Um voo da Azul Linhas Aéreas com destino a Marabá, no sudeste do Pará, foi cancelado nesta sexta-feira (26) após um passageiro afirmar que carregava uma bomba a bordo da aeronave no Aeroporto Internacional de Belém.
A ameaça levou à ativação imediata de protocolos de segurança e mobilizou equipes da concessionária Norte da Amazônia Airports (NOA) e da Polícia Federal (PF).
Segundo a corporação, o homem informou à tripulação que transportava o artefato em uma caixa. Ele foi retirado do avião e detido na área de embarque e, então, levado à delegacia da PF instalada no aeroporto, onde prestou depoimento.
Após a inspeção da aeronave, as autoridades descartaram a presença de explosivos. O incidente ocorreu a bordo de um Airbus A320neo, de matrícula PR-YYC, que realizaria o voo AD-4460.
Em nota, a concessionária que administra o aeroporto informou que foi acionado o plano de contingência previsto para esse tipo de situação e que as demais operações seguiram normalmente, sem atrasos nos pousos e decolagens.
A Azul Linhas Aéreas confirmou o cancelamento do voo por medida preventiva de segurança. A empresa destacou que os passageiros afetados serão realocados em um voo extra programado para este sábado (27). A companhia também afirmou que lamenta os transtornos e reforçou que decisões desse tipo são essenciais para garantir a segurança das operações.
Casos de falsas ameaças em aeroportos brasileiros têm levado a interrupções e reforços de protocolos de segurança nos últimos anos. A Polícia Federal informou que segue investigando a conduta do passageiro, que poderá responder por crime de falsa comunicação e atentado contra a segurança do transporte aéreo.
Está marcado para o dia 7 de outubro de 2025, a partir das 8h30, no Fórum Amaro Cavalcanti, em Caicó/RN, o julgamento de Antônio Marcos Soares de Araújo pelo Tribunal do Júri Popular. Ele é acusado de tentativa de homicídio qualificada, com base no art. 121, §2º, incisos II e IV, na forma do art. 29, ambos do Código Penal.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, o crime ocorreu no dia 27 de outubro de 2016, por volta das 09h15, nas imediações da Rua Manoel Quirino Neto, no bairro Walfredo Gurgel, em Caicó.
Na ocasião, Antônio Marcos e Francinildo da Silva, agindo em conjunto, teriam tentado matar João Paulo dos Santos, utilizando disparos de arma de fogo, pedradas, chutes e golpes de facão. A vítima só não morreu por circunstâncias alheias à vontade dos acusados.
O processo teve início em 2018, com o recebimento da denúncia pela Justiça. Em 2020, Antônio Marcos foi pronunciado para ir a júri, enquanto Francinildo foi impronunciado. Posteriormente, em 2022, a punibilidade de Francinildo foi extinta em razão de sua morte.
Após o trânsito em julgado da decisão de pronúncia, tanto o Ministério Público quanto a defesa arrolaram testemunhas para depor em plenário. O caso será presidido pelo juiz Wilson Neves de Medeiros Júnior.…
Quatro pessoas, sendo uma mulher e um homem de nacionalidade portuguesa, foram presas em flagrante nesta sexta-feira (26) pela Polícia Civil de Natal, suspeitas de integrar um grupo criminoso que aplicava golpes contra idosos na capital potiguar. Segundo as investigações, os prejuízos ultrapassam R$ 3 milhões desde novembro de 2024.
De acordo com a polícia, a principal suspeita, apontada como chefe do grupo, convencia as vítimas de que receberia uma herança de R$ 7 bilhões. Para manter o suposto sustento até a liberação do dinheiro, ela pedia que os idosos realizassem transferências via Pix para os integrantes do esquema.
Com o tempo, os criminosos conquistaram tamanha confiança das vítimas que chegaram a residir com elas em um condomínio de luxo no bairro de Candelária, na zona Sul de Natal. Durante esse período, abriram contas bancárias e realizaram movimentações financeiras em nome dos idosos, sem consentimento.
