FGTS distribuirá quase R$ 13 bi do lucro de 2024

Rentabilidade do fundo ficará em 6,05%, acima da inflação

Cerca de 134 milhões de trabalhadores receberão R$ 12,929 do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2024. O valor equivale a 95% do lucro de R$ 13,61 bilhões registrado no ano passado.

O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta quinta-feira (24), em Brasília, o balanço do fundo no ano passado. Tradicionalmente votada em agosto, a distribuição dos lucros também foi definida na reunião de julho. Após um lucro recorde de R$ 23,4 bilhões em 2023, o FGTS lucrou quase R$ 10 bilhões a menos em 2024.

Com a partilha dos lucros, o FGTS terá rentabilidade de 6,05% em 2024, acima da inflação oficial de 4,83% no ano passado.

PUBLICIDADE

No ano passado, o FGTS distribuiu 65% dos lucros aos cotistas. O percentual ficou em 99% em 2023 e em 2022. Em 2021, 96% do resultado positivo foram partilhados.

A queda no lucro em 2024 ocorreu porque, em 2023, o FGTS obteve um lucro extra de R$ 6,6 bilhões da reestruturação do fundo que financia a reconstrução do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. O restante da queda decorreu das enchentes no Rio Grande do Sul, que impulsionaram os saques no FGTS no ano passado.

No ano passado, tanto a arrecadação quanto os saques no FGTS bateram recorde. Em 2024, o fundo arrecadou R$ 192 bilhões, alta de 9% em relação aos R$ 175,4 bilhões em 2023. Isso decorre da queda no desemprego e do aumento da formalização no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, os saques somaram R$ 163,3 bilhões, com alta de 15%. De acordo com a Caixa Econômica Federal, administradora do FGTS, as inundações no Rio Grande do Sul elevaram as retiradas.

Prazo para pagamento

Como um trabalhador pode ter mais de uma conta no FGTS, os R$ 12,969 bilhões serão repartidos entre 235 milhões de contas. O dinheiro é distribuído proporcionalmente ao saldo em cada conta em nome do trabalhador em 31 de dezembro do ano anterior.

A Caixa Econômica Federal tem até 31 de agosto para creditar a parcela dos lucros do FGTS repartida entre os cotistas.

Pela legislação, o FGTS rende 3% ao ano mais a taxa referencial (TR). No entanto, a distribuição dos lucros – existente desde 2017 – melhora o rendimento do fundo. O crédito – rendimento tradicional mais a distribuição do lucro – é incorporado ao saldo da conta.

Em 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Fundo deverá ter correção mínima pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas a correção não é retroativa sobre o estoque das contas e só vale a partir da publicação do resultado do julgamento.

Se o resultado da distribuição do lucro por trabalhador e do rendimento de 3% ao ano mais a TR ficar menor que a inflação, o Conselho Curador é obrigado a definir uma forma de compensação para que a correção alcance o IPCA.

Como consultar o saldo

trabalhador pode verificar o saldo do FGTS por meio do aplicativo FGTS, disponível para os telefones com sistema Android e iOS.

Quem não puder fazer a consulta pela internet deve ir a qualquer agência da Caixa pedir o extrato no balcão de atendimento.

O banco também envia o extrato do FGTS em papel a cada dois meses, no endereço cadastrado.

Quem mudou de residência deve procurar uma agência da Caixa ou ligar para o número 0800-726-0101 e informar o novo endereço.

Posso sacar?

O dinheiro, porém, só poderá ser retirado de acordo com as regras de saque, como demissão sem justa causa, compra da casa própria, doenças graves ou saque-aniversário.

por Agência Brasil

Moraes decide não prender Bolsonaro por descumprimento de cautelar

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira (24) não ter dúvida de que o ex-presidente Jair Bolsonaro violou a proibição de utilizar as redes sociais, mas que o episódio foi pontual e não seria o bastante para decretar a prisão preventiva.

Moraes apontou para publicação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro na rede social Facebook, feita momentos depois de uma ida do ex-presidente ao Congresso, onde Bolsonaro mostrou a tornozeleira eletrônica que foi obrigado a usar e deu declarações à imprensa.

“Na presente hipótese, na veiculação pelas redes sociais de discurso proferido por JAIR MESSIAS BOLSONARO na Câmara do Deputado por seu filho, também investigado, momentos após o acontecimento, constata-se a tentativa de burlar a medida cautelar”, escreveu Moraes.

