Sargento da PM é baleado durante tentativa de assalto em Parnamirim

O policial foi levado ao Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde recebeu atendimento médico e foi liberado

Um sargento da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi baleado durante uma tentativa de assalto na noite desta quarta-feira 16, no bairro Cohabinal, em Parnamirim, região Metropolitana de Natal. O crime ocorreu por volta das 17h30, na Avenida Presidente Castelo Branco, nas proximidades de uma academia de jiu-jitsu.

De acordo com a Polícia Militar, um homem que dirigia um veículo Duster de cor prata se aproximou do policial e ordenou que ele entrasse no carro. O sargento correu em busca de abrigo, momento em que foi atingido de raspão por um disparo de arma de fogo na coxa.

O policial foi levado ao Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, onde recebeu atendimento médico e foi liberado. Segundo informações repassadas à PM, o sargento passa bem e não corre risco de morte. A polícia não informou se houve prisão de suspeitos.

por Agora RN

Paulinho veta projeto que zerava IPTU para imóveis atingidos por transbordamento de lagoas e enchentes em Natal

Na justificativa do veto, o prefeito alegou que a proposta contém vícios de inconstitucionalidade material e formal

O prefeito de Natal, Paulinho Freire (União), vetou integralmente o Projeto de Lei nº 029/2024, que concederia isenção de IPTU a imóveis atingidos por enchentes e alagamentos causados pelas chuvas e por inundações provocadas pelo transbordamento de lagoas de captação.

De autoria da vereadora licenciada Nina Souza (União), atual secretária municipal de Assistência Social, o projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de forma definitiva no último dia 25 de junho.

Pelo texto, deveriam ficar isentos de IPTU imóveis que “tenham sofrido danos físicos nas suas instalações elétricas ou hidráulicas” causadas pela invasão das águas de chuva ou do transbordamento de lagoas de captação. Também seria preciso comprovar a propriedade do imóvel e só poderão ter acesso ao benefício donos com renda de até dois salários mínimos.

Quando apresentou o projeto, a então vereadora Nina Souza registrou que a isenção do IPTU representa “uma medida de apoio aos proprietários de imóveis que enfrentaram situações de inundação devido às fortes chuvas na cidade”.

Com a decisão de Paulinho Freire, a Câmara Municipal agora terá de analisar se mantém ou derruba o veto do prefeito. Para isso, são necessários ao menos 15 votos contrários ao veto entre os 29 vereadores.

Por que Paulinho vetou o projeto?

Na justificativa do veto, o prefeito alegou que a proposta é inconstitucional. Entre os principais argumentos, estão a violação do princípio da isonomia tributária, a ausência de estudo de impacto orçamentário e a interferência indevida do Legislativo nas competências do Executivo — como a designação de servidores e fixação de prazos para regulamentação da norma.

Segundo o Executivo, a criação de benefícios fiscais com base em critérios geográficos específicos — neste caso, imóveis situados próximos a lagoas de captação — exclui outras regiões igualmente vulneráveis, ferindo o princípio da igualdade tributária. Além disso, a medida não apresentou estimativa de impacto financeiro, exigência legal prevista pela Emenda Constitucional 95/2016 e pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

O veto também aponta vício de iniciativa, já que o projeto obriga a Prefeitura a designar um fiscal para elaborar relatórios técnicos e impõe prazo para regulamentação, o que, segundo a mensagem, invade atribuições exclusivas do Executivo e compromete a separação entre os poderes.

A proposta vetada tem origem em uma demanda antiga de comunidades que convivem com enchentes recorrentes em bairros como o loteamento José Sarney, na Zona Norte.

por Agora RN

MP pede reabertura de investigação contra o prefeito de Mossoró por abuso de poder político, econômico e midiático

Se desembargadores do TRE-RN reabrirem apuração e entenderem que Allyson Bezerra (União Brasil) é culpado, poderão determinar cassação do mandato.

A Procuradoria Regional Eleitoral pediu à Justiça a anulação de uma sentença que encerrou um processo de investigação por abuso de poder político, econômico e midiático contra o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil).

Com esse pedido, o processo vai a julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte. A Corte vai julgar se anula a sentença do juiz da primeira instância e reabre o processo de investigação contra o prefeito, ou se mantém a decisão do magistrado.

