Senac abre curso gratuito para preparar comerciantes para vendas de fim de ano; veja como participar

Curso on-line “Tendências na Negociação em Vendas” tem 15 horas de duração e inscrições abertas até 7 de novembro pelo site do Senac RN.
O Sistema Fecomércio RN, em parceria com Sesc e Senac, abriu inscrições para o curso on-line gratuito “Tendências na Negociação em Vendas”, destinado a trabalhadores do comércio, microempreendedores e prestadores de serviços que vão atuar durante o período de final de ano.

O curso terá 15 horas de duração, será realizado de 10 a 14 de novembro no período noturno, e as aulas serão ao vivo. As inscrições podem ser feitas até 7 de novembro pelo site www.rn.senac.br

A capacitação busca preparar os participantes para melhorar a entrega de produtos e serviços e aumentar a lucratividade do comércio local durante a alta temporada de vendas.

“O Senac Vendas reforça o compromisso do Sistema Fecomércio RN em fortalecer o comércio potiguar. Nesta reta final do ano, queremos oferecer aos trabalhadores e empreendedores uma oportunidade de se capacitarem e aprimorarem suas estratégias de vendas”, afirmou Marcelo Queiroz, presidente do Sistema Fecomércio RN.

por Agora RN

América anuncia saída do volante Ferreira após duas temporadas

Ponto final para a passagem do volante Ferreira no América. O clube anunciou em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira (31), a saída do jogador, de 32 anos, após duas temporadas, em que se tornou um dos destaques do alvirrubro. Ao todo, foram 73 jogos, quatro gols e duas assistências com a camisa americana.

A diretoria da SAF do América tinha interesse na permanência de Ferreira para 2026, que tinha contrato até o término da Série D do Campeonato Brasileiro. No entanto, o jogador optou por seguir a carreira mais próximo a família que reside em São Paulo.

“O América Futebol Clube SAF agradece por toda a dedicação e deseja sucesso ao jogador nesta nova etapa da carreira. As portas do Mecão estarão sempre abertas para você, Guerreiro!”, disse o clube nas redes sociais.

Ferreira chegou ao América para a temporada de 2024 após defender a Aparecidense. Em seu primeiro ano pelo alvirrubro foram 38 jogos disputados, sendo 37 como titular, e um gol marcado. Após o término da Série D, foi emprestado ao Athletic, de Minas Gerais, onde conquistou o acesso à Série C de 2025.

Após o empréstimo ao clube de São João Del Rei, Ferreira retornou ao América. Em 2025, o camisa 33 disputou 35 jogos, todos como titular, anotou três gols e deu duas assistências. O gol mais marcante foi pela Série D, na vitória por 1 a 0 sobre o Imperatriz. Na ocasião, ele se emocionou ao dedicar o gol ao pai que havia falecido recentemente.

Durante o período que defendeu o América, o volante também conquistou o Campeonato Potiguar em duas oportunidades: 2024 e 2025, sendo destaque e peça importante do alvirrubro nas conquistas estaduais.

Ferreira é o 11º jogador do elenco que encerrou a temporada atual a deixar o América. Além dele, também não seguem no clube para 2026: o goleiro Jonathan, os zagueiros Iran e Heitor, o lateral-esquerdo Rennan Siqueira, os volantes Robson e Marquinhos, o meia Ítalo Melo e os atacantes Giva, Thiaguinho e Thailor.

O América também busca a renovação contratual com o meia Souza, destaque do alvirrubro nas últimas duas temporadas. Conforme apurado pela TRIBUNA DO NORTE, a diretoria da SAF aguarda uma definição do camisa oito, que deixou em aberto a possibilidade de se aposentar ao término deste ano.

Elenco do América para 2026

  • Goleiros: Renan Bragança, Lucão e Lucas Castro
  • Laterais: Lucas Mendes, Ricardo Luz e Charles
  • Zagueiros: Guilherme Paraíba, Renzo e Lucas Rodrigues
  • Volantes: Alexandre Aruá, Judson e Coppetti
  • Meias: Antônio Villa e Henrique
  • Atacantes: Gabriel Lima, Heliardo, Salatiel e Joãozinho

por Tribuna do Norte

Lula sanciona projeto de Sergio Moro que vai endurecer combate ao crime

Dois dias após uma megaoperação no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho que deixou 121 mortos, o presidente Lula sancionou na quinta-feira (30) lei endurece penas contra quem tenta impedir ou obstruir investigações contra organizações criminosas. O projeto, aprovado no Congresso no início de outubro, é do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz responsável por condenar o petista na Lava-Jato.

