Caso aconteceu na noite desta sexta-feira (25) durante shows do Festival Sal e Luz na região Oeste potiguar.
Um incêndio atingiu duas barracas de venda de lanches e deixou quatro pessoas feridas na noite desta sexta-feira (25) durante o festival gospel Sal e Luz, no centro de Mossoró, no Oeste potiguar.
O fogo começou por volta das 21h30, após um vazamento de gás em uma barraca de batata frita, e atingiu também uma barraca de pipoca ao lado – ambas pertencentes ao mesmo proprietário.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, o fogo já tinha sido controlado, mas o botijão de gás ainda apresentava vazamento.
“Removemos o botijão e isolamos a área para evitar novos riscos”, informou a corporação.
Quatro pessoas ficaram feridas. Entre elas, uma mulher de 37 anos teve queimaduras de terceiro grau no rosto, braços e pernas. Segundo a direção do Hospital Regional Tarcísio Maia, a vítima foi levada à unidade por familiares e permanece internada.
A mulher trabalhava nas barracas com o marido, de 30 anos, e um funcionário, de 28, que também ficaram feridos, mas receberam alta durante a madrugada deste sábado (26).
Outro ferido foi um homem de 44 anos que estava assistindo ao show e se aproximou da barraca para comprar batata frita. No momento do acidente, ele tentou ajudar uma das vítimas e também se queimou. O peciente está em observação no hospital.
A Secretaria Municipal de Cultura, responsável pela organização do evento, informou em nota que o Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente e controlou o fogo rapidamente.
Equipes do Samu, que já estavam no local, prestaram os primeiros atendimentos às vítimas. A Prefeitura de Mossoró disse que segue acompanhando o caso.
O Sal e Luz é um festival gospel realizado na Estação das Artes Eliseu Ventania, no centro da cidade e reúne artistas e fiéis de diversas igrejas evangélicas da região.
Exportadores ponderam que não há demanda suficiente no mercado para absorver produção brasileira
Escoar produtos para mercados alternativos pode ser uma saída para as empresas enfrentarem o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Alguns problemas são apontados, contudo, sobre essa estratégia.
Uma das questões é adaptar os produtos que seriam direcionados para um lugar às normas do outro, e, mesmo assim, abrir as portas para novos parceiros comerciais é uma missão que demanda tempo, negociação e confiança entre as partes, o que, segundo exportadores ouvidos pela reportagem, torna esta uma alternativa para o médio/longo prazo.
Para os produtores de frutas e suco, há uma questão ainda “maior”: o volume produzido pelos brasileiros é tão grande que não há mercado para direcionar estes itens.
“Não dá para, com os volumes que o Brasil produz, sair com uma sacolinha oferecendo para outros mercados”, pontua Antônio Pitangui de Salvo, presidente da Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais).
Além disso, se os produtos forem direcionados para o consumo interno, Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), fala em “uma quantidade tão grande que vai colapsar o mercado”.
Ariosto da Riva Neto, CEO da marca Xandô e da processadora Sucorrico, afirma que, “supondo que reduza o consumo dos Estados Unidos em 50%, são 40 milhões de caixas que o Brasil produziria e que ele deixa de produzir. A indústria tem como opção ou processar e mandar para outro mercado ou deixar no estoque, só que hoje não tem mercado para isso. Acho que a opção vai ser de não processar, o volume é muito grande”.
Decisão atende pedido da PGR; parlamentares protestavam contra restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a retirada de parlamentares do Partido Liberal que estavam acampados na Praça dos Três Poderes em protesto contra as restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Na decisão, da noite de sexta-feira (25), Moraes cita nominalmente os deputados federais Hélio Lopes (PL-RJ), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Rodrigo da Zaeli (PL-MT) para que fossem retirados do local pela Polícia Militar do Distrito Federal.
