Os cartões de pagamento do governo Lula (PT), os tais “cartões corporativos”, já tomaram mais de R$56 milhões dos pagadores de impostos apenas no primeiro semestre do ano.
O Ministério da Justiça, com a Polícia Federal, é o órgão que mais gastou com cartões corporativos em 2025; R$15,3 milhões, seguido pela Presidência da República, que torrou R$12 milhões com só 11 portadores de cartões.
Bolada misteriosa
Um cartão da Presidência de Lula pagou uma só conta de R$252 mil em julho. Detalhes estão protegidos sob sigilo.
Tudo em segredo
No mês passado, uma outra conta de cartão da Presidência da República custou R$189 mil aos pagadores de impostos.
Média estratosférica
Existem apenas 4.325 cartões no governo, entretanto cada um gasta cerca de R$12,5 mil por mês, mais de oito vezes o salário-mínimo.
Tem mais
A conta não inclui R$216,3 milhões dos cartões da Defesa Civil, usados em respostas a emergências promovidas por governos estaduais.
A Zona Oeste de Natal recebeu, nos últimos dias, uma série de ações voltadas à promoção da saúde e do bem-estar, realizadas por meio de mutirões organizados pelo vereador Eriko Jácome. As iniciativas contemplaram diversas áreas e atenderam centenas de pessoas nos bairros da região.
Entre os serviços oferecidos, destaca-se o mutirão de pequenas cirurgias, que permitiu a remoção de nódulos, sinais e lesões suspeitas de câncer de pele, proporcionando acesso a procedimentos que, muitas vezes, enfrentam longa espera no sistema público de saúde. Outra frente importante foi o mutirão de saúde bucal, realizado com o consultório odontológico móvel do parlamentar, levando atendimento direto aos diferentes bairros e conjuntos da cidade, com estrutura adequada e profissionais especializados.
O cuidado com o bem-estar também ganhou destaque com o mutirão social, que contou com serviços de manicure, cabeleireiro, atendimento psicológico e orientações voltadas à promoção da autoestima e da saúde mental.
Eriko destacou a importância de descentralizar o acesso à saúde e aproximar os serviços da população. “Nosso mandato tem esse compromisso de levar qualidade de vida. São diversas ações que fazem diferença real na vida das pessoas, especialmente nas áreas que mais precisam de cuidado”, afirmou o vereador.
Dois ciclistas morreram atropelados na noite deste sábado 12 em rodovias federais no Rio Grande do Norte. Os acidentes ocorreram quase no mesmo horário, por volta das 19h30, e com a mesma dinâmica: as vítimas foram atingidas por veículos que fugiram sem prestar socorro.
O primeiro caso aconteceu no km 170 da BR-406, em São Gonçalo do Amarante. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima era um homem de 26 anos que empurrava duas bicicletas e atravessava a via a pé quando foi atingido por um veículo. Uma testemunha relatou que o automóvel envolvido seria um microônibus que seguia no sentido Ceará-Mirim/Natal. O condutor se evadiu do local.
Ciclistas morreram após serem atropelados nas BRs 406, em São Gonçalo do Amarante, e 405, em Mossoró, na noite de sábado 12.
O segundo acidente foi registrado no km 07 da BR-405, em Mossoró. De acordo com a PRF, um ciclista também foi atropelado e morreu no local. Assim como no outro caso, o veículo envolvido não foi identificado e o motorista não prestou socorro.
Equipes da PRF isolaram as áreas dos acidentes e aguardaram a chegada do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e da Polícia Civil para os procedimentos periciais e início das investigações.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu até o início de agosto para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhar um texto próprio sobre o corte de isenções tributárias. Segundo interlocutores do deputado, caso o Ministério da Fazenda não envie uma proposta, a Casa vai elaborar um projeto próprio e votá-lo no retorno do recesso parlamentar.
A discussão sobre a redução das isenções fiscais acontece num contexto em que o governo Lula tenta encontrar meios de aumentar sua arrecadação e, assim, atingir a meta fiscal. Estima-se que o Brasil deixa de arrecadar R$ 540 bilhões por ano por causa dos benefícios tributários. Como mostrou o Metrópoles, a Câmara demonstrou que poderia discutir um corte nesses privilégios após ser emparedada pela esquerda por causa da resistência em taxar super-ricos e fundos de investimentos hoje isentos.
Nesse sentido, o que discute-se na Câmara é aprovar um projeto “meio-termo” entre as propostas do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e outro do senador Esperidião Amim (PP-SC). O do parlamentar cearense atende mais ao interesses arrecadatório imediato do governo, pois promove um corte de 10% nas isenções, sendo 5% num ano e outros 5% no próximo.
