

As atividades agropecuárias também estão entre as diretamente impactadas pelo novo marco legal. O texto aprovado prevê a dispensa de licenciamento para práticas como cultivo de espécies agrícolas e pecuária extensiva, desde que a propriedade esteja regular no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Já atividades de médio porte, como a pecuária intensiva, poderão ser licenciadas por meio da LAC, reduzindo etapas e acelerando o trâmite. A proposta atende a uma antiga demanda do setor rural por desburocratização, conforme explica a Federação da Agricultura e Pecuária do RN (Faern).

“Representa um avanço na política ambiental, com uma visão mais compatível com a realidade atual, em que a tecnologia via satélite permite aos órgãos monitorar com precisão as intervenções no meio ambiente. A nova lei desobriga os produtores rurais de obter licenciamento ambiental para determinadas atividades, uma vez que elas já são controladas por meio do CAR”, afirma o presidente da Faern, José Vieira.

Segundo ele, atividades como a pecuária intensiva de até 500 hectares e com até 1.500 animais poderão se beneficiar diretamente da Licença por Adesão e Compromisso (LAC). “Esse tipo de licença já vem sendo adotado pelo Estado de Goiás e tem se mostrado eficiente tanto para a administração ambiental quanto para os empreendedores”, sublinha Vieira. Ele considera que a burocracia se tornou um obstáculo ao desenvolvimento rural. “É um sentimento generalizado entre os setores produtivos. Essa nova lei surge justamente para dar agilidade ao processo, sem prejuízo do controle exercido pelos órgãos competentes, o que resultará em um ambiente de negócios mais atraente para os investidores”.

Construção civil projeta mais segurança jurídica

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do RN (Sinduscon-RN), Sérgio Azevedo, as mudanças trazem maior segurança jurídica e reduzem incertezas para empreendimentos urbanos e de infraestrutura. “O Sinduscon-RN considera as mudanças aprovadas um avanço necessário para destravar o desenvolvimento do país. A legislação atual tornou-se um gargalo para o setor produtivo, com exigências muitas vezes desconectadas da realidade”, analisa.

De acordo com ele, empreendimentos como duplicações de rodovias, linhas de transmissão e projetos de saneamento poderão se beneficiar diretamente da LAC. Azevedo também destaca que obras estruturantes do Rio Grande do Norte, como corredores de mobilidade e conjuntos habitacionais, poderão entrar na categoria de empreendimentos estratégicos, com acesso à Licença Ambiental Especial.

“A previsibilidade é um fator essencial para atração de investimentos. Reduzir o tempo de espera por manifestações e permitir que a autoridade licenciadora priorize obras estratégicas cria um ambiente de maior …

Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave caem na maior parte do país

O boletim semanal InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (17), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz, indica diminuição do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, embora permaneçam altos.

O estudo também mostra que crianças pequenas são as mais afetadas pela SRAG, com o vírus sincicial respiratório (VSR) como principal causador.

A análise verificou que, entre os idosos, a influenza A é a principal responsável por hospitalizações e óbitos. Desde o início do ano, 7.660 pessoas morreram vítimas de SRAG no Brasil.

A pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, diz que, apesar da diminuição dos casos de SRAG associados à influenza A e VSR na maior parte do país, a incidência de SRAG continua elevada: “Por isso a vacina contra a gripe é fundamental para que a gente consiga reduzir ainda mais o número de casos graves provocados pelo vírus”, argumenta.

Os dados mostram que o VSR segue como o principal vírus associado aos casos de SRAG em crianças pequenas, seguido do rinovírus e da Influenza A. Nos idosos, a Influenza A é o principal motivo de hospitalizações e óbitos por SRAG. O vírus também se destaca na incidência e mortalidade nas crianças pequenas.

Embora o rinovírus supere a influenza A em número de internações entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o VSR continua sendo o principal responsável por casos graves em crianças.

Apesar de apresentar sinais de estabilização ou redução em alguns locais, os casos associados ao VSR permanecem em níveis elevados de incidência na maioria dos estados, com exceção do Piauí, Tocantins e Distrito Federal, onde a situação apresenta melhora.

