PV aposta em Thabatta Pimenta para deputada federal e nega resistência do PT

Presidente da legenda, Rivaldo Fernandes lembrou, porém, que vereadora precisará receber aval do seu atual partido, o Psol, para migrar de legenda

O Partido Verde (PV) no Rio Grande do Norte aposta em novos nomes para fortalecer a legenda nas eleições de 2026. À frente da legenda desde o mês passado, o professor e ambientalista Rivaldo Fernandes afirmou que a principal expectativa é ter a vereadora natalense Thabatta Pimenta, hoje no Psol, como candidata a deputada federal.

“Para federal, a gente vai apresentar um nome, que é Thabatta. A bandeira que ela defende é uma bandeira do Partido Verde há anos. Vai ser muito interessante tê-la como deputada federal”, disse Rivaldo. Segundo ele, a vereadora já tem sinalizado aproximação com a legenda. “Você pode observar que ela só anda de verde agora, né? Ela só anda de verde para todo canto, mas não está fechada ainda”.

As declarações de Rivaldo foram dadas em entrevista ao programa Central Agora RN, da TV Agora RN, nesta sexta-feira 19.

Rivaldo lembrou, porém, que a vereadora precisará receber aval do seu atual partido, o Psol, para migrar para o PV. Em abril, será aberta a janela partidária, autorizando políticos a mudarem legenda, mas isso só vai valer para deputados estaduais e federais. Portanto, uma saída de Thabatta sem anuência pode autorizar o Psol a reivindicar o mandato de vereadora na Justiça Eleitoral.

“Ela precisa se inteirar com o partido dela. Ela não tem janela. A janela é só para deputado. Vereador não tem janela”, explicou. Segundo ele, caberá a Thabatta negociar com a própria sigla. “A dificuldade para ela é o Psol. Ela vai ter que negociar com o partido dela”, acrescentou Rivaldo, dizendo que o PV não vai interferir na decisão de outro partido.

Atualmente, o PV integra uma federação com PT e PCdoB. Isso significa que os três partidos disputarão juntos a eleição para a Câmara Federal. Questionado sobre resistências dentro da federação à filiação de Thabatta, especialmente por parte de nomes do PT, Rivaldo disse não enxergar obstáculos. Ele contou que esteve reunido com a nova presidente estadual do PT, Samanda Alves, e que o nome da vereadora do Psol foi tratado sem objeções.

“Eu não notei nela nenhuma reação ao nome de Thabatta”, relatou.

Além de Thabatta Pimenta, Rivaldo Fernandes falou que abriu conversas com o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo, hoje no PSD, para que ele dispute mandato de deputado federal pelo PV. No entanto, segundo Rivaldo, o ex-prefeito disse que só vai resolver sua filiação partidária no início de 2026. O prazo final para trocas de partidos é abril.

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Retorno ao comando do PV e relação com deputados estaduais

Rivaldo reassumiu em agosto a presidência estadual do Partido Verde após um período de turbulência interna. A legenda era comandada pelo ex-vereador de Natal Milklei Leite, mas divergências levaram a uma recomposição. “O ambiente está ótimo agora. A gente teve esse pequeno abalo, mas a gente superou isso. Milklei voltou atrás no embate que teve com os deputados e agora é pensar em 2026”, afirmou.

O dirigente disse que a relação com os deputados estaduais da legenda está consolidada. “Ultimamente, eles deram ré. Não vão sair nenhum. Inclusive, eles integram hoje a direção do partido, a nova direção. São vice-presidentes”, destacou, se referindo a Eudiane Macedo, Hermano Morais e Vivaldo Costa. Em 2026, Eudiane e Hermano serão candidatos à reeleição, enquanto Vivaldo vai se aposentar da política.

Para reforçar a chapa estadual, o partido mantém conversas com novas lideranças. Uma delas é o influenciador Ivan Baron. “Tivemos uma grande conversa com ele, e ele sinalizou que poderia vir para o Partido Verde, inclusive para fazer dobradinha com Thabatta, que a gente também está conversando. Então, a novidade do PV é Thabatta e Baron.”