A crise do Planalto com o Congresso, que envolveu o STF:
O governo anunciou no fim de maio o aumento no IOF para arrecadar quase R$ 20 bilhões, visando atingir a meta fiscal de 2025.
O Congresso reagiu mal. Após reunião com os presidentes da Câmara e do Senado, o Planalto recuou, diminuindo o reajuste.
Executivo e Legislativo acordaram o envio de uma Medida Provisória (MP) para completar a verba que o Executivo deixaria de arrecadar com o recuo do IOF.
O clima azedou pouco depois, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou e aprovou a urgência do projeto que derrubava o reajuste do imposto. O requerimento foi aprovado em 16/6, com promessa de 15 dias para o governo encontrar uma saída política.
Antes do fim desse prazo, Motta surpreendeu o Planalto e até parte dos líderes da Câmara ao pautar e aprovar a derrubada de todo o reajuste do IOF no dia 25/6.
O governo alardeia que, sem o dinheiro do IOF e da MP, vai precisar cortar programas sociais e bloquear emendas parlamentares.
Após a derrota, o governo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), cuja intervenção poderia deflagrar uma nova guerra entre Poderes.
Na sexta-feira (4/7), o ministro Alexandre de Moraes derrubou as medidas do Executivo e Legislativo, convocando uma conciliação.
O governo partiu para ofensiva na opinião pública e emparedou o Congresso nas redes sociais.
Marco normativo
Enquanto isso, o projeto de Esperidião, já aprovado no Senado, estabelece um marco normativo para futuras concessões e revisões das isenções. A proposta estabelece critérios para definir se vale a pena o governo abrir mão de uma arrecadação a partir de parâmetros como geração de emprego. Apesar de promover uma mudança estrutural, esse texto não se traduz, necessariamente, em arrecadação imediata para o governo.
Estima-se que, com um corte de 10% nas isenções, o governo consiga arrecadar de R$ 54 bilhões a R$ 68 bilhões ao ano, com chance de aumento caso a proposta passe a régua também em benefícios creditícios e financeiros. No melhor cenário arrecadatório, isso significaria um montante três vezes superior aos quase R$ 20 bilhões que a Fazenda previu de entrada nos cofres públicos com o reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que deflagrou a última crise entre Congresso e Planalto.
A abertura para revisão das isenções fiscais foi sinalizada pelo presidente da Câmara na reunião de líderes da última terça-feira (8/7). Desde então, Planalto e Congresso têm sinalizado maior disposição para superar a crise causada pela derrubada do decreto do IOF.
O presidente Lula afirmou que o decreto editado pelo governo será mantido, mas reconheceu que pontos específicos podem ser ajustados, se necessário. “Eu não me queixo do Congresso. Apesar das divergências, é importante que o povo brasileiro entenda: meu partido elegeu apenas 70 deputados dos 513 e 9 senadores dos 81. Isso me impõe um caminho: negociar e dialogar. E, justiça seja feita, até agora conseguimos aprovar 99% do que enviamos. Sou grato ao Congresso, porque tem colaborado muito”, disse o petista.
Diante do cenário da morte da jovem Maria Bruna, de 27 anos, após uma tentativa de assalto na comunidade do Riachão, em Ceará-Mirim, o Governo estadual anunciou a criação de um novo Batalhão de Polícia Militar (BPM), atendendo ao pedido dos prefeitos da região, e a previsão é que o batalhão seja criado até março de 2026, conforme revelou o prefeito de Pureza, Ricardo Brito (PL).
Brito disse que Fátima Bezerra garantiu que até semana que vem o decreto sairá e até fevereiro ou março do próximo ano o 17º Batalhão será criado na cidade de Ceará-Mirim. Será utilizado um prédio que já existe com um efetivo maior. Ela também nos disse que até lá, haverá uma modalidade junto ao secretário de Segurança, a questão das diárias operacionais para poder aumentar o efetivo na região”, detalhou.
Conforme anunciado pela governadora Fátima Bezerra (PT) na última terça-feira (8), o novo batalhão será sediado em Ceará-Mirim. Atualmente, a cidade conta com a 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (7ª CIPM), que será transformada no 17º Batalhão da PM (17º BPM).
Com a instalação do 17º BPM na região do Mato Grande, deve-se assegurar um efetivo maior a Pureza, explica Brito. Segundo ele, o município, que atualmente conta com uma viatura da Polícia Militar e poderá expandir esse número para três, sendo duas na zona urbana e uma para a área rural. Paralelamente, a Prefeitura está atuando para melhorar a segurança da cidade, com ações como a instalação de câmeras de videomonitoramento e a criação da Guarda Municipal.
