Ex-presidente se emocionou após ouvir “Marido, te amo” da ex-primeira-dama em igreja no DF, no mesmo dia em que STF manteve tornozeleira eletrônica
O ex-presidente Jair Bolsonaro chorou durante um culto nesta quinta-feira 24 na Catedral da Bênção, em Taguatinga, no Distrito Federal, após ouvir uma declaração da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Marido, te amo”, disse Michelle, após falar sobre Deus durante a cerimônia religiosa.
Jair Bolsonaro chora durante culto na Catedral da Bênção, em Taguatinga – Foto: Reprodução
Mais cedo, Bolsonaro havia saído de sua residência no Jardim Botânico, em Brasília, para participar do culto. A presença do ex-presidente na igreja ocorreu no mesmo dia da decisão que autorizou sua permanência em liberdade, sem restrições para conceder entrevistas ou fazer discursos públicos ou privados.
Declaração do presidente ocorre no momento em que Brasil tenta negociar tarifa dos EUA sobre produtos brasileiros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e disse, nesta quinta-feira (24), que o republicano “não quer conversar”. Durante agenda em Minas Gerais, Lula ainda disse que o Brasil é “dono do próprio nariz”.
“Ele não quer conversar, se ele quisesse conversar ele pegava o telefone e me ligava. […] Com todo mundo eu converso, mas ele não quis conversar… Então o que acontece? Ele nos deu até o dia 1º [de agosto]. Se nós não dermos a resposta no dia 1º, ele vai taxar o nosso comércio em 50%. Vou contar uma coisa pra vocês: eu não sou mineiro, mas eu sou bom de truco e se ele tiver trucando, ele vai tomar um seis”, afirmou.
No início de julho, o presidente americano anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil, a nova taxa deve entrar em vigor a partir de 1º de agosto. Trump atribuiu a cobrança à postura do STF (Supremo Tribunal Federal) com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Play Video
Desde então, o governo brasileiro se reúne com representantes dos setores produtivos afetados pela nova alíquota, na tentativa de construir estratégias para remediar os efeitos. As discussões acontecem principalmente sob o comando do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
“O Lula tá doidinho pra conversar com o Trump. Ele não conhece o Lula, ele não conhece o Lula. Eu converso com todo mundo, mas sobretudo com quem quer conversar. Se os EUA quiser negociar, o Lulinha estará pronto pra negociar, mas desaforo só da dona Lindu”, continuou o petista.
Comitivas vai aos EUA para negociar
Nesta sexta-feira (25), uma comissão temporária externa, aprovada pelo Senado Federal, vai viajar em busca de diálogo com representantes do legislativo norte-americano. Há previsão de reuniões com parlamentares tanto republicanos, como democratas. Os encontros serão entre os dias 28 e 30 de julho, em Washington.
Fazem parte do grupo os senadores:
Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores;
Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado;
Suspeito anunciou crime após ser atendido por médico e conseguiu fugir; caso foi registrado em boletim de ocorrência.
Um homem tentou assaltar o Hospital dos Pescadores, no bairro das Rocas, Zona Leste de Natal, durante a madrugada desta quinta-feira (24). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o caso aconteceu por volta das 3h30.
De acordo com a nota da SMS, o homem procurou atendimento na unidade alegando ter um problema ortopédico. Ele foi atendido pelo médico de plantão e encaminhado para a realização de um exame de raio-X.
No momento em que se preparava para o procedimento, o suspeito sacou o que aparentava ser uma arma falsa e anunciou o assalto.
O homem chegou a ser contido inicialmente, mas conseguiu escapar. Ninguém ficou ferido.
Após o ocorrido, o médico envolvido na abordagem registrou um Boletim de Ocorrência. A direção do Hospital dos Pescadores informou que está acompanhando o caso e aguarda mais informações por parte das autoridades policiais para o devido prosseguimento das investigações.
O Hospital dos Pescadores funciona como unidade de pronto atendimento da rede municipal de saúde.
O “morango do amor”, nova sensação das redes sociais, tem estimulado as vendas e gerado filas nas confeitarias de Natal e outras cidades do Rio Grande do Norte. Inspirado na tradicional “maçã do amor”, o doce combina morango fresco, brigadeiro e uma calda de açúcar que endurece, formando uma crosta crocante. A alta procura faz com que os estoques se esgotem rapidamente e impulsione a contratação de novos funcionários nas docerias.