Se o processo for reaberto e os desembargadores entenderem que há provas suficientes contra o prefeito, ele poderá ser cassado.

Segundo a Procuradoria Regional Eleitoral, o juiz da primeira instância teria acolhido provas da defesa de Allyson sem dar direito à acusação de contestá-las.

A suspeita é de que o prefeito teria usado a estrutura da administração municipal para promover a própria imagem, inclusive nas redes sociais, e obter benefícios políticos com isso, o que configuraria abuso de poder político, econômico e midiático.

Em nota, a defesa do prefeito disse que confia na Justiça e que acredita na manutenção da decisão da primeira instância, que decidiu pela improcedência das ações eleitorais propostas.

O julgamento ainda não tem data para acontecer.

por g1RN

Detran-RN anuncia isenção da taxa de renovação da CNH para condutores com 65 anos ou mais

Medida é válida a partir desta quinta-feira (17) e vai beneficiar mais de 139 mil pessoas no estado.

O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte anunciou que condutores com 65 anos ou mais serão isentos do pagamento da taxa de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir desta quinta-feira (17).

No estado, a taxa cobrada é de R$ 177 para condutores sem atividade remunerada. Para os habilitados para atividade remunerada, o valor é de R$ 262.

A medida vai valer para os habilitados em todas as categorias a partir dos 65 anos. Segundo o Detran, cerca de 139.518 motoristas e pilotos serão beneficiados pela medida no estado, representando mais de 13% do total de habilitados no estado. Mais de 2,4 mil são condutores com atividade remunerada.

O órgão estima que investirá aproximadamente R$ 24 milhões a cada 5 anos, em repasses às clínicas médicas e psicológicas credenciadas para realizar os exames oftalmológicos e psicotestes dos beneficiados com a isenção.

Segundo o chefe de Gabinete do Detran/RN, Osmar Paiva Filho, todas às taxas de renovação para a CNH estão isentas de pagamento, com exceção da taxa dos Correios, no valor de R$ 12. No entanto, o usuário pode optar por pagar a taxa e receber a CNH em casa, ou não pagar a taxa e ir ao Detran pegar o documento.

“É importante destacar que o processo de renovação da CNH para os condutores beneficiados segue o mesmo procedimento dos demais motoristas do estado. A diferença é que, para esse grupo, não há cobrança de taxas. A renovação é realizada por meio do Portal de Serviços do Detran, com os passos habituais, sendo concluída nas clínicas credenciadas”, explicou.

Como renovar a CNH

Para renovar a CNH, o condutor deve acessar o Portal de Serviços do Detran (aqui) e fazer login

Em seguida, o usuário deve clicar em Habilitação, Renovação CNH, Iniciar Processo de Renovação, “+ Renovação CNH”.

O usuário deve preencher as informações solicitadas para ser direcionado a uma clínica médica credenciada, onde realizará os exames exigidos e a coleta de dados.

Após essa etapa, o condutor poderá emitir o certificado de isenção, que deve ser apresentado, se necessário, no momento da renovação.

Para motoristas com atividade remunerada, além do exame oftalmológico, é obrigatório o exame de aptidão psicológica.

Prazo de renovação

A renovação da CNH para condutores beneficiados isentos das taxas ocorre a cada cinco anos para aqueles entre 65 e 69 anos, e a cada três anos para os motoristas com 70 anos ou mais.

por g1RN

Operação interestadual investiga grupo suspeito de golpes em vendas de carros na internet; vítimas no RN perderam R$ 50 mil

Operação Fake Broker cumpriu quatro mandados de prisão e sete de busca e apreensão no Mato Grosso e em Santa Catarina.

Uma operação interestadual comandada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga um grupo suspeito de realizar golpes envolvendo anúncios falsos de venda de carros na internet. Os suspeitos são investigados por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A “Operação Fake Broker” foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (17) pela Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos do RN e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, sendo seis no estado do Mato Grosso e um em Joinville, Santa Catarina, em parceria com as policias locais.

A Justiça do Rio Grande do Norte também emitiu quatro mandados de prisão, que foram cumpridos no Mato Grosso.

Segundo a corporação, os investigadores apuravam inicialmente um golpe de cerca de R$ 50 mil envolvendo duas vítimas do Rio Grande do Norte.