“Foi conversado isso também na região [do Mato Grande] para que nós, pela delegada-geral de Polícia [Ana Cláudia Saraiva], que a gente tenha esse centro de segurança também nos municípios que o Governo vai nos ajudar a nível estadual e também federal, com emendas, para que também tenhamos nosso aparato de segurança em nossas cidades”, destacou.
Em relação às condições das estradas do RN, o gestor se mostrou crítico, em especial quanto às rodovias do Mato Grande. Na segunda etapa do Programa de Restauração de Rodovias Estaduais, anunciada no último dia 3 de julho, a região foi contemplada com a inclusão da RN-064, onde Maria Bruna foi assassinada no último domingo (6). Na avaliação de Ricardo, os buracos existentes na via contribuíram para que a tragédia acontecesse.
“Quem anda pela 064, como eu que trafego todos os dias, sabe que temos um problema seríssimo, que é a questão dos buracos. Isso vem se estendendo há mais de três anos, quase quatro. É uma região muito perigosa. Desde que assumi, já fiz várias críticas ao Governo em relação a essa questão das estradas, mas vamos esperar que saia do papel. Está no edital de resolução das novas estradas, e a 064 foi contemplada. A governadora garantiu que a partir deste ano começa ainda”, disse.
Consórcio do Mato Grande
Ricardo Brito também revelou a formação do Consórcio do Mato Grande, após reunião com 16 prefeitos no início do ano, que está passando por trâmites burocráticos e deve ser regularizado até agosto. A autarquia tem como objetivo “brigar” por políticas públicas, turismo, segurança e melhorias nas estradas. Também será marcada uma assembleia na próxima semana para definir a composição da diretoria.
O presidente será o prefeito de Touros, Pedro Filho (PSD); a vice-presidente será a prefeita de João Câmara, Aize Bezerra (PSDB); e o prefeito de Taipu, Ariosvaldo Júnior (PSD), será o tesoureiro. Ricardo Brito atuará como diretor executivo.
Eleições 2026
Em relação ao cenário para as eleições estaduais de 2026, Ricardo ressaltou que ainda há muitas indefinições quanto às candidaturas, principalmente ao Governo do Estado, mas afirmou que votará no senador Rogério Marinho (PL), caso ele confirme sua candidatura ao Executivo Estadual. Para o Senado Federal, Brito declarou apoio à reeleição de Styvenson Valentim (PSDB) e, para o segundo voto, revelou que há conversas com a senadora Zenaide Maia (PSD). Ele também afirmou que votará em Robinson Faria (PP) e em Kleber Rodrigues (PSDB) para os cargos de deputado federal e deputado estadual, respectivamente.
Um homem foi preso na tarde desta sexta-feira (11) por policiais militares da Força Tática do 5º Batalhão da PM, suspeito de assaltar uma loja dentro de um shopping center nas imediações da Avenida Salgado Filho, na zona Sul da capital potiguar.
De acordo com a PM, o crime ocorreu por volta das 11h da manhã e as imagens das câmeras de segurança ajudaram a identificar as características do suspeito. Após receber as informações via COPOM, os militares iniciaram diligências que culminaram na captura do indivíduo no bairro de Nova Descoberta.
Durante a abordagem, o suspeito estava em posse de um revólver calibre .38 de fabricação caseira, seis munições e quatro celulares que, segundo a polícia, haviam sido subtraídos na ação criminosa.
As vítimas foram contatadas e reconheceram o homem como autor do assalto. O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde foi autuado e permanecerá à disposição da Justiça.
O ABC protagonizou uma virada heroica e arrancou uma vitória importantíssima na Série C do Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado (12), o Alvinegro bateu o Tombense por 2 a 1, no Almeidão, em Tombos/MG, pela 12ª rodada da competição. Todos os gols saíram em momentos decisivos da partida.
O time potiguar saiu atrás no placar ainda no primeiro tempo. Aos 24 minutos, o árbitro Renan Novaes Insabralde assinalou um pênalti altamente contestado do zagueiro Renato Vischi sobre Rafael Silva — o defensor do ABC tocou apenas na bola, mas a penalidade foi marcada. O próprio Rafael foi para a cobrança e abriu o placar para o Tombense.
Mesmo com um jogador a menos desde os 31 minutos da primeira etapa — após a expulsão do lateral-direito Léo Pereira —, o Tombense conseguiu segurar o resultado até os minutos finais. O ABC, que já havia desperdiçado outras oportunidades em jogos com vantagem numérica, desta vez mudou o roteiro.
Aos 44 minutos do segundo tempo, Jonatha Carlos, que saiu do banco, apareceu como salvador. Após cruzamento preciso de Anderson Rosa, o atacante cabeceou firme, no canto, sem chances para o goleiro, empatando o jogo.