Na confeitaria Dasmelo, com estabelecimentos em Natal e Parnamirim, o sucesso do doce se refletiu rapidamente nas vendas. A proprietária Helena Melo revelou que, no auge da demanda, chegou a vender 800 unidades em um único dia, com faturamento de aproximadamente 16 mil reais. “Normalmente, produzimos em média 500 e 600 morangos por dia. Essa produção equilibrada é essencial para manter a qualidade e atender também os pedidos de outros doces do cardápio”, explicou.
Para dar conta da alta procura, Helena Melo precisou reforçar a equipe e a estrutura do negócio: “Tivemos que contratar mais funcionários, adquirir novos equipamentos e reforçar a mão de obra, o que mais demanda é tempo nesse produto.” Segundo ela, o número de colaboradores aumentou em cerca de 30%. O sucesso é tanto que o doce sequer chega a ser exposto. “O morango do amor mal tem tempo de ir para a vitrine, sai direto da cozinha para o caixa, por causa da fila de clientes.”
Foto: Cedida
Na Jolie, a confeiteira Carol Barreto tem sentido os impactos da explosão de pedidos. Embora ainda não tenha conseguido ampliar o quadro de funcionários, a necessidade já é evidente.“Eu não contratei ainda porque eu não conseguia achar ninguém. Mas existe, sim, a necessidade de contratar mais”, explicou Carol. Ela destacou que, por enquanto, tem adaptado a equipe com base na escala dos colaboradores. “Como os meus funcionários trabalham em escala, tem dias que as lojas estavam com a escala completa. Então eu já vou direcionar mais colaboradores para a fábrica, para a gente conseguir melhorar a produção”, contou.
Outro exemplo do fenômeno é o da confeiteira Mayara Sthefane, que também viu suas vendas dispararem. “O faturamento tem triplicado. Só nos últimos 15 dias, vendemos mais de mil morangos. Foi como faturar o equivalente a dois ou três meses em apenas 15 dias. Tem sido extremamente significativo”, afirmou. Ela também destaca o alcance do doce nas redes sociais, trouxe maior visibilidade e novos seguidores para a Dona Maria doceria, situada em Parnamirim.
A procura é tão intensa que as unidades não permanecem por muito tempo nas prateleiras. “As 200 unidades que colocamos na vitrine no dia se esgotam em cerca de 30 minutos”, revelou Mayara Sthefane.
Foto: Larissa Duarte
No caso da confeitaria Dona Formiga RN, a doceira Jailma Diniz afirma que o faturamento dobrou por conta da alta procura. “Estou até planejando aumentar os dias de produção, porque fazer o morango do amor só uma ou duas vezes na semana não está sendo suficiente para atender à demanda”, disse ela, que mantém o seu negócio em Parnamirim.
O famoso morango do amor tem se consolidado como o doce mais procurado do momento. A tendência não apenas impulsiona o faturamento de confeitarias, como também movimenta a economia local e reforça o poder das redes sociais.
O Rio Grande do Norte teve, em 2024, aumento nos registros de feminicídio e de mortes por intervenção policial. Esses são dois dos dados revelados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) por meio do Anuário de Segurança nesta quinta-feira (24).Play Video
Ano passado, segundo o documento, o RN teve 33 mulheres assassinadas, número 10% acima em relação a 2023. Com relação à violência doméstica, foram 17.920 registros em 2024, uma alta de 7,5% no comparativo com 2023.
Com relação a mortes por intervenção policial, o estado teve 79 casos em 2024, o que representa uma taxa de 2,2 crimes por 100 mil habitantes, ficando acima da média nacional que é de 1,8 e ao Nordeste com 1,7.
Os dados apresentados mostram que o Rio Grande do Norte ainda está entre os estados mais afetados por crimes violentos.