O ministro reiterou que “não há dúvidas de que houve descumprimento da medida cautelar imposta, uma vez que, as redes sociais do investigado EDUARDO NANTES BOLSONARO foram utilizadas à favor de JAIR MESSIAS BOLSONARO dentro do ilícito modus operandi já descrito”.

No entanto, Moraes afirmou que a violação foi “isolada”, sem notícias de outros descumprimentos. Ele também disse ter levado em consideração as explicações da defesa de Bolsonaro. Os advogados negaram qualquer intenção do ex-presidente de violar medidas cautelares e afirmou que ele “vem observando rigorosamente as regras de recolhimento impostas”.

por Agência Brasil

PUBLICIDADE

VEJA VÍDEO: “Não está claro o que posso ou não falar”, diz Bolsonaro

Depois de passar a tarde desta quinta-feira (24/7) na sede do Partido Liberal (PL) em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não está claro o que ele pode ou não dizer. A fala diz respeito às medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre as medidas, estão a proibição do uso de redes sociais por parte de Bolsonaro. A divulgação de falas do ex-presidente por terceiros na web também está proibida.

“Não está claro o que eu posso ou não falar. (..) Eu aguardo os meus advogados, que são muito bons, são renomados. Vão me dar um parecer amanhã. Tenho prazer de falar com vocês. Eu não posso errar. Gostaria de falar com vocês, o que vai acontecer depois a gente não sabe”, disse Bolsonaro.
Nesta quinta, Alexandre de Moraes descartou decretar a prisão de Jair Bolsonaro (PL). Após receber justificativa da defesa do ex-presidente e observar um recuo na postura de Bolsonaro, Moraes ressaltou em decisão que “houve descumprimento da medida cautelar” por ele imposta, mas de maneira isolada.

Assim, neste momento, não há, segundo o ministro, a necessidade de converter as cautelares em prisão preventiva. No entanto, “se houver novo descumprimento, a conversão (em prisão) será imediata”, adverte Moraes.

O magistrado manteve ainda todas as medidas cautelares impostas ao ex-presidente da República, como a tornozeleira eletrônica e a proibição de publicar entrevistas relacionadas aos fatos das investigações em redes sociais dele ou de terceiros.

Reiterou que não há proibição para que Bolsonaro dê entrevistas ou faça discursos públicos ou privados. Alertou que a prisão será imediata em caso de descumprimento.

A decisão de Moraes nesta quinta-feira (24/7) ocorre após Jair Bolsonaro falar com a imprensa, na saída da Câmara dos Deputados, onde participou de uma reunião convocada pelo Partido Liberal (PL), na última segunda-feira (21/7). Na ocasião, o ex-presidente mostrou, pela primeira vez e de forma pública, sua tornozeleira eletrônica.

Bolsonaro, então, teve de se explicar a Moraes sobre suposto descumprimento das cautelares, e a defesa do ex-presidente alegou desconhecimento, ao argumentar que a decisão do ministro relativa à proibição de usar redes sociais ou ter falas transmitidas por perfis de terceiros não era clara.

Em sua manifestação desta quinta, Moraes assinalou: “Por se tratar de irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento, bem como das alegações da defesa da ausência de intenção de fazê-lo, tanto que vem observando rigorosamente as regras de recolhimento impostas, deixo de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo ao réu, entretanto, que, se houver novo descumprimento, a conversão será imediata”.

O despacho de Moraes detalhando as restrições ao ex-presidente foi publicado após questionamento do Metrópoles sobre o temor manifestado pelo ex-presidente de que conceder entrevista poderia levá-lo à prisão.

Cautelares descumpridas

Para Moraes, “efetivamente, não há dúvidas de que houve descumprimento da medida cautelar imposta, uma vez que as redes sociais do investigado Eduardo Nantes Bolsonaro foram usadas a favor de Jair Messias Bolsonaro dentro do ilícito modus operandi”.

O ministro ainda explicou o que pode ser considerado burla às proibições: “replicação de conteúdo de entrevista ou de discursos públicos ou privados reiterando as mesmas afirmações caracterizadoras das infrações penais que ensejaram a imposição das medidas cautelares, para que, posteriormente, por meio de ‘milícias digitais’, ou mesmo apoiadores políticos, ou ainda, por outros investigados, em patente coordenação, ocorra a divulgação do conteúdo ilícito previamente elaborado especialmente para ampliar a desinformação nas redes sociais”.

por Metrópoles 

PUBLICIDADE

Ex-assessor de Bolsonaro admite no STF ter sido autor do plano que previa assassinato de Lula, Alckmin e Moraes

General Mario Fernandes disse que o conteúdo não passou de um ‘pensamento digitalizado’. Tribunal ouviu nesta quinta réus da trama golpista que tentou manter Jair Bolsonaro no poder.

