Governo do RN confirma pagamento do décimo terceiro até janeiro

O Governo do Rio Grande do Norte vai concluir o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores até o mês de janeiro, conforme anúncio feito pelo secretário da Fazenda, Cadu Xavier, na noite desta terça-feira (28), durante o programa Radar 95, da 95 Mais FM

Segundo Cadu Xavier, a equipe econômica do Estado segue um planejamento estratégico para garantir o cumprimento do calendário sem comprometer as finanças públicas.

O secretário reforçou o compromisso da governadora Fátima Bezerra com o funcionalismo e assegurou que os pagamentos estão garantidos dentro do prazo.

“Estamos trabalhando com muita responsabilidade. O compromisso da governadora Fátima com o funcionalismo é prioridade e será cumprido integralmente”, destacou o secretário.

Por Ponta Negra News

Ofícios revelam que governo federal negou pedidos de apoio ao Rio de Janeiro

Documentos oficiais confirmam que o Governo do Rio de Janeiro solicitou apoio das Forças Armadas em janeiro de 2025, pedindo veículos blindados e suporte técnico da Marinha para operações policiais em áreas de risco. Os ofícios foram encaminhados ao Ministério da Defesa, com o objetivo de reforçar a atuação das forças estaduais em comunidades dominadas por facções criminosas.

Após a operação mais letal da história do estado, que deixou ao menos 60 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o governo federal recusou três pedidos de ajuda. Segundo ele, as negativas indicam uma decisão política de não colaborar com o Rio em ações de segurança pública.

Um dos documentos, datado de 29 de janeiro, pedia o envio de blindados, operadores e mecânicos da Marinha, que ficariam de prontidão na Cidade da Polícia. O Ministério da Defesa confirmou o recebimento da solicitação e explicou que, por orientação da Advocacia-Geral da União, o apoio só seria possível com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que depende de autorização do presidente da República.

Durante coletiva, Castro afirmou que o estado está “sozinho” no combate ao crime e defendeu a necessidade de reforço federal. O governador destacou que as forças de segurança enfrentam facções com drones, explosivos e armamento pesado, o que, segundo ele, torna o apoio da União indispensável para conter a violência nas comunidades.

Com informações do Pleno News

Polícia Civil do Rio promete resposta “à altura” após morte de quatro agentes em operação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou, na noite desta terça-feira (28), uma nota oficial em tom de retaliação após a morte de quatro agentes durante a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. No comunicado, a corporação lamentou as perdas, se solidarizou com familiares e amigos das vítimas e classificou como “covardes” os ataques sofridos. A informação é da coluna da Mirelle Pinheiro, do Metrópoles.

“A resposta está vindo, e à altura”, diz um trecho da nota publicada nas redes sociais da instituição. A mensagem faz referência à Megaoperação Contenção, que mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares com o objetivo de prender lideranças do CV e conter o avanço territorial da facção em áreas estratégicas do estado.

Entre os mortos estão os policiais civis Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34. Também perderam a vida dois agentes do Bope: Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Herbert Carvalho da Fonseca, de 39. Eles foram atingidos em diferentes pontos dos complexos durante intensos confrontos com criminosos.

A operação, que se estendeu da madrugada até o fim da manhã, é considerada a mais letal da história do estado. Moradores relataram tiroteios contínuos, barricadas em chamas e ataques com drones que lançaram explosivos contra equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Até o último balanço, 81 pessoas haviam sido presas, e o material apreendido deve auxiliar nas investigações sobre as ações do Comando Vermelho.

Por Metrópoles

Brasil desperdiça água suficiente para encher três bilhões de piscinas olímpicas por ano

Um levantamento do Instituto Trata Brasil mostra que o país perde, em média, 40,3% da água tratada antes que ela chegue às torneiras, o equivalente a 7,257 bilhões de metros cúbicos em 2023 — quase três bilhões de piscinas olímpicas cheias. O desperdício ocorre principalmente por vazamentos (60%) e, em menor parte, por furtos e erros de medição, e poderia suprir toda a demanda adicional projetada até 2050 sem aumentar a captação em mananciais já pressionados.