O Rio Grande do Norte será o quinto estado do País mais afetado, em volume de exportações, pela taxação do governo Donald Trump, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. Isso porque os Estados Unidos responderam, no primeiro semestre deste ano, por 15,3% das vendas de produtos potiguares ao exterior. Em valor comercializado, o RN exportou US$ 67,1 milhões para os EUA no período, ocupando a 16ª posição no ranking brasileiro. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). De acordo com o ranking das exportações para os EUA, o Ceará pode sentir o maior impacto, levando em conta que o mercado americano representou 51,9% das exportações daquele estado. Espírito Santo, Sergipe e São Paulo, onde os EUA responderam, respectivamente, por 33,9%, 31,4% e 19,5% das vendas ao exterior nos primeiros seis meses de 2025, também serão fortemente afetados.
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. O economista Helder Cavalcanti avalia que os impactos da taxação serão expressivos frente ao fato de que os itens exportados são produtos diretamente vinculados à economia local. Além disso, ele lembra que as exportações do Rio Grande do Norte têm apresentado sucessivos índices de crescimento nos últimos anos. “Então, a taxação desequilibra esse momento que a gente observa recentemente”, analisa.
De acordo com um levantamento do Observatório Mais RN, da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), os derivados de petróleo foram os produtos potiguares mais exportados para o mercado americano no primeiro semestre de 2025, com US$ 24,3 milhões em vendas. Já os peixes frescos ou refrigerados registraram US$ 11,5 milhões em exportação para o país, seguidos dos produtos de origem animal (US$ 10,3 milhões), pedras de cantaria ou de construção (US$ 4,3 milhões) e produtos de confeitaria sem cacau (US$ 4,1 milhões). Os dados têm como base a plataforma Comex Stat, do MDIC.
Dentre as alternativas para fugir dos reflexos negativos da taxação, Helder Cavalcanti defende a busca por novos mercados. “Nós temos o BRICS [formado por países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] como uma pauta de reorganização da balança comercial e da economia internacional, de onde esperamos que surjam soluções. A gente acredita que o nosso empresariado vai amadurecer diante do surgimento de grandes players do mercado para criar uma nova solução para as exportações”, pondera.
O setor de petróleo não será o único a ser afetado no RN. As exportações de atum podem perder cerca de US$ 50 milhões por ano (R$ 280 milhões), conforme estimativas do Sindicato de Pesca do RN (Sindipesca). Arimar Filho, presidente sindical, disse em entrevista à TN no último dia 15 que o envio de peixe congelado aos EUA já estava paralisando por causa do receio da taxação.
Já em valor exportado, São Paulo deverá sentir os maiores reflexos, uma vez que o estado exportou US$ 6,4 bilhões ao mercado americano entre janeiro e junho deste ano, seguido do Rio de Janeiro (US$ 3,2 bilhões), Minas Gerais (US$ 2,5 bilhões), Espírito Santo (US$ 1,6 bilhão) e Rio Grande do Sul (US$ 950,4 milhões).
Petróleo terá perdas de R$ 110 mi/ano
A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP) estima perdas anuais para as exportações de derivados de petróleo do Rio Grande do Norte superiores a US$ 20 milhões anuais (cerca de R$ 111 milhões). “Trata-se de um prejuízo expressivo, especialmente quando se considera o peso dessa atividade na geração de receitas estaduais, tributos setoriais e movimentação da cadeia produtiva local”, afirma Lucas Mota, gerente-executivo da ABPIP.
Ele descarta a inviabilização total das vendas do setor potiguar para os Estados Unidos, mas reconhece que o RN terá dificuldades em manter atratividade comercial para esses produtos. “A taxação não vai inviabilizar totalmente as exportações dos derivados de petróleo do RN, mas os embarques se tornarão economicamente menos viáveis se a medida entrar em vigor. Uma tarifa de 50% encarece significativamente o óleo potiguar em relação a concorrentes globais, reduzindo sua atratividade comercial”, destaca.
Mota aposta na capacidade de adaptação da indústria para reverter os impactos. Segundo ele, mercados como Índia, China, países do sudeste asiático e partes da Europa já importam petróleo de características semelhantes ao exportado por aqui. O redirecionamento de volumes, segundo ele, dependerá de ajustes logísticos e negociações comerciais.
“Mas há espaço para reposicionamento, ainda que com possíveis impactos sobre margens e prazos”, frisa Mota. De acordo com ele, não existe previsão, inicialmente, de redução na produção. “A parcela exportada para os EUA pode ser redirecionada para o mercado interno ou outros destinos internacionais. A produção local tem flexibilidade para adaptação, e as operadoras devem priorizar a manutenção da atividade produtiva, sobretudo em razão da estabilidade operacional”, diz.