Mas ainda havia tempo para mais. Aos 50 minutos, Matheus Martins cruzou da esquerda e o centroavante Ytalo testou para o fundo das redes, marcando seu primeiro gol com a camisa alvinegra e decretando a virada heroica fora de casa.
Com a vitória por 2 a 1, o ABC quebra uma sequência de resultados ruins e ganha fôlego na Série C. O próximo compromisso do clube será no sábado (19), às 17h, diante do Maringá, no Frasqueirão.…
A um ano e três meses das eleições de 2026, o governo Lula vai mudar o slogan, na tentativa de mostrar que sua identidade não pode ser confundida com a do Centrão. O mote “União e Reconstrução” será substituído agora pela ideia de que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem lado.
A estratégia para recuperar a popularidade perdida consiste em focar a propaganda oficial na seguinte mensagem: combater privilégios significa abrir espaço para que mais gente prospere na vida. Na prática, o governo quer ir além da toada “ricos contra pobres”.
A ordem é bater na tecla de que programas lançados recentemente, como os que preveem linhas de crédito mais baratas para a reforma de casa e para microempreendedores, também beneficiam a classe média.
Ministros têm sido orientados a destacar em entrevistas que o principal adversário do País é o sistema de desigualdade, montado para favorecer 1% da população contra 99%. Para exemplificar esse raciocínio, devem dizer que, enquanto a maior parte dos brasileiros enfrenta uma jornada pesada, fila de ônibus e trânsito, impostos que levam mais de 20% dos salários de professores e até de pequenos comerciantes aliviam a carga de quem nasceu cercado por privilégios.
O Palácio do Planalto encomendou pesquisas qualitativas, que medem as percepções dos eleitores, para definir o novo slogan do governo e as consultas ainda estão em andamento. Já se sabe, porém, que o lema vai misturar os conceitos de trabalho, justiça social e enfrentamento aos privilégios com a defesa do Brasil. O toque nacionalista ganhou força após a ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o País.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, tem conversado com os colegas sobre essa nova linha, que recebeu sinal verde de Lula. Nos bastidores, auxiliares do presidente afirmam que um governo de coalizão – no qual cada um puxa para um lado – acaba sem identidade. É por isso que, hoje, todas as iniciativas de ministros têm de passar pelo crivo da Secom.
Levantamentos do Planalto e do PT revelam que eleitores estão desencantados porque esperavam mais de Lula do que a reedição de programas como o Bolsa Família, o Farmácia Popular e o Minha Casa, Minha Vida. No diagnóstico dos entrevistados, essas ações já “fazem parte da paisagem” e é preciso ir muito além disso.
A troca do slogan “União e Reconstrução” por um mote que indique o rumo da segunda metade do governo e aponte para 2026, quando o presidente deve disputar novo mandato, já vinha sendo planejada por Sidônio.
Tudo foi acelerado, no entanto, após a crise entre o governo e o Congresso por causa do decreto que prevê o aumento de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Partidos que ocupam 14 ministérios e não pretendem apoiar o PT nas eleições de 2026 – a maioria deles do Centrão – ajudaram a derrubar o decreto de Lula, que, por sua vez, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alega que a equipe econômica precisa dos R$ 10 bilhões previstos com as mudanças no IOF para fechar as contas públicas.
Uma audiência de conciliação entre as partes foi marcada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para terça-feira, 15. O magistrado suspendeu todas as decisões tomadas até agora. O imbróglio estremeceu a relação entre Lula e a cúpula do Congresso, principalmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Nessa queda de braço, uma campanha do PT nas redes sociais martelou que Lula quer cobrar mais tributos do “andar de cima”, chamado agora de BBB (Bilionários, Bancos e Bets), para levar adiante a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda. Monitoramentos feitos pelo Planalto indicaram que a tática foi bem-sucedida.
Na quarta-feira, 9, após Trump anunciar a taxação de 50% sobre produtos brasileiros e justificar a medida sob a alegação de que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta tentativa de golpe não deveria ocorrer, Lula voltou a usar o boné com o slogan “O Brasil é dos brasileiros”.
Publicitário que comandou a campanha petista, em 2022, Sidônio completa seis meses à frente da Secom na segunda-feira, 14. Neste período, enfrentou uma crise atrás da outra, atuou como bombeiro, mas também comprou muitas brigas, até mesmo com Haddad.
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vítimas dos descontos ilegais de mensalidades associativas já podem aderir ao acordo de ressarcimento proposto pelo governo federal.
A adesão ao plano de ressarcimento começou nesta sexta-feira para os beneficiários que já contestaram os descontos não autorizados feitos em seus benefícios previdenciários entre março de 2020 e março de 2025 e que não obtiveram resposta das entidades associativas. E é necessária para quem desejar receber a restituição dos valores a que tem direito, e uma única parcela e corrigidos pelo IPCA, sem ter que recorrer à Justiça.