PV pleiteia participação na chapa para o Senado

Rivaldo também comentou a possibilidade de o PV disputar o Senado em 2026. Ele revelou que, caso o ex-senador Jean Paul Prates, hoje no PT, decida se filiar ao PV, a legenda pretende reivindicar espaço tanto na suplência da governadora Fátima Bezerra, que deve concorrer ao Senado, quanto na segunda vaga em disputa. Em 2026, serão eleitos dois senadores e, respectivamente, quatro suplentes – dois para cada senador.

“Se ele vier (Jean Paul), ele vai reivindicar ser suplente da governadora, e o partido vai querer disputar a segunda vaga ao Senado, porque a gente acredita que o partido tá maduro para isso, tá forte para isso, e é uma reivindicação nacional também”, afirmou.

Segundo Rivaldo, até o nome dele chegou a ser cogitado internamente para a disputa. “Foi lembrado o meu nome na reunião do diretório, eu agradeci muito, mas isso é um processo de construção que tem que envolver a governadora, os três partidos que formam a base da federação. De qualquer forma, o meu nome está à disposição, e quando eu sou convocado, eu vou para a briga”, declarou.

Relação com o governo Fátima

Sobre o papel do partido na base governista, Rivaldo destacou a proximidade com a governadora Fátima Bezerra (PT). “Nós temos um contato muito próximo com a governadora, ela fez um grande trabalho, ainda não reconhecido, vamos dizer assim, pouco divulgado”, afirmou.

Ele citou avanços em áreas como infraestrutura e turismo. “O trabalho de montagem do Porto Ilha é um grande projeto, que pode puxar a economia do Rio Grande do Norte, pode inclusive significar a reindustrialização do Estado. As estradas realmente estavam todas destruídas e foi feito um trabalho de recomposição. No turismo, muito interessante o trabalho que está sendo feito, inclusive o turismo das cavernas, ali no Seridó, no Oeste.”

PV quer evitar avanço da extrema-direita, afirma presidente do PV

Com a governadora Fátima Bezerra prevista para disputar o Senado em 2026, a federação discute o nome que representará a base no Governo do Estado. Rivaldo disse que o PV está aberto tanto a apoiar a pré-candidatura de Cadu Xavier (PT), secretário de Fazenda, quanto uma eventual candidatura do vice-governador Walter Alves (MDB), que assumirá o governo com a …

Homem é preso na Grande Natal em operação nacional contra crimes cibernéticos

Ação, que envolveu três estados, identificou esquema de invasão de sistemas governamentais, estelionato eletrônico e venda de dados sigilosos.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu um homem de 26 anos em Extremoz, na Grande Natal, durante a terceira fase da “Operação Medici Umbra – A Fonte”, coordenada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

A investigação identificou um esquema nacional especializado em invasão de sistemas governamentais, falsificação de documentos e estelionato eletrônico, incluindo acesso a mais de 239 milhões de chaves Pix, informações de inteligência da segurança pública e sistemas de trânsito.

O homem detido no RN atuava como intermediário do esquema, criando uma plataforma de consultas ilegais de dados em grupos virtuais, com o objetivo de atrair outros criminosos e vender informações sigilosas. Segundo a Polícia Civil, essas informações eram revendidas a fraudadores em diferentes estados.

Além do preso em Extremoz, a operação resultou na detenção de um homem em Pernambuco, identificado como a “fonte” responsável pelas invasões e pelo repasse das informações, e outro em São Paulo, que aplicava golpes contra médicos gaúchos já investigados nas fases anteriores da operação.

A ação cumpriu mandados nos três estados e mobilizou mais de 50 policiais civis, com apoio das Polícias Civis do RN, Pernambuco e São Paulo.

A investigação conseguiu mapear toda a cadeia criminosa, desde os responsáveis pelas invasões, passando pelos intermediários que gerenciavam as plataformas de distribuição, até os executores finais das fraudes.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou que a operação reforça a integração entre estados e o compromisso de responsabilizar criminalmente todos os envolvidos em crimes cibernéticos.

por g1

Bolsonaro passa mal e é levado para hospital em Brasília

Ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar, foi acompanhado por comboio de veículos; motivo da ida ainda é apurado
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi levado às pressas a um hospital de Brasília na tarde desta terça-feira 16 sob escolta da Polícia Penal.