Mobilização dos setores em busca de soluções
Diante do anúncio feito por Donald Trump, os principais setores de exportação do RN têm se mobilizado para buscar soluções para a medida, que estabelece a taxação de 50% dos produtos brasileiros vendidos aos Estados Unidos. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte, Alan Silveira, disse que o Governo do Estado vem empreendendo esforços, como a elaboração de uma carta desenvolvida pela secretaria para incluir o RN nas negociações sobre a taxação.
“As tratativas em plano macro são lideradas pelo Governo Federal, mas no âmbito local o governo do estado vem empreendendo esforços, como é o caso da carta-proposta elaborada em conjunto com as entidades do setor e com os principais players exportadores impactados pelo anúncio do tarifaço”, esclareceu Silveira.
A mobilização conta com entidades como a Federação das Indústrias (Fiern). Roberto Serquiz, presidente da federação, cita que os números sobre as vendas do mercado local para os EUA correspondem a praticamente 10% do PIB Industrial do estado. Ele sublinha que está em constante diálogo com os setores envolvidos nas exportações e também em interlocução com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Paralelo a isso, os presidentes de sindicatos estão mobilizando, na mesma proporção, seus parceiros nos Estados Unidos. Esse diálogo junto aos parceiros está tentando criar um cenário de perspectiva, de alguma solução que, …
Um avião de passageiros transportando 49 pessoas foi dado como desaparecido no extremo leste da Rússia. As buscas estão em andamento, disse o governador regional Vasily Orlov. Não há sobreviventes, conforme informou a agência noticiosa russa TASS.
O Ministério de Emergências local afirmou que o An-24, operado pela companhia aérea Angara, com sede na Sibéria, sumiu dos radares enquanto se aproximava de Tynda, uma cidade na região de Amur, na fronteira com a China.
De acordo com o jornal The Guardian, o governador regional disse que havia 43 passageiros, incluindo cinco crianças, e seis tripulantes a bordo.
Segundo a agência de notícias russa Interfax, os serviços de emergência registraram que “o avião An-24 voava na rota Khabarovsk-Blagoveshchensk-Tynda. Não passou pelos controles de segurança perto do seu destino final. Não houve contato com ele.”
A 14 meses e 11 dias das eleições majoritárias e proporcionais de 2026, pesquisa feita pelo instituto Consult na primeira semana de julho, em Natal, revela preferência pela pré-candidatura do senador Rogério Marinho (PL) para governador do Rio Grande do Norte, com 19,8%, segundo sondagem estimulada entre 1.000 eleitores. Praticamente empatados em segundo e terceiro lugares aparecem, respectivamente, o ex-prefeito de Natal e presidente estadual do partido Republicanos, Álvaro Dias, com 17,6 e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), 17,2%. Pré-candidato do Partido dos Trabalhadores com apoio da governadora Fátima Bezerra (PT) para sucedê-la no Executivo, o secretário estadual da Fazenda, Cadú Xavier, surge bem atrás, com 4,0%. Logo em seguida, com 3,1%, vem o vice-governador Walter Alves (MDB), que em abril do próximo ano assume o governo, caso Fátima Bezerra renuncie ao mandato para disputar uma das duas vagas para o Senado Federal. Dentre os seis nomes apresentados ao eleitor como eventuais candidatos ao governo do Estado, a sondagem estimulada da Consult Pesquisa apontou em último lugar o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), com 1,4%. O resultado da pesquisa eleitoral mostrou, ainda, que 14,1% dos entrevistados não votariam em nenhum desses nomes para o Executivo estadual, enquanto 22,8% disseram não saber em quem votariam.
Estimulada ao governo
Consult pesquisou cenário com três candidatos
Em cenário indicando somente três candidatos a governador do Rio Grande do Norte, o senador Rogério Marinho lidera com 29,5% e Allyson Bezerra fica em segundo lugar na preferência dos eleitores natalenses, com 22,6%.
Cenário com três candidatos
O pré-candidato do PT, o auditor fiscal Cadú Xavier, 5,3%.
Já os eleitores considerados indecisos, que não souberam dizer, são 27%. Aqueles que não votariam em nenhum desses três nomes para o governo são 15,6%.