As investigações apontam ainda que os suspeitos foram apresentados às vítimas pelo próprio filho do casal, o que teria facilitado a aproximação e a fraude.
Os presos foram conduzidos à delegacia, autuados em flagrante e encaminhados ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.
A Polícia Civil reforça que informações anônimas podem ser repassadas pelo Disque Denúncia 181, ferramenta importante no combate a crimes semelhantes.
Suspeito de 32 anos confessou dois assassinatos, ocorridos em 2019 e 2024; ele foi preso em Natal e encaminhado ao sistema prisional.
A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira 19, um homem de 32 anos suspeito de dois homicídios contra pessoas em situação de rua em Ceará-Mirim, na Grande Natal. A prisão preventiva foi cumprida por policiais da 14ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
De acordo com as investigações, o mandado foi expedido durante o inquérito que apurava o homicídio de Thazio da Silva Lima, de 34 anos, ocorrido em 27 de julho de 2024, nas imediações do Mercado Municipal de Ceará-Mirim. A vítima foi agredida na cabeça com um objeto contundente, socorrida por populares ao Hospital Percilio Alves, mas morreu dois dias depois em razão dos ferimentos.
Após o crime, o suspeito fugiu do município e se escondeu no bairro de Igapó, zona norte de Natal, onde foi localizado e preso.
Na delegacia, ele confessou não apenas o homicídio de Thazio, mas também outro assassinato, em 2019, em Ceará-Mirim. A vítima, identificada como José Cláudio do Nascimento Silva, conhecido como “Kaká”, também vivia em situação de rua. Conforme apurado e confirmado por perícia, ele foi espancado com golpes na cabeça e teve parte do corpo incendiada. O crime ocorreu na Praça da Intendência.
O homem passou pelos procedimentos legais e foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil informou que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
Secretário de Segurança Público do estado, Guilherme Derrite, disse que pedido de prisão temporária foi solicitada para dois suspeitos
Um homem suspeito de participação na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi detido, na manhã desta quarta-feira (17), em São Paulo.
O suspeito foi levado à sede do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), no centro da capital paulista. A Polícia Civil ainda não informou detalhes sobre quem é o homem.
Na segunda-feira (16), o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, confirmou que a investigação já havia identificado dois suspeitos de participação no crime. “Seguimos com todas as polícias empenhadas nesse caso, para que os culpados sejam punidos”, afirmou Derrite.
O primeiro suspeito, segundo Derrite, “é um indivíduo que já foi preso várias vezes pelas forças policiais. Foi preso por roubo duas vezes, por tráfico duas vezes, foi preso quando era adolescente infrator”.
Entenda o caso
O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo foi assassinado a tiros na noite desta segunda-feira (15), em Praia Grande, no Litoral paulista. Imagens de câmeras de segurança obtidas pela CNNmostram criminosos armados com fuzis durante a ação.
Ao tentar fugir, o carro da vítima foi atingido por um ônibus e capotou. Em seguida, os criminosos se aproximaram e realizaram a execução. Após o crime, os suspeitos fugiram.
A corporação confirmou que o ex-delegado não resistiu aos ferimentos após o ataque. Ruy Ferraz Fontes ocupava atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Ele atuava contra a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e era considerado um dos principais inimigos da facção.
Spencer Cox diz que ‘mais evidências e informações’ estarão disponíveis quando as acusações forem apresentadas no caso. Tyler Robinson foi preso no final da semana passada pela polícia nos EUA, dias após assassinato de influenciador conservador.
O suspeito pelo assassinato do ativista americano Charlie Kirk “não está cooperando” com as autoridades e não confessou ter disparado o tiro fatal, disse o governador de Utah, Spencer Cox, à imprensa dos Estados Unidos.
O suspeito Tyler Robinson, de 22 anos, foi detido cerca de 33 horas depois que Kirk, de 31 anos, foi morto com um tiro em Orem, no Utah, na quarta-feira da semana passada (10/9).