Segundo o filho do ex-presidente e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Bolsonaro apresentou crise de soluço, vômito e pressão baixa.

A nova ida ao hospital ocorre dois dias após Bolsonaro passar pelo Hospital DF Star para um procedimento de remoção de lesões de pele. Exames laboratoriais realizados pela equipe médica no domingo 14 apontaram anemia por deficiência de ferro e resquícios de uma pneumonia recente.

por Agora RN

TJ abre concurso com 89 vagas para cartórios no Rio Grande do Norte

Edital prevê 59 vagas por provimento e 30 por remoção, com reserva para pessoas com deficiência e autodeclarados pretos e pardos; inscrições vão de 10 de novembro a 9 de dezembro

As inscrições estarão abertas de 10 de novembro a 9 de dezembro, pelo site com taxa de R$ 450,00 e possibilidade de isenção conforme critérios do edital. Candidatos podem se inscrever em apenas uma modalidade, ou em duas se preencherem os requisitos de provimento e remoção.

O concurso será dividido em etapas: prova objetiva pelo Exame Nacional de Cartórios (ENAC), prova escrita e prática, comprovação de requisitos, análise da vida pregressa e exames de personalidade, prova oral, avaliação de títulos, e perícia médica e heteroidentificação para autodeclarados pretos e pardos.

A Prova Escrita e Prática está marcada para 1º de fevereiro de 2026, em Natal, das 13h às 18h (horário de Brasília), com dissertação, peça prática e duas questões discursivas. Resultados serão divulgados no site do concurso, com classificação distinta para provimento e remoção.

A classificação final será calculada pela média ponderada das provas escrita, prática, oral e de títulos. Os candidatos aprovados serão convocados para Audiência Pública para escolha das serventias, em data, hora e local a serem definidos pelo TJRN.

por Agora RN…

Governo Trump restringe vistos para ONU e Brasil pode abrir disputa

Na semana passada, o Itamaraty já protestou durante reunião de um comitê nas Nações Unidas sobre a restrição de acesso ao país, que viola o acordo de sede da ONU

Uma semana antes do início do Debate Geral na Assembleia Geral das Nações Unidas, o governo brasileiro ainda não recebeu todos os vistos da comitiva que acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na viagem à ONU, em Nova York.

O governo brasileiro poderá, se houver restrições ao País, como ameaçou Trump, abrir um procedimento arbitral dentro da própria ONU, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

O Itamaraty confirmou que há pendências, mas não apresentou nesta segunda-feira (15) um panorama de quantos vistos faltam ser emitidos.

Na semana passada, o Itamaraty já protestou durante reunião de um comitê nas Nações Unidas sobre a restrição de acesso ao país, que viola o acordo de sede da ONU. O encontro foi convocado para questionar o anúncio de que Donald Trump não credenciaria a comitiva oficial da Palestina.

Ao menos dois ministros de Estado, Alexandre Padilha (Saúde) e Ricardo Lewandowski (Justiça), tiveram visto pessoal ou de seus familiares cancelados nas últimas semanas, como medida punitiva adotada pelos EUA no embate com o governo Lula. A questão segue pendente, segundo diplomatas.

Suspeito de matar Charlie Kirk não admitiu culpa nem quer colaborar, diz governador de Utah

Spencer Cox diz que ‘mais evidências e informações’ estarão disponíveis quando as acusações forem apresentadas no caso. Tyler Robinson foi preso no final da semana passada pela polícia nos EUA, dias após assassinato de influenciador conservador.

O suspeito pelo assassinato do ativista americano Charlie Kirk “não está cooperando” com as autoridades e não confessou ter disparado o tiro fatal, disse o governador de Utah, Spencer Cox, à imprensa dos Estados Unidos.

O suspeito Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido cerca de 33 horas depois que Kirk, de 31 anos, foi morto com um tiro em Orem, no Utah, na quarta-feira da semana passada (10/9).

Em declarações à ABC News, o governador republicano Cox disse que pessoas próximas a Robinson estavam cooperando com a investigação.

Cox apareceu em vários meios de comunicação dos EUA na manhã de domingo, onde também reiterou preocupações com as mídias sociais após a morte de Kirk.