O Instituto Consult ouviu 1.000 eleitores nas quatro regiões de Natal entre os dias 1º e 5 de Julho de 2025. Os resultados da pesquisa estão sujeitos a um erro máximo permissível de 3.0%, com confiabilidade de 95%.
O projeto Rota 22, promovido pelo Partido Liberal (PL) em parceria com o Instituto Álvaro Valle, chegou nesta semana ao Vale do Jaguaribe e aos municípios do Litoral Leste. A iniciativa, que tem como objetivo ouvir as demandas da população e fortalecer a base conservadora no Estado, segue avançando pelo interior cearense com ações coordenadas de escuta popular, visitas técnicas e formação de lideranças locais.
A passagem pelo Vale do Jaguaribe e pelo Litoral Leste faz parte da fase de atividades precursoras do projeto. Quatro equipes continuam atuando simultaneamente em diferentes municípios para identificar necessidades regionais e apresentar soluções baseadas nos princípios do conservadorismo. Além disso, os grupos estão realizando visitas a obras estruturantes executadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A nova etapa do Rota 22 ocorre após uma intensa agenda que percorreu 52 municípios do Noroeste cearense. Na primeira semana, o projeto passou por quatro regiões de planejamento: Litoral Norte, Litoral Oeste/Vale do Curu, Serra da Ibiapaba e Sertão de Sobral. As atividades envolveram visitas a obras de infraestrutura, ações voltadas à segurança hídrica e ao turismo, além de oficinas de capacitação e debates com lideranças regionais.
Pagamento será feito no dia 31 de julho; maior parte vai para contribuintes com prioridade, como idosos e usuários de Pix com pré-preenchida
A Receita Federal libera, nesta quinta-feira 24, a partir das 10h, a consulta ao terceiro dos cinco lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2025. Este é o maior lote da história em número de contribuintes e o segundo maior em valor, com cerca de R$ 10 bilhões a serem pagos a 7.213.048 pessoas. O lote também contempla restituições residuais de exercícios anteriores.
Segundo o Fisco, a maior parte do valor será destinada a contribuintes com algum tipo de prioridade legal ou técnica. A distribuição será da seguinte forma:
6.316.894 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram simultaneamente por receber via Pix;
755.978 contribuintes sem prioridade legal;
83.575 pessoas com idade entre 60 e 79 anos;
35.315 contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério;
15.988 idosos com 80 anos ou mais;
11.298 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.
A Receita informou que, embora o uso da declaração pré-preenchida e do Pix não configure prioridade legal, quem combinou os dois procedimentos passou a ter prioridade no recebimento das restituições a partir deste ano.
A consulta poderá ser feita pelo site da Receita Federal (www.gov.br/receitafederal), clicando na aba “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”. O serviço também está disponível no aplicativo da Receita para tablets e smartphones.
Os pagamentos serão feitos no dia 31 de julho, diretamente na conta bancária informada na declaração ou na chave Pix do tipo CPF. Caso o nome do contribuinte não apareça no lote, ele poderá verificar a situação no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC). Se houver pendências, é possível enviar uma declaração retificadora para tentar ser incluído nos próximos lotes.
Na ação, África do Sul pede à Corte que declare que Israel violou obrigações internacionais. Em nota, Confederação Israelita do Brasil criticou a postura do governo: ‘Falsas narrativas’.
O Brasil anunciou nesta quarta-feira (23) que está em processo de entrada formal do Brasil na ação contra Israel na Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas (ONU).
A ação movida pela África do Sul pede à Corte que declare que Israel violou, no conflito contra o Hamas, obrigações previstas na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio. Israel refuta as alegações da África do Sul. O conflito eclodiu em 7 de outubro de 2023.
De acordo com Itamaraty, o governo brasileiro expressa indignação diante dos recorrentes episódios de violência contra a população civil no Estado da Palestina, não se restringindo à Faixa de Gaza e estendendo-se à Cisjordânia.