O general da reserva do Exército Mário Fernandes, acusado de elaborar o plano “Punhal Verde e Amarelo”, admitiu em depoimento nesta quinta-feira (24) ser o autor do documento que previa o assassinato de autoridades, entre elas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fernandes disse que o conteúdo não passou de um “pensamento digitalizado” e que se tratava apenas de uma análise pessoal sobre o cenário pós-eleições. Segundo ele, o texto foi impresso no Palácio do Planalto, onde ele trabalhava, mas foi destruído em seguida.

“É um arquivo digital. Nada mais retrata do que um pensamento meu que foi digitalizado. Um compilado de dados, um estudo de situação meu, uma análise de riscos que eu fiz e, por costume próprio, resolvi digitalizar. Não foi mostrado a ninguém, não foi compartilhado com ninguém. Hoje me arrependo de ter digitalizado isso”, declarou o general ao STF.

A Polícia Federal aponta que o plano foi elaborado em novembro de 2022, logo após a vitória de Lula nas urnas, e teria sido discutido por militares na casa do general Braga Netto, ex-ministro de Jair Bolsonaro e então candidato a vice-presidente.

O documento, segundo as investigações da Operação Contragolpe, previa o assassinato do presidente Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes como parte de uma tentativa de golpe de Estado. Fernandes é réu no núcleo 2 do inquérito que apura a trama golpista.

Durante o depoimento, o general também afirmou que integrantes do entorno de Bolsonaro discutiam um decreto com “considerandos” que serviriam de base para uma suposta intervenção do Executivo sobre os outros Poderes.

“Fiz um apelo ao general Ramos, que era assessor do presidente: se existe esse movimento e está dentro da Constituição, por que não reforçar isso?”, disse. Depois, corrigiu-se: “Dentro da Constituição Federal, não acima”.

Ainda segundo o general, Jair Bolsonaro, também réu por tentativa de golpe de Estado, sempre buscou agir dentro da legalidade.

General Mario Fernandes tirou selfie em acampamento golpista em 2022 — Foto: Reprodução/ PF

General Mario Fernandes tirou selfie em acampamento golpista em 2022 — Foto: Reprodução/ PF

Plano incluía repasse de dinheiro, diz delator

O plano “Punhal Verde e Amarelo” foi revelado após delação do tenente-coronel Mauro Cid à PF. Segundo ele, Braga Netto repassou dinheiro ao major Rafael Martins de Oliveira, que teria participado do plano, para cobrir despesas da operação. O recurso teria sido entregue em uma sacola de vinho.

A Polícia Federal prendeu militares e um policial envolvidos no caso em novembro do ano passado. As investigações apontam que o plano seria executado se a tentativa de golpe em 2022 tivesse sido bem-sucedida.

por g1 e TV Globo — Brasília

Aos 90 anos, humorista Ivo Holanda é internado

Ator é conhecido pelo quadro das “Câmeras Escondidas”, que faz desde 1981

O ator Ivo Holanda, 90, foi internado nesta quarta-feira (23) em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do SBT, que comunicou que o humorista está bem.

Conhecido por ser o Rei das Pegadinhas no quadro “Câmeras Escondidas”, do “Programa Silvio Santos”, ele faz suas brincadeiras na televisão desde 1981 até os dias de hoje.

De acordo com uma entrevista que Ivo Holanda deu ao programa “Conexão Repórter”, ele nasceu em uma região rural no interior de São Paulo e se mudou para a capital aos 13 anos para tentar uma vida artística.

Antes de entrar na televisão, trabalhou como engraxate, tapeceiro e marceneiro, além de ser bancário por 30 anos. Ainda, foi palhaço de circo por cerca de 10 anos, com o nome Rococó.

Sua primeira aparição nas telinhas foi em 1981, no programa “Alegria 81”, da TVS (atual SBT), onde seu dom com humor foi notado por Silvio Santos — que criou o quadro com as pegadinhas com câmeras escondidas na atração “Topa Tudo por Dinheiro”.

por CNN

PUBLICIDADE

Por que assistir vídeos acelerados está mudando o seu cérebro

Artigo reflete como assistir a vídeos acelerados pode impactar a capacidade de aprendizado no futuro

Em um mundo cada vez mais rendido à cultura da urgência, em que o consumo de conteúdos na internet em velocidade se tornou hábito, sobretudo entre os mais jovens, o debate sobre as consequências deste padrão comportamental é uma questão inerente aos dias atuais.