O estudo alerta que, diante do crescimento populacional e do aumento do consumo residencial previsto em 59,3% até 2050, será necessário reduzir drasticamente as perdas para evitar racionamento. O novo Marco do Saneamento prevê limitar essas perdas a 25% até 2033, o que representaria uma economia significativa de água tratada. Municípios como Campinas e Goiânia se destacam na gestão eficiente, conseguindo expandir a oferta sem sobrecarregar os rios.

Mudanças climáticas agravam ainda mais o problema: cada grau Celsius a mais na temperatura máxima eleva o consumo em 24,9%, e a previsão de aumento de até 1ºC na máxima até 2050 adiciona 2,1 bilhões de metros cúbicos à demanda anual. A tendência de secas e ondas de calor também reduz a disponibilidade hídrica, podendo restringir em média 3,4% o volume anual disponível para distribuição.

Com esse cenário, o risco de racionamento se torna real: a média nacional pode alcançar cerca de 12 dias sem água por ano, enquanto regiões com menor precipitação, como partes do Nordeste e Centro-Oeste, podem enfrentar mais de 30 dias de interrupção. Especialistas reforçam a urgência de uma gestão hídrica eficiente para mitigar os impactos da escassez e das mudanças climáticas.

O Globo

Com voto de Zenaide, população do RN ganha mais 80 médicos e 1.200 atendimentos de especialistas. Tudo de graça

Aprovado recentemente no Congresso Nacional com defesa e voto da senadora Zenaide Maia (PSD), que é uma das principais parceiras do ministério da Saúde no Parlamento, o programa federal Agora Tem Especialistas já virou lei, abriu 80 novas vagas para médicos atuarem em todo o Rio Grande do Norte e beneficiou a população potiguar com um mutirão de mais de mil atendimentos envolvendo consultas e cirurgias. Tudo de graça, pela rede pública de saúde, inclusive para tratamento de câncer.

“O Agora Tem Especialistas ajuda imensamente o povo do Rio Grande do Norte e leva mais médicos aos nossos bairros e comunidades. Reduzir o tempo de espera no atendimento especializado é uma necessidade urgente. Isso é salvar vidas, é olhar para quem mais precisa, gente! É dever do poder público promover um atendimento mais ágil e eficiente para quem precisa de tratamentos, de exames, de cirurgias, de consultas médicas”, frisou Zenaide, que é médica infectologista com carreira no serviço público.

No mês passado, um mutirão de atendimentos à população para reduzir filas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Norte resultou em 1.237 cirurgias eletivas, consultas com especialistas, exames e procedimentos nos três hospitais universitários federais que participaram da ação no estado. O mutirão, realizado simultaneamente em todo o país, envolveu 45 Hospitais Universitários Federais ligados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao ministério da Educação, em parceria com o Agora Tem Especialistas.

Já este mês, o ministério da Saúde abriu inscrições para a segunda chamada do Mais Médicos Especialistas, iniciativa do programa Agora Tem Especialistas para ampliar o acesso a atendimento especializado no SUS. No Rio Grande do Norte, estão disponíveis sete vagas imediatas e 74 para cadastro de reserva em serviços hospitalares e ambulatórios especializados da rede pública.

Mais 32 médicos para o RN

Vale lembrar que o Nordeste, historicamente prejudicado com menos médicos especialistas, já havia concentrado 51% do total de profissionais selecionados na primeira chamada do edital para provimento do Agora Tem Especialistas. Os Estados da região ficaram com 260 das 501 vagas de todo o país, das quais, segundo divulgou o governo federal em setembro, o Rio Grande do Norte recebeu 32 médicos nos seguintes municípios: Ceará-Mirim (oito), Mossoró (sete), São José de Mipibu (seis), Caicó (quatro), Alexandria (três), Santa Cruz (um), São Miguel (um), Açu (um) e João Câmara (um).