O governador também foi questionado sobre uma reportagem do New York Times alegando que Robinson havia conversado com outras pessoas após o atentado por meio da plataforma de mensagens Discord, incluindo alegações de que ele brincou sobre ser o atirador.

Cox disse à ABC News: “Tudo o que podemos confirmar é que essas conversas definitivamente estavam acontecendo, e eles não acreditaram que era realmente ele”.

“Era tudo brincadeira até que ele […] admitiu que era ele mesmo.”

Robinson foi preso na quinta-feira (11/9) à noite após se render à polícia.

Kirk estava dando uma palestra na Universidade de Utah Valley em um evento ao ar livre realizado pela Turning Point USA, a organização que ele fundou, quando foi baleado e morto.

O evento fazia parte da American Comeback Tour, uma tour de palestras por vários campi universitários nos EUA.

Cox disse ao Wall Street Journal que Robinson, natural de Utah, estava “profundamente doutrinado com a ideologia de esquerda”.

Quando questionado sobre essa declaração pela CNN no domingo (14/9), ele disse que essa informação partiu de amigos e familiares do suspeito.

“Há muito mais que estamos aprendendo e muito que aprenderemos”, disse o governador. Ele disse que quando as acusações oficiais forem apresentadas, haverá “muito mais evidências e informações disponíveis”.

Atentado a Charlie Kirk: imagens inéditas de brasileiros que presenciaram o assassinato

O governador disse que entre aqueles que estão cooperando com as autoridades está o colega de quarto de Robinson, que, segundo ele, também é seu companheiro.

O governador disse que o parceiro, que não tinha conhecimento sobre as suspeitas contra Robinson, estava sendo “incrivelmente cooperativo” e estava trabalhando com os investigadores “agora mesmo”.

Ele também confirmou que o parceiro estava atualmente “em transição de homem para mulher”, mas, quando questionado pela CNN, disse que as autoridades ainda não sabem se isso é relevante ou não para a investigação.

Um depoimento do Estado de Utah confirma que Robinson foi preso sob suspeita de crimes de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e obstrução da justiça.

Foto divulgada pela polícia de Utah mostra o norte-americano Tyler Robinson, suspeito de matar o ativista de direita Charlie Kirk, em 12 de setembro de 2025. — Foto: Governo do Utah via AP

Foto divulgada pela polícia de Utah mostra o norte-americano Tyler Robinson, suspeito de matar o ativista de direita Charlie Kirk, em 12 de setembro de 2025. — Foto: Governo do Utah via AP

Ele está atualmente detido sem direito à fiança no presídio central do Condado de Utah.

“Estamos entrevistando todos os tipos de pessoas — todos que o conhecem — e tentando descobrir mais sobre qual foi realmente o motivo”, disse Cox.

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Críticas a mídias sociais

Após a morte de Kirk, Cox vem ganhando destaque na imprensa americana por seus apelos por unidade em uma tentativa de aliviar as tensões políticas. Ele fez vários comentários criticando as mídias sociais.

Ele chamou as mídias sociais de “câncer” e disse à CNN que os EUA precisavam “tirar os celulares das salas de aula” e se esforçar mais para responsabilizar os proprietários das plataformas.

Ele disse que o atentado contra Kirk é um “ataque direto à América” e disse que os americanos precisam “se olhar no espelho e decidir: vamos tentar melhorar a situação ou vamos piorar a situação?”

Mas Cox também foi criticado por ter dito que rezou para que o suspeito não fosse “um de nós”, mas sim de “outro Estado ou de outro país”.

“Por 33 horas eu estava rezando para que, se uma coisa dessas tivesse que ter acontecido aqui, que não fosse um de nós [o atirador]. Que [fosse] alguém de outro Estado ou de outro país. Mas infelizmente essa prece não foi atendida como eu esperava”, disse Cox logo após a prisão de Robinson.

“Porque eu achei que ficaria mais fácil para nós se pudéssemos dizer ‘Ei, não fazemos essas coisas aqui’. E Utah é mesmo um lugar especial. […] Mas aconteceu aqui.”