Inúmeras produções científicas sobre o tema indicam como a visualização acelerada é uma tendência cada vez mais recorrente não apenas em momentos de descontração, de acordo com estudo recente realizado nos Estados Unidos. Nele, 89% das pessoas consultadas, especificamente estudantes, revelaram aumentar a velocidade reprodução das aulas on-line.

Embora a prática sugira vantagens no processo de otimização do aprendizado, com maior atenção e engajamento durante o processo, optar pela reprodução rápida pode resultar em consequências adversas e ainda pouco conhecidas para o cérebro.

É o que adverte o professor de Ciência Cognitiva na Queen Mary University of London, Marcus Pearce. Em artigo publicado na revista científica The Conversation, o especialista descreve por que consumir conteúdos falados em velocidade aumentada pode comprometer a capacidade de conhecimento sobre um novo tema.

“Quando uma pessoa é exposta à informação falada, os pesquisadores distinguem três fases da memória: codificação da informação, armazenamento e, posteriormente, recuperação”, destaca o artigo.

Isso porque, segundo o docente, para processar e compreender o fluxo do que é ouvido, as palavras passam por um processo de extração do seu significado em tempo real.

Como conteúdos acelerados podem comprometer o aprendizado?

Em condições normais, as pessoas falam em uma velocidade de aproximadamente 150 palavras por minuto – podendo chegar a 450 de forma que seja compreensível para o cérebro.

“Como nossa memória de trabalho tem capacidade limitada, se muitas informações chegarem muito rapidamente, ela pode ser sobrecarregada. Isso leva à sobrecarga cognitiva e à perda de informações”, explica o professor.

Outro ponto levantado pelo especialista indica que o consumo de informação acelerada pode ocasionar um fenômeno conhecido como sobrecarga cognitiva, resultado do alto volume de informações excedidas pelo sistema de memória cerebral.

Para elucidar o tema, Pearce analisou 24 estudos sobre o consumo de conteúdos em reprodução acelerada. Em um teste foram comparados dois diferentes grupos: um onde os participantes assistiram a vídeos na velocidade normal e outros que viram o mesmo material em velocidades maiores (1.25x, 1.5x, 2x e 2.5x).

Em seguida os voluntários foram submetidos a testes de múltipla escolha ou perguntas de memorização após a exibição.

As evidências obtidas revelam que consumir conteúdos em velocidade aumentada contribuiu decisivamente para o resultado das respostas. “Para colocar isso em contexto, se a pontuação média de um grupo de estudantes fosse de 75%, com uma variação típica de 20 pontos percentuais para mais ou para menos, então aumentar a velocidade de reprodução para 1,5x reduziria o resultado médio em 2 pontos percentuais. E aumentar para 2,5x levaria a uma perda média de 17 pontos percentuais”, explica Pearce.

O que esperar do futuro?

O pesquisador adverte, no entanto, que apesar dos indícios, não é possível precisar as consequências do consumo permanente de vídeos acelerados. Sobretudo quanto a eventuais danos ao cérebro ao longo dos anos. “A reprodução acelerada se tornou popular, então talvez, quando as pessoas se acostumarem com isso, tudo bem — com sorte, vamos entender melhor esses processos nos próximos anos”, reflete Pearce.

por CNN

Prefeita Nilda anuncia depósito R$ 5 milhões em emendas da senadora Zenaide para investimentos na saúde em Parnamirim

A prefeita de Parnamirim, Nilda Cruz, anunciou o crédito de R$ 5 milhões nas contas do Município, oriundos de emendas parlamentares destinadas pela senadora Zenaide Maia (PSD), que atendeu a uma solicitação feita pela chefe do poder executivo municipal durante sua viagem a Brasília. Os recursos serão utilizados para o custeio de cirurgias gerais e de baixa complexidade, além de serviços de ginecologia e oftalmologia.

A prefeita destacou a importância da articulação política e o apoio da senadora Zenaide, agradecendo a sensibilidade da parlamentar com as necessidades da população de Parnamirim: “Esses recursos são fundamentais para dar continuidade ao trabalho que estamos fazendo com seriedade e compromisso. Com este valor iremos reestruturar o centro cirúrgico do HMDA para retomar as cirurgias eletivas. Vamos seguir avançando para garantir dignidade, saúde e cuidado aos parnamirinenses”, afirmou a prefeita Nilda, destacando que o investimento é fundamental para a atuação da administração municipal no enfrentamento da fila de cirurgias e na promoção de uma saúde pública mais acessível e eficiente para todos.

Postado por: Joel Câmara