Os parlamentares Sóstenes Cavalcante e Cabo Gilberto Silva negaram, nas redes sociais, estarem no acampamento em frente ao STF.Play Video
O ministro também notificou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para que não permita novos acampamentos na Praça dos Três Poderes. A decisão fala em prisão em flagrante caso haja “resistência ou desobediência” dos envolvidos em “possível ato criminoso”.
O deputado Hélio Lopes montou uma barraca em frente ao STF na tarde da última sexta-feira. Com uma fita branca na boca, o parlamentar afirmou que o ato representa um protesto contra decisões recentes do Supremo.
Na mesma tarde, Coronel Chrisóstomo visitou Lopes e informou que também se juntaria ao protesto. Chrisóstomo disse que o protesto era pacífico e tinha objetivo de “mostrar a insatisfação” a respeito das ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em publicação no X após a decisão de Moraes, Lopes afirmou que a praça dos Três Poderes foi cercada e que havia uma ação judicial em curso para retirá-lo do local. “Se a liberdade precisa de escolta, então já não estamos em uma democracia plena”, disse o deputado.
O deputado Sóstenes Cavalcante, citado na decisão de Moraes, afirmou que não estava em Brasília e que o Brasil não é mais um país democrático.
“Avisem o ministro Alexandre de Moraes que ele deve estar confundindo os fatos ou surtando. Estou no Rio de Janeiro, trabalhando na minha base eleitoral. Não estou em frente ao STF, como ele decidiu afirmar em sua decisão de me retirar”, disse em publicação no X.
Já o Cabo Gilberto Silva, também mencionado por Moraes, afirmou nas redes sociais que não estava em Brasília durante o acampamento. “Mais um erro grave do STF, eu estou trabalhando na Paraíba nesse momento, não estou na Praça dos Três Poderes em Brasília como afirmou a decisão”, escreveu.
Em nota, Gol informou que o retorno do avião ocorreu “para manutenção”, e que o voo foi cancelado. Houve relato de passageiro que passou mal e confusão no desembarque.
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Um avião da Gol Linhas Aéreas precisou retornar logo após decolar do Aeroporto de Natal nesta sexta-feira (25) por apresentar um problema durante o voo. Em nota, a Gol informou que o retorno do avião ocorreu “para manutenção”, e que o voo foi cancelado.
Segundo a Gol, “as medidas tomadas em relação a este voo foram realizadas com foco na segurança, valor número 1 da companhia”.
Pelo menos uma pessoa precisou de atendimento médico após passar mal e, no desembarque, houve ainda confusão entre passageiros e balconistas da empresa no aeroporto.
O voo estava previsto para sair às 11h30 inicialmente, mas atrasou, segundo passageiros, após o piloto encontrar problemas na aeronave, partindo apenas às 17h30.
“Fomos embarcados normalmente, mas, assim que todos estavam dentro da aeronave, o piloto identificou um problema elétrico no avião. Ele, então, decidiu aguardar uma manutenção técnica para resolver o problema antes de decolarmos, o que resultou em uma espera de mais de duas horas dentro da aeronave”, contou a passageira Luciana Serafim.
A passageira contou ainda que a companhia não informou o que estava ocorrendo no avião em um primeiro momento, o que gerou desconforto e insegurança.
Depois de um tempo, os passageiros retornaram para a área de embarque para que a manutenção fosse concluída na aeronave. Após 40 minutos – e sem fornecer sequer tempo para os passageiros almoçarem, segundo Luciana -, eles retornaram para a aeronave para o embarque.
“O pior de tudo aconteceu durante o voo. O problema elétrico retornou enquanto estávamos no ar, o que gerou um pânico generalizado entre os passageiros. Algumas pessoas começaram a se desesperar, inclusive um senhor, que teve uma crise de ansiedade extremamente grave”, contou.
O homem, segundo ela, chegou a ser atendido por uma equipe médica dentro do próprio avião.
Segundo a plataforma FlightRadar, que monitora voos pelo mundo, o avião saiu às 17h50 do Aeroporto de Natal e seguiu até Pernambuco, retornando em seguida para a capital potiguar, onde pousou às 18h35. O voo teria parada inicial no Rio de Janeiro.