Morte entre idosos
A mortalidade por SRAG é mais elevada entre os idosos, especialmente devido à influenza A, que segue como a principal causa de hospitalizações e óbitos nessa faixa etária. Apesar da tendência geral de redução, há sinais de retomada do crescimento de casos de SRAG em idosos em Minas Gerais e no Pará, embora ainda não seja possível identificar o vírus responsável por esse aumento nesses estados.

Entre os estados, os casos de SRAG nos idosos associados à influenza A seguem em níveis de incidência de moderado a alto na maioria das unidades da região Centro-Sul (exceto Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro), além de alguns estados do Norte (Amapá, Pará, Rondônia e Roraima) e do Nordeste (Alagoas, Sergipe, Maranhão e Paraíba).

Estados
Todas as 27 unidades da federação apresentaram tendência de queda ou estabilidade nos casos de SRAG nas últimas seis semanas. No entanto, a maioria delas ainda registra incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com destaque para os estados da Região Norte, como Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima; do Nordeste, como Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Sergipe; e do Centro-Sul, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Apesar da maioria dos estados apresentarem tendência de queda, Roraima é o único estado onde ainda há aumento de SRAG nas crianças pequenas, associado ao VSR. Na Paraíba, observa-se aumento de SRAG nos idosos, associado à influenza A.

Em Alagoas, há sinais de retomada do crescimento de SRAG em crianças, também associado ao VSR. Além disso, Minas Gerais e Pará mostram indícios de retomada ou início de aumento de SRAG nos idosos, embora ainda não seja possível identificar o vírus responsável.

Observa-se um leve aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19 entre os idosos no Rio de Janeiro, porém sem impacto no total de hospitalizações. “Esse aumento ainda é leve. Precisamos aguardar para ver se ele vai se sustentar. Reforçamos a importância da vacinação contra a Covid-19, fundamental para mantermos baixos os níveis de hospitalizações e óbitos caso ocorra uma nova onda. Lembrando que alguns grupos como idosos e imunocomprometidos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses”, argumenta Tatiana Portella.

Mortes no país
Até agora, em 2025, houve 7.660 óbitos por SRAG no país. Destes, 4.112 (53,7%) foram positivos para algum vírus respiratório, 2.828 (36,9%) tiveram resultado negativo e 154 (2%) ainda aguardam confirmação laboratorial.

Entre os óbitos, a maioria (54,7%) foi causada por influenza A, seguida por Covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e influenza B (1,7%).

Por Agência Brasil

Deputados veem interferência do STF na política

Parlamentares de oposição do Rio Grande o Norte também avaliam a interferência da Suprema Corte na politica econômica do país, como a deputada federal Carla Dickson (União-RN), para quem o ministro Alexandre de Moraes “ignora o Congresso Nacional ao restabelecer o IOF salvo exceções, maus um golpe que penaliza quem menos pode pagar”.

Para Carla Dickson, o Congresso “foi derrotado, o governo comemora e o cidadão comum que se vire”, enquanto o STF “dobra a caneta a favor de interesses, erguendo a bandeira tributária sobre os mais vulneráveis”.

Segundo Dickson, o ministro Moraes “atende Lula” retomando o aumento do IOF: “Aquela história de taxar os super ricos? Conversa pra boi dormir, quem vai pagar a conta, mais uma vez, são os mais pobres”.

O deputado federal General Girão (PL-RN) diz que a decisão do ministro Alexandre de Moraes de manter o decreto do governo Lula e aumentar o IOF “é mais uma demonstração do desequilíbrio entre os Poderes no Brasil”.

“Tudo isso mesmo após a revogação do texto pelo Congresso Nacional. A decisão, tomada de forma monocrática durante o recesso do Judiciário, representa mais uma afronta direta à soberania do Legislativo e ao princípio da separação dos Poderes”, destacou.


Na avaliação de Girão, a justificativa do ministro Morais foi baseada “na tese de que o Executivo tem legitimidade para editar decretos sobre o IOF por tratar-se de imposto regulatório”.


Na prática, segundo Girão, o STF “continua validando o uso do tributo como ferramenta arrecadatória, mesmo sob forte contestação política e técnica – inclusive de setores econômicos afetados diretamente pelas novas alíquotas”.