Uma das novidades é que essa ampliação do acesso aos serviços especializados de saúde ocorrerá por meio de parcerias do governo com hospitais privados, sejam eles com ou sem fins lucrativos. Na prática, haverá ampliação de turnos de atendimento nas redes de saúde pública e privada, além de maior oferta de exames, consultas e cirurgias do SUS nas unidades privadas.

“Aprovar esse instrumento significa ampliar e garantir às pessoas procedimentos especializados por meio também da adesão de hospitais privados ao SUS. A mobilização do poder público junto à iniciativa privada é uma grande notícia para quem depende a saúde pública – ou seja, a maioria da população brasileira, que não tem dinheiro para pagar planos de saúde particulares”, salientou Zenaide.

Carretas da mulher

Com mais seis carretas da saúde da mulher, o programa Agora Tem Especialistas amplia a oferta de consultas, exames, biópsias e diagnósticos de câncer de mama e de colo de útero para pacientes do SUS que estavam à espera de atendimento.

Zenaide destacou que a chegada dos especialistas aos municípios poderá contar com financiamento via emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União: “Nós, parlamentares, poderemos indicar emendas para compra de carretas equipadas com tomógrafos, mamógrafos, raio-X e com todos esses exames sofisticados. As carretas estarão em regiões com municípios pequenos oferecendo atendimento a quem mais precisa. Isso é a política do cuidar, é ter olhar diferenciado para a vida”.

Ligada à pauta da saúde pública, a parlamentar foi relatora de leis como a do programa Mais Médicos e do piso salarial da enfermagem. “Sou médica há mais de 30 anos e sei que a demora do poder público pode significar o tempo entre a vida e a morte de uma pessoa. É por isso que somo esforços junto ao ministério da Saúde para aprovar com rapidez mais especialistas nos nossos municípios”, reiterou a senadora.

Rapidez para consultas, exames e cirurgias

O programa Agora Tem Especialistas, que visa reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias, permite que os médicos indiquem os locais onde desejam atuar, entre quase três mil postos de serviços hospitalares e ambulatórios especializados da rede pública de saúde. disponíveis em todo o país.

As inscrições podem ser feitas na plataforma da UNA-SUS, com o preenchimento de formulário. Os aprovados serão chamados em futuras convocações, de acordo com a disponibilidade de vagas nas instituições formadoras. Para isso, precisam ser especialistas nas áreas de anestesiologia, cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia oncológica, ginecologia, endoscopia, coloproctologia, gastroenterologia, obstetrícia, cardiologia, oncologia clínica, radiologia e otorrinolaringologia.

“Além de reforçarem o atendimento em hospitais e policlínicas do SUS, os médicos especialistas aprovados passarão por um aprimoramento profissional, em sua área de formação. Esse curso será ministrado por profissionais de excelência de hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) e da Rede Ebserh. Assim, o SUS terá especialistas cada vez mais atualizados”, afirmou o governo federal.

(Com informações oficiais do governo federal)

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Megaoperação contra o Comando Vermelho: MPF e DPU pressionam Cláudio Castro por explicações sobre mortos

O Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) jogaram a responsabilidade nas mãos do governador Cláudio Castro (PL). Os órgãos exigem que o chefe do Executivo fluminense explique, detalhadamente, a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio, que deixou mais de 60 mortos, incluindo quatro policiais (dois civis e dois do Bope).

O pedido cobra informações sobre como o governo promoveu a segurança pública, quais foram os objetivos da operação, os custos envolvidos e se não havia um jeito menos drástico de alcançar os mesmos resultados. Além disso, questiona se as diretrizes do STF na ADPF das Favelas — que buscam reduzir mortes em ações policiais — foram realmente seguidas.

MPF e DPU querem documentos que provem a prévia definição do grau de força usado, justificativas formais, atuação de peritos, perícia no local e identificação de vestígios de crimes. Também pedem comprovação do uso de câmeras corporais e nas viaturas, presença de ambulâncias e relatórios detalhados da operação para o público.

O ofício não deixa escapar nem os detalhes mais técnicos: exige a demonstração de que buscas pessoais e domiciliares seguiram as normas constitucionais.