Confusão no aeroporto
Após o voo, uma confusão também se formou no Aeroporto de Natal, já que os passageiros tentavam informações com a empresa sobre os voos para retornarem para casa.
Alguns deles reclamavam terem sido colocados em voos que partem de Natal apenas no domingo (27).
“Estamos novamente no aeroporto, sendo atendidos por equipes de suporte, mas o atendimento tem demorado muito. Todos estão visivelmente estressados e esperando ajuda, mas o tempo de espera está sendo excessivo”, disse Luciana na noite desta sexta.
Em nota, a Gol informou que o clientes “estão recebendo as facilidades previstas pela resolução 400 da Anac [Agência Nacional da Aviação] conforme as necessidades e serão reacomodados nos próximos voos da Companhia”.
“Estamos muito apreensivos e sem saber ao certo o que vai acontecer. Penso que temos que reportar toda essa situação para eles eliminarem esses aviões defeituosos. Não é a primeira vez que isso acontece aqui. Ouvi o relato de uma mulher que viajou por Natal e teve esse problema duas vezes, hoje foi a terceira vez dela”, falou.
Confira a nota da Gol
“A GOL informa que a aeronave que realizaria o voo G3 2055 (NAT-GIG) na manhã desta sexta-feira (25) precisou retornar ao Aeroporto de Natal para manutenção e o voo foi cancelado.
Os Clientes estão recebendo as facilidades previstas pela resolução 400 da ANAC conforme as necessidades e serão reacomodados nos próximos voos da Companhia.
A GOL reforça que as medidas tomadas em relação a este voo foram realizadas com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia”.…
A Prefeitura de Parnamirim, sob a gestão da prefeita Nilda, promoveu nesta quinta-feira (24) uma reunião aberta para debater o projeto de Readequação do Centro da cidade. O encontro aconteceu no auditório do Centro Administrativo e reuniu secretários municipais, vereadores, comerciantes, trabalhadores informais e moradores da região.
O objetivo da reunião foi apresentar o projeto e ouvir as opiniões e sugestões da população, reforçando o compromisso da gestão com o diálogo aberto e a transparência na tomada de decisões.
O projeto prevê a readequação e padronização das calçadas, execução de intervenções viárias, faixa exclusiva para ônibus, ciclovia e instituição de um binário nas Avenidas Comandante Petit e Brigadeiro Everaldo Breves.
“Agradeço a presença de todos. Foi um momento bastante esclarecedor, em que todo mundo teve a oportunidade de falar. Nossa gestão é participativa e democrática. Agora, vamos analisar o que foi discutido junto à nossa equipe técnica para tomar uma decisão responsável sobre o projeto”, afirmou a prefeita Nilda.
O corpo de um policial militar de Minas Gerais, que se afogou na tarde da última quinta-feira (24) na Praia da Pipa, litoral do Rio Grande do Norte, foi localizado na manhã desta sexta-feira (25).
A vítima, um cabo da Polícia Militar mineira, desapareceu após ser arrastado pela força das ondas enquanto tomava banho de mar ao lado de um colega de farda, um tenente. Este último conseguiu se salvar após ser resgatado por uma equipe do helicóptero Potiguar 2.
As buscas foram iniciadas imediatamente após o incidente, com o apoio do Corpo de Bombeiros, mergulhadores e das aeronaves Potiguar 01 e 02, da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte. O corpo foi encontrado na mesma região onde ocorreu o afogamento.
Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior vai responder em liberdade pelo crime de lesão corporal culposa; defesa não foi localizada
O juiz aposentado Fernando Augusto Fontes Rodrigues Junior, de 61 anos, preso na quinta-feira, 24, após dirigir bêbado com uma mulher nua no colo e atropelar uma ciclista, foi libertado nesta sexta-feira, 25, após pagamento de fiança no valor de R$ 40 mil. Ele vai responder em liberdade pelo crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa do ex-juiz.