Por TN

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Especialistas e setor produtivo temem caos se Brasil escalar tensão com EUA

A tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos contra o Brasil vem gerando estresse tanto no setor público, como no privado, que buscam maneiras para deixar o episódio para trás. A realidade praticamente consensual é de que a alíquota não voltará aos 10% estabelecidos em abril, mas os negociadores nacionais ainda buscam amenizar o máximo possível a situação.

O que se observa, contudo, é que a questão econômico-comercial das tarifas é contaminada pela desavença político-ideológica entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao anunciar a alíquota no dia 9 de julho, o republicano deixou claro que qualquer resposta “belicosa” sofreria retaliação. E, “caso tenha uma escalada, a palavra para descrever o cenário seria ‘caótico’”, diz Paulo Roberto Pupo, superintendente da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente).

Presente na reunião interministerial com o empresariado, capitaneada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), Pupo traz a avaliação de um setor que afirma, em nota, enfrentar “um início de colapso” com a alíquota de 50%.

À CNN, o empresário relata que o setor madeireiro “já entrou num compasso de total instabilidade”, uma vez que “o importador norte-americano olha o mapa mundial e vê um ponto vermelho chamado Brasil. Por tanto, se escalonar, perdemos todo o mercado e não recuperamos, o setor não sobrevive se vier a deteriorar ainda mais”.

Esse é um ponto de vista que não se limita ao empresariado. José Luiz Niemeyer, economista e professor de Relações Internacionais do Ibmec-RJ, elenca que a tarifa trará “desdobramentos no campo do emprego, do investimento internacional direto em empresas brasileiras e das empresas norte-americanas que atuam no Brasil”.

Ao olhar para a política que contamina o debate técnico, Niemeyer avalia que “se nós deixarmos essas negociações apenas a partir de uma ação do presidente Trump e de reação do presidente Lula, nós não vamos chegar a bom termo. Vai escalar para problemas incontroláveis”.

Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pondera que “todas as sanções aventadas ali são extremamente graves e com muitas consequências para economia brasileira. São bastante exageradas, e algumas os EUA nunca utilizaram nem contra Irã ou Rússia”.

Um representante de exportadores do agro ouvido anonimamente disse que há no setor uma preocupação após as movimentações feitas junto do Executivo de que comentários mais agressivos que acirrem os ânimos.

O empresário afirma que a preocupação é compartilhada por importadores norte-americanos, que reiteram que alimentar a intriga política será ruim pra todos. Para ele, o momento é de deixar de lado certos comentários e focar no econômico.

Por CNN

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Bolsonaro diz sentir que vai ser preso até mês que vem: ‘Estou no cadafalso’

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nessa sexta-feira sentir que vai ser preso até o mês que vem, no âmbito do julgamento que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado. A declaração foi dada à agência Reuters.

“O sentimento é que (prisão) vai acontecer, até o mês que vem, que é o julgamento. Nunca se viu um processo tão rápido como o meu”, disse ele ao ser perguntado sobre se acha que vai ser preso. “Eu estou no cadafalso. Na hora que o soberano Alexandre de Moraes achar que tem que chutar o banquinho, ele chuta”.

O ex-presidente se emocionou durante a entrevista ao falar do filho Eduardo, que se licenciou do mandato de deputado federal e está nos Estados Unidos trabalhando punições a empresas brasileiras por causa do processo do pai.

Bolsonaro disse que, entre todas as medidas cautelares, a mais dura é a de não poder mais conversar com o filho — com quem afirmou se falar “dia sim, dia não” — e afirmou acreditar que o deputado não volta mais ao Brasil.

“Acredito que ele não voltará. Se voltar, vai ser preso. O Eduardo é um garoto inteligente, fala inglês muito bem, fala espanhol, domina o árabe. Tem bom relacionamento com o governo Trump. Eu acredito que ele vá buscar uma alternativa de se tornar um cidadão americano e não volte mais para cá. Enquanto o Alexandre de Moraes tiver o poder de prender quem ele bem entender”, afirmou.

Mais cedo, na chegada ao estacionamento do diretório do Partido Liberal, onde Bolsonaro se dirigiu após passagem na Secretaria de Estado de Administração Penitenciária para a instalação da tornozeleira, ele tinha dito que Eduardo pode concorrer ao Senado via procuração.