A adesão pode ser feitas por intermédio do aplicativo Meu INSS ou presencialmente, nas agências dos Correios. No aplicativo, o interessado deve acessar a aba “Consultar Pedidos”, clicar no item “Cumprir Exigência”, assinalar a opção “Aceito Receber”, localizada no fim da página e, então, clicar em “Enviar”. Não é necessário enviar nenhum documento além dos já apresentados.
Nenhum valor será cobrado do segurado, que receberá o valor devido automaticamente, na mesma conta bancária na qual recebe seu benefício previdenciário.
Os primeiros pagamentos serão liberados no próximo dia 24. A partir daí, o cronograma de ressarcimento prevê pagamentos diários, em lotes de até 100 mil pessoas, até que todos os casos sejam concluídos. O pagamento seguirá a ordem cronológica da adesão ao acordo, ou seja, aqueles que aderirem primeiro ao acordo vão receber primeiro.
Quem recorreu à Justiça, ingressando com ação judicial contra o INSS, também pode aderir ao acordo, mas deverá desistir do processo, para não ser duplamente beneficiado. Além das adesões espontâneas, o INSS vai fazer contestação automática para beneficiários em situação de vulnerabilidade: pessoas que tinham 80 anos de idade ou mais em março de 2024, indígenas e quilombolas.
“Estamos preocupados com as pessoas mais sujeitas a fraudes. E vamos dar um tratamento diferenciado a essas três situações, de maior vulnerabilidade”, explicou o presidente do INSS, Gilberto Waller, durante entrevista coletiva, nesta quinta-feira (10), na qual ele e o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, detalharam o cronograma do acordo de ressarcimento.
Os aposentados e pensionistas que ainda não contestaram eventuais descontos podem fazê-lo pelo aplicativo Meu INSS, ligando para a central telefônica 135 ou indo pessoalmente a uma agência dos Correios. A princípio, as novas contestações serão aceitas até pelo menos 14 de novembro de 2025 – data que o governo federal ainda vai analisar se precisará ser prorrogada.
A partir da data em que o beneficiário questionar as cobranças, as entidades têm até 15 dias para comprovar que o desconto foi feito legalmente. Caso contrário, os valores cobrados indevidamente serão integralmente restituídos ao beneficiário, pela União – que vem tomando medidas para assegurar a responsabilização das entidades e de seus representantes legais, como a solicitação de bloqueios judiciais de bens e valores.
De acordo com o presidente do INSS, dos cerca de 9,3 milhões de beneficiários consultados, cerca de 3,8 milhões questionaram os descontos de mensalidades associativas em seus benefícios. Desses, pouco mais de 1,86 milhão de aposentados e pensionistas já estão aptos a aderir ao acordo. Os demais ainda estão em processo de análise.
“Se tivéssemos que pagar [restituir os valores cobrados] 100% das 3,8 milhões de reclamações – o que não é o caso –, o valor corrigido pelo IPCA daria R$ 2,6 bilhões”, afirmou Waller após o ministro da Previdência Social comentar que o governo federal deve publicar, nos próximos dias, uma Medida Provisória (MP) abrindo um crédito extraordinário de cerca de R$ 3 bilhões no Orçamento deste ano para custear o plano de ressarcimento.
Ainda de acordo com Waller, os R$ 400 milhões restantes do crédito extraordinário vão servir para, eventualmente, ressarcir a 209 mil vítimas que tinham 80 anos ou mais em março de 2024; 17,79 mil indígenas e cerca de 38,56 mil quilombolas. “Com isso, chegaríamos a cerca de 4,1 milhões de pessoas atingidas por este golpe.”
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o acordo pactuado pelo Ministério da Previdência Social, INSS, Advocacia-Geral da União (AGU), Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF) e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) garantirá o dinheiro de volta, “integralmente e corrigido pela inflação”, a milhões de beneficiários do Regime Geral da Previdência Social.
“A Polícia Federal está investigando e os responsáveis pelos prejuízos aos aposentados [e pensionistas] serão julgados e punidos. Afinal, aposentadoria é um direito sagrado”, garantiu Lula.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou na rede social X que o Brasil “vai adotar as medidas necessárias para proteger seu povo e suas empresas”. Ele afirmou ontem que pode acionar a Lei de Reciprocidade Econômica para retaliar a taxação de 50% imposta pelo líder americano Donald Trump aos produtos brasileiros vendidos nos Estados Unidos.