Em declarações à ABC News, o governador republicano Cox disse que pessoas próximas a Robinson estavam cooperando com a investigação.
Cox apareceu em vários meios de comunicação dos EUA na manhã de domingo, onde também reiterou preocupações com as mídias sociais após a morte de Kirk.
O governador também foi questionado sobre uma reportagem do New York Times alegando que Robinson havia conversado com outras pessoas após o atentado por meio da plataforma de mensagens Discord, incluindo alegações de que ele brincou sobre ser o atirador.
Cox disse à ABC News: “Tudo o que podemos confirmar é que essas conversas definitivamente estavam acontecendo, e eles não acreditaram que era realmente ele”.
“Era tudo brincadeira até que ele […] admitiu que era ele mesmo.”
Robinson foi preso na quinta-feira (11/9) à noite após se render à polícia.
Kirk estava dando uma palestra na Universidade de Utah Valley em um evento ao ar livre realizado pela Turning Point USA, a organização que ele fundou, quando foi baleado e morto.
O evento fazia parte da American Comeback Tour, uma tour de palestras por vários campi universitários nos EUA.
Cox disse ao Wall Street Journal que Robinson, natural de Utah, estava “profundamente doutrinado com a ideologia de esquerda”.
Quando questionado sobre essa declaração pela CNN no domingo (14/9), ele disse que essa informação partiu de amigos e familiares do suspeito.
“Há muito mais que estamos aprendendo e muito que aprenderemos”, disse o governador. Ele disse que quando as acusações oficiais forem apresentadas, haverá “muito mais evidências e informações disponíveis”.
Atentado a Charlie Kirk: imagens inéditas de brasileiros que presenciaram o assassinato
O governador disse que entre aqueles que estão cooperando com as autoridades está o colega de quarto de Robinson, que, segundo ele, também é seu companheiro.
O governador disse que o parceiro, que não tinha conhecimento sobre as suspeitas contra Robinson, estava sendo “incrivelmente cooperativo” e estava trabalhando com os investigadores “agora mesmo”.
Ele também confirmou que o parceiro estava atualmente “em transição de homem para mulher”, mas, quando questionado pela CNN, disse que as autoridades ainda não sabem se isso é relevante ou não para a investigação.
Um depoimento do Estado de Utah confirma que Robinson foi preso sob suspeita de crimes de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e obstrução da justiça.
Foto divulgada pela polícia de Utah mostra o norte-americano Tyler Robinson, suspeito de matar o ativista de direita Charlie Kirk, em 12 de setembro de 2025. — Foto: Governo do Utah via AP
Ele está atualmente detido sem direito à fiança no presídio central do Condado de Utah.
“Estamos entrevistando todos os tipos de pessoas — todos que o conhecem — e tentando descobrir mais sobre qual foi realmente o motivo”, disse Cox.
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Críticas a mídias sociais
Após a morte de Kirk, Cox vem ganhando destaque na imprensa americana por seus apelos por unidade em uma tentativa de aliviar as tensões políticas. Ele fez vários comentários criticando as mídias sociais.
Ele chamou as mídias sociais de “câncer” e disse à CNN que os EUA precisavam “tirar os celulares das salas de aula” e se esforçar mais para responsabilizar os proprietários das plataformas.
Ele disse que o atentado contra Kirk é um “ataque direto à América” e disse que os americanos precisam “se olhar no espelho e decidir: vamos tentar melhorar a situação ou vamos piorar a situação?”
Mas Cox também foi criticado por ter dito que rezou para que o suspeito não fosse “um de nós”, mas sim de “outro Estado ou de outro país”.
“Por 33 horas eu estava rezando para que, se uma coisa dessas tivesse que ter acontecido aqui, que não fosse um de nós [o atirador]. Que [fosse] alguém de outro Estado ou de outro país. Mas infelizmente essa prece não foi atendida como eu esperava”, disse Cox logo após a prisão de Robinson.