“A comunidade internacional segue testemunhando, de forma rotineira, graves violações de Direitos Humanos e Humanitário: ataques à infraestrutura civil, inclusive a sítios religiosos, como à paróquia católica em Gaza, e às instalações das Nações Unidas, como à Organização Mundial da Saúde; violência indiscriminada e vandalismo por colonos extremistas na Cisjordânia, como o incêndio às ruínas da antiga Igreja de São Jorge e ao cemitério bizantino em Taybeh; massacres de civis, a maior parte dos quais mulheres e crianças, que se tornaram cotidianos durante a entrega de ajuda humanitária em Gaza; e a utilização despudorada da fome como arma de guerra”, diz a nota do governo brasileiro.
O Itamaraty afirmou ainda que Israel também comente “contínuas violações do Direito Internacional”, como a anexação de territórios pela força e a expansão de assentamentos ilegais.
“O Brasil considera que já não há espaço para ambiguidade moral nem omissão política. A impunidade mina a legalidade internacional e compromete a credibilidade do sistema multilateral.”, diz trecho da nota do MRE.
Embaixada de Israel rebate governo
A Embaixada de Israel no Brasil divulgou uma nota em que diz lamentar que a declaração do Brasil “utilize palavras duras que não retratam plenamente a realidade do que está ocorrendo atualmente em Gaza” (veja a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Segundo a embaixada, 85 milhões de porções de comida foram entregues na Faixa de Gaza nos últimos dois meses.
“Entendemos a dificuldade de garantir que essa ajuda chegue às pessoas que realmente precisam, especialmente diante da ameaça de que o Hamas roube os suprimentos, o que cria a difícil situação que vemos entre os palestinos. No entanto, o Estado de Israel está plenamente comprometido com essa ajuda, e nossos esforços negam qualquer acusação de uso da fome como arma”, afirmou.
Israel afirmou ainda que a declaração do Brasil “ignorou completamente o papel do Hamas” em Gaza, que a embaixada diz que influencia negativamente na vida da região, na distribuição de ajuda humanitária e nas tentativas de alcançar um cessar-fogo.
“Israel não está cometendo genocídio em Gaza. A iniciativa da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) não reflete a complexidade e a realidade que nossas equipes veem em campo. Lamentamos profundamente que pessoas inocentes estejam sendo afetadas na guerra contra o Hamas, e buscamos evitar qualquer dano a civis em nossas ações, o que torna essas acusações infundadas”, diz a nota.
A Confederação Israelita do Brasil (Conib) também divulgou uma nota em que critica a postura do governo.
A entidade afirma que a política externa brasileira, sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu assessor especial Celso Amorim, teria abandonado a tradição de “equilíbrio e moderação” e estaria adotando “falsas narrativas” contra Israel.
Na avaliação da Conib, a nota oficial divulgada pelo Itamaraty sobre o conflito distorce os fatos ao responsabilizar Israel pelas mortes de civis em Gaza. A entidade também condena o apoio do Brasil à ação movida pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), que acusa o governo israelense de genocídio contra os palestinos. Segundo a Conib, a acusação é “falsa e perversa” e desrespeita a memória do Holocausto, que vitimou 6 milhões de judeus.
Mais de 100 organizações humanitárias alertam que a fome se espalha em Gaza
Adesão do Brasil
Durante a reunião do Brics — grupo que reúne algumas das principais economias emergentes do mundo — no início deste mês, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou à uma emissora árabe que o Itamaraty “está trabalhando” no processo de adesão.
“Nós vamos. Estamos trabalhando nisso, e você terá essa boa notícia em muito pouco tempo”, afirmou o chanceler na entrevista.
A Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio, da ONU, classifica genocídio como qualquer ação com a intenção de “cometida com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
No caso apresentado ao Tribunal de Haia, a África do Sul pede uma suspensão emergencial da campanha militar de Israel no território palestino.
A Convenção sobre Genocídio de 1948 define genocídio como “atos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
O chanceler Mauro Vieira durante participação na Comissão de Relações Exteriores da Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Governo Lula diz ver ‘genocídio’ e ‘carnificina’ em Gaza
Em declarações públicas, entrevistas e comunicados oficiais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, têm afirmado que está em curso em Gaza um “genocídio” e uma “carnificina” contra os cidadãos palestinos, atribuindo a responsabilidade ao governo de Benjamin Netanyahu.
Desde outubro de 2023, quando começou a guerra entre o governo de Israel e o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza, o governo brasileiro tem defendido que as partes cheguem a um acordo que leve a um cessar-fogo permanente e à entrada ininterrupta de ajuda humanitária para os palestinos.