O acidente aconteceu na manhã de quinta-feira em Araçatuba, no interior do Estado, quando o juiz aposentado estava na companhia de uma mulher. Ele parou sua caminhonete Ford Ranger na frente de um supermercado, na Avenida Waldemar Alves, no Jardim Presidente, e, em seguida, o veículo se deslocou repentinamente.
A ciclista Thais Bonatti de Andrade, de 30 anos, passava em sua bicicleta e foi atingida. Ela sofreu ferimentos graves e foi internada na unidade de emergência da Santa Casa da cidade.
De acordo com a Polícia Civil, o juiz aposentado apresentava fala desconexa, falta de coordenação motora e forte odor etílico quando foi abordado pelos policiais. Um exame clínico confirmou que ele estava embriagado no momento do acidente.
Imagens de câmeras recolhidas pela polícia mostram que uma mulher nua estava em seu colo no momento do acidente. Ela teria se vestido e deixado rapidamente o local.
A ciclista que foi atropelada passou por duas cirurgias na quinta-feira, 24, para a correção de fraturas. Ela também sofreu traumatismo craniano e sua condição de saúde é considerada grave.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que os autos referentes à audiência de custódia que resultou na soltura do juiz estão sob segredo de justiça, de modo que as informações e documentos são de acesso restrito às partes.
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Quem é o juiz?
Fernando Augusto Fontes Rodrigues Júnior, de 61 anos, fez sua carreira como juiz da 1.ª Vara Cível de Araçatuba, a 530 quilômetros da capital São Paulo, até se aposentar em 15 de agosto de 2019.
Segundo dados do Tribunal de Justiça de São Paulo, disponíveis no Portal da Transparência da Corte, entre janeiro e junho, ele teve rendimento bruto somado de R$ 917 mil. Com os descontos, seu contracheque líquido bateu em R$ 781 mil acumulados no período, média de R$ 130 mil/mensais.
Medida faria com que integrantes do Judiciário tivessem restrição para uso de serviços bancários globais; STF não vai se manifestar; procurado, o Palácio do Planalto não respondeu
As sanções do governo dos Estados Unidos a autoridades brasileiras devem ser ampliadas nos próximos dias. Na próxima semana devem ser aplicadas sanções que vão incluir também integrantes do alto escalão do governo Lula. No médio prazo, até a expulsão da embaixadora brasileira Maria Luiza Ribeiro Viotti estaria na lista das sanções, o que representaria um rompimento de relações diplomáticas entre os dois países.
ambém haveriam punições ainda mais duras a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Oito deles já perderam o visto de entrada em território americano: Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Luiz Roberto Barroso, Flávio Dino, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Dias Toffoli. O objetivo é sancionar aqueles que têm votado pelas punições ao ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado do presidente americano Donald Trump, e a favor da responsabilidade das plataformas de redes sociais
Agora, eles seriam alvos da Lei Magnitsky, com sanções econômicas e financeiras. Assim, bens que eles por ventura tiverem nos Estados Unidos seriam congelados. Além disso, haveria restrições a empresas e instituições que fizessem negócios com esses ministros. Com isso, o objetivo seria tentar bloquear o acesso desses integrantes do STF a serviços bancários proporcionados por empresas que façam negócio com os americanos.
No caso dos integrantes do governo Lula, a expectativa é de que o presidente e a primeira-dama Janja escapem da perda do visto. Contudo, integrantes do alto escaldão do Palácio do Planalto seriam afetados com a proibição de viajarem para os Estados Unidos.
Mario Fernandes está preso desde novembro do ano passado; no Supremo, ele disse que plano era “pensamento digitalizado”
A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta sexta-feira (25) contra o pedido da defesa do general da reserva Mario Fernandes para converter a prisão preventiva em domiciliar.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, levou em conta a confissão do militar sobre a autoria do plano “Punhal Verde e Amarelo”, durante depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“O acusado admitiu ter idealizado e produzido o documento do plano ‘Punhal Verde e Amarelo’. As afirmações confirmam a hipótese acusatória e, se interpretadas à luz de todo o contexto probatório, tornam inverossímil presumir que o requerente, após confeccionar o material, não o divulgou a seus pares, denunciados por delitos da mesma natureza”, afirmou Gonet.