“Porque eu achei que ficaria mais fácil para nós se pudéssemos dizer ‘Ei, não fazemos essas coisas aqui’. E Utah é mesmo um lugar especial. […] Mas aconteceu aqui.”
A viúva de Kirk, Erika, fez um discurso emocionado no sábado, no qual agradeceu aos socorristas pelos esforços e prometeu que “a voz de seu marido permanecerá”.
Um culto em memória a Kirk será realizado no domingo, 21 de setembro, no Estádio State Farm, com capacidade para 60 mil pessoas, no Arizona, Estado onde Kirk morava com sua esposa e dois filhos.
Os discursos de Kirk reuniam milhares de jovens em universidades americanas. — Foto: Getty Images via BBC
Kirk era considerado uma figura polêmica no cenário político dos EUA. Ele era um dos ativistas de direita mais destacados nos EUA e um aliado próximo do presidente americano, Donald Trump. Kirk era apoiador do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e defendia sanções americanas contra o Brasil por causa do julgamento do político no Supremo Tribunal Federal.
A Turning Point USA tem como objetivo disseminar ideais conservadores em faculdades de tendência liberal dos EUA e desempenhou um papel importante para fazer com que mais pessoas votassem em Trump e outros candidatos republicanos na eleição do ano passado.
Kirk era um forte defensor do direito ao porte de armas, se opunha veementemente ao aborto, criticava os direitos dos transgêneros e promovia alegações falsas sobre a Covid-19.
Seus apoiadores diziam que ele era uma pessoa acessível e que compreendia as preocupações dos outros. Mas suas opiniões atraíam duras críticas …
Um estudante foi preso em flagrante nesta quinta-feira (11) pela Polícia Federal por ameaçar de morte nas redes sociais o deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL). A ação aconteceu no interior do Espírito Santo.
A cidade onde ocorreu a prisão e a identidade do preso não foram divulgadas pela PF.
Segundo a PF, um inquérito foi instaurado para apurar outros fatos relacionados ao investigado, bem como a eventual participação de terceiros no crime.
Ainda de acordo com o órgão, a prisão ocorreu após representação do parlamentar pela continuidade das investigações e pela persecução penal do crime de ameaça.
Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo delito de ameaça (art. 147 do CP) foi lavrado e o preso, que contava com assistência de advogado, foi liberado após o procedimento, mediante compromisso de comparecer ao Poder Judiciário.
Ameaças nas redes
A postagem feita pelo estudante foi publicada na véspera de uma viagem programada do deputado ao estado.
O próprio deputado disse que era perseguido pelo jovem desde 2023 e compartilhou algumas ameaças recebidas e como: “Nikolas eu vou te matar a tiros”.
Em outras postagens feitas por Nikolas, o deputado apontou que o preso era estudante de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), informação confirmada pela universidade.
A conta do estudante mencionado pelo deputado foi encerrada no X, antigo Twitter.
A Universidade Federal do Espírito Santo publicou nas redes sociais uma nota após a prisão do estudante.
“A Administração Central da Ufes afirma que repudia qualquer tipo de manifestação que incite à violência, ao ódio ou à discriminação expressa por qualquer meio ou veículo, incluindo as plataformas digitais. Denúncias, para serem formalizadas, devem ser encaminhadas à Ouvidoria da Universidade pelo endereço http://falabr.cgu.gov.br, que adotará as providências legais cabíveis.”, publicou no X, antigo Twitter.
A Universidade disse ainda que a prisão não foi feita dentro do campus. Declarou que ao tomar conhecimento dos fatos, autuou um processo e encaminhou para a Diretoria de Prevenção, Mediação de Conflitos e Correição, unidade competente para apuração dos fatos e adoção das providências cabíveis. Somente após essa investigação será possível definir os encaminhamentos.
O preso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em São Mateus, no Norte do estado, para a lavratura dos procedimentos de polícia judiciária. O g1 não conseguiu localizar a defesa do estudante, espaço segue aberto para posicionamento.