A viúva de Kirk, Erika, fez um discurso emocionado no sábado, no qual agradeceu aos socorristas pelos esforços e prometeu que “a voz de seu marido permanecerá”.

Um culto em memória a Kirk será realizado no domingo, 21 de setembro, no Estádio State Farm, com capacidade para 60 mil pessoas, no Arizona, Estado onde Kirk morava com sua esposa e dois filhos.

Os discursos de Kirk reuniam milhares de jovens em universidades americanas. — Foto: Getty Images via BBC

Os discursos de Kirk reuniam milhares de jovens em universidades americanas. — Foto: Getty Images via BBC

Kirk era considerado uma figura polêmica no cenário político dos EUA. Ele era um dos ativistas de direita mais destacados nos EUA e um aliado próximo do presidente americano, Donald Trump. Kirk era apoiador do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e defendia sanções americanas contra o Brasil por causa do julgamento do político no Supremo Tribunal Federal.

A Turning Point USA tem como objetivo disseminar ideais conservadores em faculdades de tendência liberal dos EUA e desempenhou um papel importante para fazer com que mais pessoas votassem em Trump e outros candidatos republicanos na eleição do ano passado.

Kirk era um forte defensor do direito ao porte de armas, se opunha veementemente ao aborto, criticava os direitos dos transgêneros e promovia alegações falsas sobre a Covid-19.

Seus apoiadores diziam que ele era uma pessoa acessível e que compreendia as preocupações dos outros. Mas suas opiniões atraíam duras críticas …

Após fala de secretário dos EUA, Itamaraty diz que Brasil não se intimidará

Marco Rubio classificou condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro como “caça às bruxas” e disse que país irá responder de acordo

O Itamaraty reagiu nesta quinta-feira (11) às declarações do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, de que os Estados Unidos iriam reagir à “caça às bruxas”, se referindo à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). 

Junto a militares e antigos integrantes do seu governo, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

As falas foram feitas no X, onde o secretário também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e já sancionado pela Lei Magnitsky, e outros magistrados do STF.

Em resposta, o Ministério de Relações Exteriores brasileiro disse que Rubio ignora fatos e que ameaças não intimidarão.

“Ameaças como a feita hoje pelo Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em manifestação que ataca autoridade brasileira e ignora os fatos e as contundentes provas dos autos, não intimidarão a nossa democracia”, respondeu a pasta também no X.

por CNN, São Paulo

Pela 1ª vez na história, militares e ex-presidente são condenados por golpe

Após cinco dias de julgamento divididos em duas semanas, Jair Bolsonaro recebeu sentença de 27 anos, sendo 24 anos em reclusão em regime fechado

Com a condenação de Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus, nesta quinta-feira (11), esta é a primeira vez na história do Brasil em que militares e um ex-presidente da República são condenados pelo crime de golpe de Estado. 

Após cinco dias de julgamento divididos em duas semanas, Bolsonaro recebeu uma sentença de 27 anos, sendo 24 anos em reclusão em regime inicial fechado.

Durante as sessões, os ministros mencionaram como o julgamento é histórico. O relator, Alexandre de Moraes, citou o golpe de 1964 e Flávio Dino chegou a dizer que o ato que instaurou a ditadura militar no Brasil tinha menos provas documentais do que a tentativa da atual organização criminosa condenada.

Veja as penas impostas pela Suprema Corte a Bolsonaro e aos demais réus:

  • Jair Bolsonaro: 27 anos e três meses de reclusão em regime inicial fechado;
  • Mauro Cid: 2 anos de reclusão em regime aberto;
  • Walter Braga Netto: 26 anos de reclusão com regime inicial fechado;
  • Almir Garnier: 24 anos de reclusão em regime inicial fechado;
  • Alexandre Ramagem: 16 anos, um mês e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado;
  • Anderson Torres: 24 anos de reclusão em regime inicial fechado;
  • Augusto Heleno: 21 anos de reclusão em regime inicial fechado;
  • Paulo Sérgio Nogueira: 19 anos de reclusão em regime inicial fechado.

