Estudante é preso em flagrante após postar que iria ‘matar a tiros’ Nikolas Ferreira

Adalto Gaigher, 24, foi preso por ameaçar o deputado Nikolas Ferreira em redes sociais no Espírito Santo - Foto: Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

Adalto Gaigher, de 24 anos, publicou mensagens nas redes sociais sugerindo que iria matar o parlamentar; ele assinou termo circunstanciado e foi liberado

A Polícia Federal prendeu em flagrante nesta quinta-feira 11, no Espírito Santo, Adalto Gaigher, de 24 anos, estudante do curso de ciências biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), suspeito de ter ameaçado o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em publicações nas redes sociais.

As mensagens indicavam que o estudante pretendia “matar a tiros” o parlamentar mineiro. A conta utilizada para as postagens foi deletada. Após ser conduzido à delegacia, Gaigher assinou um termo circunstanciado e foi liberado.

O advogado do estudante, Arthur Sampaio, afirmou que seu cliente está arrependido e se retratou com o deputado, e que terá sua inocência provada na Justiça.

“Meu cliente jamais tem ou teve interesse que não fosse a mera retórica em um momento de surto, fato atípico à conduta dele, em um ambiente contaminado pela polarização política como o que vive o Brasil há muito tempo”, disse. A publicação ocorreu na véspera de uma viagem programada de Nikolas ao Espírito Santo.

Em nota, a Polícia Federal informou que a prisão ocorreu após o deputado representar pela continuidade das investigações e pela persecução penal do crime de ameaça. “A PF também instaurou inquérito para apurar outros fatos relacionados ao investigado, bem como a eventual participação de terceiros no crime”, acrescentou.

Nikolas Ferreira chegou ao Espírito Santo na quinta-feira para um evento e foi acompanhado de escolta da PF já no aeroporto de Vitória. A Ufes confirmou que Gaigher é aluno da instituição e afirmou ter autuado um processo interno para apurar os fatos e adotar as providências cabíveis.

“A administração central da Ufes reafirma que repudia qualquer tipo de manifestação, expressa por qualquer meio ou veículo, que incite à violência, ao ódio ou à discriminação”, afirmou a universidade.

por Agora RN

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