Polícia Civil deflagra 2ª fase da “Operação Torniquete” e apreende drogas e armas em João Câmara; dois irmãos são baleados e morrem

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 85ª Delegacia de Polícia de João Câmara, deflagrou, nesta terça-feira (28), a 2ª fase da “Operação Torniquete”, com o objetivo de desarticular um núcleo de facção criminosa que atuava de forma estruturada, com divisão de tarefas e fluxo contínuo de distribuição de entorpecentes no município de João Câmara, Região do Mato Grande.

Medicamentos controlados

Durante as diligências, foram apreendidas 141 porções de maconha, 186 porções de cocaína e 25 porções de crack, além de três balanças de precisão e diversos apetrechos utilizados no preparo e comercialização das drogas. Também foram recolhidas uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, ambos municiados, e diversas munições sobressalentes. A ação tinha como alvos dois irmãos foragidos da Justiça, de 20 e 23 anos.

No momento da abordagem, os investigados reagiram à ação policial, efetuando disparos contra as equipes. Diante da injusta agressão, os policiais reagiram de forma proporcional e legítima, conforme preconiza a legislação. Os suspeitos foram alvejados, socorridos ao Hospital Regional de João Câmara, mas não resistiram aos ferimentos.

Em outra frente da operação, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em um endereço vinculado a um homem de 24 anos, apontado como líder da facção criminosa em João Câmara, foram apreendidos uma pistola calibre 380, diversas munições intactas, aparelhos eletrônicos e um veículo Ford Ranger.

De acordo com as investigações, os alvos integravam o quadro operacional da facção na cidade, sendo responsáveis pela logística do tráfico de drogas, desde a distribuição até a venda final, além de estarem envolvidos em homicídios consumados e tentados registrados recentemente em João Câmara. A ação contou com o apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).

O nome da operação, “Torniquete”, faz alusão à forma como o grupo atuava — de modo estruturado e interligado, mantendo fluxo constante de entorpecentes entre Natal e João Câmara, e buscando conter as ações policiais que afetavam suas atividades criminosas. Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara da Comarca de João Câmara e pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas. O investigado preso foi apresentado à autoridade policial e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte reforça a importância da colaboração da sociedade no combate à criminalidade. Informações anônimas podem ser repassadas por meio do Disque Denúncia 181. O sigilo é garantido.

Fonte: policiacivilrn

Comissão da ALRN aprova projeto que proíbe fabricação, venda e uso de armas de bolas de gel

Na manhã desta terça-feira (28), a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, aprovou o Projeto de Lei nº 545/2024, que proíbe a fabricação, distribuição, comercialização e uso de armas que utilizem bolas de gel como munição no estado. A matéria segue agora para tramitação na Casa Legislativa.

A proposta tem como objetivo preservar a segurança pública e prevenir acidentes envolvendo esses dispositivos, popularmente conhecidos como gel blasters, que apresentam semelhança visual com armas de fogo reais e podem causar confusões em abordagens policiais, além de representar riscos à integridade física de crianças e adolescentes.

O projeto é de autoria do deputado Ubaldo Fernandes (PSDB). Em casos de desobediência, a proposta prevê ainda advertência por escrito seguida da apreensão imediata das armas de bolas de gel, multa e suspensão do alvará de funcionamento por 60 dias em caso de reincidência.

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Operação cumpre mandados em investigação sobre homicídio de ex-prefeito no RN

Policiais civis da 2ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Natal deflagraram, nesta terça-feira (28), a “Operação Herdeiro Oculto”, em desdobramento das investigações que apuram o homicídio do ex-prefeito de São Pedro do Potengi, interior do RN, Miguel Cabral, ocorrido no dia 03 de fevereiro de 2025, no Largo do Atheneu, bairro de Petrópolis, em Natal.

A fase operacional teve como objetivo reunir novas provas sobre o possível mandante do crime e localizar o arsenal bélico pertencente à vítima, que permanece desaparecido desde o assassinato. Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em diferentes endereços. Um deles na residência da viúva da vítima, em Petrópolis, diante de informações de que ela teria tentado negociar as armas desaparecidas com um de seus enteados — atualmente preso —, em troca da renúncia à parte da herança. Outro mandado foi cumprido na casa de um empresário suspeito de estar na posse das armas de Miguel Cabral.