Mario Fernandes está preso preventivamente desde novembro do ano passado, após operação da Polícia Federal que encontrou o documento em seu computador. O plano previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em depoimento, o general admitiu ter elaborado o texto, mas disse que se tratava apenas de uma “análise de risco” pessoal, sem intenção de execução.
“Esse arquivo digital nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilar de dados, um estudo de situação meu, uma análise de riscos que eu fiz e por costume próprio resolvi digitalizar. Não foi apresentado a ninguém e nem compartilhado com ninguém”, declarou.
Na época em que o plano foi redigido, Fernandes ocupava o cargo de número dois da Secretaria-Geral da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Entre 2018 e 2020, comandou as Operações Especiais do Exército — os chamados “kids pretos” — grupo que, segundo a PF, seria responsável por executar ações previstas no plano de golpe.
Moraes já havia negado dois pedidos da defesa para converter a prisão em domiciliar, nos dias 14 de abril e 7 de julho. Após as negativas, os advogados apresentaram um agravo regimental.
À CNN, o advogado Marcus Vinicius Figueiredo, que compõe a defesa do militar, afirmou que a declaração não representa um fato novo; nem configura confissão de plano criminoso.
“O general nunca disse que fez um plano para matar alguém. Ele apenas reconheceu que o documento encontrado no HD era dele. E sobre isso não é fato novo”, declarou.
O que é o plano Punhal Verde e Amarelo
De acordo com a Polícia Federal, o plano “Punhal Verde e Amarelo” detalhava o assassinato de autoridades e etapas para a instalação de um regime militar. No documento, Lula é citado como “Jeca”, Alckmin como “Joca” e um terceiro codinome, “Juca”, ainda não foi identificado.
A investigação aponta que o arquivo foi impresso por Fernandes dentro do Palácio do Planalto. Em seguida, ele teria se deslocado até o Palácio da Alvorada, onde se encontrou com o então ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid.
A PF e a PGR sustentam que Jair Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do conteúdo e do plano.
A Venezuela iniciou a cobrança de impostos sobre produtos importados do Brasil, contrariando um acordo de complementação econômica firmado em 2014, que isentava tais taxas no comércio entre os dois países. Até o momento, não foram divulgadas as razões para essa decisão, que não foi comunicada oficialmente ao governo brasileiro.
Os Ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento estão cientes das dificuldades que os exportadores brasileiros estão enfrentando. “O Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Roraima informa que já iniciou apurações internas para identificar as dificuldades quanto à aceitação dos Certificados de Origem de produtos brasileiros por parte das autoridades venezuelanas”, afirmou a federação em nota.
A Embaixada do Brasil em Caracas está investigando a situação para entender melhor o que está ocorrendo. O Acordo de Complementação Econômica nº 69 proíbe a imposição de impostos de importação entre Brasil e Venezuela.
Os exportadores brasileiros estão encontrando problemas com o reconhecimento de seus certificados de origem na Venezuela, o que impede a aplicação do acordo mencionado. O estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela, é o mais impactado, uma vez que a nação vizinha é seu principal parceiro comercial. A Federação das Indústrias do Estado de Roraima está em contato com as autoridades para buscar soluções para essa situação.
Em 2024, o comércio entre Brasil e Venezuela alcançou a marca de US$ 1,6 bilhão, sendo que as exportações brasileiras totalizaram US$ 1,2 bilhão, o que representa 0,4% do total exportado pelo Brasil. Os produtos mais exportados incluem açúcares, alimentos e milho, que são essenciais para a economia local.