A mensagem nas redes diz que a Justiça brasileira precisa ser respeitada. Na carta de Trump ao Brasil que veio a público na última quarta-feira, 9, o presidente dos EUA criticou a suprema corte do Brasil pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Somos um país grande, soberano ,e de tradições diplomáticas com todos os países”, afirmou Lula no X.
Desde o anúncio de Trump, o presidente brasileiro tem adotado a estratégia de culpar a família Bolsonaro pela decisão de Trump ter taxado o Brasil. O Palácio do Planalto tem explorado o discurso de ataque à soberania brasileira por parte dos norte-americanos.
Natal alcançou nota 65,63 no Índice de Progresso Social (IPS Brasil 2025), que mede 57 indicadores de 5.557 municípios brasileiros, ficando em quarto lugar (mesma posição do ano passado) entre as capitais do Nordeste com melhor qualidade de vida, atrás de João Pessoa (67,00), Teresina (65,76) e Aracaju (65,73) e na oitava posição entre todos os municípios da região. Já no ranking nacional de capitais – que inclui Brasília – Natal ficou em 15º lugar, o que representa uma melhora em relação ao ano passado, quando foi registrada nota 64,45 e a cidade ocupou a 17ª posição.
Analisando o recorte de todos os municípios do Nordeste, Natal ficou atrás de Campina Grande (PB), que teve nota 67,78; João Pessoa; Santana do Seridó e Riacho da Cruz – os dois melhores desempenhos do RN, com notas 66,67 e 66,13, respectivamente; Teresina (PI), que teve nota 65,76; além de Aracaju (SE) e São Francisco (SE), com nota 65,73 cada um. De acordo com o índice, portanto, a capital potiguar ficou na terceira posição entre os 167 municípios do Rio Grande do Norte.
O IPS Brasil 2025 é formulado com base em indicadores divididos em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas; Fundamentos do Bem-Estar; e Oportunidades. Essas dimensões são compostas por 12 componentes, dentre eles, nutrição e cuidados médicos básicos, água e saneamento, moradia, segurança pessoal, acesso ao conhecimento básico, saúde e bem-estar; qualidade do meio ambiente; direitos individuais, inclusão social e acesso à Educação Superior. O índice varia de 0 (pior) a 100 (melhor) e corresponde à média simples dos resultados do IPS das três dimensões.
A nota de cada dimensão, por sua vez, é a média simples dos resultados de cada componente. Os resultados desses componentes são gerados a partir de pesos obtidos entre os indicadores, cujas informações (baseadas em dados recentes, de no máximo 5 anos) provêm de fontes oficiais e institutos de pesquisa, como DataSUS, Sisvan/Ministério da Saúde, Ministério da Cidadania, Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, Inep, Inpe, CNJ, IBGE, Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outros.
Os indicadores onde a capital potiguar apresentou o melhor desempenho são densidade de telefonia móvel, focos de calor, acesso a programas de Direitos Humanos, existência de ações para Direitos de Minorias, acesso à cultura, lazer e esporte, empregados com Ensino Superior, mulheres empregadas com Ensino Superior e nota mediana do Enem. Não são atribuídas notas aos indicadores, apenas uma classificação – neste caso, foram considerados “relativamente fortes”.
Já entre os componentes com a mesma classificação (relativamente fortes), o desempenho foi o seguinte: acesso à informação e comunicação (com nota 75,44), acesso à Educação Superior (nota 75,05), qualidade do meio ambiente (com nota 67,27) e direitos individuais (nota 53,13). As dimensões Necessidades Humanas Básicas (com nota 73,64) e Fundamentos do Bem-Estar (nota 65,43) receberam a classificação “relativamente neutro”. A dimensão Oportunidades teve nota 57,82 e foi classificada como “relativamente forte”, por ter todos os indicadores com desempenho forte ou neutro.
No ranking por estados, criado a partir das notas dos municípios de cada federação (somam-se as notas e extrai-se a média), o Rio Grande do Norte ficou em 13º lugar, com nota 60,04. O IPS é desenvolvido por meio de uma parceria entre o Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.
Indicadores com baixo desempenho
Entre os indicadores onde a capital potiguar mais deixou a desejar, de acordo com o índice, estão a cobertura vacinal contra a poliomielite, domicílios com iluminação elétrica adequada, domicílios com piso adequado e assassinatos de jovens. Eles receberam a classificação “relativamente fraco”. A reportagem procurou a Prefeitura do Natal para comentar os resultados.
Sobre a cobertura vacinal, o Município informou que a Secretaria de Saúde da capital tem implementado ações como a disponibilidade do imunizante contra a polio em todas as UBSs, campanhas de vacinação em massa e ações educativas em escolas e associações de bairros. “Também é feita a busca ativa, pelos agentes de saúde, de crianças que estão com a vacinação atrasada”, disse a Prefeitura.