Sanções e demais punições

Junto com a proclamação das sentenças, a Primeira Turma do STF estabeleceu sanções e mais punições aos réus condenados:

  • Pagamento de R$ 30 milhões de forma solidária;
  • Perda de mandato de deputado federal de Alexandre Ramagem (PL-RJ);
  • Inelegibilidade de oito anos de todos os réus após o cumprimento da pena;
  • Perda dos cargos de delegados de polícia de Alexandre Ramagem e Anderson Torres
  • Após o trânsito em julgado, o Superior Tribunal Militar (STM) será acionado para a perda de patente ou posto dos militares condenados

por CNN

Oposição destaca “aula jurídica” de Luiz Fux com voto de mais de 11 horas

A bancada federal do Partido Liberal no Rio Grande do Norte enaltece o voto técnico do ministro Luiz Fux pela incompetência da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em julgar os atos de 08 de janeiro de 2021. O líder da oposição no Senado Federal, senador Rogério Marinho, disse que o voto de Fux “tem a ver com a garantia do Estado de Direito, mas é bom lembrar que ele é o único juiz concursado entre os 11 ministros do Supremo”.

Rogério Marinho avaliou que Luiz Fux proferiu voto “respaldado na lei, na jurisprudência, que põe por terra uma narrativa que foi engendrada desde o princípio de que houve um suposto golpe de Estado. E que esse golpe foi perpetrado no dia 8 de janeiro, que era um domingo, quando as pessoas estavam nas suas respectivas residências, com cidadãos desarmados, mulheres, crianças, idosos, armados de bíblias e de bandeiras, sem nenhuma hierarquia militar, sem tropas”.

“É uma narrativa que é absolutamente inverossímil, ela não se põe de pé”, resumiu Rogério Marinho.

O deputado federal General Girão (PL) disse que todo brasileiro precisa ouvir o voto dado por Fux. “Se não ouvir todo o voto dele, mas apreciar a aula jurídica que ele dá, pouca gente sabe que o ministro Fux foi dos poucos, talvez o único da atual composição do STF, que foi juiz”.

Girão afirmou que Fux “fez um aprendizado, teve uma uma infância jurídica, foi advogado, fez o concurso para o magistrado, passou, foi juiz de primeira instância e depois foi subindo os degraus até chegar ao STF”.

Então, segundo Girão, quando Fux “abre a boca para apresentar argumentos jurídicos respaldados na Constituição e nas leis, ele o faz com tranquilidade, não esboça raiva, imparcialidade, não esboça outra coisa que não seja o papel dele, que é cumprir o que está previsto na lei”.

Na avaliação do deputado federal Sargento Gonçalves o ministro Luiz Fux “deixou muito claro, o STF não tem competência para julgar Jair Bolsonaro por ser um ex-presidente da República. E, como presidente, a competência não seria da 1ª Turma, mas sim do Plenário do STF.

Sargento Gonçalves disse que “esse foi o primeiro ponto, que o julgamento é passível de nulidade, como bem disse o juiz, técnico de carreira, o Luiz Fux”.

Outra questão levantada por Gonçalves está relacionada a suspeição dos julgadores, o ministro Alexandre de Moraes “é vítima, promotor e juiz. Imparcialidade passa longe desse julgamento! Inclusive, imparcialidade tem sido quebrada quando outro ministro da Turma, Flávio Dino, é militante, comunista de carteirinha, e amigo de Lula”.

Gonçalves também critica a atuação do ministro Cristiano Zanin por ter sido advogado do atual presidente Lula mo inquérito da Lava-Jato, “pedindo e lutando pela descondenação. Inclusive, de forma muito sábia, várias teses defendidas pelo ministro Luiz Fux, utilizou emprestadas. São as teses utilizadas pelo próprio ministro Zanin, à época que era advogado de Lula”.

Para Gonçalves, “o verdadeiro golpe existiu e foi denunciado na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal pelo Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes, um gabinete paralelo, o verdadeiro gabinete do ódio. De lá saíam todas as ordens para perseguir cidadãos brasileiros inocentes, verdadeiros patriotas porque usavam verde e amarelo”.

Sargento Gonçalves defendeu que “é preciso, de fato, que se apurem as fraudes processuais denunciadas por um braço direito de Alexandre de Moraes”.