Prefeitura e Exército formalizam cessão da área para construção do Parque Linear
A Prefeitura de Natal e o Exército Brasileiro assinaram, nesta sexta-feira 25, o termo de cessão de um terreno de 10 hectares às margens da avenida Engenheiro Roberto Freire.
O espaço será utilizado na proposta de construção do Parque Linear de Natal. A assinatura ocorreu no Palácio Felipe Camarão com presença de autoridades civis e militares.
“É uma grande conquista para Natal. Neste espaço, vamos aliar a preservação ambiental e oferecer um ambiente de lazer e entretenimento para as famílias da nossa cidade. Agradeço imensamente ao Exército Brasileiro pela cessão do terreno e ao senador Styvenson Valentim pelo apoio integral ao projeto”, disse o prefeito Paulinho Freire durante o evento.
O general de Brigada Alessandro da Silva, representando o Exército Brasileiro, afirmou: “Estamos destinando o terreno para a construção de um equipamento público voltado à sociedade. Hoje, formalizamos essa ação com a certeza de que a Prefeitura desenvolverá um excelente trabalho. Acreditamos que o parque impulsionará a qualidade de vida e o turismo da região”.
O senador Styvenson Valentim também participou da cerimônia e afirmou: “Como parlamentar, é uma satisfação apoiar esta iniciativa. Tenho certeza de que esse parque vai mudar a concepção de turismo e lazer em nossa cidade. É um projeto que valoriza o município e apoia a preservação ambiental”.
Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, o projeto ainda será debatido com a população e o Conselho Gestor do Parque das Dunas. “Esse parque representa um avanço na política ambiental e urbana da cidade. Será um espaço de preservação ecológica, mas também de lazer e desenvolvimento para a população. É um ganho em todos os sentidos para o município”.
A proposta inclui espaços voltados para educação ambiental, atividades esportivas, lazer e jardim sensorial.
A Prefeitura de Parnamirim está expandindo o número de unidades de atendimento que emitem e atualizam as informações de um importante documento para a população: o Cartão do SUS. A determinação da prefeita Nilda Cruz é que o serviço seja descentralizado e levado cada vez mais para perto da população. A partir de agora, usuários de pelo menos 10 bairros não precisam mais realizar grandes deslocamentos para realizar o serviço, basta procurar a Unidade Básica de Saúde.
“Nossa meta é implantar o serviço em todas as UBS da cidade, o que deve acontecer muito em breve”, disse a prefeita. O serviço de confecção e atualização de informações já está em funcionamento nas seguintes unidades:
UBS Jockey Clube;
UBS Vale do Sol;
UBS Parque Industrial (1 e 2);
UBS Coophab;
UBS Santa Júlia;
UBS Santos Reis;
UBS Suzete Cavalcante, em Nova Parnamirim;
UBS Cidade Verde;
UBS Pium;
UBS Pirangi;
Além do Centro Integrado de Saúde (CIS), em Santos Reis.
O Cartão Nacional de Saúde (CNS), conhecido como Cartão do SUS, é o documento que identifica o cidadão e disponibiliza aos profissionais da área médica informações importantes sobre o histórico do paciente, como os atendimentos realizados e as medicações que estão em uso. As equipes de instalação da estrutura necessária a esse tipo de atendimento estão nas ruas, trabalhando a todo vapor.
Valor máximo semestral passou de R$ 60 mil para R$ 78 mil. O aumento é válido para novos contratos e para contratos renovados a partir do 2º semestre de 2025.
O Ministério da Educação (MEC) aumentou o teto de financiamentos semestrais do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o curso de Medicina. Agora, o limite passa a ser de R$ 78 mil, o que representa um aumento de 30% em relação ao valor máximo anterior.
A medida foi publicada nesta quarta-feira (25) no Diário Oficial da União. O aumento é válido para novos contratos e para contratos renovados a partir do 2º semestre de 2025.
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Antes, o limite estipulado pelo programa para estudantes de medicina era de R$ 60 mil, o que era equivalente a cerca de R$ 10 mil por mês.