O que sabemos sobre o assassinato do ativista pró-Trump Charlie Kirk
Procura pelo suspeito continua após uma pessoa ser mantida em custódia e solta em seguida pelo FBI
O atirador que matou o ativista pró-Trump Charlie Kirk, 31 anos, continua foragido, após um “ataque direcionado”, segundo a polícia, no campus da Universidade Utah Valley no estado americano de Utah.
Acredita-se que apenas uma pessoa esteja envolvida no ataque, declarou o governador Spencer Cox, que chamou a morte de Kirk de “um assassinato político”.
O presidente Donald Trump descreveu a morte do apoiador como um “momento sombrio para os Estados Unidos” e culpou a retórica da “esquerda radical” por causar violência política.
Saiba as últimas informações sobre o assassinato do ativista.
Ataque direcionado
Kirk foi morto a tiros enquanto discursava em um evento na Universidade Utah Valley, uma universidade pública na cidade de Orem. O atirador disparou uma vez, segundo o Comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, que afirmou ter sido “um ataque direcionado a um indivíduo”.
O departamento acredita que o disparo tenha saído do telhado de um prédio.
Últimos momentos
O influenciador foi baleado enquanto respondia a uma pergunta de um membro da plateia sobre tiroteios em massa. Após ser atingido, Kirk foi levado “em veículo particular” para o Hospital Regional de Timpanogos, onde morreu, informaram autoridades.
Buscas continuam
A procura pelo suspeito continua em andamento, segundo o analista chefe de inteligência e aplicação da lei da CNN, John Miller, o planejamento, a habilidade e a execução do atirador podem estar complicando a busca.
Autoridades do FBI informaram anteriormente que uma pessoa estava sob custódia, mas foi liberada depois.
Reação de Trump
O presidente dos Estados Unidos expressou “dor e raiva” pela morte de Kirk em um vídeo gravado diretamente para a câmera no Salão Oval. “Charlie inspirou milhões e, esta noite, todos que o conheceram e o amaram estão unidos em choque e horror”, disse Trump no vídeo de quatro minutos.
Em turnê
Kirk viajava com frequência para universidades, palestrando e respondendo a perguntas da plateia, em conversas que frequentemente resultavam em vídeos virais. A apresentação de dele em Utah foi a primeira de uma turnê de retorno por 14 cidades americanas.
Violência política nos EUA
O ataque ocorre após uma série de casos de violência política nos EUA, incluindo o assassinato de uma legisladora de Minnesota e o marido dela em junho, um ataque incendiário na casa do governador da Pensilvânia em abril e a tentativa de assassinato contra Trump durante a eleição presidencial em julho passado.
Uma ação policial conjunta terminou na prisão do suspeito de matar a ex-companheira Maria das Vitórias da Silva, de 42 anos, na cidade de Santa Cruz, na região da Borborema Potiguar, no último domingo (7). A prisão de José Wanderley ocorreu na tarde desta terça-feira (9) após agentes das polícias Civil e Militar o cercarem em uma região de mata. Ele se entregou e permaneceu em silêncio na delegacia.
“Esse crime chocou toda a cidade de Santa Cruz, gerando grande revolta na população. No momento da sua prisão, o mesmo estava cercado por forças policiais e se entregou, alegando que não aguentava mais se esconder na mata”, afirmou o delegado Aroldo Sales.
Apesar de o homem ter ficado em silêncio, o delegado afirmou que, durante as investigações, ficou claro a autoria, bem como a motivação do crime: não aceitar a separação da vítima. José Wanderley foi detido em cumprimento a um mandado de prisão temporária pela prática do crime de feminicídio.
De acordo com as investigações, o crime aconteceu no dia 7 de setembro, no bairro Paraíso. A mulher foi morta a golpes de faca. Após a ação criminosa, o suspeito fugiu e se escondeu em uma área de mata.