Pelo texto sancionado, quem ordena, ameaça ou pratica violência contra policiais, juízes, promotores, advogados, jurados, testemunhas ou peritos para impedir investigações ou processos envolvendo facções criminosas pode ser condenado a pena de 4 a 12 anos de reclusão, além de multa. A pena é a mesma para quem planejar ou conspirar para esse tipo de ataque.

Na prática, a nova legislação endurece a punição para ações como as adotadas por traficantes no Complexo do Alemão, na terça-feira (28), com uso de barricadas e bombas lançadas por drones para impedir o cumprimento de mandados de prisão contra integrantes da facção criminosa Comando Vermelho.

A lei também determina que os condenados e investigados por esses crimes devem ser mantidos em presídios federais de segurança máxima. Além disso, amplia a proteção pessoal de juízes, promotores, policiais e militares, incluindo familiares, que estejam em situação de risco por atuar contra o crime organizado, especialmente em áreas de fronteira.

Outro ponto da norma inclui no Código Penal a punição para quem solicitar ou contratar o cometimento de crime a integrante de associação criminosa.

Na quarta-feira (29), Lula afirmou que “não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias”. Na primeira manifestação após a operação mais letal da polícia no Rio, o presidente defendeu “trabalho coordenado” que mire a “espinha dorsal do tráfico”:

“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, escreveu nas redes sociais.

A lei

Publicada no Diário Oficial da União (DOU), a lei nº 15.245 tipifica as condutas de “obstrução” e de “conspiração para obstrução” de ações contra o crime organizado. “Diante de situação de risco, decorrente do exercício da função, das autoridades judiciais ou membros do Ministério Público, em atividade ou não, inclusive aposentados, e de seus familiares, o fato será comunicado à polícia judiciária, que avaliará a necessidade, as condições institucionais perante outros órgãos policiais, o alcance e os parâmetros da proteção pessoal”, diz a lei.

O texto estende a proteção pessoal a todos os profissionais das forças de segurança pública, Forças Armadas, autoridades judiciais e membros do Ministério Público – com atenção especial aos que combatem o crime organizado nas regiões de fronteira.

A nova lei também altera o Código Penal para estender o crime de “associação criminosa” – com pena de um a três anos de reclusão – para quem “solicitar ou contratar o cometimento de crime a integrante de associação criminosa, independentemente da aplicação da pena correspondente ao crime solicitado ou contratado”.

O texto também altera a lei de 2013 que define organização criminosa, incluindo dois artigos sobre “obstrução” e “conspiração para obstrução” de ações contra o crime organizado – quando duas ou mais pessoas se associam para a prática.

Em ambos os casos, fica estabelecida pena de reclusão de 4 a 12 anos, além de multa, para quem “solicitar, mediante promessa ou concessão de vantagem de qualquer natureza, ou ordenar a alguém a prática de violência ou de grave ameaça contra agente público, advogado, defensor dativo, jurado, testemunha, colaborador ou perito, com o fim de impedir, embaraçar ou retaliar o regular andamento de processo ou investigação de crimes praticados por organização criminosa ou a aprovação de qualquer medida contra o crime organizado”.

Tantos os presos provisórios quanto os condenados por esses crimes deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimento penal federal de segurança máxima.

Deputado quer convocar Lewandowski

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) apresentou requerimento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a fim de prestar esclarecimentos sobre declarações e decisões contraditórias a respeito da Operação Contenção, deflagrada no Rio de Janeiro. Segundo o requerimento, tanto o ministro quanto o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, admitiram publicamente que a PF foi comunicada antecipadamente sobre a operação — que visava desarticular a facção criminosa Comando Vermelho —, mas decidiu não participar, sob a justificativa de que “não haveria atribuição legal” para atuar no caso.