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Deputados debatem na ALRN sobre voto de FUX

O deputado Coronel Azevedo (PL) disse, no plenário da Assembleia Legislativa, que o voto do ministro Luiz Fux pedindo a anulação do processo contra o presidente Jair Bolsonaro “foi a comprovação da maior farsa jurídica na história do Brasil”.

“Trata-se de uma posição corajosa do ministro Fux, pois afronta o desejo de um perigosíssimo grupo de esquerda que busca anular a voz de Jair Messias Bolsonaro para que ele não participe das eleições de 2026, como há sete anos tentaram retirar Bolsonaro da eleição através de uma facada”, alertou Azevedo.

Agora, continuou Azevedo, tentam tirar Bolsonaro da disputa eleitoral “por uma via judicial transversa, um verdadeiro absurdo. O voto de Fux é um sopro de justiça em meio a tempos de perseguição política”.

Riscos

A deputada Isolda Dantas (PT) disse que o Brasil “ vive um dos momentos talvez mais importantes da sua história, porque nós estamos acompanhando o julgamento de algo que inclusive não aconteceu em 1964”.

Para Isolda Dantas “o julgamento é muito importante, porque inclusive foi feito dentro, como dizia o próprio que está sendo julgado, das quatro linhas da Constituição, e nós sabemos que a impunidade, ela é cúmplice da violência. E se quem pensou, quem arquitetou, não for punido, nós teremos sérios riscos de não estarmos aqui”.

por Tribuna do Norte

VEJA VÍDEO: MOMENTO EM QUE O INFLUENCIADOR TRUMPISTA CHARLIE KIRK É BALEADO.

O que sabemos sobre o assassinato do ativista pró-Trump Charlie Kirk

Procura pelo suspeito continua após uma pessoa ser mantida em custódia e solta em seguida pelo FBI

O atirador que matou o ativista pró-Trump Charlie Kirk, 31 anos, continua foragido, após um “ataque direcionado”, segundo a polícia, no campus da Universidade Utah Valley no estado americano de Utah.

Acredita-se que apenas uma pessoa esteja envolvida no ataque, declarou o governador Spencer Cox, que chamou a morte de Kirk de “um assassinato político”.

O presidente Donald Trump descreveu a morte do apoiador como um “momento sombrio para os Estados Unidos” e culpou a retórica da “esquerda radical” por causar violência política.

Saiba as últimas informações sobre o assassinato do ativista.

Ataque direcionado

Kirk foi morto a tiros enquanto discursava em um evento na Universidade Utah Valley, uma universidade pública na cidade de Orem. O atirador disparou uma vez, segundo o Comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, que afirmou ter sido “um ataque direcionado a um indivíduo”.

O departamento acredita que o disparo tenha saído do telhado de um prédio.

Últimos momentos

O influenciador foi baleado enquanto respondia a uma pergunta de um membro da plateia sobre tiroteios em massa. Após ser atingido, Kirk foi levado “em veículo particular” para o Hospital Regional de Timpanogos, onde morreu, informaram autoridades.

Buscas continuam

A procura pelo suspeito continua em andamento, segundo o analista chefe de inteligência e aplicação da lei da CNN, John Miller, o planejamento, a habilidade e a execução do atirador podem estar complicando a busca.

Autoridades do FBI informaram anteriormente que uma pessoa estava sob custódia, mas foi liberada depois.

Reação de Trump

O presidente dos Estados Unidos expressou “dor e raiva” pela morte de Kirk em um vídeo gravado diretamente para a câmera no Salão Oval. “Charlie inspirou milhões e, esta noite, todos que o conheceram e o amaram estão unidos em choque e horror”, disse Trump no vídeo de quatro minutos.

Em turnê

Kirk viajava com frequência para universidades, palestrando e respondendo a perguntas da plateia, em conversas que frequentemente resultavam em vídeos virais. A apresentação de dele em Utah foi a primeira de uma turnê de retorno por 14 cidades americanas.

Violência política nos EUA

O ataque ocorre após uma série de casos de violência política nos EUA, incluindo o assassinato de uma legisladora de Minnesota e o marido dela em junho, um ataque incendiário na casa do governador da Pensilvânia em abril e a tentativa de assassinato contra Trump durante a eleição presidencial em julho passado.

por CNN

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