No entanto, a polícia constatou que dois criminosos teriam movimentado quase R$ 3 milhões em um curto período de tempo. A delegacia ainda apura se há mais vítimas em outros estados do país.

As investigações tiveram início a partir da denúncia de uma vítima do RN que caiu no golpe em uma plataforma de vendas online.

Segundo a polícia, o grupo criminoso utilizava anúncios reais de veículos, que eram clonados e republicados em plataformas digitais, com valores abaixo do mercado para atrair as vítimas.

Após a demonstração de interesse, os suspeitos mantinham contato com os compradores por aplicativo de mensagens, enviando documentos falsificados e comprovantes adulterados.

Convencidas da veracidade do negócio, as vítimas realizavam transferências bancárias para contas vinculadas ao grupo criminoso, mas não recebiam o produto.

Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos mais de 20 cartões bancários.

por g1RN

VEJA VÍDEO: Lula grava pronunciamento em rede nacional sobre tarifaço

Vídeo deve ser veiculado nesta quinta-feira (17)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) grava pronunciamento oficial na noite desta quarta-feira (16) sobre as tarifas impostas pelo presidente americano, Donald Trump.

O vídeo deve ser veiculado na quinta-feira (17) em rede nacional de rádio e televisão.

Na última semana, a CNN antecipou a intenção do presidente em gravar um pronunciamento.

Fontes no Palácio do Planalto afirmaram que o tom não deverá fugir à nota publicada por Lula em resposta a Trump. No comunicado oficial, o presidente defendeu a soberania brasileira e a aplicação de medidas recíprocas aos Estados Unidos.

“O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”, afirmou o presidente em publicação nas redes sociais.

O decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) na terça-feira (15) com a assinatura de Lula.

Aprovada pelo Congresso Nacional em 2 de abril, a Lei da Reciprocidade estabelece critérios de proporcionalidade para a adoção de medidas em resposta a barreiras impostas a produtos e interesses brasileiros. A norma deve ser usada como retaliação às medidas de Trump.

por CNN

Análise: IOF não vai fazer justiça tributária; MEI vai pagar o dobro

Mudança na tarifa do Imposto sobre Operações Financeiras afetará diretamente microempreendedores individuais e empresas do Simples em transações como pessoa jurídica

O governo federal validou o decreto que estabelece o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), medida que impactará significativamente microempreendedores e pequenas empresas.

A alteração determina a duplicação da tarifa do IOF para operações diárias realizadas por pessoas jurídicas. A mudança atinge diretamente os microempreendedores individuais (MEIs) e empresas optantes pelo Simples Nacional.

Segundo a avaliação da analista de Economia da CNN Thais Herédia, na prática, quando estes empresários realizarem operações financeiras como pessoa jurídica, incluindo a tomada de empréstimos, terão que arcar com uma tributação duas vezes maior que a atual.

Impacto nas pequenas empresas

A nova medida contrasta com o discurso oficial sobre justiça tributária, uma vez que impõe um ônus adicional justamente sobre o segmento dos pequenos negócios. O aumento da carga tributária para este setor pode representar um obstáculo significativo para o desenvolvimento e a sustentabilidade das micro e pequenas empresas.

A elevação do IOF surge em um momento em que muitos pequenos empresários já enfrentam desafios financeiros consideráveis. Com a duplicação da tarifa, o acesso ao crédito e outras operações financeiras se tornará mais oneroso para este segmento do mercado, que tem papel fundamental na geração de empregos e renda no país.

por CNN

Alta do IOF deixa mercado mais cético quanto a possível controle de capital

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) vai voltar a incidir com as alíquotas mais elevadas determinadas pelo governo federal, o que deve reavivar incertezas numa série de aspectos, segundo analistas ouvidos pela CNN.

Com a volta do decreto, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira (16), o envio de remessas ao exterior, operações com cartões internacionais e com câmbio e moeda em espécie enfrentarão alíquotas mais duras.

O movimento deixa o mercado mais cético quanto a um possível controle de capital, relembra Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos. Quando baixado o decreto, o temor já havia sido sinalizado por alguns, o que leva o investidor a se proteger aumentando o investimento no exterior, até temendo uma potencial nova majoração.