A vítima foi identificada como Maria das Vitórias da Silva, de 42 anos | Foto: Reprodução
As equipes policiais realizaram diligências e conseguiram rastrear o paradeiro do homem. Foi iniciada uma incursão minuciosa na zona rural, que resultou em sua localização e prisão.
O suspeito foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população, que pode repassar informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181.…
Ricardo Jardim foi preso preventivamente, após investigação da Polícia constatar que ele matou mulher. Partes do corpo foram deixadas em sacos de lixo na Zona Leste de Porto Alegre. Já o torso foi deixado em uma mala, na rodoviária de Porto Alegre.
A Polícia Civil prendeu preventivamente, nesta sexta-feira (5), Ricardo Jardim, 65 anos, suspeito de ter assassinado uma mulher e deixado a mala com a parte do corpo dentro em um armário da rodoviária de Porto Alegre. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa.
Segundo o delegado Mario Souza, o homem “é extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente”. As provas obtidas pela polícia apontam que foi ele quem cometeu o assassinato da vítima, que era namorada dele, razão pela qual o caso é tratado como feminicídio. Em relação à motivação, ele teria cometido o crime “com a intenção de afrontar a sociedade”. A identidade da vítima não foi divulgada.
“Este homem não pode estar em condições de convívio na sociedade. É uma pessoa que tem capacidade de cometer crimes altíssima”, afirma o delegado Souza.
A Polícia Civil ainda afirma que o crime teria motivações financeiras, já que teria tentado utilizar cartões de crédito da vítima, e tentado movimentar contas bancárias dela.
Condenação por matar e concretar a mãe
Jardim havia sido condenado a 28 anos por matar e concretar a mãe, segundo a Polícia Civil. O crime ocorreu em 2015, e a decisão da Justiça é de 2018.
Na ocasião, o publicitário foi considerado culpado por três crimes: homicídio duplamente qualificado (motivo torpe ou meio cruel), ocultação de cadáver e posse de arma. Na ocasião, ele negou ter matado a mãe, assumindo apenas que escondeu o corpo.
Da pena, 27 anos deveriam ser cumpridos em regime de reclusão, ou seja, na prisão. E um ano em regime de detenção, em regime aberto ou semiaberto.
Segundo a Polícia Civil, ele conseguiu progressão de regime, mas atualmente estava foragido.
Torso dentro de mala na rodoviária
Na quinta-feira (4), a Polícia divulgou imagens do homem registradas por uma câmera de segurança da rodoviária.
Dentro da bagagem, foi encontrado o torso da vítima. Uma semana antes, os braços e as pernas da mesma mulher foram encontrados em sacolas de lixo na Zona Leste de Porto Alegre. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) fez a confirmação via teste de DNA.
Motorista conseguiu escapar ilesa; PM encontrou diversas cápsulas de pistola espalhadas pelo chão
Um homem foi morto a tiros na noite deste domingo 31, por volta das 22h40, na Rua Beatriz Maria da Costa, no bairro Cidade Alta, em Mossoró, Oeste do Rio Grande do Norte.
Segundo informações a vítima foi atingida por mais de 30 disparos.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima estava em um carro de aplicativo quando o veículo foi interceptado por criminosos. A motorista conseguiu escapar ilesa, mas o passageiro tentou correr e acabou sendo alcançado e morto em plena via pública.
No local, a PM encontrou diversas cápsulas de pistola espalhadas pelo chão. A área foi isolada até a chegada do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e da Polícia Civil, responsáveis pela perícia e início das investigações.
PM encontrou diversas cápsulas de pistola espalhadas pelo chão – Foto: Reprodução/TV Tropical
Ainda não há informações sobre a identidade da vítima nem sobre a motivação do crime.
O policial civil Mayson Viana de Freitas, 38, morreu baleado nesta sexta-feira (22) durante a apresentação de um preso na Delegacia de Laranjal do Jari, no Amapá.
O preso pegou a arma do policial e fez vários disparos contra a vítima. Depois, conseguiu fugir em uma moto, entrou em uma casa na passarela Vagalume e manteve reféns uma mulher e a filha de dez anos.