Ao final da operação, foram apreendidos aparelhos celulares, substância orgânica semelhante à maconha, R$130 mil em espécie, um fuzil, uma carabina, uma espingarda e duas pistolas. Em fases anteriores da investigação, a Polícia Civil já havia prendido os quatro executores do crime, localizados nos estados de Pernambuco e Ceará, que permanecem à disposição da Justiça.

Significado da operação: o nome “Herdeiro Oculto” faz referência ao contexto familiar e patrimonial que permeia o caso, em que disputas por herança e ocultação de bens surgem como elementos centrais nas linhas investigativas conduzidas pela DHPP.

Câmara aprova subsídio tarifário para o transporte público em Natal

Os vereadores de Natal aprovaram em votação definitiva, nesta terça-feira (28), o Projeto de Lei Complementar nº 15/2025, que autoriza a Prefeitura a conceder subsídio tarifário ao transporte público coletivo. O texto, encaminhado pelo Executivo, foi aprovado sem emendas e prevê aporte financeiro de até 40% do custo operacional do sistema a partir de 2026, com objetivo de controlar o valor da tarifa e incentivar o uso dos ônibus. Na mesma sessão, outros sete projetos foram apreciados em primeira discussão.

Uma emenda da vereadora Samanda Alves (PT) foi rejeitada. “Apresentamos emenda para garantir o subsídio, mas com exigências mínimas como manutenção de 100% da frota, regularidade das linhas e tarifa social”, disse a parlamentar, ao criticar a rejeição de sua proposta.

Já o vice-líder da bancada governista, Kleber Fernandes (Republicanos), argumentou que as contrapartidas estarão previstas no processo licitatório. Segundo ele, o edital deverá estabelecer critérios como renovação da frota, retomada de linhas suspensas e integração com o transporte alternativo contratado pelas empresas vencedoras. “Para garantir todos esses investimentos, não podemos permitir que o custo resulte em aumento da tarifa ao usuário e por isso a necessidade de aprovarmos esse subsídio”, afirmou.

Os vereadores Samanda Alves, Daniel Valença e Brisa Bracchi, do PT, além de Thabatta Pimenta (PSOL) e Matheus Faustino (União) votaram contra a matéria. Com a aprovação do subsídio, o Executivo conclui o conjunto de medidas que considera essenciais para viabilizar a licitação do sistema. Já foram aprovados o PL nº 811/2025, que renova a isenção do ISS para empresas do setor, e o PL nº 812/2025, que revoga as permissões atuais do transporte opcional, mantendo regime transitório até a nova contratação.

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Após governador do RJ dizer que está “sozinho” no combate ao crime organizado, Ministério da Justiça afirma que coopera por meio da Força Nacional

O MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) divulgou uma nota nesta terça-feira (28) após a megaoperação das forças de segurança do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão, que deixou ao menos 64 mortos, entre eles, 60 suspeitos, quatro policiais (dois civis e dois do Bope) e 81 presos. Segundo o governo estadual, trata-se da maior operação da história do estado.

Na manifestação, o ministério afirmou que “mantém atuação no Estado desde outubro de 2023, por meio da Força Nacional de Segurança Pública”, em cooperação com o governo fluminense. A presença da Força Nacional foi autorizada pela Portaria nº 766, de dezembro de 2023, e está vigente até dezembro de 2025, com possibilidade de renovação.

Mais cedo, o governador do RJ, Cláudio Castro afirmou que o estado está ‘sozinho na guerra’ contra o crime organizado e cobrou publicamente apoio das Forças Armadas. “É uma guerra que está passando dos limites de onde o Estado deveria estar sozinho defendendo’, disse Castro.

O MJSP ressaltou que tem atendido a todos os pedidos feitos pelo governo do Rio para o emprego da Força Nacional em apoio aos órgãos de segurança federal e estadual. Desde 2023, foram 11 solicitações de renovação da atuação da tropa, todas acatadas.