Sobre os domicílios com iluminação adequada, segundo o Município, não há pastas responsáveis por implantar instalações elétricas em domicílios privados, mas a Seharpe (pasta de Habitação) tem instalado “fiações de qualidade” nas unidades habitacionais disponibilizadas à população pela Secretaria. Em relação aos domicílios com piso adequado, a Seharpe “vem promovendo ações para garantir moradia digna à população, com a inclusão, no ano passado, de 4,8 mil famílias em programas de interesse social, além de 60 outras famílias beneficiadas com moradias em áreas de interesse social”, segundo o Município.
“Por fim, 29 unidades habitacionais foram construídas para famílias que estavam em áreas de risco. Todos os empreendimentos sob responsabilidade da Seharpe possuem estruturas adequadas, principalmente nos pisos”, disse a Prefeitura. Sobre os assassinatos de jovens, segundo o Município, a Secretaria Municipal de Segurança Pública atua por meio de projetos sociais que atendem, em média, 200 crianças e adolescentes, com ações que reduzem a violência contra negros por meio de palestras socioeducativas, aulas de reforço, entre outras ações.
“A Secretaria de Mulheres atua na prevenção da violência, com a realização, em 2024, do projeto ‘Aprova Natal’, direcionado aos jovens para ingresso no ensino superior. Em 2025 e anos seguintes continuaremos investindo em projetos assim”, falou a Prefeitura. A reportagem procurou a Secretaria de Segurança do Estado, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Os demais indicadores onde a capital não teve bom desempenho foram: abandono no ensino fundamental, distorção idade-série no Ensino Médio e reprovação escolar no Ensino Médio. A Prefeitura explicou que a Secretaria de Educação de Natal oferece o programa Tributo à Criança, que exige a frequência do aluno em sala de aula para o pagamento de um benefício em dinheiro como forma de evitar o abandono. Sobre as lacunas no Ensino Médio, a Secretaria de Educação do Estado, responsável por essa fase do ensino básico, disse que elas “estão entre as prioridades da política educacional, com medidas estruturantes em andamento, como a ampliação do programa Escola em Tempo Integral, …
O prefeito de Natal, Paulinho Freire, aceitou o convite do ex-prefeito Álvaro Dias para participar do tradicional Leilão de Sant’Ana, que será realizado neste sábado (12), na Chácara Caiçara, em Caicó — propriedade do próprio Álvaro.
O evento, que marca um momento de fé e religiosidade, reúne amigos e convidados em clima de confraternização. A presença de Paulinho Freire reforça os laços de amizade e proximidade política com Álvaro Dias, que é pré-candidato ao governo do estado.
A Festa de Sant’Ana, padroeira dos caicoenses, terá início oficialmente no próximo dia 16 de julho, com uma programação religiosa e cultural que atrai milhares de fiéis e visitantes à cidade de Caicó.
O coronel da Polícia Militar e atual secretário de segurança de Mossoró (RN), caicoense Walmary Costa, infartou na manhã deste sábado (12), em Caicó.
A reportagem do Blog Sidney Silva conversou com a irmã do Coronel Costa, Waldymary Costa, que disse que a situação estava sob controle e que estava sendo encaminhado de ambulância para Mossoró. Por volta das 12h20min, ela confirmou o transporte sendo feito para a cidade oestana.
Waldymary ainda confirmou que ele estava em casa quando se sentiu mal, foi levado por familiares para o Pronto Atendimento da UNIMED, e de lá, encaminhado para Mossoró.
“Estou a caminho de Mossoró. Ele está indo na ambulância, está orientado e conversando”, disse Waldymary Costa.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, atribuiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a iniciativa de criar sistemas de pagamento alternativos ao dólar para o Brics, proposta feita na cúpula de Joanesburgo em agosto de 2023. A declaração foi feita em novembro de 2024, durante entrevista à TV BRICS, na qual o chanceler russo afirmou que Lula “garantirá que essa questão seja uma das prioridades” da presidência brasileira do bloco em 2025.
“Foi o presidente Lula da Silva, na cúpula do Brics em Joanesburgo, no ano passado, que iniciou o debate trabalhado pela presidência russa sobre sistemas de pagamento alternativos”, disse Lavrov. “Como já disse, houve progresso, mas é preciso levá-lo à sua conclusão lógica para que surjam mecanismos prontos para serem usados. Não tenho dúvidas de que nossos colegas brasileiros dedicarão o máximo de energia a essa questão.”
A proposta de criar plataformas de pagamento e mecanismos de compensação interbancária independentes do dólar tem provocado forte reação dos Estados Unidos. Em novembro de 2024, o presidente americano, Donald Trump (Partido Republicano), ameaçou aplicar tarifas de 100% contra países que criassem uma moeda alternativa.