Para Nogueira, essa decisão revela omissão institucional e afronta ao dever constitucional de cooperação entre os entes federativos, previsto no artigo 144 da Constituição Federal e na Lei nº 13.675/2018, que criou o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). O parlamentar afirma que, diante de uma das maiores operações contra o crime organizado no estado, a recusa da PF demonstra falta de coordenação e comprometimento do Governo Federal com a segurança pública nacional.

Além da ausência da Polícia Federal, o deputado também destaca a negativa do governo em autorizar o uso das Forças Armadas em apoio às forças estaduais.

Além da ausência da Polícia Federal, o deputado também destaca a negativa do governo em autorizar o uso das Forças Armadas em apoio às forças estaduais.

Policial morto do Bope recebe homenagens

Sepultamento do sargento Heber Carvalho da Fonseca, no Cemitério Jardim da Saudade, no Rio, causou comoção entre os presentes | Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O corpo do policial Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, foi enterrado no início da tarde desta quinta-feira, 30, em Sulacap, na zona oeste do Rio. Ele e o também 3º sargento Cleiton Serafim Fonseca, de 42 anos, morreram durante megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra integrantes do Comando Vermelho

No início da manhã, os corpos dos agentes do Batalhão de Operações Policiais (Bope) foram velados na sede da corporação, na zona sul da capital.

Um cortejo com o corpo do agente saiu do batalhão no caminhão do Corpo de Bombeiros e seguiu por …

Operação no Rio: identidade de parte dos mortos será apresentada pela polícia nesta sexta

A Polícia Civil do Rio deverá apresentar a partir das 11h desta sexta-feira, 31, a lista parcial dos mortos na megaoperação da ultima terça, 28. Em nota, o governo afirmou que também irá apresentar as fichas criminais dos suspeitos. Participam da coletiva: o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, e outros representantes da instituição. Também serão demonstrados quais eram de fora do Rio de Janeiro e seus estados de origem.

A ação policial deixou 121 mortos, entre eles quatro policiais. Na noite desta quinta, 30, parlamentares denunciaram as condições do Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, no centro do Rio, onde estão sendo realizados os exames de necrópsia dos mortos na megaoperação dos complexos do Alemão e da Penha.

Segundo deputada estadual Dani Monteiro (PSOL-RJ), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do RJ, familiares estão dormindo na porta do instituto “convivendo com o cheiro dos corpos sem refrigeração”, em meio à demora para a liberação das vítimas.

“O que vimos nos últimos dias é a face mais cruel da violência de Estado. Famílias estão dormindo na porta do IML, convivendo com o cheiro dos corpos dos seus entes queridos sem refrigeração Isso não é política de segurança, é abandono estatal”, afirmou Dani Monteiro durante a reunião “Rio Sem Massacre”, organizada no auditório da Escola do Legislativo (Elerj).

De acordo com o governo, até a tarde desta quinta-feira, 30, mais da metade dos 117 corpos oficialmente contabilizados já havia sido identificada e havia começado a ser liberada.

O governo do Rio informou que o IML está sendo usado exclusivamente para a necrópsia dos mortos da operação, e que o atendimento às famílias ocorre em um prédio do Detran, ao lado do instituto. Casos não relacionados à ação policial estão sendo direcionados ao IML de Niterói, na região metropolitana.

A Defensoria Pública do Rio afirmou que foi impedida de acompanhar as perícias, mas montou uma força-tarefa com 40 profissionais para atender as famílias – 106 delas já procuraram o órgão para obter documentos, solicitar sepultamento gratuito e regularizar traslados de corpos para outros Estados. A defensora Mirela Assad, da Coordenação Geral de Programas Institucionais (Cogpi), explicou que parte das dificuldades decorre da ausência de familiares para identificação de suspeitos mortos.

A deputada Dani Monteiro acompanhou durante todo o dia a comitiva do governo federal nas comunidades da Penha e do Alemão e no IML, onde prestou acolhimento às famílias. “Direitos humanos não são obstáculos, mas a base de uma política pública séria. Nenhuma política de segurança se sustenta sobre o sangue do seu povo”, disse.

O Ministério Público do Rio de Janeiro está utilizando uma tecnologia capaz de reconstruir digitalmente os corpos. A tecnologia registra com fidelidade todas as lesões externas, auxiliando o trabalho de investigação dos promotores.

por Estadão Conteúdo