A nota também destacou resultados obtidos pela PF (Polícia Federal) no estado. Apenas em 2025, foram realizadas 178 operações, das quais 24 relacionadas ao tráfico de drogas e armas. Ao todo, 210 pessoas foram presas, e 10 toneladas de entorpecentes e 190 armas de fogo foram apreendidas, incluindo 17 fuzis.

O Ministério da Justiça também informou que o Rio de Janeiro recebeu recursos significativos para a segurança pública e o sistema penitenciário. Entre 2016 e 2024, o estado teve acesso a mais de R$ 143 milhões do Funpen (Fundo Penitenciário Nacional), dos quais cerca de R$ 39 milhões foram utilizados. Pelo FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública), o repasse total chegou a R$ 331 milhões, com R$ 174 milhões ainda disponíveis.

Por CNN Brasil

Megaoperação no Rio: um dos policiais civis mortos por bandidos estava na corporação há 40 dias e o outro foi promovido na segunda

A operação das forças de segurança aos complexos do Alemão e da Penha resultou nas mortes de dois policiais civis: Rodrigo Veloso Cabral e Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máscara.

Pelo menos 60 pessoas morreram – 4 delas policiais – e 81 foram presas nesta terça-feira (28) em uma megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Esta é a operação mais letal da história do estado, segundo números confirmados pelo Palácio Guanabara.

“Máscara” entrou para a Polícia Civil em junho de 1999. A sua primeira lotação foi a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), na equipe da inspetora Marina Magessi, que faleceu em 2017.

Marcus Vinícius ganhou o apelido logo na chegada à DRE. Os policiais viram nele semelhanças com o personagem Máskara do filme estrelado pelo ator Jim Carrey.

Máscara ainda integrou a equipe da 18ª DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações, da 53ª DP (Mesquita).

Em setembro passado, um dos seus últimos trabalhos rendeu uma operação da Polícia Civil. Investigação que iniciou na 18ª DP obteve um mandado de prisão contra chefes do Comando Vermelho por roubo de veículos nas zonas norte e central da cidade e Baixada Fluminense.

Na segunda-feira (27), o policial foi promovido a comissário de polícia, o cargo máximo que um investigador pode atingir na instituição.

Outro agente tinha 40 dias na instituição

O outro policial civil morto, Rodrigo Cabral tinha menos de dois meses de polícia.

Estava lotado na 39ª DP (Pavuna), delegacia responsável por atuar numa das áreas mais violentas do Rio: os complexos do Chapadao e da Pedreira.

Além dos dois policiais civis, dois PMs foram mortos na operação, ambos do Batalhão de Operações Especiais (Bope):

  • Cleiton Searafim Gonçalves
  • Um agente por enquanto só identificado como Herbert

Por g1

GUERRA NO RIO: Comando Vermelho manda moradores enfrentarem a polícia e usa drones e bombas contra operação no Alemão

O Comando Vermelho (CV) mostrou até onde vai sua ousadia. Durante a megaoperação das forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, nesta terça-feira (28), a facção convocou moradores e mototaxistas para ir às ruas e enfrentar a polícia, em plena ação contra o tráfico. Mensagens espalhadas em grupos ordenavam que a população gravasse vídeos e criasse bloqueios para ajudar os criminosos a escapar do cerco.

O chamamento, em tom de ameaça, citava “risco de chacina” e tentava colocar civis contra as forças de segurança. Uma clara estratégia para usar inocentes como escudo humano e gerar pressão contra o Estado. A facção chegou a orientar bloqueios em vias importantes, como as linhas Amarela e Brasil, para facilitar a fuga dos chefes do tráfico.

Enquanto isso, o confronto tomava conta das comunidades. Drones lançaram explosivos, acessos foram incendiados e a Core, tropa de elite da Polícia Civil, reagiu ao fogo cruzado. Escolas e postos de saúde foram fechados, transformando a Zona Norte em cenário de guerra urbana.