Diante dos frequentes ataques comandados pelo Exército de Israel em Gaza, o governo Lula também tem:
defendido a saída completa das tropas israelenses da região;
Em nota, o Banco Central afirmou que o vazamento ‘não permite movimentações de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras’.
O Banco Central e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmaram nesta quarta-feira (24) que houve um acesso indevido a dados vinculados a chaves Pix no sistema Sisbajud, ferramenta de busca de ativos operada pelo CNJ em parceria com o Banco Central. O incidente de segurança ocorreu nos dias 20 e 21 de julho e afetou dados cadastrais de 11.003.398 pessoas.
Segundo os dois órgãos, não houve vazamento de dados sensíveis, como senhas, saldos, extratos bancários ou informações protegidas por sigilo bancário. As informações expostas foram exclusivamente de natureza cadastral: nome do titular, chave Pix, instituição financeira, número da agência e número da conta.
Em nota, o Banco Central afirmou que o vazamento “não permite movimentações de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”. O CNJ, por sua vez, informou que o problema foi “imediatamente identificado e corrigido”, e que o sistema voltou a funcionar normalmente após a adoção das medidas de segurança.
A Polícia Federal e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) foram oficialmente comunicadas sobre o ocorrido.
Riscos e recomendações
Apesar de os dados expostos não permitirem movimentações financeiras, o CNJ alertou que a exposição de dados cadastrais representa riscos potenciais, como tentativas de golpes e fraudes. Por isso, o órgão recomenda que os usuários fiquem atentos a comunicações suspeitas e reforcem os cuidados com segurança digital.
O CNJ ressaltou que não entra em contato com os afetados por meio de SMS, e-mail ou chamadas telefônicas, e que irá disponibilizar em seu site oficial um canal exclusivo para que cidadãos consultem se foram impactados pelo vazamento.
O incidente ocorre em um contexto de atenção crescente à proteção de dados no país, especialmente após a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O artigo 48 da LGPD prevê que os responsáveis por dados pessoais devem comunicar incidentes de segurança que possam acarretar risco ou dano relevante aos titulares.
Ao chegar ao Brasil nesta quarta-feira (23/7), após viagem a Portugal, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que uma possível sanção do governo dos Estados Unidos (EUA) ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), poderia atrapalhar o andamento das pautas da oposição no Congresso.
A fala do parlamentar vem após o governo Trump cogitar a possibilidade de sanções a Motta e Alcolumbre, como noticiou a coluna Paulo Cappelli, do Metrópoles. Flávio acredita que uma das razões que possa ter levado o governo Trump a avaliar as sanções foi uma possível omissão de Alcolumbre sobre pautar a votação do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu acho que pode atrapalhar dependendo de como vai ser a reação do presidente Davi (…) Eu sou sempre do diálogo de construir, de conversar. Mas quando há uma intransigência e nada mais pode ser feito, eu só enfatizo de novo. É uma possibilidade que pode ser que esteja lá na mesa do Trump, mas a gente não tem nenhum controle sobre isso”.
Na visão do parlamentar, uma possível sanção de Mota e Alcolumbre poderia gerar um “espírito de corpo” dos presidentes do Senado e Câmara ao ministro Alexandre de Moraes. “Como está sendo sancionado também, você, então… Vamos estar juntos, vamos nos proteger”, disse Flávio sobre uma eventual aproximação de Mota, Alcolumbre e Moraes.
O senador protocolou nesta quarta um novo pedido de impeachment contra Moraes no Senado.
O filho “01” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alega que as medidas cautelares impostas contra o ex-chefe do Executivo no inquérito que investiga supostos crimes contra a soberania nacional configuram “censura prévia”, “extrapolam em muito os limites que regem o exercício da jurisdição penal” e são crime de responsabilidade.
Líder americano afirmou que nações que são alvos de taxações maiores são “fechadas” para negociações
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (23) que a taxa de 50% é para países que não têm se dado bem com EUA.
“Então, simplesmente dizemos: vamos pagar 50%. É assim que funciona”, disse o republicano em um evento em Washington.