Antes, o limite estipulado pelo programa para estudantes de medicina era de R$ 60 mil, o que era equivalente a cerca de R$ 10 mil por mês.
Para os demais cursos, o teto do financiamento foi mantido em R$ 42.983,70. Já o valor mínimo de financiamento continua em R$ 300.
De acordo com a resolução, a cobertura do programa se dará da seguinte maneira:
Se a mensalidade for menor que o teto, o Fies paga só o que for cobrado — nada a mais.
Se a mensalidade for maior que o teto, o Fies só cobre até o limite e a faculdade não pode cobrar a diferença do estudante dentro do programa.
Ou seja:
Um curso de Medicina custa R$ 82,8 mil por semestre;
O teto do Fies é de R$ 78 mil;
O aluno tem 80% de financiamento.
Nesse caso:
O Fies financia 80% de R$ 78 mil = R$ 62,4 mil por semestre.
O aluno paga 20% de R$ 78 mil = R$ 15,6 mil por semestre.
Os R$ 4,8 mil que sobram (a diferença entre R$ 82,8 mil e R$ 78 mil) não podem ser cobrados do aluno.
O mesmo vale para os demais cursos financiados pelo Fies.
No entanto, a coparticipação pode ser um problema para alguns alunos. Em fevereiro, o g1 mostrou que estudantes de cursos de Medicina que contrataram a modalidade do Fies Social — para público de baixíssima renda — enfrentavam dificuldade para pagar mais de R$ 2 mil por mês.
“Fies Social? De ‘social’, ele não tem nada. Nossa renda é de R$ 700 por pessoa aqui em casa, mas preciso pagar R$ 2.300 por mês na faculdade, mesmo com o Fies. É inviável”, disse Eduarda Cardoso, estudante de Medicina e beneficiária do programa.
Maranguape foi a cidade com a maior taxa de homicídios do Brasil em 2024 entre aquelas com mais de 100 mil habitantes, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança 2025.
O município cearense de Maranguape foi a cidade com a maior taxa de homicídios do Brasil em 2024 entre aquelas com mais de 100 mil habitantes, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança 2025, divulgado nesta quinta-feira (24).
Entre 2022 e 2023, Maranguape registrou um aumento de 87% na taxa de mortes violentas intencionais, alcançando 74,2 casos por 100 mil habitantes. Segundo o Anuário, a escalada da violência no município está diretamente ligada aos confrontos entre as facções Comando Vermelho e Guardiões do Estado.
Maranguape é a cidade natal do humorista Chico Anysio, antes conhecida pela calmaria e clima ameno no pé da serra. No entanto, o avanço de facções criminosas nos últimos 20 anos e os confrontos por domínio de regiões acabaram com o pacifismo local.
Nas redes sociais, o prefeito Átila Câmara se posicionou sobre o resultado, que ele considerou “injusto e equivocado”. “Eu quero deixar claro que a realidade não é a que a gente deseja. De fato, esses números de segurança pública têm nos desafiado e nos incomodado profundamente”, disse o gestor de Maranguape.
“De fato, há uma guerra entre duas facções do município que tem puxado esse número e que nos incomoda profundamente. E a gente vai continuar trabalhando como já tem trabalhado”, reforçou.
“Vou continuar sempre lutando para entregar o melhor para a cidade, e para estar aqui junto de vocês, dando a segurança de que a gente vai continuar a luta para que Maranguape seja, como sempre foi, forte, alegre e pacífica”, complementou Átila.
Impacto das facções criminosas
A dinâmica do crime organizado no Ceará tem passado por transformações que ajudam a explicar o aumento da violência em cidades como Maranguape. Segundo César Barreira, pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará (UFC), o que se observa é uma nova fase nas relações entre facções criminosas.
Em um primeiro momento, havia certo alinhamento entre grupos locais e grandes facções de atuação nacional, segundo o pesquisador. Com o tempo, essas alianças passaram a sofrer rupturas, o que contribui diretamente para o crescimento das taxas de homicídios.
