Como chefão do PCC segue dando ordens de presídio de segurança máxima

Apontado como uma das principais lideranças da maior facção do país, Tiquinho coordenava ações criminosas por meio de cartas - Foto e Redação: Alfredo Henrique

Descrito como um dos “mais altos líderes” do Primeiro Comando da Capital (PCC), Rodrigo Felício, o Tiquinho de Limeira, coordena de dentro do sistema carcerário, há 12 anos, atividades criminosas nas ruas, por meio de “salves” — parte dos quais, escritos em cartas, vazadas da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Venceslau, no interior paulista.

Criminosos da cúpula do PCC — entre eles, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola — já cumpriram parte de suas penas na mesma unidade prisional, da qual relevantes lideranças da facção foram transferidas para penitenciárias federais, por questões de segurança.

Condenado a 52 anos e 8 meses no regime fechado — por tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e resistência –, Tiquinho segue em Presidente Venceslau, de onde contava com o apoio nas ruas de sua esposa (atualmente presa) e ainda do braço direito, Alex Araújo Claudino, o Frango, que está foragido da Justiça.

Parte dos manuscritos — redigida na penitenciária de segurança máxima pelo chefão do PCC — é usada para manter sua influência e coordenação na venda e despacho de drogas.

Coordenando o tráfico

Documentos da Promotoria paulista, obtidos pela reportagem, mostram que as ordens de Tiquinho, vazadas pelos telegramas, eram repassadas por sua esposa, Maria Fernanda Antunes Martins, a Gordinha, a integrantes do PCC, via WhatsApp.

Com base na interceptação das conversas, feitas diariamente entre Gordinha e comparsas de Tiquinho, a polícia identificou movimentações milionárias do bando.

Por Metrópoles

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