“A partir do momento que você tributa a saída de capital, o efeito não é entrar mais capital, é justamente sair mais capital, ocorre o efeito inverso. Quando o brasileiro fica mais cético em relação ao provável controle de capitais que o Brasil começa a fazer, implementando o IOF para saída de dinheiro, o brasileiro tira mais dinheiro ainda.”

Moraes derrubou apenas a cobrança sobre o risco sacado, argumentando que o governo teria extrapolado suas competências. No mais, as determinações da gestão Lula são válidas para aportes em seguros de vida, operações de crédito empresarial e outros.

Uma incerteza destacada por Guilherme Almeida, head de renda fixa da Suno Research, é para o investidor em VGBL, que busca se organizar e planejar seu futuro de modo a garantir a manutenção de seu padrão de vida na aposentadoria.

Almeida explica que segue com “a perspectiva de que [a medida] é negativa para o setor [de seguros e aposentadoria]”, uma vez que “o investidor é penalizado e desestimulado, […] já que o IOF vai trazer um custo adicional para quem se preocupa com o seu futuro”.

Ademais, o IOF mais elevado torna a vigorar com efeito retroativo, ou seja, operações realizadas desde o dia de sua derrubada pelo Congresso — 27 de junho — que o texto prevê tributação acabarão sendo taxadas.

Rodrigo Totino, advogado tributarista e sócio da MBT Advogados Associados, retoma que “com a suspensão, diversas instituições financeiras passaram a realizar operações sem aplicar as novas alíquotas, entendendo que o decreto havia perdido sua eficácia”.

“Agora, com a decisão do STF restabelecendo os efeitos do decreto presidencial de forma retroativa, abre-se um vácuo normativo de cerca de duas semanas, durante as quais foram praticados inúmeros fatos geradores com alíquotas divergentes. Isso cria um cenário de insegurança jurídica relevante, que exigirá um posicionamento claro por parte das autoridades fiscais para evitar conflitos entre contribuintes e o Fisco.”

A insegurança, contudo, não se restringe ao campo técnico. Para Beto Saadia, a retomada do decreto “traz insegurança para o mercado em especial porque não teve sucesso a tentativa de conciliação entre Congresso e governo”.

Em entrevista ao WW, Murillo de Aragão, cientista político e presidente da consultoria Arko Advice, observa que o clima entre Legislativo e Executivo não foi pacificado com a decisão de Moraes. Do contrário, pondera que o futuro deve aguardar retaliação por parte do Congresso – na forma de entraves a pautas da situação.

Além disso, Aragão ressalta que “fica no ar um ranço dentro do Congresso em relação ao Judiciário, principalmente num momento em que o Brasil enfrenta muitos desafios”.

Por CNN – William Waack

VEJA VÍDEO: Bolsonaro culpa Lula por tarifa de 50% dos EUA e diz que presidente provoca Trump

Ex-presidente afirmou que, se estivesse no cargo, já teria feito acordo com os EUA para evitar o tarifaço

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) responsabilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela tarifa de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Segundo Bolsonaro, Lula “provoca o tempo todo” o presidente norte-americano, Donald Trump.

As declarações foram feitas em entrevista ao site Poder360 nesta terça-feira 15. Bolsonaro, que é réu por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que, se fosse presidente, o Brasil já teria firmado um acordo com os Estados Unidos “aos moldes da Argentina”, onde 80% dos produtos não são taxados.

“E por que aqui está sendo taxado em 50%? Porque ele (Lula) provoca o tempo todo”, disse Bolsonaro, acrescentando que Lula “chega à infantilidade de dizer que vai levar jabuticaba para Trump comer”, em referência ao vídeo publicado por Lula no domingo 13, no qual ironizou o presidente americano comendo jabuticaba e criticando a briga tarifária.

A guerra tarifária teve início após Trump aplicar a taxação sobre produtos brasileiros, justificando a medida ao afirmar que Bolsonaro é vítima de “caça às bruxas”. Nesta terça-feira, o ex-presidente norte-americano voltou a defender Bolsonaro, classificando-o como “homem bom” que “lutou muito pelo Brasil”. Bolsonaristas continuam pressionando os Poderes para que o ex-presidente seja anistiado.