A Polícia Militar isolou o local e uma equipe de gerenciamento de crise comandou o processo de negociação, que durou cerca de 17 horas.
Por volta das 10h, o criminoso libertou a criança e, às 11h, liberou a mãe e foi preso.
“Conseguimos um desfecho nessa segunda etapa da libertação das reféns, a criança e a mãe. O criminoso acabou de se entregar. Foram muitas horas de negociação. Várias equipes participaram e se revezaram na negociação, que foi bem-sucedida ao final”, afirmou Clécio Luís (Solidariedade), governador do Amapá.
Durante a madrugada, o criminoso, identificado como Lucas Nonato, fez uma transmissão por rede social. Ele disse que as reféns estavam bem e que elas seriam libertadas.
“Vocês podem me criticar, falar que sou bandido, vagabundo, que não mereço ter uma oportunidade. Vocês podem até tá certos em certo ponto. Mas essa que é a vida, o ser humano sempre vai olhar pros defeitos”, afirmou.
Além da PM, policiais civis e o Grupo Tático Aéreo atuaram na ocorrência. O secretário de Segurança Pública, Daniel Marsili, o delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, César Vieira, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Costa Júnior, acompanharam o caso.
O policial morto era casado e esperava o primeiro filho. A mulher dele está no quinto mês de gestação. O assassinato provocou comoção em Laranjal do Jari.
O governador estava em Laranjal do Jari nesta sexta para participar da inauguração de uma quadra esportiva e da entrega de kits de alimentação. Ele cancelou a agenda e lamentou a morte do policial.
Após o sequestro, uma grande operação foi montada para tentar localizar o caminhoneiro
O comerciante de 63 anos sequestrado na manhã desta quinta-feira 22 durante um assalto na BR-101, entre São José de Mipibu e Goianinha, identificado como Gileno de Oliveira, foi encontrado morto na noite do mesmo dia em uma área de mata na Grande Natal. O corpo foi localizado por familiares.
Gileno seguia em um caminhão de mercadorias acompanhado do ajudante Luiz, que também foi levado pelos criminosos. O veículo foi recuperado, e Luiz resgatado com vida, embora apresentasse marcas de agressões, como hematomas e ferimentos na cabeça. Ele recebeu atendimento médico em um hospital da região.
Após o sequestro, uma grande operação foi montada para tentar localizar o caminhoneiro. Helicópteros, cães farejadores, viaturas da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal participaram das buscas, mas o desfecho acabou sendo trágico.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) realizou a remoção do corpo, e a Polícia Militar confirmou que nenhum suspeito havia sido preso até a noite de quinta-feira.
As investigações seguem em andamento para identificar e capturar os responsáveis pelo crime.
A cassação de um vereador é a medida disciplinar mais severa que a Câmara Municipal de Natal pode aplicar a um de seus membros. Prevista no Regimento Interno da Casa e na Lei Orgânica do Município, ela é cabível em situações de quebra de decoro parlamentar, abuso das prerrogativas do cargo ou prática de atos incompatíveis com a função pública.
A vereadora de Natal Brisa Bracchi (PT) virou alvo de um pedido de cassação de mandato no qual é acusada de ter cometido ilegalidade por destinar R$ 18 mil em emendas parlamentares para o evento “Rolé Vermelho”, “Bolsonaro na Cadeia”, evento foi realizado em 9 de agosto em Natal e foi divulgado como ato político, para celebrar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quem pode solicitar a cassação de um mandato?
De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Natal, “a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e indicação das provas”.
Início do processo de cassação de um mandato
Após o protocolo da denúncia, ela é lida na primeira sessão plenária subsequente. Em seguida, os vereadores deliberam sobre sua admissibilidade. O recebimento da denúncia exige a maioria simples dos presentes. Se rejeitada, o caso é arquivado.