O líder americano detalhou ainda que tem tarifas simples e diretas, entre 15% e 50%, e disse que nações que são alvos de taxações maiores são “fechadas” para negociações. Ele afirmou que os EUA cobrariam tarifas diretas da “maior parte do resto do mundo”, sem especificar novas medidas.
“A abertura de um país é muito importante para nós. Temos vários países que abriram suas portas. Acabamos de fazer algumas transações incríveis”, disse o chefe de Estado.
Segundo Trump, as discussões com a China estão em andamento e devem resultar em um acordo comercial.
Falando em um evento sobre inteligência artificial, Trump também disse que estava em negociações comerciais sérias com a União Europeia e estabeleceria tarifas mais baixas para o bloco caso haja abertura para empresas americanas.
Negociações entre Brasil e EUA
Após o presidente americano determinar tarifas de 50% para produtos brasileiros, autoridades tentam efetivar uma negociação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (23) que o governo federal discute a medida diretamente com secretários do governo dos Estados Unidos, cargo equivalente a ministro no Brasil.
“Estamos fazendo tentativas de contato reiteradas, mas há uma concentração de informações na Casa Branca. Alckmin está tendo contato com secretários. No nosso caso da Fazenda, temos contato com a equipe técnica do Tesouro americano, mas não com o secretário”, disse Haddad na portaria do ministério da Fazenda.
A Prefeitura de Natal publicou nesta quarta-feira (23), no Diário Oficial do Município (DOM), um decreto que autoriza a abertura de crédito suplementar no valor de R$ 8 milhões para a Secretaria Municipal de Saúde, realocando recursos antes destinados à construção do Hospital Municipal. A verba será usada para reforçar o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ampliar a assistência hospitalar e ambulatorial do SUS e custear despesas com recursos.
.A medida foi tomada com base na autorização contida na Lei nº 7.819/2025 e aprovada pelo Conselho de Desenvolvimento Municipal em reunião realizada no último dia 18. A publicação indica que essa verba era destinada a construção ou ampliação da unidade.
De onde vem o recurso? Os recursos serão realocados a partir da anulação de dotações anteriormente previstas para a implementação do Hospital Municipal, conforme especificado no Adendo II do mesmo decreto. Isso significa que o dinheiro que antes estava reservado no orçamento para construir a unidade hospitalar será cancelado (anulado) e redirecionado (realocado) para outras finalidades dentro da área da saúde.
“Constitui fonte de recursos para fazer face ao crédito de que trata o artigo anterior, anulação em igual valor de dotação orçamentária consignada no vigente orçamento”, diz o documento.
Em nota publicada no DOM, a gestão municipal justifica a medida com base na necessidade de atender a demandas mais imediatas da rede de saúde, priorizando a manutenção de serviços essenciais e emergenciais. A realocação de recursos segue os parâmetros da Lei Federal nº 4.320/1964, que permite anulações e suplementações dentro do mesmo exercício financeiro.
A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para explicar se isso significa que a construção ou ampliação do hospital municipal vai sofrer algum adiamento ou redimensionada para dar lugar a ações mais imediatas.
Em nota, a SMS informou que os “recursos utilizados nesses ajustes têm origem na fonte municipal e não comprometem o andamento das obras do novo Hospital Municipal”. Além disso, a pasta comunicou que o projeto “segue dentro do cronograma previsto”.
Para onde vai o dinheiro? Conforme detalhado no decreto, os recursos foram classificados como despesas com custeio e pessoal. Os R$ 8 milhões serão distribuídos da seguinte forma:
SAMU Natal: R$ 738,8 mil
Administração de Recursos Humanos da Saúde: R$ 470,1 mil
Assistência hospitalar e ambulatorial de média e alta complexidade do SUS: R$ 6,79 milhões
Confira nota completa
“A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que os remanejamentos orçamentários efetuados são necessários para garantir a continuidade dos contratos que demandam aditivos e para assegurar o fornecimento de bens, serviços e insumos essenciais à manutenção das atividades da rede municipal de saúde.
Os recursos utilizados nesses ajustes têm origem na fonte municipal e não comprometem o andamento das obras do novo Hospital Municipal.
Atualmente, cerca de 150 trabalhadores atuam regularmente na execução do projeto, que segue dentro do cronograma previsto.
O financiamento da obra ocorre por meio de Convênios com recursos Federais e de operação de crédito contratada pelo município”.