“Outro dado que nós temos é que as facções estão também migrando para os municípios menores. Então, ela também deixa de atuar especificamente, por exemplo, em Fortaleza, para atuarem nesses municípios menores. É uma tática que houve de uma certa mudança do ‘chegar’ dessas facções. As facções chegavam já direto nas grandes cidades, hoje não, elas chegam nas pequenas cidades e depois migram para as grandes cidades”, explica.
Aumento da violência na Região Metropolitana
Barreira também aponta que a migração de criminosos de Fortaleza, impulsionada por novas políticas de segurança na capital, tem contribuído para o aumento da violência em cidades da Região Metropolitana, como Maranguape.
A política de segurança pública está sendo efetiva para Fortaleza, então os bandidos e as práticas criminosas migram pra esses municípios que fazem parte da região metropolitana. E Maranguape, uma das explicações que a gente poderia explicar, é o fato de ser um município ao lado de Caucaia, que é um município sempre com taxas muito elevadas, e também ao lado de Maracanaú.
— César Barreira, pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da UFC.
Outro fator agravante é a localização do município, que faz fronteira com Maracanaú e Caucaia, que também estão entre as 10 cidades mais violentas do país.
Combate a violência no Ceará
Para combater o alto índice de violência, o pesquisador afirma que é essencial compreender as dinâmicas das facções criminosas. “Nós não vamos enfrentar as facções de uma forma direta, só com violência, nós vamos ter que enfrentá-las com serviço de inteligência e também violência. É claro que em determinados momentos a violência vai ter que ser usada”, declara.
Em nota enviada ao g1, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) afirmou que o Ceará “realiza investimentos para dar o suporte necessário ao desenvolvimento dos trabalhos das forças de segurança com o intermédio dos setores de inteligência, tecnologia e inovação” e afirmou que houve, neste ano, redução do número de mortes nos municípios cearenses citados no Anuário.
“Os dados, que foram compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da SSPDS, mostram que o Ceará reduziu 9,10% o número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), no segundo semestre de 2024, comparado ao primeiro semestre do mesmo ano, passando de 1.714 para 1.558. Já se comparados os dados de julho a dezembro de 2024 ao mesmo período de 2023, a diminuição foi de 1,6% nos CVLIs. Este resultado positivo também foi observado em Fortaleza e na Região Metropolitana, com reduções de 3,6% e 21,9%, respectivamente”, diz a nota.
Ceará fecha 2024 com maior índice de homicídios
As cidades de Maranguape, Caucaia e Maracanaú aparecem entre as 10 mais perigosas do país. O 1º lugar ficou com Maranguape, que registrou uma taxa de 79,9 mortes por 100 mil habitantes, a maior entre as cidades pesquisadas.
A cidade de Caucaia aparece em 8º lugar no ranking, com uma taxa de 68,9 mortes a cada 100 mil habitantes. Já Maracanaú ficou em 9º lugar, com uma taxa de 68,5 mortes a cada 100 mil habitantes.
Veja o ranking das cidades com maiores taxas de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes em 2024:
Dez municípios com maiores taxas de Mortes Violentas Intencionais
Antonio Rueda criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apontou que o chefe do Executivo não “consegue entregar o que a sociedade precisa”
Ao falar sobre os cenários para as eleições de 2026, o presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, afirmou que a centro-direita deve se unificar em torno de uma candidatura para disputar pleito.
Durante participação no evento Expert XP, em São Paulo, Rueda avaliou que o movimento de unificação seria “o mais eficaz” em um cenário sem a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A declaração ocorre em meio a anúncios de pré-candidaturas de políticos da direita, como é o caso do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Além disso, existe também a expectativa de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), entre na disputa.Play Video
O líder do União Brasil criticou ainda o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apontou que o chefe do executivo não “consegue entregar o que a sociedade precisa”.
O União, comandado por Rueda, possui três ministros que fazem parte do governo Lula: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) — indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) — e Frederico Siqueira Filho (Comunicações).