“A ideia dos países do Brics de se afastarem do dólar enquanto ficamos parados e assistimos ACABOU. Exigimos um compromisso desses países de que eles não criarão uma nova moeda Brics nem apoiarão nenhuma outra moeda para substituir o poderoso dólar americano ou enfrentarão tarifas de 100% e podem se preparar para dizer adeus à venda para a maravilhosa economia dos EUA. Eles podem ir encontrar outro ‘otário!’. Não há chance de os Brics substituírem o dólar americano no comércio internacional –e qualquer país que tente deve dar adeus à América”, escreveu na rede social que ele próprio criou, a Truth Social.
Em pelo menos 2 outros momentos de 2025, em janeiro e em fevereiro, o norte-americano falou em taxar em 100% os países do Brics se o grupo criasse uma moeda alternativa ao dólar. Na 3ª feira (8.jul.2025), Trump afirmou que aplicaria taxas de 10% para os países do bloco. Segundo ele, o Brics tenta “destruir o dólar para que outro país assuma a posição e torne sua moeda o novo padrão”.
“Só estou dizendo que, se as pessoas quiserem contestar [o dólar], podem, mas terão que pagar um preço alto. E não acho que nenhuma delas esteja disposta a pagar esse preço”, afirmou Trump em reunião de gabinete na Casa Branca. O presidente norte-americano afirmou ainda que o dólar é “rei” e que vai “mantê-lo assim”. Também disse que não considera o Brics “uma ameaça séria”.
No mesmo dia, Lula respondeu às ameaças após reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Palácio da Alvorada. “Nós não concordamos quando o presidente dos Estados Unidos falou que vai taxar os países dos Brics”, afirmou o petista. “Somos países soberanos e não aceitamos intromissão de quem quer que seja. Não queremos contencioso, o que queremos é fazer com que nossos países possam progredir”. O republicano já havia dito no domingo (6.jul) que qualquer país que se alinhar às “políticas antiamericanas do Brics” será alvo da taxação extra.
Leia a íntegra da fala de Lavrov:
“Acredito que a plataforma de pagamentos, os mecanismos de compensação, os mecanismos de seguro estarão entre as prioridades da presidência brasileira. Afinal, foi o presidente Lula da Silva, na cúpula do Brics em Joanesburgo, no ano passado, que iniciou o debate trabalhado pela presidência russa sobre sistemas de pagamento alternativos. Foi justamente em resposta a essa iniciativa registrada na Declaração de Joanesburgo que trabalharam com os ministros das Finanças em colaboração com os presidentes dos bancos centrais. Como já disse, houve progresso, mas é preciso levá-lo à sua conclusão lógica para que surjam mecanismos prontos para serem usados. Não tenho dúvidas de que nossos colegas brasileiros dedicarão o máximo de energia a essa questão, considerando que essa é uma iniciativa de seu presidente. Acredito que o próprio Lula garantirá que essa questão seja uma das prioridades.”
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro divulgou neste sábado (12) uma carta pública endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento pede para Lula “baixe as armas da provocação”, deixar de lado o “desejo de vingança” e evitar embates que possam resultar em prejuízos econômicos ao país.
“É hora de baixar as armas da provocação; cessar os tambores de ofensas e hastear a bandeira do diálogo e da paz”, escreveu. O texto, lido durante uma agenda da esposa de Bolsonaro no Acre, vem na esteira da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.
Ao mesmo tempo em que faz duras críticas duras a Lula, Michele pede para que o petista adote uma postura conciliadora diante da crise diplomática com os EUA.
“Lula, você precisa parar de se guiar por ideologias doentias e pelo desejo de vingança. É preciso governar para obter o que é melhor para o povo e para o Brasil. Chega de ódio e de irresponsabilidade”, disse.
Nas palavras de Michele, o Brasil estaria sendo visto como uma “ditadura disfarçada de democracia” e que o país está caminhando para um cenário semelhante ao de Cuba e Venezuela.
“Essas sanções só foram aplicadas, até hoje, a países reconhecidos como ditaduras”, afirmou.
Retaliação
Também neste sábado (12), Lula voltou às redes sociais para repercutir a sobretaxa prometida por Trump. Disse que o Brasil tomará medidas para proteger sua população e seus setores produtivos.
“A Justiça brasileira precisa ser respeitada. Somos um país grande, soberano, e de tradições diplomáticas históricas com todos os países. O Brasil vai adotar as medidas necessárias para proteger seu povo e suas empresas”, publicou.
Na sexta-feira (11), o presidente norte-americano afirmou que pretende conversar com o presidente brasileiro “em algum momento, mas não agora”.