Se aprovada, inicia-se imediatamente a formação de uma Comissão Processante, composta por três vereadores (presidente, relator e membro) sorteados entre os não envolvidos no caso (não podem ser o denunciante nem o denunciado). Esse sorteio busca evitar perseguições pessoais e assegurar a imparcialidade da apuração.
Instalação da Comissão
A Comissão em si deve ser instalada em até cinco dias. Após instalada, a primeira providência é notificar o vereador acusado, que terá o prazo de 10 dias úteis para apresentar defesa prévia, indicando testemunhas e juntando documentos.
Fase de instrução
Encerrada a defesa preliminar, a Comissão tem 5 dias para se reunir para decidir se arquiva o processo ou se dá prosseguimento. Caso avance, abre-se a fase de instrução, que é a investigação formal.
Nessa etapa, a Comissão deve:
ouvir o denunciado e as testemunhas indicadas;
requisitar documentos e provas;
realizar diligências necessárias.
O prazo máximo para a Comissão concluir os trabalhos é de 90 dias corridos a partir da notificação inicial. Se esse prazo expirar sem decisão, o processo é arquivado automaticamente.
Durante a instrução, o vereador denunciado deve ser intimado com antecedência de todos os atos, garantindo o pleno exercício da defesa.
Relatório da Comissão
Encerrada a instrução, a Comissão elabora um relatório final, opinando pela absolvição ou pela cassação do mandato.
Esse relatório é encaminhado à Mesa Diretora e incluído na ordem do dia da sessão seguinte. O vereador acusado deve ser intimado com antecedência mínima de 24 horas sobre a data da sessão em que o julgamento ocorrerá.
Julgamento do pedido de cassação em plenário
O julgamento é feito em sessão especial do plenário. O presidente da Câmara conduz os trabalhos, concedendo a palavra ao relator e, em seguida, ao vereador acusado ou a seu advogado, que pode fazer sustentação oral por até 2 horas.
A votação é nominal e aberta, ou seja, cada vereador declara publicamente seu voto. Para que haja cassação, é necessário o apoio de dois terços dos vereadores da Câmara — em Natal, isso significa 19 dos 29 parlamentares.
Se não houver esse quórum, o processo é encerrado e o vereador absolvido.
Consequências da cassação
Se aprovada a cassação, a decisão é formalizada em Decreto Legislativo, publicado no Diário Oficial do Município. O ato é comunicado imediatamente ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE-RN), para que seja providenciada a posse do suplente.
A perda do mandato é imediata, e o suplente convocado assume na sessão seguinte. No caso de Brisa, o primeiro suplente da federação PT-PV-PCdoB é a ex-vereadora Júlia Arruda (PCdoB) – que atualmente é secretaria estadual de Mulheres, Juventude, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Garantias legais
Todo o processo segue os princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa. Sem o cumprimento de cada etapa e de cada prazo, o processo não pode prosseguir.
Assim, o Regimento Interno da Câmara de Natal estabelece um equilíbrio entre a necessidade de preservar a dignidade do parlamento e a proteção contra cassações arbitrárias.
Juliana Soares, de 35 anos, a mulher espancada com mais de 60 socos pelo namorado no elevador de um condomínio em Natal mostrou, pela primeira vez, o rosto dela após a cirurgia a qual foi submetida para reconstrução facial.
A imagem foi postada no perfil dela em uma rede social, mostrando o sétimo dia de recuperação após o procedimento. Ela teve alta hospitalar na segunda-feira (4).
Juliana passou por uma cirurgia para restauração de ossos do rosto, na sexta-feira passada (1º), que durou mais de 7 horas e foi “um sucesso”, segundo o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Ela havia sofrido múltiplas fraturas no rosto e no maxilar.
No perfil, a vítima do crime também compartilhou que realizou, nesta semana, sessão de laserterapia no rosto para reduzir o edema e modular a inflamação.
A mulher foi espancada no elevador no dia 26 de julho. O agressor, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, foi preso em flagrante, e teve a detenção transformada em prisão preventiva, após passar por audiência de custódia.