“A suspeita é um exagero. Sou ex-presidente da República, tenho 70 anos de idade. Suprema humilhação. É a quarta busca e apreensão em cima de mim”, afirmou. “O inquérito do golpe é um inquérito político. Nada de concreto existe ali.”

O ex-presidente ainda afirmou que não tentou fugir. “Sair do Brasil é a coisa mais fácil que tem. Não conversei com ninguém [sobre deixar o país]”.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro disse que Alexandre de Moraes está se afirmando como ditador, após seu pai, Jair Bolsonaro, ser alvo de buscas realizadas pela Polícia Federal nesta sexta-feira 18.

Ele também pede que os “Estados Unidos, o país da liberdade e lar dos corajosos, mandem uma resposta” para o Brasil. “Para não deixar que o modelo de censura brasileira seja exportado para outros países.”

As falas foram dadas em inglês no programa WarRoom do ex-estrategista de Donald Trump e um dos principais expoentes da extrema direita, Steve Bannon.

Jair está proibido de acessar redes sociais e de falar com Eduardo, que está nos EUA. Isso, para Eduardo, é o “Brasil estabelecendo um novo modelo de censura.”

“Se Moraes vencer essa guerra —o que eu não acho que vai acontecer—, será um estrago para o Brasil e para o Ocidente”, afirmou.

Eduardo afirmou que Jair “cumpriu todas as ordem de Moraes, mesmo considerando que todas elas eram ilegais”. Ele considera, assim como o pai, o pedido de busca uma “humilhação” e que Moraes está “dobrando a aposta” após a taxação dos EUA.

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL-RN) acusou o STF de ser um “escritório de advocacia da extrema esquerda” e afirmou que “não há mais democracia no Brasil”.

Chamando Alexandre de Moraes de “ditador de plantão”, Gonçalves disse que o ministro age de forma “covarde” e “arbitrária” ao determinar medidas como o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro.
O parlamentar classificou as ações do STF como parte de um “regime ditatorial” já instalado no Brasil e acusou Moraes de violar direitos e liberdades individuais por interesse político.

“Todos sabem a ânsia que esse sistema corrupto tem de matar o presidente Bolsonaro. Eles não querem prender não, eles querem matar o presidente. Mas como eu disse, não matam a ideia. A ideia está plantada no coração do povo brasileiro”, afirmou Gonçalves.

Sargento Gonçalves também direcionou críticas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a quem acusou de “covardia” por não pautar pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes. “Deus não te colocou nessa cadeira para ser covarde. Não permita que esse ministro roube a liberdade do povo brasileiro”, cobrou.

O deputado fez apelos ao Congresso e à população para que se mobilizem contra o que chama de “usurpação dos Poderes” por parte do Supremo. “O STF rasga decisões do Congresso com uma canetada. Isso é inadmissível. Não podemos aceitar como normal um ministro derrubar sozinho a decisão de 513 deputados e 81 senadores”, disse.

Em tom alarmista, Gonçalves sugeriu que o Brasil caminha para se transformar em uma nova Venezuela e disse que “não irá se calar nem se render”. Ele convocou a população a “não se acovardar” e “ir às ruas, pacificamente”, para defender a Constituição e a liberdade.

“Ninguém nasceu de seis meses para ter medo de ministro do STF não. Não iremos nos acovardar. Podem fazer o que for. Igualmente tem outros milhares, milhões de brasileiros dispostos a denunciar, a enfrentar, a cobrar a nossa liberdade, democracia, estado democrático de direito, a Constituição de 1988”, destacou.

Lula: ‘Não vou entregar esse país de volta àquele bando de malucos’

Durante um evento em Missão Velha, no interior do Ceará, o presidente Lula (PT) disse nesta sexta-feira 18 que deverá ser candidato à reeleição em 2026 para impedir a volta ao poder do que ele chamou de “bando de malucos”, em referência ao grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Não vou entregar esse país de volta àquele bando de malucos que quase destroem esse país nos últimos anos. Eles não voltarão, podem estar certos disso”, afirmou. “Não voltarão não é porque Lula não quer, é porque vocês não vão deixar eles voltarem.”

“Se tiver com a saúde que estou hoje, com a disposição que estou hoje, podem ter certeza que serei candidato outra vez para ganhar eleições nesse país”, acrescentou Lula.

Lula …