No cenário judicial, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu nesta segunda-feira 14 a condenação de Bolsonaro e de sete aliados que integram o chamado “núcleo crucial” do plano de golpe de Estado. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro liderou as articulações golpistas, e a ruptura democrática só não foi concretizada por conta da “fidelidade” do Exército e da Força Aérea Brasileira.

por Agora RN

Com Allyson aliado de Zenaide, Babá confirma que pode ser opção para o Senado no grupo de Rogério

Presidente da Femurn tem sido estimulado a disputar o Senado em meio à aproximação de Allyson com Zenaide

O presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Babá Pereira (PL), afirmou nesta terça-feira 15 que poderá ser candidato ao Senado nas eleições de 2026 com apoio de parte da oposição.

Ex-prefeito do município de São Tomé e cumprindo seu 2º mandato na presidência da Femurn, Babá tem sido incentivado por setores da oposição a ir para a disputa em uma dobradinha com o senador Styvenson Valentim (PSDB), que disputará a reeleição. Em 2026, serão duas vagas em aberto para o Senado.

“Eu estou andando e ouvindo muito. Ouvindo lideranças, prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos. E a população também, com quem sempre tenho contato. Estou andando e escutando. Estamos ouvindo antes de tomar a decisão”, afirmou Babá ao AGORA RN nesta terça-feira 15.

Babá conversou com a reportagem direto de Brasília, onde acompanhava as discussões, nesta terça-feira, em torno da PEC 66/2023 – proposta que flexibiliza regras para pagamento de precatórios e dívidas previdenciárias das prefeituras.

O presidente da Femurn disse que, entre outros nomes da oposição, tem sido incentivado a ir para a disputa do Senado pelo próprio Styvenson Valentim. “O senador tem dito que, se eu viabilizar minha candidatura, eu poderei ser seu companheiro de chapa”, declarou o político.

Babá tem sido estimulado a disputar o Senado dentro do grupo que é liderado pelo senador Rogério Marinho (PL), que é pré-candidato a governador. Perguntado sobre o fato de o PL já reivindicar a cabeça da chapa com a pré-candidatura de Rogério, ele disse que, se isso for obstáculo à união da oposição, o partido pode renunciar à 2ª vaga para o Senado (uma já é de Styvenson). Neste cenário, porém, o restante da oposição teria de apoiar a candidatura de Rogério Marinho para governador.

“Nossa primeira opção é fazer Rogério Marinho governador. Esta é a prioridade. Se for necessário abrir mão da candidatura ao Senado, pode ser. Nosso objetivo principal é a eleição de Rogério Marinho para o governo”, declarou Babá.

A pré-candidatura de Babá Pereira surge num momento em que a oposição está dividida. De um lado está o grupo de Rogério Marinho, do qual Styvenson e Babá fazem parte.

Além deste, há o grupo do qual faz parte o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União), que tem reafirmado compromisso com a candidatura à reeleição da senadora Zenaide Maia (PSD). Além disso, Allyson mantém conversas com o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos), que poderá ser o 2º nome para o Senado na chapa num cenário em que a oposição tenha duas chapas.

Nesta terça-feira, Babá Pereira publicou uma foto nas redes sociais em que aparece sentado na cadeira de Styvenson Valentim. A foto foi feita no gabinete de Styvenson no Senado, em Brasília. Junto com a foto, Babá postou uma legenda em que deixa no ar a possibilidade de ir para a disputa no próximo ano.
“Cumprindo agenda aqui em Brasília, tive a honra de visitar o gabinete do nosso senador Styvenson! E olha só… o próprio senador me cedeu a cadeira dele por alguns minutos! Sentei, respirei fundo e pensei: ‘Será que combina’? Por enquanto tô só na sombra… mas que a cadeira é confortável, isso é!”, escreveu o presidente da Femurn.

Alguns nomes da oposição comentaram na publicação. Um deles foi o próprio Styvenson, que escreveu: “Cabra bom. Tem a confiança de muitos prefeitos do RN e a nossa também”. O deputado estadual Gustavo Carvalho (PL) também comentou: “Este será o senador de todos na máxima essência. Vamos que vamos, amigo!”. A prefeita de Extremoz, Jussara Sales (PL), reagiu com aplausos.

por Agora RN