Segundo o balanço mais recente, 81 criminosos foram presos e 64 morreram, incluindo quatro policiais (dois civis e dois do Bope) e 60 suspeitos. O governador Cláudio Castro chamou a ação de “a maior operação da história do Rio” e prometeu endurecer o combate ao crime. Mesmo assim, o recado do CV é claro: a facção perdeu o medo e tenta mandar mais que o próprio Estado.

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Castro diz que governo federal recusou ajudar em operações no Rio: ‘Tivemos pedidos negados 3 vezes, cada dia uma razão para não estar colaborando’

Governador afirmou que o estado enfrenta o crime organizado sem ajuda federal: ‘Rio está sozinho’. Operação no Alemão e na Penha é a maior já feita no Rio desde 2010, segundo ele.

O governador Cláudio Castro (PL) afirmou nesta terça-feira (28) que o governo federal negou ajuda para operações policiais no RJ e que o estado “estava sozinho” na ação desta manhã nos complexos do Alemão e da Penha. Pelo menos 22 pessoas foram mortas em violentos tiroteios.

Tivemos pedidos negados 3 vezes: para emprestar o blindado, tinha que ter GLO, e o presidente [Lula] é contra a GLO. Cada dia uma razão para não estar colaborando”, reclamou Castro.

🔎A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) é uma operação prevista na Constituição que autoriza o uso das Forças Armadas em ações de segurança pública em situações excepcionais, quando há esgotamento das forças policiais estaduais. Nesses casos, Exército, Marinha e Aeronáutica passam a atuar com poder de polícia, de forma temporária e sob comando do presidente da República, para restabelecer a ordem e proteger pessoas e patrimônios.

O governador afirmou ainda que a operação desta terça “tem muito pouco a ver com segurança pública”, que a “guerra que está passando dos limites” e cobrou apoio do governo Lula.

“É uma operação de defesa. É um estado de defesa […] não é mais só responsabilidade do estado. O estado está fazendo a sua parte, sim, mas quando se fala em exceder, exceder inclusive as nossas competências, já era para estar tendo um trabalho de integração muito maior com as Forças Federais, o que nesse momento não está acontecendo”.

Segundo Castro, a operação desta terça é “a maior da história do Rio de Janeiro”.

“Estamos sozinhos nessa luta hoje. É uma operação maior que a de 2010 e, infelizmente, desta vez, como ao longo deste mandato inteiro, não temos o auxílio de blindados nem agentes das forças federais de segurança e defesa.”

Por isso, segundo o governador, “não foram pedidas forças federais desta vez”. Castro negou que a cobrança seja pautada por uma briga política e afirma que é um pedido de ajuda.

“O Rio de Janeiro não produz essas armas, essas drogas, esse poder bélico está sendo financiado com lavagem de dinheiro. Tudo que o estado pode fazer está sendo feito”, destacou.

por g1

Primeira Turma do STF deve ser unânime contra recurso de Bolsonaro

Julgamento, marcado para ocorrer entre os dias 7 e 14 de novembro, ocorrerá de forma virtual e sem a presença do ministro Luiz Fux

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) deve ser unânime na rejeição do recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantendo válida a sentença de 27 anos e três meses de prisão.

A defesa de Bolsonaro apresentou, na noite de segunda-feira (27), os chamados “embargos de declaração” contra a condenação. 

O julgamento será entre 7 e 14 de novembro, em plenário virtual.

A unanimidade é esperada porque o ministro Luiz Fux — único a votar pela absolvição de Bolsonaro na ação da trama golpista, em setembro — não vai participar do julgamento.

A pedido, Fux foi transferido para a Segunda Turma. Com isso, a Primeira está apenas com quatro: Alexandre de Moraes (relator)Flávio DinoCristiano Zanin e Cármen Lúcia.

Todos votaram pela condenação de Bolsonaro por liderar um plano de golpe que começou a ser costurado no seu governo e culminou nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Com a rejeição do primeiro recurso, a defesa ainda tem direito a apresentar mais um. A eventual negativa desse segundo, como tende a acontecer, é que abre caminho para a execução da prisão.

O STF está com um integrante a menos na sua composição desde que o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. O nome de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, é o favorito para substituí-lo.

por CNN Brasil